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    A produção de conhecimento sobre juventude(s), vulnerabilidades e violências: uma análise da pós-graduação brasileira nas áreas de Psicologia e Saúde (1998-2008)

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    VARÍOLA DOS MACACOS: IMPACTOS DA DESINFORMAÇÃO EM SAÚDE

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    Introdução: Os impactos negativos da desinformação em saúde foram evidenciados durante a pandemia de COVID-19 e continuam a ser uma problemática com a emergência dos casos de Monkeypox (MPXV) no Brasil desde junho de 2022, doença conhecida como varíola dos macacos. Desde então, espécies de macacos começaram a ser caçados por se intuir erroneamente que são os transmissores da doença. Objetivo: Este estudo tem como objetivo a reflexão acerca dos ataques a macacos fruto do impacto das notícias falsas e da desinformação em saúde. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica incluindo artigos científicos e notícias jornalísticas relacionadas com o tema. A pesquisa foi efetuada nas plataformas google acadêmico, scielo, pubmed e navegador google chrome restringindo a publicações de língua portuguesa entre os anos de 2018 e 2022. Resultados: A varíola do macaco é uma zoonose viral, ou seja, uma doença causada por vírus e disseminada de animais para os seres humanos, o reservatório animal permanece desconhecido, entretanto, os órgãos de saúde acreditam serem roedores. Apesar do nome, o vírus MPXV é transmitido por contato próximo com contaminados, sendo os primatas vítimas, assim como os humanos. O pouco conhecimento da população sobre a área da saúde e a disseminação de notícias falsas apresenta-se como um obstáculo no combate à doença e acaba por afetar a saúde única, visto que a perseguição e a morte de macacos vem se tornando comum no Brasil, algo semelhante ao ocorrido em 2018, quando houve o ressurgimento de casos de febre amarela no país. Segundo dados, cinco macacos foram encontrados mortos na cidade de São José do Rio Preto - SP, além de outros três macacos-prego que foram resgatados com sinais de agressão e intoxicação. A data do caso, 04 de ago. de 2022, coincide com um aumento nos casos de varíola no estado de São Paulo. Ainda, até o dia 27 de jul. de 2022 mais de 700 casos foram registrados, triplicando o número de casos em cerca de duas semanas. Entretanto, a prática de eliminar macacos não representa nenhuma profilaxia contra a varíola dos macacos, uma vez que a doença não é transmitida por estes animais, e sim por contato próximo com indivíduos contaminados. Na verdade, os macacos, por serem sensíveis a esses vírus, são um alerta aos órgãos de saúde sobre a necessidade de ações mitigadoras, permitindo aos gestores de saúde que implementem estratégias preventivas antes que os humanos sejam afetados pela doença. Por essa razão, matar os macacos não é apenas uma estratégia ineficaz, mas também pode agravar o cenário de risco para a população, visto que elimina o papel de sentinela dos primatas, além de levar à extinção de espécies. Conclusão: Entende-se então, que o pouco conhecimento da população sobre a área da saúde é uma lacuna para a disseminação de notícias inverídicas, gerando, nesse contexto, uma problemática que vai além do campo da saúde humana, comprometendo o equilíbrio da saúde única

    Neuroradiologic Phenotyping of Galactosemia: From the Neonatal Form to the Chronic Stage

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    Galactosemia is a rare genetic condition caused by mutation of enzymes involved in galactose and glucose metabolism. The varying clinical spectrum reflects the genetic complexity of this entity manifesting as acute neonatal toxicity syndrome, requiring prompt diagnosis and treatment, to more insidious clinical scenarios as observed in the subacute and chronic presentations. The current literature predominantly focuses on the long-standing sequelae of this disease. The purpose of this multicenter clinical report comprising 17 patients with galactosemia is to highlight the MR imaging patterns encompassing the whole spectrum of galactosemia, emphasizing the 3 main clinical subtypes: 1) acute neonatal presentation, with predominant white matter edema; 2) subacute clinical onset with a new finding called the "double cap sign"; and 3) a chronic phase of the disease with heterogeneous imaging findings. The knowledge of these different patterns together with MR spectroscopy and the clinical presentation may help in prioritizing galactosemia over other neonatal metabolic diseases and prevent possible complications
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