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    Geologia, controles e guias prospectivos dos depósitos de ágata na região de Salto do Jacuí (RS)

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    A área de estudo está localizada na porção central do Estado do Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil. Os depósitos de geodos de ágata ocorrem em derrames de basalto toleítico da Fm. Serra Geral, Cretáceo Inferior. O vulcanismo da Fm. Serra Geral estende-se sobre uma área de 1.200.000 Km2 na América do Sul. Os derrames basálticos cobrem os arenitos eólicos da Fm. Botucatu; mas, também ocorrem intertrapes de arenitos eólicos entre as unidades de basalto. Estudos geológicos detalhados foram desenvolvidos na região onde ocorrem os mais importantes depósitos do tipo geodo de ágata, a região de Salto do Jacuí (RS). O objetivo principal desse trabalho é determinar um modelo geológico para as unidades mineralizadas e os guias prospectivos mais importantes na região de Salto do Jacuí. Os geodos são grandes fontes de ágata, de ametista e de diversos tipos de cristais e fornecem um material gemológico para a industria joalheira e ornamental e espécimes para colecionadores.O mapeamento geológico da área mineralizada foi combinado com o controle regional da distribuição dos derrames, baseado em relações petrográficas, estruturas vulcânicas e características geoquímicas. A geologia da região de Salto do Jacuí - Sobradinho é caracterizada por três grupos regionais de basaltos a dacitos. Os três grupos ocorrem a partir do topo da Fm. Botucatu, que aflora na cota altimétrica de 80 m. Esses grupos são separados por intertrapes de arenito da Fm. Botucatu das cotas altimétricas de 200 e 400 m. O grupo intergranular (R1) ocorre entre as cotas de 80 m e 200 m; o grupo basáltico glomeropórfiro (R2) ocorre da cota de 200 m até a cota de 380 m; e o grupo dacítico superior (R3) a partir da cota de 400 m. O primeiro grupo regional (R1) é básico e tem caracteristicamente uma textura intergranular forte. O segundo grupo (R2) é caracterizado por derrames basálticos glomeropórfiros, que ocorrem associados com diques/sills dacíticos. O grupo mais superior (R3) é um dacito holocristalino com um padrão de fraturas anastomosadas.Por meio do mapeamento geológico-estrutural das principais pedreiras de ágata, foi definida a seqüência vulcânica da região de Salto do Jacuí. A sequência é formada por seis unidades básicas a dacíticas: 1) dacito inferior (DI); 2) basalto holocristalino inferior (BI); 3) dacito semi-vítreo (DSV); 4) basalto toleítico portador (P); 5) dacito vesicular (DV) e 6) dacito superior (DS). Os depósitos de ágata ocorrem em um derrame basáltico toleítico vesículo-amigdaloidal (P), denominado de Derrame Jacuí. Os geodos são preenchidos por: calcedônia (ágata), quartzo, onix, calcita, zeolita, gipsita e ametista. Ocorrem três horizontes guias principais: 1) o basalto vesículo-amigdaloidal portador (Derrame Jacuí), que ocorre entre o 2) dacito semi-vítreo (DSV) e 3) o dacito vesicular (DV). Os procedimentos de prospecção definidos para esses depósitos incluem: identificação de estruturas interderrames e associações de rochas com diques de arenito, unidades de derrames vesiculares, brecha vulcânica, unidade semi-vítrea, zonação de vesículas e geodos, padrões petrográficos e disposição de aspectos locais, tais como: padrões de fraturas e paragêneses minerais

    Distinct deep subsurface microbial communities in two sandstone units separated by a mudstone layer

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    Deep subsurface microbial communities are more abundant in coarse-grained sedimentary rocks such as sandstones than in fine-grained mudstones. The low porosity and low permeability of mudstones are believed to restrict microbial life. Then, it is expected that distinct, isolated microbial communities may form in sandstones separated by mudstones. In this context, the connectivity between microbial communities in different sandstone units can be investigated to infer evolutionary patterns of diversification in space-time, which may potentially contribute with relevant data for analyses of hydraulic connectivity and stratigraphic correlation. In this work, we used high throughput DNA sequencing of a ribosomal 16S gene fragment to characterize the prokaryotic communities found in Permian sandstone samples of the same core that are separated by one mudstone interval, in the Charqueadas coal field, Parana Basin (Southern Brazil). Our samples were collected at ∌300 m deep, in porous sandstones separated by a thick mudstone package. Differences in the bacterial community structure between samples were observed for the classified OTUs, from phylum to genus. Molecular biology might be further applied as a possible tool to help to understand the spatial and temporal distribution of depositional facies, and the efficiency of low permeability rocks to compartmentalize reservoirs. Ongoing studies aim to extend the present investigation into further analyses regarding lateral changes in microbial communities present in the same sandstone units.</p

    Modelagem estrutural e tridimensional para a prospecção e avaliação dos depósitos de ágata do distrito mineiro de Salto do Jacuí (RS)

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    O Distrito Mineiro de Salto do Jacuí (DMSJ) abrange uma área aproximada de 250 km2 localizada no Município de Salto do Jacuí na região central do estado do Rio Grande do Sul (Brasil). A região é caracterizada pela ocorrência de derrames basálticos a dacíticos pertencentes a Fm. Serra Geral, uma das unidades de topo da Bacia do Paraná. O DMSJ é um dos maiores produtores mundiais de geodos de ágata que ocorrem em derrames basálticos. Em escala de mina, os depósitos de geodos de ágata do DMSJ ocorrem em uma seqüência vulcânica constituída por 3 unidades líticas principais: 1) o dacito semi-vítreo vesículoamigdaloidal inferior (DSVI), 2) o basalto vesículo-amigdaloidal mineralizado (BM, “tabatinga”), e 3) o dacito vesicular (DV, “cupim”). Essas unidades vulcânicas constituem a denominada Estrutura Jacuí. Essa tese propõe um modelo estrutural para o controle da distribuição dos geodos de ágata no DMSJ e um novo conjunto de procedimentos aplicados para a exploração dos geodos de ágata. A modelagem estrutural 3D e a distribuição espacial dos depósitos e dos tipos de geodos de ágata são avaliados para permitir futuras investigações detalhadas a respeito da estimativa de reservas remanescentes do DMSJ. Mapeamento geológico em escala de mina, análise estrutural e investigação da distribuição espacial dos geodos de ágata foram realizados para desenvolver um modelo 3D do controle estrutural dos geodos de ágata e definir parâmetros de prospecção de geodos de ágata. A modelagem 3D e o controle estrutural da distribuição dos geodos de ágata permitiram definir alguns critérios para investigações quanto à estimativa de recursos/reservas no DMSJ. Nessa linha de investigação, devem-se considerar principalmente os seguintes parâmetros: i) os novos procedimentos para exploração de geodos de ágata, ii) a diluição introduzida pela presença de diques de arenito Botucatu que cortam o Basalto Mineralizado, e iii) o controle estrutural proposto parta os depósitos de ágata do DMSJ. Esses parâmetros são úteis nas atividades de exploração e na avaliação de novas áreas de geodos de ágata. O controle estrutural e a modelagem 3D da distribuição dos geodos de ágata também permitem definir os limites das unidades vulcânicas mineralizadas e a extensão do corpo mineralizado

    Geologia, controles e guias prospectivos dos depósitos de ágata na região de Salto do Jacuí (RS)

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    A área de estudo está localizada na porção central do Estado do Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil. Os depósitos de geodos de ágata ocorrem em derrames de basalto toleítico da Fm. Serra Geral, Cretáceo Inferior. O vulcanismo da Fm. Serra Geral estende-se sobre uma área de 1.200.000 Km2 na América do Sul. Os derrames basálticos cobrem os arenitos eólicos da Fm. Botucatu; mas, também ocorrem intertrapes de arenitos eólicos entre as unidades de basalto. Estudos geológicos detalhados foram desenvolvidos na região onde ocorrem os mais importantes depósitos do tipo geodo de ágata, a região de Salto do Jacuí (RS). O objetivo principal desse trabalho é determinar um modelo geológico para as unidades mineralizadas e os guias prospectivos mais importantes na região de Salto do Jacuí. Os geodos são grandes fontes de ágata, de ametista e de diversos tipos de cristais e fornecem um material gemológico para a industria joalheira e ornamental e espécimes para colecionadores.O mapeamento geológico da área mineralizada foi combinado com o controle regional da distribuição dos derrames, baseado em relações petrográficas, estruturas vulcânicas e características geoquímicas. A geologia da região de Salto do Jacuí - Sobradinho é caracterizada por três grupos regionais de basaltos a dacitos. Os três grupos ocorrem a partir do topo da Fm. Botucatu, que aflora na cota altimétrica de 80 m. Esses grupos são separados por intertrapes de arenito da Fm. Botucatu das cotas altimétricas de 200 e 400 m. O grupo intergranular (R1) ocorre entre as cotas de 80 m e 200 m; o grupo basáltico glomeropórfiro (R2) ocorre da cota de 200 m até a cota de 380 m; e o grupo dacítico superior (R3) a partir da cota de 400 m. O primeiro grupo regional (R1) é básico e tem caracteristicamente uma textura intergranular forte. O segundo grupo (R2) é caracterizado por derrames basálticos glomeropórfiros, que ocorrem associados com diques/sills dacíticos. O grupo mais superior (R3) é um dacito holocristalino com um padrão de fraturas anastomosadas.Por meio do mapeamento geológico-estrutural das principais pedreiras de ágata, foi definida a seqüência vulcânica da região de Salto do Jacuí. A sequência é formada por seis unidades básicas a dacíticas: 1) dacito inferior (DI); 2) basalto holocristalino inferior (BI); 3) dacito semi-vítreo (DSV); 4) basalto toleítico portador (P); 5) dacito vesicular (DV) e 6) dacito superior (DS). Os depósitos de ágata ocorrem em um derrame basáltico toleítico vesículo-amigdaloidal (P), denominado de Derrame Jacuí. Os geodos são preenchidos por: calcedônia (ágata), quartzo, onix, calcita, zeolita, gipsita e ametista. Ocorrem três horizontes guias principais: 1) o basalto vesículo-amigdaloidal portador (Derrame Jacuí), que ocorre entre o 2) dacito semi-vítreo (DSV) e 3) o dacito vesicular (DV). Os procedimentos de prospecção definidos para esses depósitos incluem: identificação de estruturas interderrames e associações de rochas com diques de arenito, unidades de derrames vesiculares, brecha vulcânica, unidade semi-vítrea, zonação de vesículas e geodos, padrões petrográficos e disposição de aspectos locais, tais como: padrões de fraturas e paragêneses minerais

    Structural constraints on Paraná basalt volcanism and their implications on agate geode mineralization (Salto do Jacuí, RS, Brazil)

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    The Paraná-Etendeka Continental Flood Basalt province hosts world-class agate and amethyst geode deposits in Rio Grande do Sul (Brazil; Serra Geral Fm.). Salto do Jacuí Mining District (Rio Grande do Sul, Brasil) has different types of agate geode hosted in vesicular basalt. A series of structural features has recently been investigated in the Salto do Jacuí Mining District, and indicates at least two volcanic episodes: i) normal tholeiitic basalt and dacite eruption, and ii) vesicular basalt and dacite intrusions as sills and dikes. These structural features include: basalt and aeolian sandstone xenoliths in vesicular basalts, vesicular basalt apophyses in massive basalts, sandstone and basalt breccias, sandstone dikes cutting across vesicular lavas and connected to mixed sandstone-agate geodes, sandstone assimilation by vesicular lava, and mixed sandstone and agate geodes. These features show that agate geodes were formed by melting of Botucatu sandstone xenoliths. High density contrast between vesicular basalt and Botucatu sandstone melts makes them immiscible during flow. Botucatu sandstone xenoliths melting is favored by degasing of intrusive volatile-rich basalts. The high-silica globs crystallize dynamically in a closed-system environment, giving rise to agate banding and fibrosity
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