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    O efeito do ensino profissionalizante sobre a probabilidade de inserção no mercado de trabalho e sobre a renda no período pré-planfor

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    A falta de qualificação da população brasileira tem sido muito criticada e estudossobre a qualificação da mão-de-obra no Brasil são considerados prioritários no debatesobre desenvolvimento econômico. Com o intuito de contribuir nesse sentido, este artigoinvestiga se o ensino profissionalizante aumentou a probabilidade de inserção profissionale a renda dos egressos até meados da década de 1990, comparativamente aos que nãocursaram esse tipo de ensino. Foram utilizados os microdados da Pesquisa sobre Padrõesde Vida (PPV) de 1996 do IBGE, que tem informações sobre educação profissionalizantee é a única no Brasil que pode ser considerada geograficamente abrangente, uma vez querepresenta as regiões SE e NE. Não há no Brasil outro estudo geograficamente abrangentesobre esse tema. Os resultados revelam que os egressos de cursos profissionalizantes denível básico tinham renda esperada 37% maior que a de indivíduos que não fizeramesse tipo de curso no ensino fundamental. Por outro lado, para os egressos do ensinoprofissionalizante de nível tecnológico, observa-se uma redução de 27% da renda esperada,comparativamente aos que não fizeram esse tipo de curso no ensino superior. Os cursostécnicos oferecidos em empresas reduzem a probabilidade de desemprego e têm umforte impacto positivo sobre os rendimentos. Nestes casos, é bastante provável que ostrabalhadores mais hábeis sejam selecionados. Assim sendo, ainda há espaço na literaturanacional para estudos sobre o tema que controlem as habilidades individuais, como estudoscom dados de painel.

    O Efeito do Ensino Profissionalizante sobre a Probabilidade de Inserção no Mercado de Trabalho e sobre a Renda no Período Pré-PLANFOR

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    A falta de qualificação da população brasileira tem sido muito criticada e estudos sobre a qualificação da mão-de-obra no Brasil são considerados prioritários no debate sobre desenvolvimento econômico. Com o intuito de contribuir nesse sentido, este artigo investiga se o ensino profissionalizante aumentou a probabilidade de inserção profissional e a renda dos egressos até meados da década de 1990, comparativamente aos que não cursaram esse tipo de ensino. Foram utilizados os microdados da Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV) de 1996 do IBGE, que tem informações sobre educação profissionalizante e é a única no Brasil que pode ser considerada geograficamente abrangente, uma vez que representa as regiões SE e NE. Não há no Brasil outro estudo geograficamente abrangente sobre esse tema. Os resultados revelam que os egressos de cursos profissionalizantes de nível básico tinham renda esperada 37% maior que a de indivíduos que não fizeram esse tipo de curso no ensino fundamental. Por outro lado, para os egressos do ensino profissionalizante de nível tecnológico, observa-se uma redução de 27% da renda esperada, comparativamente aos que não fizeram esse tipo de curso no ensino superior. Os cursos técnicos oferecidos em empresas reduzem a probabilidade de desemprego e têm um forte impacto positivo sobre os rendimentos. Nestes casos, é bastante provável que os trabalhadores mais hábeis sejam selecionados. Assim sendo, ainda há espaço na literatura nacional para estudos sobre o tema que controlem as habilidades individuais, como estudos com dados de painel.Ensino Profissionalizante, Avaliação de Programas Sociais, Modelo Multinomial Logístico.

    Professores e Alunos: o engendramento da violência da escola

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    The school violence engendering is partially analyzed, considering the violence production in the school environment. This is a bibliographic research with quantitative and qualitative approach. Sources: 77 theses and 15 dissertations carried out in Brazil (2007 to 2012). Data collection and organization: Content Analysis. Main reference: Bernard Charlot and Pierre Bourdieu. Results: the sources showed that Brazilian teachers participate effectively in the school violence engendering, contributing to violence production in the school environment. The students are the main victims. The teacher is less affected by physical and verbal violence. The symbolic power is the most perpetrated by the teacher against the student. The school also plays a major role in it.Analisa-se o engendramento de uma face da violência da escola, tendo em vista a produção da violência em espaço escolar. Pesquisa bibliográfica quanti-qualitativa. Fontes: 77 dissertações e 15 teses produzidas no Brasil (2007 a 2012). Coleta e organização dos dados: Análise de Conteúdo. Fundamentação base: Bernard Charlot e Pierre Bourdieu. Resultados: as fontes apontaram que professores brasileiros são protagonistas na constituição da violência da escola, contribuindo para a produção da violência em espaço escolar. Os alunos são as principais vítimas dessa violência. O professor sofre menos violência física e verbal do que o aluno. A violência simbólica é a mais usada pelo professor contra o aluno. A escola também usa desse expediente
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