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    Estudo ecológico sobre média de permanência e internação hospitalar por quedas em idosos nas regiões brasileiras de 2009 a 2019/ Ecological study on average hospital stay and hospitalization for falls in elderly people in brazilian regions from 2009 to 2019

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    Introdução: quedas em idosos são importantes problemas de saúde pública, podem levar a lesões fatais e não fatais bem como requerer atendimento hospitalar e aumentar a demanda por atendimento em emergência e de serviços de saúde. A prevenção da queda é de importância ímpar pelo seu potencial de diminuir a morbidade e a mortalidade, os custos hospitalares e o isolamento consequentes.Objetivos: analisar  a média de permanência e descrever a a tendência da taxa de internação hospitalares de idosos brasileiros (60 anos ou mais) por acidentes por quedas nas regiões brasileiras, conforme faixa etária e sexo, entre os anos de 2009 e 2019, no Sistema Único de Saúde (SUS).Método: Estudo de série temporal, com registros de internações por acidentes por quedas (W-19 da CID-10) e média de permanência nos anos de 2009 a 2019, conforme regiões do Brasil, a partir dos dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, com dados obtidos no mês de dezembro de 2020. Resultados:  foram identificadas maiores taxas de internações por quedas nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, menores taxas na região Norte e maior crescimento na região Centro-Oeste. Na média de permanência esse quadro se inverte: na região Sul houve menor média e na região Norte, maior valor e variação. Ao analisar conforme o sexo e as faixas etárias, os resultados foram semelhantes ao que foi descrito anteriormente. Vale ressaltar que os maiores valores nas taxas de internação foram nas mulheres idosas e com menor média de dias, bem como constatam-se maiores médias de permanência e taxa de internação na faixa de 80 anos ou mais.Conclusões:  Quanto aos dados do Brasil verificou-se maior valor de média de permanência hospitalar por quedas nos anos de 2015 e 2016. Em relação à média de permanência hospitalar conforme o sexo, para os homens o valor foi de 7 dias, e para as mulheres o maior valor de média foi de 6,8 dias. Ao considerar a faixa etária, observou-se maiores médias de permanência devido a internações na faixa de 80 anos ou mais. Em relação às regiões brasileiras, constatou-se maiores valores de média de permanência hospitalar por quedas nas regiões Norte e Nordeste, para ambos os sexos, tendo em contraponto a região Sul  com redução da média de hospitalização. A região com maior variação nos valores foi a Norte, obtendo-se o incremento de 56,6% na média de permanência hospitalar entre os anos de 2013 e 2019, valor acima da média nacional. Em contrapartida, obteve-se valores de tendência das taxas de internações menores nas regiões Norte e Nordeste. Tais resultados permitem sumarizar as tendências e especificidades desse agravo na população idosa no Brasil e nas regiões brasileiras, bem como auxiliar na formulação de hipóteses para realização de pesquisas futuras visando estabelecer medidas de associação e causalidade

    A successful strategy for the recovering of active P21, an insoluble recombinant protein of Trypanosoma cruzi

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    Structural studies of proteins normally require large quantities of pure material that can only be obtained through heterologous expression systems and recombinant technique. in these procedures, large amounts of expressed protein are often found in the insoluble fraction, making protein purification from the soluble fraction inefficient, laborious, and costly. Usually, protein refolding is avoided due to a lack of experimental assays that can validate correct folding and that can compare the conformational population to that of the soluble fraction. Herein, we propose a validation method using simple and rapid 1D H-1 nuclear magnetic resonance (NMR) spectra that can efficiently compare protein samples, including individual information of the environment of each proton in the structure.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)INBEQMeDIUniv Fed Uberlandia, Inst Ciencias Biomed, BR-38400 Uberlandia, MG, BrazilUniv São Paulo, Inst Fis Sao Carlos, Sao Carlos, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Escola Paulista Med, Dept Microbiol Imunol & Parasitol, Vila Mariana, SP, BrazilUniv Fed Minas Gerais, Inst Ciencias Biol, Dept Biol Geral, Belo Horizonte, MG, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Escola Paulista Med, Dept Microbiol Imunol & Parasitol, Vila Mariana, SP, BrazilFAPESP: 2010/51867-6FAPESP: 2012/21153-7FAPEMIG: APQ-00621-11FAPEMIG: APQ-00305-12CAPES: 23038.005295/2011-40Web of Scienc

    Estudo da suscetibilidade de amastigotas extracelulares das cepas G e CL de Trypanosoma cruzi a componentes do sistema imune inato e adaptativo. Avaliação da atividade pró-fagocítica da P21-His6

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    Trypanosoma cruzi is the ethiologic agent of Human Chagas disease. Due to T. cruzi wide genetic diversity, the species has been divided in six Discrete Typing Units (DTU), named T. cruzi I to VI. The G strain belongs to T. cruzi I group and CL to T. cruzi VI. Extracellular amastigotes forms (EA) are considered important in maintaining the vertebrate host cycle. Studies concerning the difference of infectiveness and the characterization of immunologic susceptibility in parasites belonging to different groups are relevant so that therapies based upon immunological response may be efficient for all distinct phylogenetic groups. T. cruzi´s P21 protein has recently been characterized and its probable action in parasites internalization process into host cell was observed. To give continuity to the functional characterization of T. cruzi´s P21 employing its recombinant form (P21-His6) is of great relevance taking into account that these could in the future take part into the potential therapeutic goals. This work intended to compare the in vivo and in vitro infection of EA from G and CL strains, as well as to assess P21-His6pro-phagocytic potential. So that experiments in vitro and in vivo have been made. in vitro assays showed a greater infectiveness and multiplication of EA from G strain than of CL. Nevertheless EA from G strain showed more susceptible as to inflammatory macrophages action in ex vivo experiments as to those differenciated and in vitro stimulated with IFN-γ. Among the G strain infected animals, only Calomys callosus showed sub-patent parasitemia and the IL-12 and IFN-γ knockouts showed patent parasitemia and high mortality. All the CL strain infected animals showed parasitemia, but the TNF-α, iNOS, Myd-88 and IL-12 knockouts showed greater parasitemia and mortality in comparision to the wild ones. In the assays of immunossupressed mice, it has been observed high parasitemia for CL and G strains. We, then conclude that EA from G strain probably don t show in vivo parasitemia due to its greater susceptibility to IFN-γ activated macrophages. To study P21 protein it has been made in vitro invasion and phagocytosis assayes in that C. callosus peritoneal macrophages were infected with T. cruzi´s EA, Leishmania amazonensis promastigotes, Toxoplasma gondii taquizoitas or otherwise invadid with zymozan particle, and then treated or not with P21-His6. It has also been made immunofluorescence of actin filaments in macrophages treated or not with P21-His6. Finaly, another immunofluorescence reaction was made in order to mark actin filaments in macrophage submitted to P21-His6, to wortmanin treatment, or both. Results showed that P21-His6 hightened all parasites and the inactive particle internalization. Besides macrophages treated with the protein showed increase in cortical actin polymerization. Nevertheless, the treatment with wortmanin together with P21-His6 inhibited its action in actin cellular polymerization. We conclude that P21-His6 is capable of inducing inespecific phagocytic process probably to its action into the cortical actin cytoskeletal, by means of signalization process probably depending on PI3-kinase activation.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorMestre em Imunologia e Parasitologia AplicadasTrypanosoma cruzi é o agente etiológico da doença de Chagas. Devido à ampla diversidade genética existente em T. cruzi, a espécie foi dividida em seis discretas unidades de tipagem (DTU), denominadas T.cruzi I a VI. A cepa G pertence ao grupo T.cruzi I e a CL a T.cruzi VI. Formas amastigotas extracelulares (AE) são consideradas importantes na manutenção do ciclo no hospedeiro vertebrado. Estudos quanto à diferença de infectividade e caracterização da suscetibilidade imunológica de parasitas pertencentes aos diferentes grupos mostram-se relevantes para que terapias baseadas na resposta imunológica sejam eficientes para todos os grupos filogeneticamente distintos. A proteína P21 de T. cruzi foi recentemente caracterizada e sua possível atuação no processo de internalização do parasito na célula hospedeira foi observada. Dar continuidade à caracterização funcional da P21 de T. cruzi por meio do emprego de sua forma recombinante (P21-His6) é de grande relevância, pois esta poderá futuramente figurar entre os potenciais alvos terapêuticos para o tratamento da doença de Chagas. O objetivo deste trabalho foi comparar a infecção in vitro e in vivo por amastigotas extracelulares das cepas G e CL, bem como avaliar o potencial pró-fagocítico da P21- His6. Para isto, foram realizadas experimentações in vitro e in vivo. Nos experimentos in vitro foi observado maior infectividade e multiplicação de AE da cepa G do que de CL. Contudo, AE da cepa G mostraram-se mais suscetíveis, tanto a atuação de macrófagos inflamatórios, em experimentos ex vivo, quanto daqueles diferenciados e estimulados com IFN-γ in vitro. Dentre os animais infectados com a cepa G, somente C. callosus apresentou parasitemia sub-patente e os nocautes para IL-12 e IFN-γ apresentaram parasitemia patente e alta mortalidade. Todos os animais infectados com a cepa CL apresentaram parasitemia, contudo os nocautes para TNF-α, iNOS, Myd-88 e IL-12 apresentaram maior parasitemia e mortalidade em relação aos selvagens. Em experimentos onde camundongos foram imunossuprimidos foi observada elevada parasitemia para a cepa CL e para a G. Conclui-se, portanto, que AE da cepa G provavelmente não apresentam parasitemia in vivo devido a sua maior suscetibilidade a atuação de macrófagos ativados com IFN-γ. Para o estudo da proteína P21, realizaramse ensaios de invasão e de fagocitose in vitro, no qual macrófagos peritoneais de C. callosus foram infectados com AE de T. cruzi, promastigotas de Leishmania amazonensis, taquizoitas de Toxoplasma gondii, ou ainda incubados com partículas de zimozan, e foram tratados ou não com P21-His6. Também realizou-se imunofluorescência de filamentos de actina em macrófagos tratados ou não com P21- His6. Finalmente, realizou-se outra reação de imunofluorescência para marcação de filamentos de actina em macrófagos que se submeteram ao tratamento de P21-His6, ao tratamento com wortmanina, ou ambos. Os resultados demonstraram que P21-His6 aumentou a internalização de todos os parasitos e da partícula inerte. Além disso, macrófagos tratados com a proteína apresentaram aumento na polimerização de actina cortical. No entanto, o tratamento de wortmanina conjuntamente a P21-His6 inibiu sua atuação na polimerização da actina celular. Conclui-se, portanto, que P21-His6 é capaz de induzir processo fagocítico inespecificamente, sendo devido a atuação da proteína no citoesqueleto de actina cortical, por um processo de sinalização provavelmente dependente da ativação de PI3-quinase

    Estudos da interação Trypanosoma cruzi hospedeiro mamífero enfatizando a resposta imunológica e caracterização biológica da proteína P21 do parasito

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    Trypanosoma cruzi is the etiologic agent of Chagas disease. Due to its genetic diversity, species have been divided into six groups denominated Discrete Typing Units (DTU I to VI). The G strain belongs to T. cruzi I group and CL to T. cruzi VI. Extracellular amastigotes forms (EA) are considered important in maintaining the vertebrate host cycle. Studies concerning the difference of infectiveness and the characterization of immunologic susceptibility in parasites belonging to different groups are relevant so that therapies based upon immunological response may be efficient for all distinct phylogenetic groups. T. cruzi´s P21 protein has recently been characterized and its probable action in parasites internalization process into host cell was observed. To give continuity to the functional characterization of T. cruzi´s P21 employing its recombinant form (P21-His6) is of great relevance taking into account that these could in the future take part into the potential therapeutic goals. The objectives of this study were to analyze the immunological profile by T. cruzi infection, seeking to identify the differentiated performance of this response against G and CL strains and different forms of the parasite (metacyclic trypomastigotes or extracellular amastigotes); to analyze the differential tropism of CL and G strains during the acute and chronic infection; characterize the biological activity of P21 T. cruzi protein, trying to analyze its function to the parasite and performance in the host cell. We observed that extracellular amastigotes from G strain does not induce patent infection in vivo due to their high susceptibility to IFN-γ production early in infection; There were differences in tropism between the different strains, since during the kinetics infection, the CL strain was maintained preferably in the stomach, both in the acute and chronic phase and G strain remained in the stomach throughout the entire infection, but was also able to migrate into the heart tissue, particularly in chronic infection; The chemokine KC seems to play an important role in controlling the infection and may influence the course of infection, as well as the possible migration of parasites; the P21-His6 enhances phagocytosis and the remodeling of the actin cytoskeleton by binding to CXCR4 receptor and activate via PI3-k.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDoutor em Imunologia e Parasitologia AplicadasTrypanosoma cruzi é o agente etiológico da doença de Chagas. Devido à ampla diversidade genética e fenotípica existente em T. cruzi, a espécie foi dividida em seis discretas unidades de tipagem (DTU), denominadas T.cruzi I a VI. A cepa G pertence ao grupo T.cruzi I e a CL a T.cruzi VI. Formas amastigotas extracelulares (AE) são consideradas importantes na manutenção do ciclo no hospedeiro vertebrado. Estudos quanto à diferença de infectividade e caracterização da suscetibilidade imunológica de parasitas pertencentes aos diferentes grupos mostram-se relevantes para que terapias baseadas na resposta imunológica sejam eficientes para todos os grupos filogeneticamente distintos. A proteína P21 de T. cruzi foi recentemente caracterizada e sua possível atuação no processo de internalização do parasito na célula hospedeira foi observada. Dar continuidade à caracterização funcional da P21 de T. cruzi por meio do emprego de sua forma recombinante (P21-His6) é de grande relevância, pois esta poderá futuramente figurar entre os potenciais alvos terapêuticos para o tratamento da doença de Chagas. Os objetivos desse trabalho foram analisar o perfil imunológico mediante a infecção por T. cruzi, buscando identificar a atuação diferenciada dessa resposta frente a duas cepas (G e CL) e formas distintas do parasito (tripomastigotas metacíclios ou amastigotas extracelulares); analisar o tropismo diferencial das cepas G e CL de T. cruzi durante a infecção aguda e crônica em camundongos; caracterizar a atividade biológica da proteína P21 de T. cruzi, buscando analisar sua função para o parasito e atuação na célula hospedeira. No presente trabalho mostra-se que amastigotas extracelulares da cepa G não induzem infecção patente in vivo devido a sua alta susceptibilidade à produção de IFN-γ no início da infecção. Houve diferença no tropismo entre as distintas cepas, durante a cinética de infecção, sendo que a cepa CL manteve-se preferencialmente no estômago, tanto na fase aguda quanto crônica, e a cepa G manteve-se no estômago no decorrer de toda a infecção, mas também foi capaz de migrar para o tecido cardíaco, principalmente no processo de cronificação. A quimiocina KC parece exercer um importante papel no controle da infecção, podendo interferir no curso da mesma, assim como na possível migração dos parasitos; a P21- His6 aumenta a fagocitose e a remodelação do citoesqueleto de actina, ao se ligar no receptor CXCR4 e ativar a via de PI3-k
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