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    PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DISCENTE NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM SANTARÉM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    A perda de saúde em sua maioria é complexa e multifatorial, e em cada grupo populacional tem sua própria origem. As Pré-Conferências municipais no âmbito do Sistema Único de Saúde (Sus) surgem também como instrumento de visibilidade das demandas em saúde de populações específicas, a exemplo de grupos distanciados da região urbana, como muitas das comunidades ribeirinhas existentes na região norte do país. Assim, o objetivo deste trabalho foi promover a participação discente na formulação de políticas de saúde no município de Santarém, Estado do Pará. Para tanto, utilizou-se do relato descritivo e reflexivo da participação discente em PC entre o segmento de usuários do Sus no município de Santarém-PA, ocorrido no primeiro semestre de 2015. O público alvo foram discentes do Instituto de Saúde Coletiva introduzidos ao aprendizado, de formular políticas em saúde, e defender seus direitos constitucionais neste setor. Através da participação discente em treze Pré-Conferências entre as zonas urbana, rural e ribeirinha, possibilitou a estes, ouvirem e refletirem sobre as necessidades de saúde da sociedade. Todo este processo culminou com a 13ª Conferência Municipal de Saúde, em julho de 2015, nas instalações do Auditório da Universidade Federal do Oeste do Pará, Campus Tapajós. A participação discente permitiu a estes ressignificarem seus saberes através da escuta das demandas sociais, e com seu olhar qualificado pelo aprendizado adquirido, conseguiram inserir propostas com o propósito de melhorar a qualidade de assistência em saúde no município.Palavras-chave: participação social; conferências de saúde; democraci

    Descrição do seguimento farmacoterapêutico de pacientes com hanseníase em município hiperendêmico do estado de Mato Grosso

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    Introdução: a hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e considerada um problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar o seguimento farmacoterapêutico de pacientes com diagnóstico de hanseníase multibacilar em município hiperendêmico do estado de Mato Grosso. Métodos: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no município de Rondonópolis, Mato Grosso. A coleta de dados foi realizada nos domicílios dos participantes, a partir de um questionário estruturado. Para o seguimento farmacoterapêutico utilizou-se uma versão adaptada do Método Dáder. Para análise de dados aplicou-se a estatística descritiva e o teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados: uma frequência de 95,6% dos participantes apresentou problemas relacionados aos medicamentos, 59,1% apresentaram 3 ou mais problemas e os mais frequentes foram administração errada do medicamento e interação medicamento/nutriente. A inefetividade não quantitativa foi o resultado negativo associado ao medicamento mais evidenciado. Os indivíduos acompanhados em um serviço especializado apresentaram menor número de problemas relacionados aos medicamentos quando comparados àqueles da Estratégia Saúde da Família (p=0,027). Conclusões: a realização do seguimento farmacoterapêutico gerou oportunidades de melhoria no tratamento dos participantes, com impactos sobre a adesão, uso correto dos medicamentos e diminuição dos efeitos colaterais e interações farmacológicas, auxiliando no manejo e tratamento da doença

    Descrição do seguimento farmacoterapêutico de pacientes com hanseníase em município hiperendêmico do estado de Mato Grosso

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    Introdução: a hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e considerada um problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar o seguimento farmacoterapêutico de pacientes com diagnóstico de hanseníase multibacilar em município hiperendêmico do estado de Mato Grosso. Métodos: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no município de Rondonópolis, Mato Grosso. A coleta de dados foi realizada nos domicílios dos participantes, a partir de um questionário estruturado. Para o seguimento farmacoterapêutico utilizou-se uma versão adaptada do Método Dáder. Para análise de dados aplicou-se a estatística descritiva e o teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados: uma frequência de 95,6% dos participantes apresentou problemas relacionados aos medicamentos, 59,1% apresentaram 3 ou mais problemas e os mais frequentes foram administração errada do medicamento e interação medicamento/nutriente. A inefetividade não quantitativa foi o resultado negativo associado ao medicamento mais evidenciado. Os indivíduos acompanhados em um serviço especializado apresentaram menor número de problemas relacionados aos medicamentos quando comparados àqueles da Estratégia Saúde da Família (p=0,027). Conclusões: a realização do seguimento farmacoterapêutico gerou oportunidades de melhoria no tratamento dos participantes, com impactos sobre a adesão, uso correto dos medicamentos e diminuição dos efeitos colaterais e interações farmacológicas, auxiliando no manejo e tratamento da doença

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

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    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p<0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p<0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
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