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    Co-produtos do milho e perdas endógenas da gordura em cães

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    Orientadora: Prof Dra. Simone Gisele de OliveiraCoorientador: Prof Dra. Ananda P. FélixTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa : Curitiba, 19/03/2018Inclui referênciasResumo: Há demanda de conhecimento na nutrição de cães, seja pela busca de ingredientes viáveis e em quais níveis são seguros para utilizá-los, para melhor entender o metabolismo de cada nutriente, ou para aprimorar a exigência nutricional desses animais. Como por exemplo, a partir do milho, podem-se originar vários co-produtos com características distintas. Nesse contexto, o trabalho engloba a realização de três experimentos. No primeiro capítulo, objetivou avaliar o efeito da inclusão de níveis crescentes de óleo de milho (0%, 4%, 8% e 12%) no coeficiente de digestibilidade aparente (CDA), na digestibilidade do ingrediente e palatabilidade dessas dietas para cães. Para isso, foram realizados 3 experimentos, no primeiro os níveis de óleo de milho (OM) 4, 8 e 12% foram adicionados em substituição ao óleo de vísceras de frango (OV). Foi também analisado a digestibilidade do OM, utilizando o método de substituição. A palatabilidade foi avaliada, por meio da primeira escolha (PE) e razão de ingestão (RI) da dieta com OV vs OM com e sem palatabilizante. No terceiro capítulo, o objetivo foi estimar o valor de perdas endógenas (VPE) da gordura em cães Beagles adultos e filhotes, bem como estimar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) e coeficiente de digestibilidade verdadeira (CDV). Foram utilizados 16 cães Beagles filhotes (5 meses) e 8 cães Beagles adultos (6 + 0,2 anos). Foi formulada uma dieta basal e nela adicionados crescentes níveis de OV (6%, 12% e 18%). O VPE foi estimado utilizando dois métodos (mg de EEA/kg PC/dia e g/kg de matéria seca ingerida, IMS), com regressão hiperbólica e linear, respectivamente. No quarto capítulo, o objetivo foi avaliar a inclusão de gérmen de milho integral (GI) e desengordurado (GD) com e sem um complexo enzimático (CE), na digestibilidade e palatabilidade em dietas para cães adultos. Foram avaliadas seis dietas, o GD e GI, foram incluídos em 20% em substituição ao milho. Seis cães adultos foram utilizados e distribuídos em quadrado latino. No segundo capítulo, o CDA, EM, características das fezes e digestibilidade do extrato etéreo (EEA) do ingrediente não diferiram entre as dietas com OM e OV (P>0,05). A inclusão de OM não influenciou a PE e RI (P>0,05). No terceiro capítulo, o VPE dos cães adultos foi menor do que cães filhotes em ambas as metodologias, 138 mg e de 262 mg de gordura/kg de PC/dia (método hiperbólico) 7,89 g/kg de MS ingerida e 8,97 g/kg de MS ingerida, respectivamente. O CDV dos cães filhotes tiveram os maiores valores quando comparados com adultos (P0,05). Desta forma, conclui-se que o óleo de milho tem potencial para ser utilizado em dietas para cães. Os CDA e coeficiente da gordura foram maiores em cães em crescimento do que em adultos (5 meses vs. 6 anos de idade). O VPE de cães filhotes é maior do que cães adultos. Com a inclusão do CE houve melhora da digestibilidade dos nutrientes. Palavras-chave: complexo enzimático, digestibilidade do ingrediente, metabolismo da gordura, óleo e milho, gérmen de milho.Abstract: There is a demand for knowledge in dog nutrition, through research of viable ingredients and at what levels are safe to use, to better understand the metabolism of each nutrient, or to improve the nutritional requirement of the animals. In this context, the thesis involves the accomplishment of three experiments. In the second chapter, the aim was to evaluate the effect of the inclusion of increasing levels of corn oil (CO, 0%, 4%, 8% and 12%) in the coefficient of total tract apparent digestibility (CTTAD, %), in the digestibility of the ingredient and palatability of these diets for dogs. In This way, 3 experiments were carried out, in the first the levels of maize oil (CO) 4, 8 and 12% were added instead of poultry fat (PF). The digestibility of CO was also analyzed using the substitution method. The palatability was evaluated by first choice (FC) and ratio of ingestion (RI) of the diet with OV vs OM with and without palatabilizer. In the third chapter, the aim was to estimate the value of endogenous fat loss (EFL), in adult Beagle dogs and puppies, as well as to estimate the CTTAD and coefficient of true digestibility (CTD) of fat was calculated. A total of 16 puppies (5 months) and 8 adult dogs (6 ± 0.2 years). A basal diet was formulated, to which increasing levels (6%, 12% and 18%) of poultry fat oil (POF) were added, totalizing four diets. Endogenous fat losses were estimated using hyperbolic and linear regression as a function of LW/d and dry matter (DM) intake, respectively. In the fourth chapter, the aim was to evaluate the inclusion of whole (WG) and defatted (DG) germ with and without an enzymatic complex (EC), in digestibility and palatability in diets for adult dogs. Were evaluated six diets, the WG and DG, were included in 20% of corn substitution. Six adult dogs were used and distributed in Latin square. In the second chapter, the CTTAD, MS, feces characteristics and digestibility of the ethereal extract (EEA) of the ingredient did not differ between OM and OV diets (P> 0.05). In the second chapter, the CTTAD, fecal characteristics and EEA digestibility of the ingredient did not differ between CO and PF diets (P> 0.05). Inclusion of OM did not influence PE and RI (P> 0.05). In the third chapter, the value of endogenous fat losses of adult dogs was lower than puppies in both methodologies, 138 mg and 262 mg fat / kg BW / day (hyperbolic method) 7.89 g / kg ingested DM and 8.97 g / kg of ingested DM, respectively. The true digestibility of pupies had the highest values when compared with adults (P 0.05). We concluded that corn oil has the potential to be used in diets for dogs. The CTTAD and fat coefficient were higher in growing dogs than in adults (5 months vs. 6 years of age). The EFL of puppies is larger than adult dogs. With the inclusion of CE, there was an improvement in nutrient digestibility. Keywords: enzymatic complex, ingredient digestibility, fat metabolism, corn oil, corn germe, endogenous fat loss

    Fontes de fibras na alimentação de cães

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    Resumo: A utilização de dietas fibrosas para cães pode ser importante ferramenta para animais com sobrepeso ou obesos, e para animais com distúrbios fisiológicos como a diabetes. Contudo, os vários ingredientes fibrosos possuem características físico-químicas diferentes e podem causar efeitos distintos, como na digestibilidade e características fecais. Desta forma, objetivou-se avaliar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) e energia metabolizável (EM), características fecais (CF), palatabilidade, produção de gás intestinal (PGI), consumo, comportamento e condição corporal de cães Beagles alimentados com dietas contendo fontes de fibras. No segundo capítulo, foram avaliadas o CDA, EM e CF de oito cães alimentados com dietas: referência (DR, sem inclusão de fibra), contendo níveis de casca de soja (CS; 4, 8, 12 e 16%), celulose (CE, 12%), polpa de beterraba (PO, 16%) e cana-de-açúcar (CA, 13%). O teste de palatabilidade foi avaliado por meio de cinco comparações, realizados sempre aos pares. A PGI foi mensurada utilizando 12 cães, inteiramente ao acaso, alimentados com dietas com ou sem 16% de CS. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar o consumo e o comportamento de oito cães (distribuídos em quadrado latino duplo) alimentados com dietas sem CS (0CS) e com 16% CS (16CS), uma (1x) ou duas (2x) vezes ao dia. No quarto capítulo, o objetivo foi avaliar a condição corporal de doze cães alimentados com dietas sem CS (0CS) e com CS (16CS). Com o aumento da inclusão de CS houve redução linear dos CDA e EM, e aumento da produção fecal (PF; P0,05) dos nutrientes, EM, maior pH fecal e menor PF quando comparada com o grupo de casca de soja (GCS) e com o grupo de fontes de fibras (GFF - CA, PO e CE). A matéria seca fecal do GCS foi menor do que a DR, CA e CE, mas foi superior do que a PO (P0,05). Entretanto, foi observado maior diferença da área de GI dos animais que receberam no segundo período a dieta com CS. O consumo em gramas das dietas 0CS e 16CS não diferiram (P>0,05). No entanto, os animais que receberam a dieta OCS tiveram maior consumo de energia (P0,05). Quanto ao CDA, CF e palatabilidade a CS apresenta resultados semelhantes às fontes de fibras comumente utilizadas, podendo ser utilizadas em dietas para cães. A inclusão de CS reduziu o consumo de EM, e com a inclusão de 16% de CS, não foi suficiente para alterar a condição corporal dos animais

    ASSESSMENT OF BEHAVIOR AND FEEDING INTAKE OF DOGS FED WITH SOYBEAN HULLS

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    The diet composition can promote satiety and interfere in animal behavior. The aim of this study was to evaluate the behavior of dogs after ingestion of diet without soybean hull (0%SH) and a diet with soybean hulls (16%SH), as well as the daily consumption of food (supplied - leftovers) and metabolizable energy (ME) intake of diets. Twelve Beagle dogs were distributed completely randomly between two treatments, being six dogs consuming the 0%SH diet and six dogs 16%SH diet.  The behavioral test consisted of observing the animals during 24 uninterrupted hours at intervals of 10 minutes at the end of 28 days of consumption of the diets. General behaviors were observed such as alert, scratching, stereotypical behavior, sleep, hygiene, walking, idle lying, idle standing, idle sitting and socialization. There was a reduction in scratching behaviors (P0.05), but the ME intake was lower (P<0.001) in dogs that received a diet with 16%SH. The use of 16%SH in the diet reduces the ME intake and undesirable behavior in dogs

    COMPARAÇÃO DE PROTOCOLOS EM ENSAIOS DE PREFERÊNCIA ALIMENTAR EM CÃES

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    Com o objetivo de determinar o protocolo mais adequado para realização de ensaios de preferência alimentar, considerando como fonte de variação número de animais e dias de avaliação, foi realizado o presente experimento, avaliando razão de ingestão (RI) e primeira escolha em cães. Os tratamentos foram: Protocolo 1: 32 cães avaliados por um dia (P32); Protocolo 2: 16 cães avaliados por dois dias (P16); Protocolo 3: 8 cães avaliados por quatro dias (P8). Os protocolos foram planejados de forma a fornecer ao final do período de avaliação um total de 32 observações por tratamento, sendo cada protocolo repetido por quatro períodos de avaliação.  A RI do alimento A (RIA) foi calculada segundo a equação: RIA (%) = [Consumo A/(Consumo A + Consumo B)]*100. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Para análise dos dados para primeira escolha, as observações foram agrupadas em relação à dieta A por protocolo, totalizando em 32 observações por protocolo, e comparadas pelo teste de Qui-quadrado. O P32 apresentou a RIA mais próxima de 50% (RIA = 51,77%), o que indica que o consumo de ambas a dietas foi próximo, não havendo preferência por alguma delas. Diferentemente do P16 (RIA = 54,97%), que apresentou preferência pela dieta A. O P8 foi igual aos demais protocolos (RIA = 54,00%). Para primeira escolha os três protocolos avaliados não diferiram entre si, sendo igualmente capazes de detectar diferença entre as dietas A e B. Conclui-se que, para ensaios de preferência alimentar, o protocolo mais adequado é utilizar 16 cães por dois dias (P16)

    EXTRATO DE PRÓPOLIS NA NUTRIÇÃO DE CÃES: EFEITOS NA CONDIÇÃO CORPORAL, PARÂMETROS SANGUÍNEOS E RESPOSTA VACINAL

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    A própolis tem um grande potencial de utilização pelos seus efeitos como substância antimicrobiana, anti-inflamatória, antioxidante, imuno estimulante e de controle de peso. Estas características são atribuídas aos componentes flavonoides e ácidos fenólicos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da inclusão na dieta de extrato de própolis (EP) na condição corporal, parâmetros sanguíneos e resposta vacinal de cães adultos. Para avaliação da condição corporal, foram utilizados os pesos (kg) e espessura do tecido subcutâneo (mm) medido na vertebra L7, utilizando ultrassonografia. Foi coletado sangue dos animais no início e final do experimento e realizado análise de parâmetros sanguíneos e bioquímicos. A resposta vacinal foi avaliada contra a cinomose canina por meio do método de inibição da hemaglutinação. As características das fezes foram avaliadas pelo escore fecal. O fornecimento da dieta EP durante cinco meses estimulou a redução (P0,05) no hemograma, triglicerol, resposta vacinal e características fecais destes animais. Sendo assim, a inclusão de extrato de própolis na dieta para cães é viável e benéfica, especialmente em animais que apresentem necessidade de controle de peso corporal e de níveis de colesterol

    FARELO DE ARROZ COMO INGREDIENTE ALTERNATIVO À POLPA DE BETERRABA PARA CÃES

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    O presente trabalho teve como objetivo comparar os efeitos da substituição da polpa de beterraba por níveis crescentes do farelo de arroz na digestibilidade da dieta, nas características fecais e na preferência alimentar de cães adultos. Foram utilizados oito cães adultos da raça Beagle, distribuídos em quadrado latino duplo (4 x 4). Os animais foram alimentados com quatro dietas distintas: controle (0% de inclusão de fonte de fibra), 5% polpa de beterraba (PO), 5% farelo de arroz (5% FA) e 10% farelo de arroz (10% FA). A digestibilidade da matéria seca (MS) das dietas controle e PO foram superiores as dietas contendo 5% FA e 10% FA (P0,05). No ensaio de preferência alimentar a razão de ingestão foi superior para a dieta contendo 10% FA (P<0,05). A inclusão de até 10% de FA, em substituição a PO, reduz a digestibilidade da MS e PB, mas, em contrapartida, eleva o teor da MSf, sem alterar o consumo alimentar e a produção de ácido siálico fecal dos cães.

    Co-produtos do milho e perdas endógenas da gordura em cães

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    Orientadora: Prof Dra. Simone Gisele de OliveiraCoorientador: Prof Dra. Ananda P. FélixTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa : Curitiba, 19/03/2018Inclui referênciasResumo: Há demanda de conhecimento na nutrição de cães, seja pela busca de ingredientes viáveis e em quais níveis são seguros para utilizá-los, para melhor entender o metabolismo de cada nutriente, ou para aprimorar a exigência nutricional desses animais. Como por exemplo, a partir do milho, podem-se originar vários co-produtos com características distintas. Nesse contexto, o trabalho engloba a realização de três experimentos. No primeiro capítulo, objetivou avaliar o efeito da inclusão de níveis crescentes de óleo de milho (0%, 4%, 8% e 12%) no coeficiente de digestibilidade aparente (CDA), na digestibilidade do ingrediente e palatabilidade dessas dietas para cães. Para isso, foram realizados 3 experimentos, no primeiro os níveis de óleo de milho (OM) 4, 8 e 12% foram adicionados em substituição ao óleo de vísceras de frango (OV). Foi também analisado a digestibilidade do OM, utilizando o método de substituição. A palatabilidade foi avaliada, por meio da primeira escolha (PE) e razão de ingestão (RI) da dieta com OV vs OM com e sem palatabilizante. No terceiro capítulo, o objetivo foi estimar o valor de perdas endógenas (VPE) da gordura em cães Beagles adultos e filhotes, bem como estimar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) e coeficiente de digestibilidade verdadeira (CDV). Foram utilizados 16 cães Beagles filhotes (5 meses) e 8 cães Beagles adultos (6 + 0,2 anos). Foi formulada uma dieta basal e nela adicionados crescentes níveis de OV (6%, 12% e 18%). O VPE foi estimado utilizando dois métodos (mg de EEA/kg PC/dia e g/kg de matéria seca ingerida, IMS), com regressão hiperbólica e linear, respectivamente. No quarto capítulo, o objetivo foi avaliar a inclusão de gérmen de milho integral (GI) e desengordurado (GD) com e sem um complexo enzimático (CE), na digestibilidade e palatabilidade em dietas para cães adultos. Foram avaliadas seis dietas, o GD e GI, foram incluídos em 20% em substituição ao milho. Seis cães adultos foram utilizados e distribuídos em quadrado latino. No segundo capítulo, o CDA, EM, características das fezes e digestibilidade do extrato etéreo (EEA) do ingrediente não diferiram entre as dietas com OM e OV (P>0,05). A inclusão de OM não influenciou a PE e RI (P>0,05). No terceiro capítulo, o VPE dos cães adultos foi menor do que cães filhotes em ambas as metodologias, 138 mg e de 262 mg de gordura/kg de PC/dia (método hiperbólico) 7,89 g/kg de MS ingerida e 8,97 g/kg de MS ingerida, respectivamente. O CDV dos cães filhotes tiveram os maiores valores quando comparados com adultos (P0,05). Desta forma, conclui-se que o óleo de milho tem potencial para ser utilizado em dietas para cães. Os CDA e coeficiente da gordura foram maiores em cães em crescimento do que em adultos (5 meses vs. 6 anos de idade). O VPE de cães filhotes é maior do que cães adultos. Com a inclusão do CE houve melhora da digestibilidade dos nutrientes. Palavras-chave: complexo enzimático, digestibilidade do ingrediente, metabolismo da gordura, óleo e milho, gérmen de milho.Abstract: There is a demand for knowledge in dog nutrition, through research of viable ingredients and at what levels are safe to use, to better understand the metabolism of each nutrient, or to improve the nutritional requirement of the animals. In this context, the thesis involves the accomplishment of three experiments. In the second chapter, the aim was to evaluate the effect of the inclusion of increasing levels of corn oil (CO, 0%, 4%, 8% and 12%) in the coefficient of total tract apparent digestibility (CTTAD, %), in the digestibility of the ingredient and palatability of these diets for dogs. In This way, 3 experiments were carried out, in the first the levels of maize oil (CO) 4, 8 and 12% were added instead of poultry fat (PF). The digestibility of CO was also analyzed using the substitution method. The palatability was evaluated by first choice (FC) and ratio of ingestion (RI) of the diet with OV vs OM with and without palatabilizer. In the third chapter, the aim was to estimate the value of endogenous fat loss (EFL), in adult Beagle dogs and puppies, as well as to estimate the CTTAD and coefficient of true digestibility (CTD) of fat was calculated. A total of 16 puppies (5 months) and 8 adult dogs (6 ± 0.2 years). A basal diet was formulated, to which increasing levels (6%, 12% and 18%) of poultry fat oil (POF) were added, totalizing four diets. Endogenous fat losses were estimated using hyperbolic and linear regression as a function of LW/d and dry matter (DM) intake, respectively. In the fourth chapter, the aim was to evaluate the inclusion of whole (WG) and defatted (DG) germ with and without an enzymatic complex (EC), in digestibility and palatability in diets for adult dogs. Were evaluated six diets, the WG and DG, were included in 20% of corn substitution. Six adult dogs were used and distributed in Latin square. In the second chapter, the CTTAD, MS, feces characteristics and digestibility of the ethereal extract (EEA) of the ingredient did not differ between OM and OV diets (P> 0.05). In the second chapter, the CTTAD, fecal characteristics and EEA digestibility of the ingredient did not differ between CO and PF diets (P> 0.05). Inclusion of OM did not influence PE and RI (P> 0.05). In the third chapter, the value of endogenous fat losses of adult dogs was lower than puppies in both methodologies, 138 mg and 262 mg fat / kg BW / day (hyperbolic method) 7.89 g / kg ingested DM and 8.97 g / kg of ingested DM, respectively. The true digestibility of pupies had the highest values when compared with adults (P 0.05). We concluded that corn oil has the potential to be used in diets for dogs. The CTTAD and fat coefficient were higher in growing dogs than in adults (5 months vs. 6 years of age). The EFL of puppies is larger than adult dogs. With the inclusion of CE, there was an improvement in nutrient digestibility. Keywords: enzymatic complex, ingredient digestibility, fat metabolism, corn oil, corn germe, endogenous fat loss

    Effects of adding dried distillers grains with solubles (DDGS) to dog diets supplemented with xylanase and protease

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    This study aimed to evaluate the effects of including 200 g kg−1 dried distillers grains with solubles (DDGS) to xylanase- and protease-supplemented diets for dogs on kibble properties, digestibility, fecal characteristics, and palatability. Experimental diets consisted of: 0 g kg−1 DDGS without enzymes (0WE), 0 g kg−1 DDGS with xylanase and protease (0XP), 200 g kg−1 DDGS without enzymes (200WE), 200 g kg−1 DDGS with xylanase (200X), 200 g kg−1 DDGS with protease (200P), and 200 g kg−1 DDGS with xylanase and protease (200XP). Kibbles were evaluated for density, extruded size, expansion index, hardness, and uniformity. Six beagle dogs were distributed in a 6×6 Latin square design for analysis of digestibility and fecal characteristics. A palatability assay was also conducted in 16 beagle dogs, comparing the following treatment groups: 0WE vs. 200WE and 0XP vs. 200XP. The results showed that DDGS inclusion had no influence on kibble physical properties and reduced digestibility of dry matter (DM), ether extract after acid hydrolysis, gross energy, and organic matter, regardless of enzyme addition. Moreover, dietary addition of DDGS reduced fecal pH and increased total short-chain fatty acid, acetate, and propionate productions. Fecal odor was increased in dogs fed diets containing DDGS. Regarding palatability, animals preferred diets supplemented with enzymes and without DDGS, and no difference was observed when comparing 0WE and 200WE diets. No changes in the physical properties of kibbles were caused by DDGS inclusion; therefore, it can be used in diet formulation without interfering with the industrial process. Increased production of SCFA and a possible modulation of digestive tract microbiota promoted by DDGS addition may benefit animals. However, at the tested levels, enzymes had no positive effects on diet digestibility. Despite reducing digestibility, DDGS can still be included without enzyme supplementation in low-cost diets for dogs, as nutrient digestibility of the diet remains within acceptable limits for some pet food categorie
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