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    Qualidade do melão exportado pelo porto de Natal-RN.

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    Com o objetivo de avaliar a qualidade pós-colheita dos melões exportados pelo porto de Natal-RN, identificando características qualitativas desfavoráveis que dificultem a exportação do melão, foram analisados 2.303 frutos no período de setembro a dezembro de 2002 com amostragem segundo as normas de fiscalização da Delegacia da Agricultura e do Abastecimento- DFA/SSV. O trabalho foi desenvolvido no Porto de Natal-RN, na unidade do Vigiagro/SSV/MA. A avaliação dos frutos foi feita de maneira sistemática. Segundo o preenchimento de uma "Ficha de Controle de Qualidade do Melão Exportado" em que foram determinados o teor de sólidos solúveis totais e a firmeza de polpa. 50,33% dos frutos analisados foram do tipo Amarelo, 19,06% do tipo Orange Flesh, 9,90% do tipo Pele de Sapo, 11,16% do tipo Gália, 7,03% do tipo Cantaloupe e 2,52% do tipo Charentais. Apenas os melões tipo Amarelo apresentaram teor médio de sólidos solúveis totais aceitáveis para a exportação; os melões tipo Pele de Sapo foram os que apresentaram menos firmeza de polpa

    Avaliação de híbridos de sorgo para silagem por meio da degradabilidade in situ.

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    O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a degradabilidade in situ e a cinética de degradação da Matéria Seca (MS) e Proteína Bruta (PB) das silagens de três genótipos de sorgo. Foram utilizados duas linhagens isogênicas de sorgo granífero (CMSXS 114 e CMSXS 165) e um híbrido de sorgo (BR 700 duplo propósito). O plantio dos genótipos foi realizado no verão de 2009, em canteiros de 5 m de comprimento, 3 m de largura e espaçamento de 75 cm entrelinhas. Após o corte, o material foi ensilado. Após a abertura dos silos, as amostras foram pré-secas, moídas e acondicionadas em frascos de vidro para análises de MS e PB e a digestibilidade in situ destas frações. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e quatro tratamentos, e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Quanto à taxa de degradação da MS, a silagem da linhagem CMSXS165 sem tanino foi superior a todos os tratamentos. O genótipo da linhagem isogênica sem tanino (CMSXS 165) apresentou maior degradabilidade efetiva da PB do que a linhagem com tanino (CMSXS 114). Os resultados encontrados neste experimento permitem concluir que a presença do tanino pode reduzir a degradabilidade ruminal da MS e PB

    PATOGENICIDADE DE ESPÉCIES DE Macrophomina COLETADAS DE PLANTAS DANINHAS EM FEIJÃO-CAUPI

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    [PT] A podridão de carvão causada por Macrophomina phaseolina é uma das principais doenças do feijão-caupi, causando perdas substanciais para os produtores. Na região semiárida do Brasil, o feijão-caupi é uma das alternativas utilizadas para rotação de culturas durante a entressafra do melão. Isso favorece a multiplicação de Macrophomina, uma vez que ambas as culturas são hospedeiras desse patógeno. O objetivo deste estudo foi verificar a patogenicidade em caupi de Macrophomina phaseolina e M. pseudophaseolina em caupi. Isolados de Macrophomina spp. obtidos das raízes de Trianthema portulacastrum e Boerhavia diffusa, espécies de plantas daninhas prevalentes em áreas de produção de melão no Nordeste brasileiro foram utilizadas neste estudo. O experimento foi realizado em casa de vegetação. Plantas de feijão-caupi 'Paulistinha' foram inoculados com 30 isolados de M. phaseolina, 30 isolados de M. pseudophaseolina e um isolado de referência de M. phaseolina obtido de raízes de feijão-caupi. Todos os isolados de Macrophomina foram patogênicos ao feijão-caupi, não havendo diferenças estatísticas entre as duas espécies de Macrophomina em relação à incidência e severidade da doença. Além disso, 65,2 e 100,0% dos isolados de M. phaseolina, e 56,2 e 92,8% dos isolados de M. pseudophaseolina, obtidos de T. portulacastrum e B. diffusa, respectivamente, foram tão severos ao feijão-caupi quanto o isolado de referência. Esses resultados enfatizam a necessidade de estabelecer práticas de manejo visando o controle de T. portucalastrum e B. diffusa nas áreas de produção de feijão-caupi, pois podem atuar como fontes de inóculo e sobrevivência para Macrophomina spp.[EN] Charcoal rot caused by Macrophomina phaseolina is a major cowpea disease causing substantial losses to growers. In the semi-arid region of Brazil, cowpea is one of the most widely used alternatives for crop rotation during the off-season of melon. This favors Macrophomina multiplication because both crops are hosts of this pathogen. The objective of this study was to verify the pathogenicity of Macrophomina phaseolina and M. pseudophaseolina on cowpea. The Macrophomina spp. isolates used were obtained from the roots of Trianthema portulacastrum and Boerhavia diffusa, weed species prevalent in melon production areas in North-east Brazilian The experiment was carried out in a greenhouse. Cowpea plants cv. Paulistinha' were inoculated with 30 M. phaseolina isolates, 30 M. pseudophaseolina isolates and a reference isolate of H. phaseolina obtained from cowpea roots. All Macrophomina isolates were able to cause disease on cowpea and there were no statistical differences between both Macrophomina species regarding disease incidence and severity. Moreover, 65.2 and 100.0% of the M. phaseolina isolates, and 56.2 and 92.8% of the M. pseudophaseolina isolates, obtained from T. portulacastrum and B. diffusa, respectively, were as severe to cowpea as the M. phaseolina reference isolate from cowpea. These results emphasize the need to establish management practices aiming to control T. portucalastrum and B. diffusa from cowpea production areas, as they can act as potential sources of inoculum and survival for Macrophomina spp.This study was partially financed by the Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior -Brazil (CAPES) -Finance Code 001 and by the Conselho Nacional de desenvolvimento Cientifico e Tecnologico (CNPq).Sales Jr., R.; Nogueira, A.; Mitsa Paiva Negreiros, A.; Rodrigues, T.; De Queiroz, M.; Armengol Fortí, J. (2020). PATHOGENICITY OF Macrophomina SPECIES COLLECTED FROM WEEDS IN COWPEA. Revista Caatinga. 33(2):395-401. https://doi.org/10.1590/1983-21252020v33n212rcS395401332Ambrósio, M. M. Q., Dantas, A. C. A., Martínez-Perez, E., Medeiros, A. C., Nunes, G. H. S., & Picó, M. B. (2015). Screening a variable germplasm collection of Cucumis melo L. for seedling resistance to Macrophomina phaseolina. Euphytica, 206(2), 287-300. doi:10.1007/s10681-015-1452-xFreitas, F. C. L., Medeiros, V. F. L. P., Grangeiro, L. C., Silva, M. G. O., Nascimento, P. G. M. L., & Nunes, G. H. (2009). Interferência de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi. Planta Daninha, 27(2), 241-247. doi:10.1590/s0100-83582009000200005Gomes-Silva, F., Almeida, C. M. A., Silva, A. G., Leão, M. P. C., Silva, K. P., Oliveira, L. G., … Lima, V. L. M. (2017). Genetic Diversity of Isolates of Macrophomina phaseolina Associated with Cowpea from Brazil Semi-Arid Region. Journal of Agricultural Science, 9(11), 112. doi:10.5539/jas.v9n11p112Gupta, G. K., Sharma, S. K., & Ramteke, R. (2012). Biology, Epidemiology and Management of the Pathogenic Fungus Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid with Special Reference to Charcoal Rot of Soybean (Glycine max (L.) Merrill). Journal of Phytopathology, 160(4), 167-180. doi:10.1111/j.1439-0434.2012.01884.xKaur, S., Dhillon, G. S., Brar, S. K., Vallad, G. E., Chand, R., & Chauhan, V. B. (2012). Emerging phytopathogenMacrophomina phaseolina: biology, economic importance and current diagnostic trends. Critical Reviews in Microbiology, 38(2), 136-151. doi:10.3109/1040841x.2011.640977Machado, A. R., Pinho, D. B., Soares, D. J., Gomes, A. A. M., & Pereira, O. L. (2018). Bayesian analyses of five gene regions reveal a new phylogenetic species of Macrophomina associated with charcoal rot on oilseed crops in Brazil. European Journal of Plant Pathology, 153(1), 89-100. doi:10.1007/s10658-018-1545-1Mbaye, N., Mame, P. S., Ndiaga, C., & Ibrahima, N. (2015). Is the recently described Macrophomina pseudophaseolina pathogenically different from Macrophomina phaseolina? African Journal of Microbiology Research, 9(45), 2232-2238. doi:10.5897/ajmr2015.7742Negreiros, A. M. P., Sales Júnior, R., León, M., Melo, N. J., Michereff, S. J., Ambrósio, M. M., … Armengol, J. (2019). Identification and pathogenicity of Macrophomina species collected from weeds in melon fields in Northeastern Brazil. Journal of Phytopathology, 167(6), 326-337. doi:10.1111/jph.12801Negreiros, A. M. P., Júnior, R. S., Rodrigues, A. P. M. S., León, M., & Armengol, J. (2019). Prevalent weeds collected from cucurbit fields in Northeastern Brazil reveal new species diversity in the genusMonosporascus. Annals of Applied Biology, 174(3), 349-363. doi:10.1111/aab.12493Ramos, H. M. M., Bastos, E. A., Andrade Júnior, A. S. de, & Marouelli, W. A. (2012). Estratégias ótimas de irrigação do feijão‑caupi para produção de grãos verdes. 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M. de Q., Barboza, H. da S., & Beltrán, R. (2019). WEEDS AS POTENTIAL HOSTS FOR FUNGAL ROOT PATHOGENS OF WATERMELON. Revista Caatinga, 32(1), 1-6. doi:10.1590/1983-21252019v32n101rcFrancisco, de A. S. e S., & Carlos, A. V. de A. (2016). The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental data. African Journal of Agricultural Research, 11(39), 3733-3740. doi:10.5897/ajar2016.11522Silva, M. G. O. da, Freitas, F. C. L. de, Negreiros, M. Z. de, Mesquita, H. C. de, Santana, F. A. O. de, & Lima, M. F. P. de. (2013). Manejo de plantas daninhas na cultura da melancia nos sistemas de plantio direto e convencional. Horticultura Brasileira, 31(3), 494-499. doi:10.1590/s0102-05362013000300025Zhao, L., Cai, J., He, W., & Zhang, Y. (2019). Macrophomina vaccinii sp. nov. causing blueberry stem blight in China. MycoKeys, 55, 1-14. doi:10.3897/mycokeys.55.3501

    Aspectos qualitativos do melão exportado pelo Porto de Natal-RN. (Nota técnica).

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita dos melões exportados pelo Porto de Natal-RN , identificando características qualitativas desfavoráveis ao mercado. Foram analisados 2.120 frutos no período de dezembrao de 2001 a março de 2002 com amostragem mediante as Normas de Fiscalização da Delegacia da Agricultura e do abastecimento - DFA/SSV. O trabalho foi desenvolvido no Porto de Natal, na unidade do Vigiagro/SSV/MA. A avaliação dos frutos foi feita de maneira sistemática, seguindo o preenchimento de uma "Ficha de Controle de Qualidade do Melão Exportado". O teor de sólidos solúveis totais e a firmeza de polpa foram determinados. Dos frutos analisados, foram exportados 56,56% Amarelo, 14,91% Orange Flesh, 11,23% Pele de Sapo, 11,40% Gália, 4,15 Cantaloupe e 1,70% Charentais. Apenas o melão tipo Amarelo teve índice médio aceitável de sólidos solúveis totais para a exportação; o melão Pele de Sapo foi o que apresentou menor índice de firmeza de polpa
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