6 research outputs found

    The voice of a professor-trainer that invents and reinvents herself from/with/at school

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    Orientador: Guilherme do Val Toledo PradoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoResumo: Nos últimos anos, em nosso país, o cenário da educação pública brasileira passou, e passa, por constantes mudanças, como temos acompanhado por notícias veiculadas na mídia, em artigos publicados em periódicos ou veículos comunicacionais específicos de educação. Essas transformações orientam-se na busca de uma educação que contribua para que, em tese, a população possa ampliar o repertório cultural e desenvolver-se econômica e socialmente, incrementando a ideia de um país educado e fortalecido socialmente. Em vistas a favorecer tais mudanças, os inúmeros governos brasileiros vêm oferecendo há mais de dez anos programas de formação continuada de professores e profissionais da educação para redes públicas de ensino. Em muitos deles, o responsável por realizar as ações formativas é um formador externo à instituição. Nesta pesquisa narrativa, de cunho auto investigativo, reflito sobre o sentido da atuação deste formador externo. Analiso (i) registros reflexivos elaborados durante minha trajetória como formadora externa e (ii) quatro devolutivas escritas durante um programa de formação em que fui consultora. Considerei o espaço tridimensional (espaço, tempo, pessoa) como critério para a seleção de material, a fim de encontrar respostas para a questão: qual o sentido da atuação do formador externo no âmbito dos programas de formação continuada? Na análise dos dados, pude dar novo sentido às minhas experiências, refletir sobre minhas decisões e formas de agir, em contextos determinados e vividos com diferentes pessoas que carregavam diferentes experiências de vida pessoal e profissional. Descobri a potência dos registros reflexivos e das devolutivas, como material de investigação, por contarem histórias possíveis de serem localizadas num tempo, num espaço e revelarem uma polifonia de vozes. Vozes de um passado, de um presente e de um vir a ser, entrecruzadas por um mesmo desejo de educação e de formação pessoal e profissional. Esta pesquisa torna-se uma importante fonte de informação e investigação sobre os possíveis sentidos e contribuições que a atuação de um formador externo de formador pode proporcionar em programas de formação continuada em redes públicas. Consequentemente, poderá ajudar tantos outros formadores de formadores, que assim como eu, vem se formando no exercício cotidiano do ofício, uma vez que são recentes e poucos os cursos de formação para este profissionalAbstract: In recent years, in our country, the scene of the Brazilian public education has been passing through constant changes, as we accompanied by news in the media, in articles published in journals or specific communicational education vehicles. These changes are oriented in the pursuit of an education that contributes to that, in theory the population can expand the cultural background and rise economic and socially, increasing the idea of a strengthened and rapidly developing country. In order to facilitate such changes, many Brazilian governments have been offering for more than ten years, continuing education programs for teachers and education professionals for public schools. In many of them, the responsible for conducting the training activities is an external trainer to the institution. In this narrative inquiry, self-investigative nature, I reflect on the meaning of this external trainer act. I analyze (i) reflective records developed during my career as an external trainer and (ii) four fed back that I prepared for a training program in which I was a consultant. I have considered the three-dimensional space (space, time, person) as a criterion for the selection of material, in order to find answers to the question: what is the meaning of the action of external trainer in the context of continuing education programs? In the data analysis, I could give new meaning to my experiences, reflect on my decisions and how to act, in certain contexts and lived with different people carrying different experiences of personal and professional life. I discovered the power of reflective logs and feedbacks, as research material, by telling stories that are possible of being located in time, in space and revealing a polyphony of voices. Voices from a past, a present and a becoming, intersected by the same desire of education and personal and professional training. This research becomes an important source of information and investigation on the possible meanings and contributions to the work of a former external trainer can provide for continuing education programs in public networks. Consequently, it may help many other trainers of trainers who like me, has been forming himself in the daily craft exercise, since they are new and a few training courses for this professionalMestradoEducaçãoMestra em Educação161434/2014-2CNP

    Comunidade virtual de práticas de formador de formadores: um convite à escrita de narrativas de experiências vividas

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    A criação de uma comunidade virtual de práticas de formador de formadores faz parte de uma investigação narrativa de doutorado, em processo, que tem como um dos objetivos (re)colher narrativas de formador de formadores a fim de organizar uma coleção de registros que possa ser fonte de conhecimento para esses (e desses) profissionais. Os formadores, assim como professores e profissionais da educação, sempre têm boas histórias para contar, mas nem sempre as registram ou partilham. Há narrativas inspiradoras e felizes; outras inspiradoras e tristes; algumas nada inspiradoras, mas muito potentes para se refletir sobre a atuação e as condições de trabalho oferecidas a esse profissional dentro de programas de formação continuada, entre outros aspectos. Consideramos que há muito a se descobrir pela voz de formador de formadores, e que é possível ampliar o corpus de conhecimento sobre esse profissional e seu campo de atuação, uma vez que há pouca literatura sobre esse tema. Para acessar essas histórias se fez necessário criar um dispositivo que viabilizasse e mobilizasse a escrita de produções de saberes experienciais numa dimensão narrativa e formativa. Neste texto pretendemos compartilhar o processo de criação e administração de um grupo privado em rede social – no recorte de seus dois primeiros meses de funcionamento – e o que temos aprendido e refletido como investigadores narrativos a partir do movimento de elaboração e acompanhamento de postagens e reações no grupo

    Leitura e Leitores: o que dizem as crianças sobre a leitura feita na escola

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    Este texto apresenta uma pesquisa que pretendeu conhecer as relações entre as práticas de leitura propostas por professoras e o impacto na formação dos alunos enquanto leitores. A investigação realizou-se com um grupo de crianças, na faixa etária de 4 a 10 anos, pertencentes a escolas da rede pública e privada, em diferentes municípios brasileiros. Foi desenvolvida por profissionais da educação que fazem parte do grupo de estudos colaborativo GRUPAD - Grupo de Estudos Alfabetização em Diálogo vinculado ao GEPEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada – da Faculdade de Educação da Unicamp, no ano de 2016. A participação e escuta das crianças aconteceu por meio de rodas de conversas, mediadas por professoras-pesquisadoras, em que no mínimo cinco questões, previamente elaboradas, foram propostas para disparar a conversa e troca entre os alunos. Nesse processo de elaboração da pesquisa e análise das narrativas dialogamos, principalmente com autores como: Bakhtin (2003; 2010); Lebrun (2013); Lerner (2002); Passegi (2014); Petit (2013); Prado (2015). Neste artigo elegemos três perguntas-provocação para apresentar as reflexões tecidas e que já indiciam que a presença de situações de leitura realizadas pelo professor é identificada pelas crianças como parte da rotina escolar, entretanto esse movimento ainda tem sido insuficiente para formar alunos leitores e críticos. Apesar da intencionalidade e planejamento dos professores para este momento da rotina, os percursos de leitores, da maioria dos alunos participantes da pesquisa, estão sendo marcados mais por livros lidos do que experiências de leitura literária significativas

    COM QUANTAS LEITURAS SE FORMA UM LEITOR? UM DIÁLOGO ENTRE PROFESSORES, PARA PROFESSORES

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    Este ensaio tem o objetivo de apresentar algumas das discussões e reflexões propostas pelos participantes do GRUPAD – Grupo de Estudos Alfabetização em Diálogo – que está vinculado ao GEPEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada – da Faculdade de Educação da Unicamp, a respeito dos aspectos que envolvem o trabalho com a leitura nas turmas da educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. Através do registro das discussões advindas das reflexões realizadas pelo grupo, da elaboração de narrativas que expressam as experiências individuais de seus participantes, dos diálogos nos encontros presenciais e da continuação destas reflexões permeadas pelo texto escrito, por meio de interações virtuais, buscamos desenvolver um processo de estudo que nos ajudasse a compreender quais as relações existentes entre a leitura e a compreensão dos textos lidos nos contextos escolares. A produção foi mobilizada pelo interesse e pela busca de alternativas que ajudasse os componentes do grupo a lidar com o desafio de trabalhar com os textos em sala de aula, na própria atuação docente. A interlocução com o próprio grupo e com os estudos de Bakhtin, Lerner, Freire e Ferreiro, entre outros, colaborou para que pudéssemos compreender melhor os diferentes aspectos que permeiam o trabalho com o texto na educação básica, ajudando-nos a fazer algumas escolhas que sejam significativas para o desenvolvimento de um sujeito-leitor autônomo e crítico.     Palavras-chave: Formação Continuada. Praticas de Leitura. Cotidiano Escolar
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