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    Produção e qualidade fisiológica de sementes de azevém submetido a cortes e épocas de colheita

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    O objetivo do trabalho foi determinar o rendimento e a qualidade de sementes de azevém cv. Comum submetido a cortes e épocas de colheita. A semeadura foi realizada no dia 07/04/2010 e após 45 e 97 dias foram efetuados dois cortes, simulando a entrada dos animais para utilização da forragem. A colheita das espigas foi iniciada aos 163 dias após a emergência das plântulas e realizada semanalmente, num total de cinco, determinando-se no manejo com e sem corte o total de espigas produzidas, produção, estádio de maturação das espigas pela avaliação visual da coloração, peso de 1000 sementes e a qualidade fisiológica das sementes pela avaliação do vigor e da germinação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, no esquema fatorial. As comparações entre as médias foram feitas mediante a aplicação do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Concluiu-se que os regimes com ou sem corte não alteram a produção e a qualidade fisiológica de sementes. Maior qualidade fisiológica é obtida em sementes de azevém colhidas com maior peso e com coloração amarelo-palha e verde-amarelo

    Adição de farelos de milho, soja e arroz melhoram a conservação e valor nutricional de silagens de Tifton 85 : Addition of corn, soybean and rice brens improve the conservation and nutritional value of Tifton 85 silages

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    Objetivou-se avaliar as silagens de Tifton 85 in natura com e sem a adição dos farelos de milho, soja e arroz, a fim de verificar a ocorrência ou não de melhora na conservação e no valor nutricional do produto ensilado. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdividas no tempo e cinco repetições. O primeiro fator consistiu dos materiais que foram ensilados: Tifton 85 in natura ou adicionado dos farelos de milho, soja ou arroz. No segundo fator foram estudados os tempos de amostragem que consistiram da forragem fresca de Tifton 85 (ensilagem), sua silagem fresca após 100 dias de fermentação (abertura), e da silagem após sete dias de exposição aeróbia (estabilidade). As características fermentativas foram estudadas pela determinação do teor de matéria seca (MS), pH e nitrogênio amoniacal (NH3-N). Na avaliação do perfil bromatológico determinou-se os conteúdos de matéria seca (MS), os teores de matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina, celulose, nitrogênio ligado à fibra em detergente ácido (NIDA), nitrogênio ligado à fibra em detergente neutro (NIDN), carboidrato e nutriente digestível total (NDT). No momento da ensilagem, também foi determinada a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), relação FDA/FDN, consumo de matéria seca em relação ao peso vivo (CMSPV) e valor relativo da forragem (VRF). O uso dos farelos alterou os parâmetros avaliados. As silagens de Tifton 85 acrescidas com farelos de milho e de arroz apresentaram pH adequado no momento da abertura dos silos indicando ação microbiológica e alterações bioquímicas adequadas no material ensilado. Apenas, as silagens adicionadas com farelo de milho possibilitaram a melhor obtenção de uma silagem estável aerobicamente, onde o pH manteve-se dentro do ideal. Silagens de Tifton 85 adicionado de farelos de soja e de arroz apresentaram quebra da estabilidade aeróbia devido ao aumento do pH após 144 horas de exposição. As silagens obtidas com a forragem de Tifton 85 in natura ou adicionada de farelos de milho, soja e arroz não apresentam quebra da estabilidade aeróbia até 168 horas de exposição ao ar. Em conclusão, silagem de Tifton 85 in natura ou com inclusão dos aditivos pode ser conservada e são potencialmente utilizáveis na forma de silagem para uso nas dietas de ruminantes.&nbsp

    Desempenho produtivo e comportamento de vacas holandesas com a utilização de duas fontes protéicas na alimentação

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    O trabalho experimental foi desenvolvido em uma propriedade de produção leiteira no município de Camargo, na região fisiográfica denominada de Planalto Médio do RS, com o objetivo de estudar e quantificar o efeito da substituição do componente protéico (farelo de soja) da ração, comumente fornecida aos animais, por pastejo controlado de trevo branco (Trifolium repens L.) em animais mantidos em pastagens de azevém (Lolium multiflorum L.), na performance produtiva, comportamento e qualidade do leite de vacas holandesas. Para tal, foram utilizados dois grupos de animais agrupados de forma homogênea após estratificação por produção, período de lactação e peso corporal, em um delineamento experimental completamente casualizado em blocos. Os dois grupos eram mantidos em pastagens de azevém, por um determinado período de tempo durante o dia (aproximadamente 5 horas). Um grupo recebia diariamente 3 kg de suplemento energético constituído de farelo de milho, farelo de trigo, casca de soja e sal mineral (subtraída de farelo de soja) e tinha acesso controlado à pastagem de trevo branco (aproximadamente 2,5 horas), denominado tratamento TB; outro recebia a mesma quantidade de suplemento, adicionada de quantidade de proteína equivalente ao consumo diário no tratamento anterior via trevo, na forma de farelo de soja, denominado tratamento FS. As medições eram realizadas em avaliações quinzenais, procedendo-se controles leiteiros individuais, medidas de perímetro torácico, coletas de amostras de sangue e leite dos animais e registro de atividades dos animais em pastejo. Os resultados demonstraram semelhanças significativas entre os dois tratamentos, para a maioria das variáveis estudadas, com exceção do teor de proteína do leite que foi maior para o tratamento TB, e os valores de teor de lactose, tempo de pastejo e freqüência de bocados maiores para o tratamento FS. Estes resultados indicam que a utilização do trevo branco, como fonte protéica para os animais, foi tecnicamente viável e eficiente
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