7 research outputs found

    Oscar Muñoz : paradoxos de uma estética do esquecimento

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    Oscar Muñoz, developed since the 80s a representative route of concern with the nature of the image, the memory and the individual and collective identity. Establishing a sophisticated relation between visuality and memory, Muñoz makes use of conceptual games where the concealment of the visible symbolizes the erasure of collective recollection, thus building an aesthetic of oblivion, paradoxically aiming to contribute to the maintenance of memoryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Associação de teoria e prática na disciplina de desenho

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    Relatório da prática de ensino supervisionada, Ensino de Artes Visuais, Universidade de Lisboa, 2013O presente Relatório de Prática de Ensino Supervisionada descreve o Projeto de Estágio por mim realizado, no ano letivo 2012/2013, na Escola Secundária Quinta do Marquês (em Oeiras), na disciplina de Desenho A, com a turma F do 12º Ano. Tendo estabelecido como principal problemática da turma de Estágio um défice considerável de Literacia Visual, que advém parcialmente da supressão da disciplina de História e Cultura das Artes enquanto disciplina obrigatória do curso Cientifico- Humanistico de Artes Visuais do Ensino Secundário, tentei criar uma metodologia pragmática que desse resposta a esta dificuldade. Após uma incursão ao universo da investigação em arte, tomei como referências Aby Warburg, no domínio da História da Arte, Gerhard Richter, no universo das Artes Plásticas e Ana Mae Barbosa, no que respeita ao Ensino da Arte Neste documento descrevo a metodologia seguida, as unidades de trabalho programadas e implementadas, as estratégias e materiais utilizados, bem como a avaliação e os resultados finais. Os meus principais objetivos foram, desde o inicio do Projeto de Estágio, potenciar a Literacia Visual dos alunos e incutir nas suas práticas hábitos de investigação teórica e prática na realização dos seus projetos.This Report of Supervised Teaching Practice describes my Traineeship Project, conducted in the academic year 2012/2013, at Quinta do Marquês High School (Oeiras), carried out with the 12th grade, class F, in the context of the Drawing subject. Having established the main problem of the class as being a considerable deficit of Visual Literacy, due to the suppression of the subject Culture and Art History as a compulsory subject of the Scientific-Humanistic Course in Visual Arts at Secondary School, I tried to create a pragmatic methodology to response to this difficulty. After a foray into the world of research in art, I took as references Aby Warburg, from the field of Art History, Gerhard Richter from the universe of Visual Arts and Ana Mae Barbosa, from the Art Teaching field. In this document I describe the used methodology, the work units planned and implemented, the strategies and materials used, as well as the evaluation and final results. My main objetives were, from the beginning of the Traineeship Project, enhance Visual Literacy in the students and instill in their practice and theoretical habits the routine of research in the realization of their projects

    estudos artísticos

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    Há cegueira nos pintores? A escuta e revisitação dos trabalhos que nos antecedem permite acrescentar riqueza ao presente e ao alargar as opções para as intervenções do futuro. Este é um desígnio que nos importa onde a educação artística se entrecruza com a história da arte, na perspetiva de um passado que aos criadores é uma parte do seu corpo. A arte significa-se e ressignifica-se a cada resgate de uma obra perdida, a cada descoberta de um autor menos conhecido. Há capítulos que se reabrem depois da publicação alargada de um corpus desconhecido – veja-se o caso de Claude Cahun (Doy, 2007), que possibilitou um novo entendimento dos temas de género e da autorrepresentação na arte contemporânea. Esta é uma opção de resgate, de reconhecimento, para procurar sentidos desconhecidos ou mais ou menos esquecidos. Também é uma opção que experimenta a reflexão mais demorada, recusando a política fast fashion de alguns sectores que tomam as artes como um dos apartados da secção de tendências. As obras pedem maturação, tempo para produzir efeito, latência para uma disseminação eficiente. É este o sentido dos 17 artigos selecionados para o número 7 da Revista Gama, estudos artísticos: dar a conhecer, pela voz dos próprios agentes criadores, obras e autores que é preciso visitar, reaprender, reconhecer. Reuniram-se aqui algumas possibilidades de reconhecimento, autores desconhecidos, obras agora reveladas, inéditos que são divulgados. Lança-se pontes para conhecer o percurso de autores como Villari Herrmann, Edgard da Rocha Miranda, Raymonde Carasco, Armínio Kaiser, António Alfredo, Roberto Rodrigues, entre outros autores e outras obras. Após o livro de Júlio Pomar (1986) Da cegueira dos pintores, encontramos uma justificação da Revista Gama: lançar o olhar de artistas, um olhar plástico, operativo, sobre as obras de outros artistas, para um retomar do seu conhecimento.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    :Estúdio, vol.9, nº22 (Abr./Jun. 2018)

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    Depois da crítica pós colonial e da denúncia do enviesamento dos estudos orientalistas, a arte tem-se posicionado na primeira linha da meta-epistemologia que atravessa o mundo global. Se é verdade que as estruturas ideológicas procuram a preservação do poder, é também certo que esse poder exige alguma mudança retórica para se perpetuar através da reprodução ideológica. Um dos esconderijos destes ardis é auto colonização, a que pessoas, grupos de pessoas, cidades, e países, se empenham com encarniçamento tenaz e inconsciente. O pós-colonialismo é urdido de dentro para fora, e manifesta-se no quotidiano tornado em momentos sucessivos de consumo. A auto descolonização é urgente e precisa de uma arte atenta, mais independente, inclusiva e mobilizante. Talvez seja esta uma viragem por fazer: a de constituir uma vanguarda anti ideológica que seja pervasiva e eficiente. Ou então uma expressão em que os autores consigam circular as suas obras, que, mesmo que o possam fazer, será uma ocasião de combate desigual: os números dos operadores são esmagadores, e exigem alguma ou grande reinvenção.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    :Estúdio, vol.8, nº18 (Abr./Jun. 2017)

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    Projeto: fluxo dinâmico, movimento perpétuo. A revista Estúdio gera novos discursos, em que os enunciadores são os próprios artistas, tomando por objeto a obra de outros artistas. Entra ar fresco no circuito poderoso da arte. É resistência, ocupar espaço, construir discurso, e contribuir com conteúdo informado e qualificado. O desafio tem produzido resultados, artigos publicados, revistas já esgotadas, artistas que passaram a tomar como referentes outros artistas, antes desconhecidos, apesar de tão próximos. O modelo é formativo, consciente, e ambiciona mais: mais relação, mais conhecimento, mais disseminação, mais públicos, mais discursos sobre arte, mais conhecimento. É uma nova estética, mais que relacional, é uma estética cognitiva.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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