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    Avaliação da concordância entre diferentes métodos diagnósticos de síndrome metabólica em crianças e adolescentes

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    Introdução: Estudos com adolescentes tem demonstrado baixa prevalência de síndrome metabólica (SM) utilizando os atuais critérios para diagnóstico. Para crianças ainda não existe classificação para esta condição, sendo utilizados pontos de corte adaptados para a população adulta ou apenas dados do histórico familiar. Além disso, os atuais critérios não apresentam concordância no diagnóstico, não havendo um consenso do melhor a ser utilização para a população infanto-juvenil. Alguns estudos internacionais tem utilizado um novo critério, baseado na avaliação do risco metabólico (RM), por peio de um escore contínuo (continuous metabolic risk score; cMetS). Porém, na população infanto-juvenil brasileira, este escore ainda foi pouco explorado. Objetivo: Avaliar a concordância entre os principais critérios de diagnóstico de SM e a validade do cMetS em adolescentes de 10 a 17 anos de idade e testar a aplicação deste escore em crianças com menos de 10 anos. Método: Estudo transversal composto por uma amostra de 2400 escolares, sendo 1739 adolescentes, de ambos os sexos, do município de Santa Cruz do Sul-RS. Foram utilizados três diferentes critérios para o diagnóstico da SM em adolescentes: International Diabetes Federation (IDF), Ferranti e Cook. A concordância entre os critérios foi avaliada por meio do teste de Kappa. O cMetS foi calculado utilizando a soma do escore Z de seis fatores de risco às doenças cardiovasculares (DCV): circunferência da cintura (CC), pressão arterial sistólica (PAS), níveis séricos de triglicerídeos (TG), colesterol de alta densidade (HDL-c; high density lipoprotein) e glicose, e aptidão cardiorrespiratória (APCR). Os valores de HDL-c e APCR foram multiplicados por -1, por indicarem uma relação inversa com os fatores de risco às DCV. Foram criados pontos de corte para o cMetS, considerando como referência os três critérios para SM, por meio da curva ROC (receiver operator characteristic). Para crianças, foi realizado o agrupamento dos fatores de risco às DCV. Foram considerados como RM os valores de CC, PAS, TG e glicose no último quartil e de HDL-c e APCR no primeiro quartil. Os valores médios do cMetS foram comparados de acordo com o número de fatores de risco agregados. A análise de componentes principais também foi utilizada para avaliar a agregação entre os fatores de risco nas crianças. Resultados: Foi encontrada baixa prevalência de SM nos adolescentes (1,9% para Cook, 5,0% para Ferranti e 2,1% para IDF). Foi demonstrada concordância regular (Ferranti – IDF) e moderada (Cook – Ferranti; Cook – IDF) entre os critérios. A alteração na PAS foi a condição mais frequente em todos os critérios e as menos frequentes foram nos níveis séricos de glicose (Cook e Ferranti) e de HDL-c (IDF). O melhor ponto de corte para o cMetS foi estabelecido em 3,40 para meninos (sensibilidade: 100,0%; especificidade: 92,9%; AUC: 0,978) e 3,61 para meninas (sensibilidade: 100,0%; especificidade: 93,1%; AUC: 0,991). Para estes pontos de corte, foi encontrado RM em 8,9% dos adolescentes (9,4% para o sexo masculino e 8,5% para o sexo feminino). Foi obtida relação linear entre os valores médios do cMetS com o número de componentes da SM (média de cMetS de -1,09 para nenhum componente presente e 6,66 para 3 componentes ou mais). Em crianças, o agrupamento dos fatores de risco foi evidenciado em 10% da amostra. O cMetS demonstrou relação linear com o aumento do número de fatores de risco às DCV (nenhum fator de risco: -3,29 para ambos os sexos; 5 fatores de risco: 7,45 para o sexo masculino e 7,25 para o sexo feminino). Conclusões: A baixa prevalência de SM e a baixa concordância entre os critérios existentes sugere a necessidade de elaboração de novos critérios para diagnóstico de SM na população infanto-juvenil. A utilização do cMetS parece ser válida para crianças e adolescentes e consegue detectar maior proporção de escolares com RM, em comparação aos atuais critérios para diagnóstico de SM.Introduction: Studies with adolescents have shown a low prevalence of metabolic syndrome (MS) with the current criteria for diagnosis. For children, there is no classification for this condition, using adapted cutoff points for adults or using family history data. In addition, the current criteria do not present concordance in the diagnosis, and there is no consensus of the best criterion to be use for child and adolescent population. Thus, international studies have used a new approach, based on the continuous metabolic risk score (cMetS). However, in the Brazilian infant and juvenile population, this score was little explored. Objective: To evaluate the agreement between the main methods of diagnosis of MS and the validity of the cMetS in adolescents aged 10 to 17 years and to test the application of this score in children under 10 years. Method: a cross-sectional study comprised a sample of 2,400 schoolchildren, of these 1,739 are adolescents, of both sexes, from the city of Santa Cruz do Sul-RS. Three different criteria were used to diagnose MS in adolescents: International Diabetes Federation (IDF), Ferranti and Cook. The agreement between the criteria was evaluated through the Kappa test. cMetS was calculated using the sum of the Z score of six cardiovascular disease (CVD) risk factors: waist circumference (WC), systolic blood pressure (SBP), triglycerides (TG), high density lipoprotein cholesterol (HDL-c), glucose and cardiorespiratory fitness (CRF). HDL-c and CRF values were multiplied by -1, as they indicated an inverse relationship with the CVD risk factors. Cutoff points were created for cMetS, considering the three criteria for MS, using the receiver operator characteristic (ROC) curve. For children, the grouping of risk factors for CVD was evaluated. The values of WC, SBP, TG and glucose in the last quartile and of HDL-c and CRF in the first quartile were considered as metabolic risk. The mean values of cMetS were compared according to the number of clustered risk factors. Principal component analysis was also used to assess aggregation among risk factors in children. Results: There was a low prevalence of MS in adolescents (1.9% for Cook, 5.0% for Ferranti and 2.1% for IDF). Regular (Ferranti - IDF) and moderate (Cook - Ferranti; Cook - IDF) agreement was demonstrated among the criteria. High blood pressure was the most frequent condition in all criteria and the least frequent were high levels of glucose (Cook and Ferranti) and low levels of HDL-c (IDF). The best cutoff point for cMetS was set at 3.40 for boys (sensitivity: 100.0%, specificity: 92.9%, AUC: 0.978) and 3.61 for girls (sensitivity: 100.0%; specificity: 93.1%, AUC: 0.991). For these cutoff points, metabolic risk was found in 8.9% of adolescents (9.4% for boys and 8.5% for girls). A linear relationship was found between the mean values of cMetS and the number of components of MS (cMetS mean of -1.09 for no component present and 6.66 for three components or more). In children, the cluster of risk factors was evidenced in 10% of the sample. cMetS demonstrated a linear relationship with the increase in the number of risk factors for CVD (no risk factor: -3.29 for boys and girls, 5 risk factors: 7.45 for boys and 7.25 for girls), also valid for children. Conclusions: The low prevalence of MS and the low agreement between the existing criteria suggests the elaboration of new criteria for the diagnosis of MS for schoolchildren. The use of cMetS is valid for children and adolescents and is able to detect a greater proportion of students with metabolic risk, compared to the current criteria for diagnosis of MS

    Tempo de tela acima das recomendações em crianças e adolescentes: análise dos fatores nutricionais, comportamentais e parentais associados

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    Introduction: Sedentary routines characterised by multimedia games favour an increase in the prevalence of obesity in schoolchildren and their parents. Thus, identifying the factors associated with screen time during childhood and adolescence is essential for the development of public health strategies. Objective: To analyse whether excessive time in front of screens in children and adolescents is associated with nutritional, behavioural and parental factors. Methods: Cross-sectional study on 795 schoolchildren, of which 354 were male, aged between 7 and 17 years, and their parents (father or mother) from a municipality in southern Brazil. The screen time spent by the students was self-reported, obtained in hours, considering excessive to be ≥ 2 hours a day. The parents’ nutritional profile was assessed in terms of body mass index (BMI). For the data analysis, the prevalence ratio (PR) was used and analysed using the Poisson regression, with 95% confidence intervals (CI). Results: We found a high frequency of overweight/obese students (30.9%), with low levels of cardiorespiratory fitness (53.7%), who spend ≥ 2 hours daily on the TV, computer or video games (57.1%). Screen time was associated with the prevalence of being overweight (PR = 1.06; CI = 1.00-1.13) and obesity (PR = 1.10; CI =: 1.03-1.18) among fathers, only among adolescents. Conclusion: Excessive screen time among adolescents was associated with the father’s nutritional status. It is suggested that strategies to reduce screen time should be implemented from childhood, involving the entire family.Introdução: As rotinas sedentárias caracterizadas pelos jogos multimídias favorecem o aumento da prevalência do excesso de peso em escolares e seus pais. Objetivo: Analisar se o tempo excessivo em frente às telas de crianças e adolescentes está associado com fatores nutricionais, comportamentais e parentais. Método: Estudo transversal com participação de 795 escolares, 354 do sexo masculino, com idade entre 7 a 17 anos, e seus pais (pai ou mãe), de um município do sul do Brasil. O tempo de tela dispendido pelo escolar foi autorreferido, obtido emhoras, considerando como excessivo ≥ duas horas diárias. O perfil nutricional dos pais foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC). Para a análise dos dados, foi utilizada razão de prevalência (RP), analisada pela regressão de Poisson, e os intervalos de confiança (IC) para 95%. Resultados: Foi encontrada elevada frequência de escolares com sobrepeso/obesidade (30,9%), com baixos níveis de aptidão cardiorrespiratória (53,7%) e que dispendem ≥ duas horas diárias na TV,  computador ou videogame (57,1%). O tempo de tela esteve associado com a presença de sobrepeso (RP: 1,06; IC: 1,00-1,13) e obesidade (RP: 1,10; IC: 1,03-1,18) do pai, somente entre os adolescentes. Conclusão: O tempo excessivo em frente às telas em adolescentes associou-se com o estado nutricional do pai. Sugere-se que estratégias para redução do tempo de tela devem ser estimuladas desde cedo, envolvendo toda a família do escolar

    Relationship between sleep duration and TV time with cardiometabolic risk in adolescents

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    To verify the association between sleep duration and television time with cardiometabolic risk and the moderating role of age, gender, and skin color/ethnicity in this relationship among adolescents. Methods: Cross-sectional study with 1411 adolescents (800 girls) aged 10 to 17 years. Television time, sleep duration, age, gender, and skin color/ethnicity were obtained by self-reported questionnaire. Cardiometabolic risk was evaluated using the continuous metabolic risk score, by the sum of the standard z-score values for each risk factor: high-density lipoprotein cholesterol, triglycerides, glycemia, cardiorespiratory fitness, systolic blood pressure, and waist circumference. Generalized linear regression models were used. Results: There was an association between television time and cardiometabolic risk (β, 0.002; 95% CI, 0.001; 0.003). Short sleep duration (β, 0.422; 95% CI, 0.012; 0.833) was positively associated with cardiometabolic risk. Additionally, age moderated the relationship between television time and cardiometabolic risk (β, − 0.009; 95% CI, − 0.002; − 0.001), suggesting that this relationship was stronger at ages 11 and 13 years (β, 0.004; 95% CI, 0.001; 0.006) compared to 13 to 15 years (β, 0.002; 95% CI, 0.001; 0.004). No association was found in older adolescents (β, 0.001; 95% CI, − 0.002; 0.002). Conclusions: Television time and sleep duration are associated with cardiometabolic risk; adolescents with short sleep have higher cardiometabolic risk. In addition, age plays a moderating role in the relationship between TV time and cardiometabolic risk, indicating that in younger adolescents the relationship is stronger compared to older ones

    EXCESS WEIGHT AND HIGH BLOOD PRESSURE IN SCHOOLCHILDREN: PREVALENCE AND ASSOCIATED FACTORS

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    Introduction: Recent studies have indicated that increases in overweight and obesity rates as well as cardiovascular risk factors, such as hypertension, are occurring at younger ages. However, the causes and factors associated with these increases are still difficult to determine. Objective: To identify the associated factors and the prevalence of overweight and high blood pressure among schoolchildren. Methods : One thousand eight hundred sixty-eight students comprised the sample. The data were obtained through anthropometric measurements, blood pressure measurements, cardiopulmonary evaluations and questionnaires. Descriptive statistics, chi-square tests and Poisson regressions (p < 0.05) were used. Results: In this sample, 28.6% and 15.9% of the students were overweight and had high blood pressure, respectively. The males were found to be more susceptible to both of the studied risk factors. The prevalence of high blood pressure among the adolescents was 1.173 - fold greater than that among the children. In contrast, adolescence itself was a protective factor in terms of overweight (RP = 0754). The prevalence of overweight in the children with increased waist circumferences and poor cardiopulmonary aptitudes were increased by 5.5 - and 1.3 - fold, respectively. Conclusion: The prevalence of overweight and high blood pressure in the school population was high in the investigated city. Cardiorespiratory aptitude, increased waist circumference and family history exhibited influences on overweight and high blood pressure

    Factors associated with caries: a survey of students from southern Brazil

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    AbstractObjectiveTo describe the factors associated with dental caries among students from Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil.MethodsA cross-sectional study was conducted in a random sample of 623 students of both genders, aged 10–17 years old. Tooth decay was performed using the index of the World Health Organization (1997), DMFT (permanent dentition) that expresses the sum of decayed, missing and filled teeth per person. The maternal educational level was rated using criteria of the Brazilian Association of Market Research Companies. The remaining variables were obtained by a structured questionnaire. Poisson regression analysis was used to test the association between variables using robust models and a subsequently adjusted model. Data were expressed as prevalence ratio (PR).ResultsMultivariate analysis identified the following factors related to the experience of dental caries: residence in rural municipalities (PR: 1.15; 95%CI: 1.0–1.3), attending a city school (PR: 3.30; 95%CI: 1.1–9.4) or a state school (PR: 3.40; 95%CI: 1.1–9.6); and having an illiterate mother or a mother that only attended up to the 4th year of school (PR: 1.67; 95%CI: 1.1–2.4) or high school (PR: 1.54; 95%CI: 1.1–2.2).ConclusionsThe presence of caries in students in southern Brazil was associated with residence in rural areas, mother with little education and attendance to a public school

    Qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes com excesso de peso

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    Objective: To identify health-related quality of life in adolescents with excess weight and associated factors, such as gender, age, and weight categories. Method: A cross-sectional study with collected and secondary data from 276 adolescents aged between 10 and 19 years with overweight and obesity, and whose parents or guardians authorized their participation. Anthropometric data, pubertal development, and the PedsQL 4.0 questionnaire were collected for the health-related quality of life assessment. Categorical data were described as numbers and percentages. For the description of health-related quality of life subscales, medians and the 25th and 75th percentiles were used, as well as the Mann---Whitney test for comparisons between age group, gender, and weight categories. Results: The median health-related quality of life total score was 78.3 (68.5---87.4). The lowest scale was the ‘‘emotional score’’, 65 (50---80). Higher health-related quality of life was found in boys in most of the scores (p < 0.05), except for the ‘‘school score’’ (p = 0.09). Regarding the age group, the median of the ‘‘physical scores’’ (p = 0.03) and ‘‘social score’’ (p = 0.02) were significantly lower in the group younger than 14 years. When separated according to weight categories, it was verified that obese adolescents differed significantly in relation to the ‘‘physical score’’ (p = 0.00), ‘‘school score’’ (p = 0.04), and ‘‘total score’’ (p = 0.02) of the health-related quality of life. However, there was no significant difference between the emotional, social, and psychosocial scores. Conclusions: Adolescents with overweight and obesity show losses in the health-related quality of life and also between the different domains, when separated by age, gender, and weight categories.Objetivo: Identificar a qualidade de vida relacionada à saúde entre adolescentes com excesso de peso e fatores associados, como gênero, idade e categorias de peso. Método: Estudo transversal com dados coletados e secundários de 276 adolescentes entre 10 e 19 anos, com sobrepeso e obesidade, cujos responsáveis autorizaram a participac¸ão. Foram coletados dados antropométricos, desenvolvimento puberal e questionário PedsQL 4.0 para a avaliac¸ão da qualidade de vida relacionada à saúde. Os dados categóricos foram descritos por contagens e percentuais. Para a descric¸ão das subescalas da qualidade de vida relacionada à saúde foram usadas medianas e percentis 25 e 75 e teste de Mann-Whitney para comparac¸ões entre grupos de faixa etária, gênero e categorias de peso. Resultados: A mediana do escore total da qualidade de vida relacionada à saúde foi de 78,3 (68,5-87,4). A menor escala foi o ‘‘escore emocional’’ 65 (50-80). Encontramos a qualidade de vida relacionada à saúde maior nos meninos na maioria dos escores (p < 0,05), exceto o ‘‘escore escolar’’ (p = 0,09). Quanto à faixa etária, a mediana dos ‘‘escores físico’’ (p = 0,03) e ‘‘escore social’’ (p = 0,02) foram significativamente menores no grupo menor de 14 anos. Ao separar as categorias de peso, percebe-se que os adolescentes obesos diferem significativamente com relac¸ão ao ‘‘escore físico’’ (p = 0,00); ‘‘escore escolar’’ (p = 0,04) e ‘‘escore total’’ (p = 0,02) da qualidade de vida relacionada à saúde. Contudo, não houve diferenc¸a significativa entre os escores emocional, social e psicossocial. Conclusões: Adolescentes com sobrepeso e obesidade têm prejuízos na qualidade de vida relacionada à saúde e também entre os diferentes domínios, quando separados por faixa etária, gênero e categorias de peso

    Análise da atividade física e Educação Física escolar sobre a aptidão cardiorrespiratória em adolescentes

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    This article aims to identify the production of knowledge of elements and analyzes about the practice of physical activity in Physical Education classes associated with cardiorespiratory fitness. A narrative literature review from 01/2017 to 08/2018 was developed and the SciELO, PubMed and DECS databases were used: adolescents, cardiorespiratory fitness, Physical Education. The selection criteria were complete original articles with themes about adolescents of both sexes between 10-18 years old, about cardiorespiratory fitness, Physical Education and physical activity. The analysis resulted in seven studies with different methods of assessing cardiorespiratory fitness, on fitness and body awareness gymnastics, physical condition and obesity, PE classes and out-of-school physical activity. Based on analyzes of the theoretical production of the selected studies, school Physical Education proved to be fundamental in encouraging the practice of regular physical activity. It is considered that factors such as body composition, sociodemographic differences and the practice of regular physical activity associated with school Physical Education may be determining factors in the cardiorespiratory fitness of adolescents.Este artigo objetiva identificar na produção do conhecimento de elementos e análises sobre a prática de atividade física das aulas de Educação Física associada a aptidão cardiorrespiratória em adolescentes. Desenvolveu-se uma revisão narrativa de literatura do período de 01/2017 a 08/2018 e utilizou-se as bases de dados SciELO, PubMed e os DECS: adolescentes, cardiorespiratory fitness, Physical Education. Os critérios de seleção foram artigos originais completos com temas sobre adolescentes de ambos sexos entre 10-18 anos, sobre aptidão cardiorrespiratória, Educação Física e atividade física. A análise resultou em sete estudos com diferentes métodos de avaliação da aptidão cardiorrespiratória, sobre a ginástica de condicionamento físico e consciência corporal, condição física e obesidade, aulas de EF e atividade física fora da escola. A partir de análises da produção teórica dos estudos selecionados, a Educação Física escolar demonstrou ser fundamental no incentivo de prática de atividade física regular. Considera-se que fatores como composição corporal, diferenças sociodemográficas e prática de atividade física regular associada à Educação Física escolar podem ser fatores determinantes na aptidão cardiorrespiratória de adolescentes

    Efeitos de um programa de ginástica laboral sobre indicadores de saúde e dor corporal em trabalhadores de um hospital de ensino do Rio Grande do Sul

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    Objetivo: verificar se um programa de ginástica laboral (GL) promove efeitos sobre indicadores de saúde e presença de desconforto e dor musculoesquelética em trabalhadores de um hospital. Método: estudo semi-experimental realizado com 46 trabalhadores em atividade laboral regular, do sexo feminino, de um hospital de ensino do Rio Grande do Sul. Foram realizadas sessões estruturadas com exercícios funcionais, resistência muscular localizada e exercícios de alongamento e relaxamento, durante seis meses, três vezes por semana, com duração de 15 minutos cada. Antes e após o programa de GL, foram avaliados indicadores antropométricos (índice de massa corporal – IMC; circunferência da cintura – CC; relação cintura-quadril – RCQ e percentual de gordura corporal - %G), nível de flexibilidade (teste do manguito rotador) e a percepção de desconforto e dor corporal. Resultados: foram observadas alterações significativas na CC (p=0,014), na RCQ e nos níveis de flexibilidade do ombro direito (

    Atividades culturais e de lazer praticadas por alunos de escolas com diferentes estruturas esportivas em seu entorno

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    Objetivo: verificar se existe diferença no perfil das atividades culturais e de lazer praticadas por alunos de escolas com diferentes estruturas esportivas em seu entorno. Método: estudo transversal, com 389 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre sete e 17 anos, estudantes da rede pública da zona urbana do município de Santa Cruz do Sul-RS. As atividades culturais e de lazer foram avaliadas através de questionário. Resultados: a amostra apresenta homogeneidade para a alta ou baixa presença de estruturas para a prática de atividades físicas e esportivas em seu entorno. Constatou-se alta prevalência de escolares que nunca/às vezes realizam ao menos 30 minutos de atividades físicas moderadas/intensas, sendo que essa proporção alcançou 69,2% das meninas e 37,6% dos meninos em escolas com alta presença de estrutura em seu entorno e 70,6% das meninas e 47,4% dos meninos, em escolas com baixa estrutura em seu entorno. Observa-se maior frequência de meninos que realizam, quase sempre ou sempre, exercícios que envolvam força e alongamento muscular, nas escolas que possuem alta presença de estruturas no seu entorno (p=0,010). Porém, não foram observadas diferenças significativas para o tempo de tela e demais aspectos relacionados à prática de atividade física. Conclusão: conclui-se que meninos que estudam em escolas com alta presença de estruturas para a prática de atividades físicas e esportivas, em seu entorno, realizam com mais frequência atividades de força e alongamento muscular. Todavia, não foram observadas diferenças significativas para o tempo de tela e demais aspectos relacionados à prática de atividade física, nas escolas que possuem alta ou baixa presença de estruturas em seu entorno

    Peso ao nascer exerce influência sobre as aminotransferases e saúde de escolares com obesidade após uma intervenção?

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    A causa do sedentarismo, obesidade e esteatose hepática não alcóolica pode estar nos primeiros anos de vida ou, até mesmo, no peso de nascimento. Desta forma, objetivamos verificar se o peso ao nascer exerce influência sobre aminotransferases e saúde geral de escolares submetidos a uma intervenção. A amostra compõe-se de 39 escolares com sobrepeso e obesidade (19 no grupo controle e 20 no experimental),classificados com baixo peso, peso adequado e excesso de peso ao nascer. Foram avaliados: índice de massa corporal (IMC), aptidão cardiorrespiratória (APCR), flexibilidade, força abdominal, força de membros inferiores e superiores, agilidade, velocidade, aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT). Foi encontrada diferença significativa, após a intervenção, do grupo experimental sobre o controle na flexibilidade (p = 0,032 no grupo peso adequado ao nascer), e na agilidade (p = 0,035 no grupo excesso de peso ao nascer). Observamos, após a intervenção, melhoras nas variáveis flexibilidade (p = 0,024, Δ = 5,88 cm para o grupo baixo peso), força abdominal (p = 0,013, Δ = 8,00 repetições para grupo peso adequado ao nascer e p = 0,030, Δ = 5,00 repetições para o grupo excesso de peso ao nascer), agilidade (p = 0,011, Δ = −1,62 segundos no grupo baixo peso/peso insuficiente ao nascer, p &lt; 0,001, Δ = −1,25 segundos para peso adequado ao nascer e p = 0,001, Δ = −1,74 segundos para grupo excesso de peso ao nascer) e força de membros inferiores (p = 0,002, Δ = 0,16 cm para o grupo excesso de peso). ALT teve uma piora no peso adequado (p = 0,018, Δ = 5,24 UI/L). Concluímos que a variável peso ao nascer não foi determinante paraalteração dos níveis de aminotransferases, desempenho motor e de saúde após um programa de intervenção interdisciplinar
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