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    Caracterização físico-química de efluentes de uma indústria de óleo vegetal

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    A indústria de óleos vegetais da cidade de Pelotas foi pioneira e é a maior indústria de arroz do Brasil, tendo capacidade de processamento de 60.000 t/ano de farelo de arroz. A geração de efluentes líquidos industriais é um problema bastante complexo pois esse tipo de efluente pode ser constituído de diversas substâncias que podem vir a causar efeitos danosos ao meio ambiente e à saúde pública. A caracterização físico-química de uma água residuária nos traz informações quanto a sua toxicidade e seu potencial poluidor, e ainda permite a comparação com os padrões da legislação ambiental por meio do cálculo da carga poluidora. Este estudo teve como objetivo determinar as características físico-químicas do efluente de uma indústria de óleo vegetal da região de Pelotas, RS. As coletas ocorreram mensalmente. Os resultados mostraram a necessidade e a importância do tratamento do efluente estudado. Esse efluente, lançado no ambiente sem tratamento, poderá causar muitos problemas para a preservação da qualidade ambiental. PALAVRAS-CHAVE: análises físico-químicas, efluentes industriais, poluição das águas

    Concentração letal (CL50) de amônia não ionizada para larvas de peixe-rei em exposição aguda

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    Ammonia results from decomposition of effluents organic matter, e.g. feed wastes and fish faeces. Its un-ionized form can be toxic because diffuses easily through fish respiratory membranes, damaging gill epithelium and impairing gas exchanges. The objective of this work was determining the 96-hour CL50 of un-ionized ammonia for newly hatched pejerrey Odontesthes bonariensis larvae. Trials were set up completely randomized design, with three different concentration of un-ionized ammonia (0.57, 0.94, and 1.45 mg L-1 NH3-N) and a control treatment (n = 3). Experimental units were 20-L, aerated aquaria stocked with 20 larvae (average weight 3.9 mg). Pejerrey larvae exposed to un-ionized ammonia during 96 hours present 50% mortality at 0.71 mg L-1 NH3-N.A amônia é originada da decomposição da matéria orgânica dos efluentes, como restos de rações e fezes dos peixes. Sua forma não ionizada pode atingir concentrações tóxicas, pois difunde-se facilmente através das membranas respiratórias causando danos ao epitélio branquial, dificultando as trocas gasosas entre o animal e a água. O objetivo deste trabalho foi determinar a CL50 para 96 horas de exposição a amônia não ionizada de larvas recém-eclodidas de peixe-rei Odontesthes bonariensis. O experimento foi conduzido em delineamento completamente casualizado, usando três diferentes concentrações de amônia não ionizada (0,57, 0,94 e 1,45 mg L-1 NH3-N) e um controle (n = 3). As unidades experimentais constaram de aquários de 20 litros, aerados, povoados com 20 larvas (peso médio 3,9 mg). Larvas de peixe-rei expostas por 96 horas à amônia não ionizada apresentam mortalidade de 50% na concentração de 0,71 mg L-1 NH3-N

    Remoção de nutrientes em águas residuárias da industria de conservas utilizando Aphanothece microscopica Nägeli

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    A indústria de conservas vegetais e animais tem uma grande tradição em Pelotas, RS, representando uma fonte importante de recursos e empregos para a região. A indústria de conservas despeja nos corpos receptores de 4 a 10 l de água residuária por kg de matéria-prima processada. O objetivo deste trabalho foi determinar a eficiência de remoção de nutrientes do efluente utilizando Aphanothece microscopica Nägeli. O efluente foi coletado, semanalmente, no período de 4 meses e levado ao laboratório onde foram realizadas as análises físico-químicas. O efluente é proveniente do processamento de milho, pêssego e figo de uma indústria de conservas de Pelotas, RS. As análises físico-químicas foram realizadas segundo a metodologia descrita no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 1998. Posteriormente, o efluente foi tratado com culturas puras de Aphanotece microscopica Nägeli. As porcentagens de remoção para o efluente de milho foram de 42,1% para DQO e 58,5% para nitrogênio total. Para o efluente de pêssego e figo, as eficiências de remoção foram de 53,7% para DQO e de 73,2% para nitrogênio total. Através deste trabalho constatou-se que a Aphanothece microscopica Nägeli removeu matéria orgânica carbonada e nitrogenada do efluente da indústria de conservas. PALAVRAS-CHAVE: remoção de nitrogênio, remoção de carbono, efluente indústria de conservas, cianobactéria, Aphanothece microscopica Nägeli

    Alimentação de Hoplias aff malabaricus (Bloch, 1794) e Oligosarcus robustus Menezes, 1969 em uma lagoa sob influência estuarina, Pelotas, RS

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    http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n3p121Alimentação de Hoplias aff. malabaricus (Bloch, 1794) e Oligosarcus robustus Menezes, 1969 em uma lagoa sob influência estuarina, Pelotas, RS. O objetivo do presente trabalho foi o de estudar a dieta de Hoplias aff. malabaricus e Oligosarcus robustos na Lagoa Pequena, com o intuito de avaliar a importância de organismos estuarinos na alimentação dessas espécies. Foram identificados 12 itens alimentares, sendo peixes o recurso mais frequente na dieta de ambas as espécies. Peixes eurialinos como a tainha Mugil platanus e o peixe-rei Odontesthes argentinensis foram itens comuns na dieta das duas espécies, caracterizando um comportamento oportunista por incluir na sua alimentação não apenas peixes de água doce, mas também peixes oriundos do ambiente estuarino adjacente, integrando as cadeias alimentares estuarinas e de água doce

    Feeding of Hoplias aff. malabaricus (Bloch, 1794) and Oligosarcus robustus Menezes, 1969 in a lagoon under estuarine influence, Pelotas, RS

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    The objective of the present paper was to study the diets of Hoplias aff. malabaricus and Oligosarcus robust in “Pequena Lagoon” and evaluate the importance of estuarine organisms in the feeding of freshwater fish. A total of twelve food categories were identified and it was established that the fish resource was the most frequent in the diet of both species. Euryhaline fish such as Mugil platanus mullets and Odontesthes argentinensis silversides were common items in the diets of these two species, which included not only freshwater fish but also euryhaline fish from the adjacent estuarine zone, integrating both resources in the food chain
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