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    Estresse ocupacional no atendimento pré-hospitalar: qual é o seu predomínio na era pandêmica?

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    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), é responsável pelo atendimento préhospitalar, atuando com uma equipe multidisciplinar qualificada. Devido às particularidades dos serviços de emergência, há uma prevalência maior de estresse ocupacional e, consequentemente, Síndrome de Burnout entre esses profissionais. Levando em consideração a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), observa-se uma piora na saúde mental dos trabalhadores da saúde, em consequência da exaustão pelo excesso de trabalho, sofrimento pelas inúmeras perdas, além do receio da contaminação. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é determinar a ocorrência de estresse ocupacional e Síndrome de Burnout em profissionais do atendimento pré-hospitalar. Para tanto, tem-se um estudo analítico transversal realizado com a equipe multiprofissional do SAMU, localizadas em sete municípios do estado de Goiás, compondo uma amostra por conveniência. Serão aplicados os seguintes questionários: Cuestionarion para la Evalución del Síndrome de Quermase por el Tabajo (CESQT) e Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Os resultados serão analisados por estatística descritiva e analítica com nível de significância de 95%. Espera-se, portanto, determinar a ocorrência desses agravos em servidores do SAMU durante a pandemia, além de abarcar características sociodemográficas e laborais, e comparar entre as cidades pesquisadas. Por fim, os resultados serão repassados aos gestores a fim de resolver a problemática, além da disseminação de cartilhas informativas entre os profissionais sobre o tema

    Anestesia pré-hospitalar em pacientes traumatizados

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    A anestesia pré-clínica de emergência é arriscada mesmo para médicos experientes e reserva não apenas desafios, como impacto no prognóstico dos pacientes. Os profissionais que a operam nem sempre fazem os procedimentos de acordo com as recomendações farmacológicas e estudos mostram consequências na morbimortalidade nesse cenário. As divergências nas recomendações, devido à disponibilidade diferente de equipamentos de resgate, nos conceitos do ensino ou na disciplina dos profissionais, tornam a educação e o treinamento atualizado diferenciais para uma boa abordagem. Conhecer a eficácia da anestesia pré-hospitalar em pacientes com trauma no cenário emergencial. Revisão de literatura integrativa, com buscas nas bases de dados Pubmed e Lilacs. Foram utilizados como descritores: anestesia pré-clínica, trauma e emergência. Definiu-se como critério de inclusão a relevância temática, artigos com o qualis Capes na plataforma Sucupira superior a B2 e/ou fator de impacto superior a três e publicação a partir do ano de 2016. Dentre os desafios para a implementação efetiva da anestesia pré-clínica de emergência (PHEA), a falta de protocolos é o que mais promove impacto direto na morbimortalidade dos pacientes. Isso porque a tomada de decisão e conduta do médico baseia-se, majoritariamente, em sua experiência e análise de benefícios e malefícios. Em termos práticos, há a dicotomia entre a utilização de sedação geral e a anestesia regional. Os dados evidenciam que o uso de anestesia geral, com indução rápida ultrapassou 85% dos casos analisados, apresentando o Tiopental como o agente hipnótico mais usado - essa técnica promove maiores prejuízos sucedidos de óbito, precoce ou tardio. Quanto à anestesia regional em pacientes traumáticos, o uso de bloqueio de nervo periférico (PNB) é cada dia mais ampliado. Isso porque além do controle da dor mais rápido e efetivo, o perfil de efeito colateral é mais favorável que o das técnicas convencionais (opioides sistêmicos), um benefício essencial para o procedimento de anestesia pré-clínica emergencial. Além disso, possibilita a outros profissionais, além dos médicos anestesiologistas, a realização da técnica. Ademais, a velocidade da conduta influencia na morbimortalidade dos pacientes com quadro de trauma. Nesse sentido, a triagem e estratificação de risco mostrou-se essencial pois diminui os riscos de resultados adversos, promove uma utilização de recursos eficaz e diminui os custos. Os estudos apontaram ainda que presença de um médico anestesiologista em ambiente de atendimento a traumas aumentou, comprovadamente, a probabilidade de bom prognóstico. Ainda que sob divergências, a PHEA é eficaz, desde que usada nos casos mais adequados e direcionados por protocolos pré-estabelecidos, em detrimento da experiência profissional. Nesse sentido há necessidade de treinamento e padronização de ferramentas para a realização de condutas mais eficazes

    Imunoterapia como alternativa para tratamento do câncer

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    Introdução: A imunoterapia consiste na administração de medicamentos que auxiliam o sistema imunológico reconhecer e combater células imortalizadas que promovem o câncer. Essa terapia não se aplica a todos os casos, ou seja, depende do tipo de tumor e da fase em que se encontra a enfermidade. Essa inovação aumentou as expectativas de cura para o câncer dentro de algumas décadas, visto que os resultados têm sido satisfatórios em diferentes tipos de câncer, aumentando a sobrevida dos pacientes. Objetivo: Descrever a eficácia da imunoterapia no tratamento do câncer de acordo com dados da literatura científica. Material e método: O presente estudo é uma revisão integrativa da literatura disponibilizada nas bases de dados Pubmed e SciELO. As buscas foram realizadas utilizando os DeCS: “imunoterapia” e “câncer”, em inglês ou português e estudos publicados entre os anos de 2015 a 2019 que abordam a temática foram selecionados. Resultados: Os principais representantes da imunoterapia são anticorpos monoclonais (mABs) dos linfócitos B. Entretanto, células CAR-T podem se tornar um tratamento eficaz contra o câncer, uma vez que conseguem manipular os linfócitos T e adicionar um receptor específico para atingir, especificamente, as células tumorais e diminuir os efeitos colaterais. Em neoplasias linfoide, mieloide e leucemia linfoblástica aguda do tipo B, o uso dessas células teve resposta terapêutica positiva. Esse é um tratamento viável, porém restrito a alguns centros de pesquisa, e alto custo. Existem outras células como as de tumor infiltrante e células T-TCR. Na imunoterapia intravesical P-MAPA combinada com doxorrubicina sistêmica ou cisplatina no tratamento de câncer de bexiga não-invasivo muscular revelou uma combinação eficaz, bem tolerada e sem sinais aparentes de antagonismo entre drogas. No entanto, há a necessidade de mais pesquisas para analisar os riscos dos efeitos adversos, uma vez que a maioria dos testes foram realizados em animais. Conclusão: fica evidente que os avanços das ciências médicas em breve estarão disponíveis para o tratamento do câncer. A imunoterapia é uma dessas possibilidades futuras para a cura do câncer. Acredita-se que em algumas décadas o uso de células do sistema imune para combate a células cancerígenas diminuirá os efeitos colaterais em relação à outros tratamentos convencionais, promovendo melhor a qualidade de vida ao paciente durante a terapêutica. Entretanto, ainda há muito a ser pesquisado e comprovado, visto que essa terapêutica ainda não pode ser utilizada para todos os tipos de cânceres e nem em todos os estágios da doença. Ademais, o alto custo para a produção dos medicamentos torna essa terapêutica inviável, na maioria dos casos

    O benefício do envio da mensagem de texto no aumento de adesão à terapia antirretroviral em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência adquirida

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    RESUMO: A infecção por HIV se manifesta como uma pandemia silenciosa e violenta, ainda sem cura, que depende da adesão ao tratamento para garantir melhor qualidade de vida aos pacientes. O objetivo da revisão foi identificar e analisar as produções acerca da utilização de aparelhos celulares por meio de SMS para o envio de lembretes, com o objetivo de aumentar a adesão aos portadores de HIV em tratamento. Para a concretização da presente revisão, foram utilizadas plataformas online de pesquisa como LILACS, Medline/PubMed e SciELO, com descritores que remetiam ao tema proposto, a fim de encontrar artigos para realizar a presente revisão, dos quais foram selecionados 6 artigos de 2014 a 2017. Apesar de limitações socioeconômicas e de confidencialidade, devido ao estigma sobre a doença, observou-se que a utilização de SMS é benéfica na adesão à TARV, além de contribuir como possível apoio nas diárias dificuldades vivenciadas pelos enfermos e na perspectiva favorável de qualidade de vida. Entretanto, reconhecemos que são necessários maiores estudos sobre a intervenção a longo prazo, a influência do meio (rural ou urbano), horário e dia de envio das mensagens na adesão ao tratamento, abrindo-se portas para novas pesquisas que sejam capazes de aumentar a efetividade da tecnologia e ultrapassar empecilhos como a difícil aquisição de celulares por famílias de baixa renda e, sobretudo, evitar-se constrangimentos ou até mesmo o isolamento social dos portadores do HIV &nbsp

    Os desafios no acesso à saúde da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais no Brasil: uma revisão integrativa/The challenges in access to health for the Lesbian, Gay, Bisexual, Transvestite and Transsexual community in Brazil: an integrative review

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    A saúde é um direito garantido por lei na Constituição de 1988. Sendo assim, serviços de saúde públicos e particulares deveriam oferecer atendimento humanizado e igual para todos os indivíduos, porém há o distanciamento da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis e Transsexuais (LGBT) desse direito e a resultante condução à vulnerabilidade e a ausência da integridade. A revisão de literatura tem por objetivo reconhecer os desafios da comunidade LGBT no acesso à saúde. Para a concretização dessa, foram utilizadas as plataformas online de pesquisa, com os descritores: Minorias Sexuais e de Gênero, Sistemas Públicos de Saúde, Saúde Pública e Direito à Saúde, a fim de encontrar artigos para realizar a presente revisão, dos quais foram selecionados 20 artigos de 2016 a 2019. Portanto, as principais adversidades enfrentadas por essa população são a desinformação, o estigma e a desarticulação de profissionais de saúde e políticas públicas condizentes com o cenário de discriminação que ainda atinge os serviços de saúde. Longe disso, há a normatização do direito ao uso do nome social pelos trans, ainda que a prática não seja reflexo da legislação vigente. Além disso, o Processo Transexualizador ainda submete o trans a um processo de patologização, o qual viola os direitos humanos e ataca a integridade psicológica e o direito à vida familiar.  Portanto, reconhecemos o atroz abismo que separa a população LGBT do cuidado digno à saúde, o qual entrelaça atitudes antiéticas alicerçadas à currículos heteronormativos, prejulgamentos e intolerância, a desconsideração do nome social solicitada pela pessoa trans no ambiente da unidade de saúde, e a patologização das vivências dos trans

    Associação da proteína c-reativa com fatores de risco cardiovascular, função pulmonar e qualidade de vida em adultos jovens

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    Objetivo: Associar a proteína c-reativa ultrassensível (PCR-US) com fatores de risco cardiovasculares, função pulmonar e qualidade de vida. Métodos: Foram realizadas medidas para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), mensurada a circunferência de cintura (CC), parâmetros hemodinâmicos, coleta de sangue para dosagem de PCR-US, teste espirométrico (pico de fluxo expiratório-PFE; volume expiratório forçada no primeiro segundo–VEF1) e aplicação individualizada do questionário de qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) Short Form – 36 (SF-36). Resultados: Dos 100 jovens avaliados, o IMC e CC foram superiores naqueles com alto risco. O PFE e a relação VEF1/CVF foram superiores nos jovens com baixo risco. Os domínios saúde mental, capacidade funcional e vitalidade (VT) foram maiores nos jovens com menor risco cardiovascular. Dos jovens com sobrepeso/obesidade, 87,5% tinham moderado e alto risco (p=0,044) e dos com CC acima do previsto, 86,7% tinham moderado e alto risco (p=0,002). Dos jovens com QVRS acima do P(50), 43,5%, 50% e 45,7% tinham baixo risco cardiovascular para os domínios capacidade funcional, estado geral de saúde e vitalidade. A PCR-US teve correlação positiva com IMC (p=0,044), enquanto a PFE (p=0,046) e a relação VEF1/CVF (p=0,002) tiveram relação inversa. Conclusão: A PCR-US apresentou relação com o IMC e CC, função pulmonar e QVRS, principalmente no que se referiu aos aspectos físicos. O controle da obesidade deve ser enfatizado e para isso, a prática de atividade física regular e a alimentação adequada podem auxiliar, inclusive na redução da resposta inflamatória crônica

    Changes in infestation sites of female Aedes aegypti in Northeast Brazil

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    Abstract: INTRODUCTION: We report the behavioral changes in use of oviposition sites in Aedes aegypti in Fortaleza, Brazil. METHODS: We evaluated the relationship between different types of breeding sites and changes in use from 2001 to 2012. RESULTS: More than 40% of the infested breeding sites were used to store water. We observed a three-fold reduction in the infestation of water tanks (p = 0.038) and more than nine-fold in tires (p = 0.035). The proportion of infested plant pots increased six-fold (p < 0.001). CONCLUSIONS: Infested breeding sites changed over time from domestic water tanks to small-volume breeding sites

    Aspectos entomológicos e epidemiológicos das epidemias de dengue em Fortaleza, Ceará, 2001-2012

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    Resumo Objetivo: descrever os aspectos entomológicos e epidemiológicos das epidemias de dengue ocorridas em Fortaleza, Ceará, Brasil, de 2001 a 2012. Métodos: estudo descritivo com dados dos Sistemas de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de Informações Hospitalares (SIH), do Programa de Febre Amarela e Dengue (2001-2009), do Programa Nacional de Controle da Dengue (2010-2012) e Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti, referentes aos anos quando a incidência da doença superou o percentil 75%. Resultados: De 2001 a 2012 foram notificados 194.446 casos suspeitos de dengue. Os anos epidêmicos foram: 2001, 2006, 2008, 2011 e 2012. Houve aumento progressivo da incidência (587,0/100 mil hab. [2001] e 1.561,1/100 mil hab [2012]), com cocirculação de até três sorotipos e elevada infestação vetorial, principalmente em depósitos para armazenar água. Conclusão: após longo período de circulação do vírus em Fortaleza, a dengue permanece como importante problema de saúde, com casos graves e alta letalidade
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