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    Avaliação do desempenho físico entre blocos de adobe com adição de pó de pedra comparados com adições de esterco e serragem

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    As construções em adobe são realizadas em várias partes do mundo. No entanto, essa tradição construtiva, originada das tradições portuguesas, caiu em desuso no Brasil. Dessa forma, o conhecimento e aprimoramento de técnicas para a confecção e uso do adobe se torna uma solução para alguns dos problemas atuais da construção civil, principalmente por ser um material de baixo impacto ambiental. O objetivo do trabalho foi avaliar as propriedades físico-mecânicas de adobes produzidos com solo do Pantanal Mato-Grossense, com incorporação de outros materiais, sendo uma mistura de solo: esterco: serragem: água (traço em volume de 6: 1: 1: 0,9) e outra de solo: pó de brita: água (traço em volume de 6 :1: 0,9), identificando as influências causadas pelas incorporações. O estudo sobre técnicas de construção vernaculares começou como exercício pedagógico da disciplina de Construções Rurais, no IFMT. A forma de produção e preparação da massa do adobe teve como referência trabalhos de Ferreira et al. (2012), Amaral (2017), Vendramini et al. (2018), entre outros. Os ensaios foram balizados pelas NBR 10836 (ABNT, 2013), NBR 16814 (ABNT, 2020) e NBR 9779 (ABNT, 2012). Concluímos que os tijolos de adobe fabricados e testados com incorporação de pó de brita atenderam às especificações normativas de resistência à compressão, enquanto os tijolos produzidos com esterco e serragem não atingiram o valor de referência. Quanto aos resultados da absorção de água por capilaridade, os valores dos testes demostraram que o material é vulnerável à água e não resiste à saturação por 48 horas consecutivas

    Sensores Termohigrométricos: Procedimentos para montagem e calibração

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    Este artigo apresenta procedimentos para montagem e calibração de cinco sensores termohigrométricos, que foram desenvolvidos para a medição e estudos em ambientes urbanos, especificamente em transecto móvel utilizados em pesquisa de tese de doutorado. Os sensores utilizados nessa pesquisa foram do modelo DHT22 (medem a temperatura do ar e a umidade relativa do ar). O datalogger (registrador de dados) foi programado em placa microcontroladora Raspberry Pi 3. Observando-se a necessidade de aferição, os sensores foram registrados nas mesmas configurações e condições ambientais que o sensor padrão (HOBO U12-012). Foram realizadas análises estatísticas (comparações múltiplas) que constaram a real necessidade da calibração dos cinco sensores. Conclui-se que o termo-higrômetro confeccionado neste trabalho, após ser calibrado, apresentou medidas confiáveis e de boa qualidade. E que a metodologia se mostrou eficaz e confiável para o desenvolvimento e calibração dos sensores utilizados, contribuindo para que em outros estudos relacionados às medidas de variáveis da microclimatológicas sejam empregados e utilizados

    ANÁLISE DOS ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO PMV E PET EM DIFERENTES TIPOS DE COBERTURAS EM AMBIENTE ABERTO NA CIDADE DE CUIABÁ-MT

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    Objetivou-se com o presente estudo analisar os índices de conforto térmico PMV e PET em diferentes ambientes abertos. Logo, coletou-se variáveis climáticas por meio de estações micro meteorológicas fixas e para estimar o conforto térmico, aplicou-se questionários com perguntas subjetivas e processamento com o software RayMan. A menor variação de temperatura do arfoi verificada no cenário arborizado, com valores de 27,5 a 35,2 °C no período quente-úmido e de 22,1 a 34,8 °C no período quente-seco. A umidade relativa do ar, também teve a menor variação neste cenário, com valores de 40,0 a 80,0 % no período quente-úmido e de 28,7 a 81,1 % no período quente-seco. Já a velocidade do vento exerceu pouca influência, com intensidade alternando entre calmo a brisa leve. Os melhores valores de PMV e PET foram expressos no cenário arborizado, com valores que variaram de 0,1 a 3,9 e de -4,0 a 3,8 e de 27,5 a 37,4 °C e de 20,3 a 36,3 °C para os períodos quente-úmido e quente seco respectivamente. Conclui-se que os índices PMV E PET demonstraram-se eficientes para estimar o conforto térmico, concordando com o comportamento das variáveis climáticas aferidas e ressaltando a importância da arborização nas cidades

    Estudo da influência do sombreamento arbóreo nos índices de conforto térmico na cidade de Cuiabá – MT

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    A arborização urbana é determinante no microclima local, pois atua como regulador térmico por meio dos processos fisiológicos como evapotranspiração. Desta forma afetando diretamente no conforto térmico e na qualidade de vida dos habitantes. O objetivo desta pesquisa foi estudar o sombreamento arbóreo de duas espécies: oiti (Licania tomentosa) e mangueira (Mangifera indica), analisando os índices de conforto térmico nos períodos quente-seco e quente-úmido na cidade de Cuiabá-MT, em três horários do dia: 8h, 14h e 20h, por meio de questionários de percepção e preferência de sensação térmica. Como referencial foi utilizado um local sem sombreamento arbóreo. Foram determinados os índices de conforto térmico através do PMV (Voto Médio Estimado) e do PET (Temperatura Fisiológica Equivalente) utilizando o software RayMan. Também foi analisado o IAF (Índice de Área Foliar) das espécies. Quanto a análise dos índices de conforto térmico, não houveram variações expressivas para os diferentes sexos calculados sendo que apenas no período noturno (20h) os valores do PET e PMV foram satisfatórios, alcançando a faixa de conforto térmico, em ambos os índices neste horário. Foi possível observar que no período quente-úmido, nos três horários analisados, os usuários sentiram calor, mas responderam estarem confortáveis, indicando o fato de estarem aclimatados com as condições do clima na região. No período quente-seco, observa-se menor resistência dos usuários ao rigor climático pelo calor, demonstrando-se desconfortáveis com a condição climática do período. Os resultados demostraram melhores desempenhos térmicos nas áreas com sombreamento arbóreo, reforçando a importância da arborização nas cidades para proporcionar melhor conforto térmico aos usuários

    Avaliação de Abrigos Alternativos para Termo Higrômetros em Função do Custo, Manuseio e Análise Estatística do Desempenho

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    The standardization of data collection instruments is critical to the quality of the microclimate studies. Due to financial constraints and specific needs many sensors, shelters and alternative systems the standards are developed, based on experience and creativity of researchers. The objective of this study is to provide subsidy to the urban climate studies, checking the influence of different types of alternative shelters thermo-hygrometers at fixed points, and were built five types of shelters and evaluated for performance, ease of implementation, materials and tools used, and the costs involved. Based on the performance of alternative shelters analyzed, it has the shelter of the vertical type and the ice cream pot does not demonstrate efficient to collect data at fixed points, especially if used during the day. It can also conclude that not only material used is linked to the performance, but also on its architecture.A padronização dos instrumentos de coleta de dados é fundamental para a qualidade dos estudos microclimáticos. Devido a limitações financeira e necessidades especificas muitos sensores, abrigos e sistemas alternativos aos padrões são desenvolvidos, baseados na experiência e criatividade dos pesquisadores. O objetivo deste trabalho é fornecer subsídio aos estudos de clima urbano, verificando as influências de diferentes tipos de abrigos alternativos para termo-higrômetros em pontos fixos, sendo que foram construídos cinco tipos de abrigos e avaliados quanto ao desempenho, a facilidade de execução, os matérias e ferramentas utilizados, e os custos envolvidos. Com base no desempenho dos abrigos alternativos analisados, tem-se que os abrigos do tipo vertical e o com pote de sorvete não se demonstram eficientes para a coleta de dados em pontos fixos, principalmente se utilizados durante o dia. É possível também concluir que não apenas o material utilizado está associado ao desempenho, mas também quanto à sua arquitetura

    ANÁLISE DA TEMPERATURA INTERNA E SUPERFICIAL EM DIFERENTES SOMBREAMENTOS ARBÓREOS

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    O objetivo deste estudo foi analisar a diferença de temperatura de materiais utilizados em superfícies urbanas, expostos ao sombreamento de duas espécies Mangifera indica L. (mangueira) e Licania tomentosa B. (oiti), tendo como referencial esses mesmos materiais sem nenhum sombreamento, e determinar qual espécie é a mais adequada para arborização da capital Mato-grossense. Foram realizadas medidas de temperaturas internas e superficiais nos seguintes materiais: solo natural, concreto e asfalto. Os resultados indicaram que a espécie arbórea que obteve melhor desempenho térmico nos diferentes materiais foi Mangifera indica. O material que apresentou menores temperaturas nos diferentes sombreamentos foi o solo. A maior variação térmica interna apresentada foi no material asfalto entre os ambientes Mangifera indica e sem sombreamento, às 12:00 horas, com 16,4 °C. Portanto, cabe ressaltar a importância da arborização e da utilização de materiais permeáveis nas cidades para proporcionar melhor conforto térmico aos usuários.

    SENSAÇÃO TÉRMICA EM DIFERENTES CENÁRIOS URBANOS DE CUIABÁ-MT

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    Em ambientes abertos como praças e parques as diferentes condições térmicas influenciam diretamente na organização e ocupação do espaço urbano e no nível de conforto dos usuários. O objetivo deste estudo foi analisar a sensação térmica em três diferentes cenários urbanos na cidade de Cuiabá-MT, com levantamento de dados meteorológicos e aplicação de questionários para verificar a preferência e percepção térmica nos cenários: sombreamento arbóreo (C1), sombreamento artificial com guarda-sol (C2) e exposto ao sol (C3). Os resultados mostram que as médias das variáveis meteorológicas, temperatura do ar (Ta) e temperatura média radiante (Trm) apresentaram diferenças significativas nos cenários. Ao realizar o cruzamento das respostas de percepção e preferência térmica nos diferentes cenários verificou-se que no C1 ocorreu a maior porcentagem de conforto térmico (77,2%) aos participantes, no C2 em 31% e no C3 ocorreu a menor porcentagem de conforto térmico (5%), logo sendo o cenário com maior desconforto térmico (95%). Portanto, fica explícito de quanto os indivíduos de áreas ao ar livre em Cuiabá-MT se sentem desconfortáveis termicamente, com isso este estudo corrobora com a importância e a influência do sombreamento arbóreo ou artificial nesses ambientes, que contribuem no conforto térmico e proporciona bem-estar aos pedestres

    ANÁLISE DO ÍNDICE UTCI EM DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA NA CIDADE DE CUIABÁ, MATO GROSSO

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    O objetivo deste estudo, foi analisar o índice UTCI em diferentes tipos de cobertura na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. Assim, as variáveis ambientais foram coletadas por estações micro meteorológicas fixas e para estimar o UTCI, 1134 questionários foram aplicados, com perguntas subjetivas e processamento do software RayMan. A menor variação de temperatura do ar foi observada no cenário arborizado, com valores de 27,5 a 35,2 °C no período quente-úmido e de 22,7 a 35,0 °C no período quente-seco. A umidade relativa do ar, também teve a menor variação neste cenário, com valores de 40,9 a 80,7 % no período quente-úmido e de 28,70 a 81,0 % no período quente-seco. Já a velocidade do vento exerceu pouca influência, com intensidade alternando entre calmo a leve brisa e com direção predominantemente sudeste em ambos períodos. Os melhores valores de UTCI foram expressos no cenário arborizado, com valores que variaram de 32,0 a 37,5 °C e de 22,6 a 31,8 °C para os períodos quente-úmido e quente seco respectivamente. Conclui-se que o índice UTCI mostrou-se adequado para analisar o conforto térmico nos diferentes tipos de cobertura analisadas, ajustando-se ao comportamento das variáveis ambientais aferidas. Os melhores resultados de conforto térmico foram encontrados para o cenário com sombreamento arbóreo, permitindo inferir a fundamental presença de árvores em meio urbano

    ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ABRIGOS METEOROLÓGICOS ALTERNATIVOS PARA PONTOS FIXOS E O COMPORTAMENTO DE VARIÁVEIS TERMO-HIGROMÉTRICAS (ANALYSIS OF RELATIONSHIP BETWEEN WEATHER SHELTERS ALTERNATIVE TO FIXED POINTS AND THE BEHAVIOR OF TERM VARIABLE HYGROMETRIC)

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    A padronização dos instrumentos de coleta de dados é fundamental para a qualidade dos estudos microclimáticos. Devido a limitações financeiras e necessidades especificas, muitos sensores, abrigos e sistemas alternativos aos padrões são desenvolvidos, baseados na experiência e criatividade dos pesquisadores. O objetivo geral deste trabalho é analisar o desempenho termo-higrométrico de abrigos micrometeorológicos de diferentes materiais alternativos em coletas de dados em pontos fixos. Para tanto, a metodologia consistiu em construir cinco tipos de abrigos, instalados em campo aberto para garantir o mesmo ambiente para o estudo, e avaliados quanto ao desempenho das variáveis termo-higrométricas, a facilidade de execução, os materiais e ferramentas utilizados, e os custos envolvidos. Os resultados apontaram que os abrigos do tipo vertical e o com pote de sorvete não se demonstram eficientes para a coleta de dados em pontos fixos, principalmente se utilizados durante o dia. Quanto aos demais tipos, com pratos plásticos, tubo de pvc na horizontal e casa de madeira, se mostraram alternativas viáveis quanto ao desempenho, cabendo analisar o local onde será utilizado para definir qual deles melhor se adapta, pois o horizontal depende de já conhecer o sentido da direção do vento, o de madeira do espaço disponível devido ao seu tamanho e peso e o de pratos depende da disponibilidade de pratos plásticos na cor branca. É possível também concluir que o desempenho termo-higrométrico não está associado apenas ao material empregado, mas também à sua forma
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