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    CHOREOLOGICAL STUDIES AS PRAXIS FOR THE CONSTRUCTION OF AN AFFECTIVE DRAMATURGY

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    O presente artigo traz os Estudos Coreológicos como uma práxis que, ao ser apre(e)ndida pelo bailarino/ator/performer, permite que esse desenvolva um domínio do seu movimento, empoderando-se de sua potência criativa na composição em dança. A Coreologia, quando incorporada, ativa um processo de pensar em termos de movimento – um tipo de pensamento que advogo como dramatúrgico. Para experimentar a dramaturgia que surge do pensamento ocorrido por meio do movimento, trabalhamos com uma obra do pintor Wassily Kandinsky, como um mapa de intensidades, formas, dinâmicas e espacialidades que orientaram a criação dos performers. O processo criativo resultante dessa experimentação revelou uma dramaturgia afetiva, realizada pelos intérpretes-criadores do trabalho que coletivamente organizaram afetos – individuais e coletivos – no espaço-tempo da cena. Palavras-chavesEstudos Coreológicos. Dramaturgia. Afeto. Processo de Criação.The present article introduces the Choreological Studies as praxis that, when (a)prehended by the dancer/actor/performer, allows the development of a mastery of movement, empowering him or herself of its creative power in dance making. When embodied, Choreology activates a process of thinking through movement, a type of thinking that I advocate as dramaturgical. To experiment the dramaturgy that emerges from the thinking that happens through movement, we worked with a painting from Wassily Kandinsky as a map of intensities, shapes, dynamics and spatialities that guided the creation of the performers. The resulting creative process of this experimentation revealed an affective dramaturgy, done by the interpreters-creators of the work who, together, organised the affects – individual and collective – in the space-time of the scene. KeywordsChoreological Studies. Dramaturgy. Affect. Creative Process

    DRAMATURGIA NA DANÇA: Práxis de Rudolf Laban como base para o trabalho dramatúrgico em dança

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    Como trabalhar com dramaturgia na dança? Este artigo procura responder a esta questão através da apresentação de um proces- so criativo que utiliza a Coreologia de Rudolf Laban, para criar cenas com tensões dramáticas. Para situar a prática na literatura existente sobre o tema é realizada uma revisão literária sobre a dramaturgia na dança, incluindo a perspectiva e o trabalho realizado por autores nacionais e internacionais. Em seguida, mergulha-se no processo de criação de uma obra aberta, core- ográfica, em formato de videodança. As discussões realizadas procuram esclarecer a potencialidade do trabalho com tarefas, imagens e jogos para gerar movimento expressivo, esclarecendo como este material foi usado na criação da obra final. Palavras-chave: Dramaturgia na dança. Coreologia. Jogos. Videodança. Rudolf Laban

    Apresentação: Dramaturgia em seu Campo Expandido

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    O panorama contemporâneo de práticas artísticas vem permitindo que conceitos seculares sejam revisados perante o fazer cênico de hoje. Este é o caso do conceito de Dramaturgia. De acordo com José Sánchez e Magda Romanska a dramaturgia enquanto substantivo e enquanto verbo vem sendo desenvolvida para além do fazer teatral textual para ser vista como um espaço de mediação que traz questionamentos ao fazer cênico, antecedendo ou estando para além do texto teatral. Considerando a produção cada vez maior de atividades e processos artísticos que dialogam e trazem nova práxis para o conceito de dramaturgia, esse dossiê - Dramaturgias em seu Campo Expandido - da revista Repertório busca revelar os trabalhos de artistas e pesquisadores brasileiros que vêm trazendo perspectivas inovadoras para o conceito e prática para além dos paradigmas tradicionais. Estes trabalhos estabelecem diálogos com o  conceito de dramaturgia que vai além da identificação do termo relacionado a ideia de drama ou composição de textos/literatura teatral ou mesmo da figura do dramaturgo como sendo autor da obra, se aproximando de uma prática onde dramaturgia opera como uma atenção, uma sensibilidade, um recurso no e do processo criativo ou até para além dos limites da cena. O conjunto de artigos revela a dramaturgia em seu campo expandido evidenciando a rede de tensões entre tradição e contemporaneidade do e no fazer cênico através de experiências artísticas diversas

    PRÁTICA COMO PESQUISA NAS ARTES DA CENA

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    O dossiê Prática como Pesquisa nas Artes da Cena, Edição número 48 do Cadernos do GIPE-CIT,  visa revelar alguns exemplos de pesquisa brasileira que têm acontecido nas intersecções possíveis que esse paradigma revela. O termo, traduzido por Ciane Fernandes (2013) do inglês Practice as Research – PaR, tem a intenção de organizar uma epistemologia que busca validar as práticas artísticas investigativas como pesquisa acadêmica. A PaR tem cada vez mais se desdobrado em práxis composta pela tríade não linear de ser-fazer-pensar. A pesquisa em artes que acontece através da práxis de PaR tem a obra criativa e seus processos como meio transdutor de investigação, ou seja, é através deles que a pesquisa acontece – e não com eles ou sobre eles. É sobretudo um modo de realizar pesquisa acadêmica em que (um)a prática integra a metodologia para se investigar temáticas diversas. A prática se torna o meio pelo qual a pesquisa é realizada; ela norteia a investigação e determina não somente a maneira de se pesquisar, mas também a forma de se refletir sobre pesquisa. Na PaR, ao invés de se articular pensamentos sobre a prática, estes são articulados, sobretudo, através desta prática, no caso, artística.  AUTORES Aicha Marques; Aline Seabra; Antônio Ricardo Fagundes de Oliveira; Carlos Alberto Ferreira da Silva; Eduardo A. R. Santana; Everton Lampe de Araujo; Franclin Correia da Rocha; Isabela Berto Tescarollo; Maria Ângela de Ambrosis Pinheiro Machado; Marta Soares; Melina Scialom; Morgana Poiesis; Natália Agla Angelim de Oliveira; Neila Baldi; Oneide Alessandro dos Santos; Sandra Corradini; Veridiana Andrade Neves COMISSÃO CIENTÍFICA – Edição 48 Cibele Sastre; Claudio Lacerda; Diego Pizarro; Eduardo Rosa Santana; Gilsamara Moura; Julio Mota; Lenine Salvador; Leonardo Augusto Paulino; Leonardo Jose Sebiane Serrano; Líria Morays; Marcelo Sousa Brito; Marisa Lambert; Silvia Maria Geraldi, Vivian Vieira Barbosa COORDENAÇÃO EDITORIAL Melina Scialom REVISÃO Alex Simões PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Nando Cordeiro                               

    A cidade como dramaturgia: reflexões acerca do espaço urbano como catalisador de ações performativas

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    O presente artigo tem como objetivo discutir tanto o caráter dramatúrgico dos performers enquanto indiví­duos, quanto da cidade como corpo coletivo, introduzindo uma visão dramatúrgica sobre a cidade, espaço em que se desenrolam ações performativas. O estudo se deu através de experiências práticas com a linguagem da performance nos centros comerciais de três diferentes cidades, executando e repetindo diversas ações performativas que objetivavam estabelecer interações humanas não verbais. A pesquisa e as ações realizadas nas ruas foram norteadas pela metodologia de prática-como-pesquisa, levando à prática pensamentos de autores como o sociólogo Zygmunt Bauman e o geógrafo Milton Santos, que contribuí­ram com pontos de vista externos às artes performativas, ampliando a compreensão do espaço urbano. Partindo desses diálogos interdisciplinares, traço uma relação entre os conceitos e as práticas, trazendo à discussão exemplos da série de intervenções performativas, intitulada GRÁTIS, para evidenciar os efeitos das microdramaturgias e das macrodramaturgias, estruturas dramatúrgicas descobertas pelo estudo.O presente artigo tem como objetivo discutir tanto o caráter dramatúrgico dos performers enquanto indiví­duos, quanto da cidade como corpo coletivo, introduzindo uma visão dramatúrgica sobre a cidade, espaço em que se desenrolam ações performativas. O estudo se deu através de experiências práticas com a linguagem da performance nos centros comerciais de três diferentes cidades, executando e repetindo diversas ações performativas que objetivavam estabelecer interações humanas não verbais. A pesquisa e as ações realizadas nas ruas foram norteadas pela metodologia de prática-como-pesquisa, levando à prática pensamentos de autores como o sociólogo Zygmunt Bauman e o geógrafo Milton Santos, que contribuí­ram com pontos de vista externos às artes performativas, ampliando a compreensão do espaço urbano. Partindo desses diálogos interdisciplinares, traço uma relação entre os conceitos e as práticas, trazendo à discussão exemplos da série de intervenções performativas, intitulada GRÁTIS, para evidenciar os efeitos das microdramaturgias e das macrodramaturgias, estruturas dramatúrgicas descobertas pelo estudo

    PRÁTICA COMO PESQUISA NA PESQUISA EM DANÇA: laboratório e cotidianidade como método de investigação

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    Este artigo discorre sobre uma pesquisa em dança contemporânea realizada através da metodologia da Prática como Pesquisa. O objetivo do artigo é de detalhar o como a metodologia foi utilizada e aplicada na pesquisa, oferecendo exemplos de método, documentação e de exposição da investigação realizada. Após apresentar a epistemologia da Prática como Pesquisa a partir das considerações trazidas por Nelson (2013), Fernandes (2016) e Scialom (2021), evidenciamos junto com Fernandes et al. (2019) o como a práxis de Rudolf Laban foi fundamental para a pesquisa e realização de laboratórios. Ao situar os laboratórios como método de investigação, trazemos exemplos de como eles fomentaram uma investigação que articulou práticas cotidianas e movimento expressivo na criação do espetáculo de dança contemporânea uma cena só (2020). Além disso, é discutida, através de exemplos da pesquisa realizada, a importância da documentação em pesquisas de cunho prático, além da exibição e do compartilhamento de tais pesquisas. PALAVRAS-CHAVE: Prática como pesquisa. Laboratório. Processo criativo. Dança contemporânea

    DRAMATURGIA NA DANÇA: MANIPULAÇÃO DE ENERGIA NO PROCESSO

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    The introduction of the concept of dramaturgy within the dance field opens the possibility to revisit the term and work with its conceptualisation in contemporary practice. With the focus on dance and body dramaturgy, this paper aims to discuss the term based on an investigation that happened during a practice-based symposium of dance artist-researchers. Through the practice of modern and contemporary dance, dance-theatre and Brazilian popular culture, we drew an understanding of dramaturgy as a manipulation of energy that happens in the creative process, including the training of the performer. O conceito de dramaturgia é tão antigo quanto o teatro grego. Porém, sua entrada no campo da dança traz a chance de revisitarmos o termo, voltarmos para usa origem e trabalharmos com sua prática e conceituação na contemporaneidade. Com o foco sobre a dramaturgia do corpo e da dança, este artigo propõe discutir o termo a partir da investigação prática que aconteceu durante um encontro entre artistas-pesquisadores da dança. Através de vivências práticas de dança moderna e contemporânea, dança-teatro e das manifestações populares brasileiras entendemos a dramaturgia como uma manipulação de energia que acontece no processo de criação, incluindo o treinamento técnico do performer
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