Os desafios no acesso à saúde da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais no Brasil: uma revisão integrativa/The challenges in access to health for the Lesbian, Gay, Bisexual, Transvestite and Transsexual community in Brazil: an integrative review

Abstract

A saúde é um direito garantido por lei na Constituição de 1988. Sendo assim, serviços de saúde públicos e particulares deveriam oferecer atendimento humanizado e igual para todos os indivíduos, porém há o distanciamento da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis e Transsexuais (LGBT) desse direito e a resultante condução à vulnerabilidade e a ausência da integridade. A revisão de literatura tem por objetivo reconhecer os desafios da comunidade LGBT no acesso à saúde. Para a concretização dessa, foram utilizadas as plataformas online de pesquisa, com os descritores: Minorias Sexuais e de Gênero, Sistemas Públicos de Saúde, Saúde Pública e Direito à Saúde, a fim de encontrar artigos para realizar a presente revisão, dos quais foram selecionados 20 artigos de 2016 a 2019. Portanto, as principais adversidades enfrentadas por essa população são a desinformação, o estigma e a desarticulação de profissionais de saúde e políticas públicas condizentes com o cenário de discriminação que ainda atinge os serviços de saúde. Longe disso, há a normatização do direito ao uso do nome social pelos trans, ainda que a prática não seja reflexo da legislação vigente. Além disso, o Processo Transexualizador ainda submete o trans a um processo de patologização, o qual viola os direitos humanos e ataca a integridade psicológica e o direito à vida familiar.  Portanto, reconhecemos o atroz abismo que separa a população LGBT do cuidado digno à saúde, o qual entrelaça atitudes antiéticas alicerçadas à currículos heteronormativos, prejulgamentos e intolerância, a desconsideração do nome social solicitada pela pessoa trans no ambiente da unidade de saúde, e a patologização das vivências dos trans

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