18 research outputs found

    Incidence and risk factors of accidental extubation in a neonatal intensive care unit

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    OBJECTIVE: To determine the incidence and risk factors of accidental extubation (AE) in a tertiary neonatal intensive care unit. METHODS: A prospective cohort study was conducted to determine AE incidence density per 100 patient-days, during a 23-month period, in 222 newborns receiving assisted ventilation (AV). Logistic regression analysis was used to determine risk factors for AE. The presence of a cyclical pattern in extubation rates, according to the variables of interest, was investigated by Cosinor analysis. RESULTS: The mean AE rate was 5.34/100 patient-days ventilated. AE-associated predictive variables were: subsequent use of the oral and nasal routes during AV [relative risk (RR) = 4.73; 95% confidence interval (95%CI) 1.92-11.60], AV duration (per day, RR = 1.03; 95%CI 1.02-1.04), and number of patient-days ventilated (RR = 1.01; 95%CI 1.01-1.02). According to the adjusted multiple regression analysis, total AV time was the only independent predictor of AE in this sample (RR = 1.02; 95%CI 1.01-1.03). AV time of 10.5 days showed an accuracy of 0.79 (95%CI 0.71-0.87) for the occurrence of AE. Cosinor analysis showed significant periodicity in overall AE rate and in the number of patient-days ventilated. There was a significant correlation between the number of patient-days ventilated and AE frequency. CONCLUSION: Mean AE density was 5.34/100 patient-days ventilated. AV duration was the only independent predictor of AE. The best accuracy for AE occurrence was achieved at 10.5 days of AV duration.OBJETIVO: Determinar a incidência e fatores de risco para a extubação acidental (EA) em uma unidade de terapia intensiva neonatal de nível terciário. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo para determinar a densidade de incidência de EA por 100 pacientes-dia, no período de 23 meses, em 222 recém-nascidos em assistência ventilatória (AV). Foram estudados os fatores de risco para a EA utilizando análise de regressão logística. A presença de padrão cíclico nas taxas de extubação, segundo variáveis de interesse, foi investigada pela análise de Cosinor. RESULTADOS: A média da taxa de EA foi de 5,34/100 pacientes-dia ventilados. As variáveis preditoras que se associaram à EA foram o uso subsequente da via oral e nasal durante a AV [risco relativo (RR) = 4,73; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,92-11,60], a duração da AV (a cada dia RR = 1,03; IC95% 1,02-1,04) e o número de pacientes-dia ventilados (RR = 1,01; IC95% 1,01-1,02). Pela regressão múltipla ajustada, o tempo total de AV foi o único preditor independente para a EA nesta amostra (RR = 1,02; IC95% 1,01-1,03). O tempo de AV de 10,5 dias apresentou acurácia de 0,79 (IC95% 0,71-0,87) para a ocorrência de EA. A análise de Cosinor demonstrou periodicidade significativa na taxa geral de EA e no número de pacientes-dia ventilados. Houve correlação significativa entre o número de pacientes-dia e a frequência de EA. CONCLUSÃO: A densidade média de EA foi de 5,34/100 pacientes-dia. O único preditor independente para EA foi a duração da AV. A melhor acurácia para a ocorrência de EA foi obtida aos 10,5 dias de duração da AV.18919

    Healthcare-Associated Infections Among Neonates in Brazil

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    Abstract Objective: To describe the epidemiology of healthcare-associated infections (HAIs) among neonates. Design: Prospective surveillance of HAIs was conducted during 2 years. Infections beginning within 48 hours of birth were defined as HAIs of maternal origin. Death occurring during an active episode of HAI was considered related to HAI. Setting: Seven neonatal units located in three Brazilian cities. Patients: All admitted neonates were included and observed until discharge. Results: Twenty-two percent of 4,878 neonates had at least one HAI. The overall incidence density was 24.9 per 1,000 patient-days, and 28.1% of all HAIs were maternally acquired. HAI rates ranged from 12.3% in the group with a birth weight (BW) of more than 2,500 g to 51.9% in the group with a BW of 1,000 g or less. The main HAIs were bloodstream infection (BSI) and pneumonia. Coagulase-negative staphylococci, Enterobacter species, Staphylococcus aureus, and Klebsiella pneumoniae were the main pathogens. Forty percent of all deaths were related to HAI. Central venous catheter (CVC)-associated BSIs per 1,000 CVC-days ranged from 17.3 (BW, 1,501 to 2,500 g; device utilization [DU], 0.11) to 34.9 (BW, ≤ 1,000 g; DU, 34.92). Ventilator-associated pneumonia per 1,000 ventilator-days ranged from 7.0 (BW, ≤ 1,000 g; DU, 0.34) to 9.2 (BW, 1,001 to 1,500 g; DU, 0.14). Conclusions: The high proportion of HAIs of maternal origin highlights perinatal care issues in Brazil and the need to improve the diagnosis of neonatal HAIs. The very low BW group and device-associated infections should be priorities for prevention strategies in this populatio

    Infection rate and Streptococcus agalactiae serotypes in samples of infected neonates in the city of Campinas (São Paulo), Brazil

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    PURPOSE: To describe the epidemiological cases and microbiological profile of Streptococcus agalactiae serotypes isolated from infected newborns of a Women's Health Reference Centre of Campinas, São Paulo, Brazil. METHODS: Cross-sectional laboratory survey conducted from January 2007 to December 2011. The newborns' strains, isolated from blood and cerebrospinal fluid samples, were screened by hemolysis on blood ágar plates, Gram stain, catalase test, CAMP test, hippurate hydrolysis or by microbiological automation: Vitek 2 BioMerieux®. They were typed by PCR, successively using specific primers for species and nine serotypes of S. agalactiae. RESULTS: Seven blood samples, one cerebrospinal fluid sample and an ocular sample, were isolated from nine newborns with infections caused by S. agalactiae, including seven cases of early onset and two of late onset. Only one of these cases was positive for paired mother-child samples. Considering that 13,749 deliveries were performed during the study period, the incidence was 0.5 cases of GBS infections of early onset per 1 thousand live births (or 0.6 per 1 thousand, including two cases of late onset) with 1, 3, 2, zero and 3 cases (one early and two late onset cases), respectively, for the years from 2007 to 2011. It was possible to apply PCR to seven of nine samples, two each of serotypes Ia and V and three of serotype III, one from a newborn and the other two from a paired mother-child sample. CONCLUSIONS: Although the sample was limited, the serotypes found are the most prevalent in the literature, but different from the other few Brazilian studies available, except for type Ia.OBJETIVO: Descrever os casos e o perfil microbiológico dos sorotipos de Streptococcus agalactiae provenientes de recém-nascidos em um Centro de Referência da Saúde da Mulher na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal clínico-laboratorial realizado de janeiro de 2007 a dezembro de 2011. As cepas suspeitas, isoladas em amostras de sangue e líquor, foram identificadas a partir da hemólise em ágar sangue, coloração de Gram, provas de catalase, teste de CAMP, hidrólise do hipurato ou por automação microbiológica Vitek 2 BioMerieux®. A seguir, estas cepas foram tipadas por PCR utilizando sucessivamente primers específicos para espécie e para nove sorotipos de S. agalactiae. RESULTADOS: Foram isoladas sete amostras de sangue, uma de líquor e uma de secreção ocular provenientes de nove recém-nascidos com infecções causadas pelo S. agalactiae, sendo sete casos de infecção de início precoce e duas de início tardio. Apenas um destes casos foi positivo para amostras pareadas mãe-filho. Para um total de 13.749 partos no período, os 7 casos correspondem a 0,5 caso de infecção precoce por Streptococcus do Grupo B a cada 1 mil nascidos vivos (ou 0,6 casos por 1 mil, incluindo os 2 de infecção tardia), tendo ocorrido 1, 3, 2, nenhum e 3 casos (um precoce e dois tardios), respectivamente, nos anos de 2007 a 2011. Foi possível realizar o PCR para sete amostras, sendo duas de cada um dos sorotipos Ia e V e o sorotipo III em três amostras, uma delas em um recém-nascido e outras duas em amostra pareada mãe-filho. CONCLUSÕES: Embora com casuística limitada, os sorotipos encontrados coincidem com os mais prevalentes na literatura mundial, mas diferem dos estudos brasileiros, exceto para o sorotipo Ia.54454

    Estudo de colonização bacteriana em recem-nascidos e controle de bacterias multirresistentes em berçario de alto risco apos instituição de medidas de intervenção

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    Orientadores : Antonia Teresinha Tresoldi, Sergio Tadeu Martins MarbaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: A emergência de infecções por bactérias multirresistentes na unidade neonatal do CAISM/UNICAMP em 1995, especialmente Enterobacter Cloacae, estimulou esse estudo, cujo objetivo foi descrever a colonização bacteriana em recém-nascidos admitidos no berçário de alto risco, identificando aqueles colonizados por cepas multirresistentes e suas características. Os objetivos específicos foram estudar o tempo de ocorrência da colonização, conhecer a incidência e prevalência da colonização por bactérias multirresistentes, avaliar os fatores de risco para colonização por bactérias multirresistentes e a eficácia das medidas de controle da colonização e infecção por estas cepas multirresistentes na unidade neonatal. Este estudo foi conduzido de outubro de 1995 a dezembro de 1999, sendo dividido em quatro fases: estudo transversal estabelecendo a prevalência de colonização por bactérias multirresistentes, estudo longitudinal de colonização com medidas de intervenção, estudo transversal mensal de colonização durante seis meses e vigilância das infecções hospitalares identificando a ocorrência de infecções por bactérias multirresistantes (Staphylococcus aureus resistante a oxacilina e bactérias gram negativas resistentes a aminoglicosídeos e/ou cefalosporinas de terceira geração). Amostras para cultura para pesquisa de colonização foram colhidas com 24 horas, 72 horas, sete dias de vida e semanalmente até a alta hospitalar, através de swab retal, umbilical e aspirado traqueal em crianças intubadas. As medidas de intervenção foram: a) treinamento apropriado de toda equipe multidisciplinar com ênfase na redução de transmissão cruzada de microoganismos e uso racional de antibióticos, b) supressão do uso de cefalosporinas de terceira geração. Fatores de risco foram avaliados através de um modelo de regressão logística com análise univariada e multivariada. Na primeira fase, 32% (10/31) dos pacientes estavam colonizados por bactérias multirresistentes (29% por Enterobacter cloacae). Na segunda fase, 342 pacientes foram avaliados e foram colhidas, para pesquisa de colonização, 896 amostras através de swab umbilical, 898 através de swab retal e 106 amostras de aspirado traqueal, com uma positividade de 63%, 81,4% e 51,8% respectivamente. Em 5,3% dos pacientes não foram isoladas bactérias. As bactérias que colonizaram os recém-nascidos com maior freqüência foram Staphylococcus coagulasenegativa, Streptococcus sp, Escherichia coZi,Enterobacter cloacae, Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus aureus. A incidência de colonização por bactérias gram-negativas não consideradas da flora normal como Enterobacter cloacae e Klebsiella pneumoniae elevou-se de acordo com o tempo de hospitalização do recém-nascido. Avaliando o perfil de resistência bacteriana, a bactéria multirresistente isolada com maior freqüência foi Enterobacter cloacae, presente em 10,8% dos recém-nascidos. A incidência mensal de colonização por Enterobacter c/oacae multirresistente foi de 10% em novembro de 1995, 15,6% em dezembro, 14,7% em janeiro de 1996 e diminuiu até 1,8% em abril. A análise multivariada através de regressão logística indicou como fatores de risco para colonização por E.cloacae o uso de antibiótico e nutrição parenteral. Na terceira fase do estudo, durante seis meses, foi identificada colonização por Enterobacter cloacae somente em dois pacientes. Na quarta fase do estudo, a análise do padrão de resistência das infecções hospitalares de 1995 a 1999, indicou uma redução das infecções por bactérias multirresistentes de 18 casos em 1995 para 2 casos ao ano até 1999. Estes resultados demonstraram que as medidas adotadas para o controle da colonização e infecção por bactérias multirresistentes foram efetivasAbstract: The emergence of multiresistant bacteria infections m a neonatal unit during 1995, especially Enterobacter cloacae, stimulated this study. The aim of this study was to describe the bacterial colonization m newborns admitted in high risk nursery of CAISM/UNICAM identifying the multirresistant strain and the babies' features. The specific purposes were to study the time occurence of colonization, to know the incidence and prevalence of multirresistant bacteria colonization, to evaluate the risk factors for multirresistant strain colonization and the efficacy of measures to control colonization and nosocomial infection by multirresistant in a neonatal unit of a university hospital. This study was conducted from October 1995 to December 1999 in four phases: a cross-sectional study; a longitudinal study with intervention measures; monthly cross-sectional studies and determination of nosocomial infections caused by multiresistant bacteria (oxacillin-resistant S. aureus and gram-negative bacteria resistant to either aminoglycosides and/or third generation cepbalosporins). Umbilical and rectal swabs were cultured at ages 24 hours, 72 hours, one week and weekly thereafter until hospital discharge. Cultures of tracheal aspirates were also obtained from intubated babies at the same periods. The intervention measures were: a) appropriated training of the whole health care team, emphasizing measures to reduce cross-colonization and the importance of rational usage of antibiotics; b) supression of third generation cepbalosporins usage. Risk factors were analyzed through univariate and multivariate logistic regression. In the first phase, 32% (l 0/31) of the patients were colonized by multiresistant bacteria (29% by multiresistant Enterobacter cloacae). In the second phase, 342 patients were evaluated and it was collected for the colonization research , 896 umbilical swabs, 898 rectal swabs and 106 tracheal aspirates,with the respective positivity, 63.2%, 81.4% and 51.8%. No bacterium was isolated m 5.3% of the patients. The most frequent bacteria that colonized by the newborns were coagulase-negative Sthaphylococcus, Streptococcus sp, Escherichia coli, Enterobacter cloacae, Klebsiella pneumoniae and Staphylococcus aureus. The gram negative bacterium colonization not considered of the "normal" flora (Enterobacter cloacae, Klebsiella pneumoniae) increased with the duration of hospitalization. Evaluating the bacterial resistance profile,the most frequent multiresistant bacterium was Enterobacter cloacae that was found m 10.8% (37/342) of the newborns. The monthly incidence of patients colonized by multirresistant E. cloacae,was 10% in November 1995, 15.6% in January 1996 and it decreased to 1.8% in April 1996. A logistic regression model of multivariate analysis indicated parenteral nutrition and antibiotic usage as risk factors for colonization by multiresistant Enterobacter cloacae. In the third phase, for six-month period, only two patients were colonized by multiresistant Enterobacter cloacae. In the fourth phase, the analysis of bacterial resistance profile, indicated a reduction of nosocomial infections due to multiresistant bacteria from 18 cases in 1995 to two cases per year until 1999. These results have shown that the measures adopted were effectiveDoutoradoPediatriaDoutor em Saude da Criança e do Adolescent

    Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro Group B streptococcus maternal and neonatal colonization in preterm rupture of membranes and preterm labor

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    OBJETIVO: identificar a prevalência e os fatores de risco de colonização materna por estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura pré-termo de membranas (RPM). MÉTODOS: foram colhidos dois swabs anais e dois swabs vaginais de 203 gestantes com diagnóstico de TPP ou RPM entre 22 e 36 semanas completas de gestação atendidas no serviço em um período de um ano. Foram excluídas as gestantes que deram entrada com parto iminente. Um swab de cada local foi colocado em meio de transporte, sendo posteriormente enviados para cultura em placas de ágar-sangue, os outros dois foram incubados por 24 horas em meio de Todd-Hewitt para posterior semeadura em placas de ágar-sangue. Foram analisados fatores de risco com o uso do teste do qui-quadrado, t de Student (p ajustado a 0,05 e intervalo de confiança 95%) e de regressão logística. Foram analisadas as seguintes variáveis: idade, raça, paridade e escolaridade maternas; resultados das culturas por local de coleta e tipo de cultura; diagnóstico de admissão; idade gestacional de admissão; bacteriúria assintomática; idade gestacional no parto; tipo de parto; taxa de colonização neonatal por EGB e resultado neonatal imediato. RESULTADOS: a prevalência de colonização materna por EGB foi de 27,6% (56 gestantes). As taxas de colonização segundo as complicações da gestação foram 30% para RPM, 25,2% para TPP e 17,8% para TPP + RPM. As variáveis "raça branca", "baixo nível de escolaridade" e "bacteriúria" foram associadas a maiores taxas de colonização na análise univariada. A presença de infecção urinária foi a única variável significativamente associada à colonização materna na análise multivariada. A taxa de detecção do estreptococo do grupo B foi significativamente maior com o uso do meio seletivo e com a associação de coleta de culturas anais e vaginais. A taxa de colonização neonatal foi de 3,1%. Ocorreram dois casos de sepse precoce por EGB nesta amostra, com prevalência de 10,8 casos por mil nascidos vivos e mortalidade de 50%. CONCLUSÕES: a amostra avaliada apresenta altas taxas de colonização materna por Streptococcus agalactiae. São necessários o uso de meio de cultura seletivo e a associação de culturas ano-retais e vaginais para aumentar a taxa de detecção do EGB. A incidência de sepse neonatal precoce foi elevada nesta população.PURPOSE: to indentify the prevalence and risk factors of maternal colonization by group B streptococcus (GBS) in pregnant women with premature labor (PL) and/or premature membrane rupture (PMR). METHODS: two anal and two vaginal swabs were collected from 203 pregnant women with diagnosis of PL or PMR assisted at the practice along one year. Pregnant women with imminent labor at admission were excluded. One swab of each source was placed in a transfer milieu and sent for culture in blood-agar plates; the two remaining swabs were incubated for 24 hours in Todd-Hewitt milieu for further sowing in blood-agar plates. Risk factors were analyzed by the chi-square test, Student's t-test (p-value set at 0.05 and 95% confidence interval) and logistic regression. The following variables were analyzed: age, race, parity and mother schooling; culture results by source and type of culture; admission diagnosis; gestational age at admission; asymptomatic bacteriuria; gestational age at delivery; type of delivery; neonatal GBS colonization rate and immediate neonatal condition. RESULTS: prevalence of maternal GBS colonization was 27.6% (56 cases). The colonization rates according to gestational complications were 30% for PMR, 25.2% for PL and 17.8% for PL + PMR. Univariate analysis has shown that the variables Caucasian race, low level of schooling and bacteriuria were associated with higher colonization rates. Multivariate analysis showed that the presence of urinary infection was the only variable associated with maternal colonization. The GBS detection rate was significantly higher with the use of a selective milieu and collection from both anal and vaginal sources. The neonatal colonization rate was 3.1%. Two cases of early sepsis by GBS occurred in the sample, with prevalence of 10.8 cases per one thousand live births and 50% mortality rate. CONCLUSION: the studied sample showed high maternal colonization rates by Streptococcus agalactiae. To increase GBS detection rate, it is necessary to use a selective culture milieu and to combine anal-rectal and vaginal cultures. There was a high incidence of early neonatal sepsis

    Immunisering af porteføljer

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    PURPOSE: to indentify the prevalence and risk factors of maternal colonization by group B streptococcus (GBS) in pregnant women with premature labor (PL) and/or premature membrane rupture (PMR). METHODS: two anal and two vaginal swabs were collected from 203 pregnant women with diagnosis of PL or PMR assisted at the practice along one year. Pregnant women with imminent labor at admission were excluded. One swab of each source was placed in a transfer milieu and sent for culture in blood-agar plates; the two remaining swabs were incubated for 24 hours in Todd-Hewitt milieu for further sowing in blood-agar plates. Risk factors were analyzed by the chi-square test, Student's t-test (p-value set at 0.05 and 95% confidence interval) and logistic regression. The following variables were analyzed: age, race, parity and mother schooling; culture results by source and type of culture; admission diagnosis; gestational age at admission; asymptomatic bacteriuria; gestational age at delivery; type of delivery; neonatal GBS colonization rate and immediate neonatal condition. RESULTS: prevalence of maternal GBS colonization was 27.6% (56 cases). The colonization rates according to gestational complications were 30% for PMR, 25.2% for PL and 17.8% for PL + PMR. Univariate analysis has shown that the variables Caucasian race, low level of schooling and bacteriuria were associated with higher colonization rates. Multivariate analysis showed that the presence of urinary infection was the only variable associated with maternal colonization. The GBS detection rate was significantly higher with the use of a selective milieu and collection from both anal and vaginal sources. The neonatal colonization rate was 3.1%. Two cases of early sepsis by GBS occurred in the sample, with prevalence of 10.8 cases per one thousand live births and 50% mortality rate. CONCLUSION: the studied sample showed high maternal colonization rates by Streptococcus agalactiae. To increase GBS detection rate, it is necessary to use a selective culture milieu and to combine anal-rectal and vaginal cultures. There was a high incidence of early neonatal sepsis.OBJETIVO: identificar a prevalência e os fatores de risco de colonização materna por estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura pré-termo de membranas (RPM). MÉTODOS: foram colhidos dois swabs anais e dois swabs vaginais de 203 gestantes com diagnóstico de TPP ou RPM entre 22 e 36 semanas completas de gestação atendidas no serviço em um período de um ano. Foram excluídas as gestantes que deram entrada com parto iminente. Um swab de cada local foi colocado em meio de transporte, sendo posteriormente enviados para cultura em placas de ágar-sangue, os outros dois foram incubados por 24 horas em meio de Todd-Hewitt para posterior semeadura em placas de ágar-sangue. Foram analisados fatores de risco com o uso do teste do qui-quadrado, t de Student (p ajustado a 0,05 e intervalo de confiança 95%) e de regressão logística. Foram analisadas as seguintes variáveis: idade, raça, paridade e escolaridade maternas; resultados das culturas por local de coleta e tipo de cultura; diagnóstico de admissão; idade gestacional de admissão; bacteriúria assintomática; idade gestacional no parto; tipo de parto; taxa de colonização neonatal por EGB e resultado neonatal imediato. RESULTADOS: a prevalência de colonização materna por EGB foi de 27,6% (56 gestantes). As taxas de colonização segundo as complicações da gestação foram 30% para RPM, 25,2% para TPP e 17,8% para TPP + RPM. As variáveis raça branca, baixo nível de escolaridade e bacteriúria foram associadas a maiores taxas de colonização na análise univariada. A presença de infecção urinária foi a única variável significativamente associada à colonização materna na análise multivariada. A taxa de detecção do estreptococo do grupo B foi significativamente maior com o uso do meio seletivo e com a associação de coleta de culturas anais e vaginais. A taxa de colonização neonatal foi de 3,1%. Ocorreram dois casos de sepse precoce por EGB nesta amostra, com prevalência de 10,8 casos por mil nascidos vivos e mortalidade de 50%. CONCLUSÕES: a amostra avaliada apresenta altas taxas de colonização materna por Streptococcus agalactiae. São necessários o uso de meio de cultura seletivo e a associação de culturas ano-retais e vaginais para aumentar a taxa de detecção do EGB. A incidência de sepse neonatal precoce foi elevada nesta população
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