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    Análise da qualidade de vida e da aptidão física relacionada à saúde em pacientes acromegálicos

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013.O excesso da secreção do hormônio resulta nos pacientes de acromegalia, na maior parte das vezes, da presença de um tumor hipofisário secretor de GH. Co- morbidades relacionadas a degeneração articular e da coluna vertebral, gerando defeitos posturais e dor, podem resultar em redução da qualidade de vida e da aptidão física relacionada à saúde física e mental do paciente. O objetivo deste trabalho é avaliar aspectos relacionados à qualidade de vida de pacientes portadores de Acromegalia, sua relação com a aptidão física para capacidades de vida diária e os dados clínicos e controle da doença. Foi realizado uma pesquisa transversal de estudo de casos, em que participaram 40 indivíduos de ambos os sexos, com acompanhamento regular no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário de Brasília. Foi realizada uma anamnese e feita a avaliação laboratorial dos pacientes; também foram aplicados questionários visando avaliação da qualidade de vida (SF-36 e AcroQol) e do nível de atividades físicas (IPAQ-6). Fez-se, ainda, análise postural e testes de aptidão física. Os dados foram comparados aos níveis de GH e IGF-1 plasmáticos e tipos de tratamento instituídos. O teste T-Student e o teste de Fisher foram aplicados e p<0.05 foi considerado estatisticamente significativo. Foi utilizado o programa estatístico SPSS 17.0. A amostra de indivíduos do estudo foi composta por 20 mulheres, idades 51.33 ± 14.33 e 20 homens, idades 46.2 ±13.18 anos. Os pacientes submetidos a procedimentos médicos combinando cirurgia, radioterapia e tratamento medicamentoso (87,55%) apresentaram redução tumoral mais expressiva em relação aos tratamentos isolados. A artralgia foi realatada por 83% dos pacientes. Nos homens, os locais de dor mais frequentes, foram ombros (73%), coluna vertebral (47% lombar and 53% toracica e cervical), mãos e quadris (40%). A presença de artralgia teve impacto em diversos domínios como capacidade funcional (p=0,028), dor (p=0,037), e vitalidade (p=0,043). Os maiores escores no SF-36 nos domínios funcionamento social (75 CI 57.3-92.6), saúde geral (75.5 CI 60.4-90.5), saúde mental (70 CI 57.8-82.1), foram observados em pacientes com níveis intermediário ou alto de atividade física. Correlações significativas positivas foram encontradas nos domínio saspectos emocionais e idade diagnóstico (r = 0,43 e p = 0,02), aspectos emocionais e idade atual (r=0,38 e p=0,04) e aspectos emocionais e o tamanho do tumor (r=0,41 e p=0,02). Foram encontradas correlações significativas e inversas para o domínio capacidade funcional e o tamanho do tumor (r =-0,42 e p=0,02), e aspectos sociais e o tamanho do tumor (r = -0,48 e p= 001). Tal achado sugere que pacientes com maior volume tumoral ao diagnóstico, apresentam piora na qualidade de vida, relacionada as múltiplas intervenções terapêuticas e desenvolvimento do hipopituitarismo. Foi encontrada correlação estatisticamente significativa para o teste de levantar deitado em relação ao GH inicial (p=0,01) e tamanho do tumor (p=0,02), mostrando melhores resultados, influenciados pelo tempo decorrido após o tratamento. Os pacientes que apresentaram critério de cura para Acromegalia manifestaram melhor escore para o aspecto físico. Os que desenvolveram hipopituitarismo apresentaram piores escores para os demais domínios avaliados para a qualidade de vida. Os dados sugerem que a normalização dos níveis hormonais melhora os escores nos domínios capacidade física, dor, vitalidade e aspectos emocionais. O nível de flexibilidade foi classificado abaixo da média da população normal, o que sugere comprometimento da aptidão física desses indivíduos para a prática de atividades diárias. Os pacientes, em maioria, apresentaram baixo nível de atividade física. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTGrowth hormone excess results, in most cases, from a somatotrophic pituitary adenoma. Co-morbidities related to vertebral column and arthicular degeneration, postural defects, may result in impairment of quality of life and physical activity related to mental and general health. The aim of this study was to evaluate the quality of life and its association with daily physical activity and disease control in acromegalic patients. A cross sectional, case series study, composed of 40 patients with confirmed diagnosis of Acromegaly, recruited from the Neuroendocrinology Unit of the University Hospital of Brasilia. Level of physical activity was accessed by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ 6- short-form), which evaluates the weekly time spent on physical activity of moderate to vigorous intensity in different contexts of life. Quality of life was evaluated by The Medical Outcome Study Questionnaire Short Form (SF 36). Data was compared to GH and IGF-1 levels. Students’ t test and Fisher test were used, p <0.05 was considered statistically significative, SPSS 17.0. The study cohort was composed 20 women, aged 51.33 ± 14.33 and 20 men, aged 46.2 ±13.18 years. The patients previously treated by combined surgery, radiotherapy and medical treatment (87,55%), presented a significant tumor shrinkage, compared to patients submitted to single treatments. Arthralgia was present in 83% of cases. In men, the most common algic sites were Knees (73%), vertebral column (47% lumbar and 53% thoracic and cervical segments), hands and wrists (40%). The presence of arthralgia has impact on several domains, as functional capacity (p=0,028), pain (p=0,037), and vitality (p=0,043). Higher scores on SF-36 were observed in patients with intermediate or high levels of physical activity, in domains social functioning (75 CI 57.3-92.6), general health (75.5 CI 60.4-90.5), mental health (70 CI 57.8-82.1). Significant correlations were found comparing emotional role and age (r=0,43 e p=0,02), emotional role and tumor volume (r=0,41 e p=0,02), functional activity and tumor volume (r =- 0,42 e p=0,02). Tumor volume seems to be inversely related to social functionning (r = -0,48 e p= 001). IGF-1 levels by the diagnosis was related to lower level of physical activity (p=0,04). Patients considered cured from Acromegaly presented higher scores on physical aspects. Patients with hypopituitarism secondary to multiple terapeutic interventions, presented worse scores related to quality of life. Although, patients who attained normal levels of GH and other pituitary hormones, presented better scores on domains physical capacity, pain, vitality and emotional role. The arthicular and muscular flexibility were considered lower than the mean flexibility described in studies in normal age matched or eldery healthy subjects. Most of patients reported low level of daily physical activity

    Políticas públicas de esporte e lazer nas cidades: aspectos socioeconômicos e geográficos do programa de esporte e lazer nas cidades – PELC, do Ministério do Esporte

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    Esse estudo analisa a política de esporte e lazer nas cidades, objeto do Programa Esporte e Lazer das Cidades – PELC, do Ministério do Esporte. Na execução da pesquisa foram inicialmente levantados os dados sobre o PELC e dos núcleos de responsabilidade de avaliação pelo Centro de Desenvolvimento do Esporte Recreativo e do Lazer, da Faculdade de Educação Física da UnB. De modo geral os núcleos se localizam em áreas do Distrito Federal e do município de Valparaiso – GO, caracteristicamente de baixa renda, onde as famílias sobrevivem com até dois salários mínimos e possuem até cinco pessoas em média. O objetivo principal dessa pesquisa foi a realização de uma breve avaliação dos aspectos socioeconômicos e geográficos do PELC, em relação à aplicação de políticas públicas voltadas para as populações de baixa renda, especificamente nos núcleos do programa no Distrito Federal em um município do entorno. Foram aplicados questionários aos participantes do programa com intuito de avaliar o nível de renda dos familiares e obter o perfil social das comunidades atendidas. Todos os núcleos foram localizados geograficamente com a utilização de ferramentas de geoprocessamento. Os levantamentos mostraram que a maior parte dos atendidos pelos núcleos do PELC sobrevivem com menos de três salários mínimos e que essa renda tem que sustentar em média entre 7 e 4 pessoas por residência. De modo geral os núcleos do PELC atendem às comunidades com características marcantes de desigualdades sociais. Dessa forma o programa vem complementar alguns aspectos dos programas sociais desenvolvidos pelo governo Federal e do Distrito Federal. O único problema nesse caso foi a escolha do núcleo da ARUC, no Cruzeiro, pois ele atende mais aos participantes moradores da RA da Vila Estrutural do que os da própria região administrativa. O nível social e o nível de renda dessa cidade satélite não se enquadra nos princípios do próprio programa PELC. É possível afirmar que a zona de cobertura dos núcleos não é muito abrangente, o que poderia apontar a pertinência de se dinamizar mais núcleos por Região Administrativa. Uma avaliação da percepção das populações locais em relação ao posicionamento e funcionamento dos núcleos poderia contribuir a este tipo de análise. As políticas públicas elaboradas com o objetivo de equalizar os problemas urbanos e também do esporte e do lazer, poderiam trabalhar as questões comuns desses dois temas, de modo a aproveitar melhor os espaços públicos e promover atividades que envolvessem as comunidades que habitam essas áreas urbanas modernas. A participação dos profissionais de Educação Física e Geografia nos processos de proposição, implantação e coordenação de programas que ligam o esporte e o lazer a políticas públicas de cunho social é cada vez mais evidente. No caso do PELC é preocupante o fato de que a maior parte dos responsáveis pelos núcleos, ou os coordenadores, ou os agentes sociais de esporte e lazer, não tenham a formação necessária à execução dos objetivos do programa

    Artes circenses: acrobacia coletiva como conteúdo da educação física escolar

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    As atividades circenses possuem grande potencial pedagógico dentro da Educação Física escolar. Acrobacia Coletiva é uma modalidade da arte circense onde vivencia-se uma prática corporal lúdica e agente no desenvolvimento da responsabilidade, confiança e compromisso. Este estudo analisou as impressões dos alunos sobre a Acrobacia Coletiva como possível conteúdo nas aulas de Educação Física. 23 alunos do 2º ano do Ensino Médio participaram de aulas de Acrobacia Coletiva nas aulas de Educação Física, respondendo um questionário sobre suas impressões ao final das aulas. 100% dos alunos gostaram de praticar Acrobacia Coletiva e acharam o conteúdo interessante para ser trabalhado durante as aulas. 96% afirmaram ter vontade de participar de mais aulas de Acrobacia Coletiva na escola. O trabalho em equipe foi apontado como o que mais gostaram, e nada como o que menos gostaram. A Acrobacia Coletiva mostrou ser um conteúdo interessante e possível de ser trabalhado nas aulas

    Fatores antropométricos associados à hipertensão arterial infantil

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    O presente estudo teve por objetivo verificar a associação entre a pressão arterial e o nível de atividade física em escolares da rede pública e privada do DF. A amostra foi constituída por 212 estudantes (98 pública e 114 privada), na faixa etária de 7 a 10 anos. Os sujeitos foram submetidos a uma avaliação antropométrica, classificados de acordo com o IMC/idade e a um questionário de estilo de vida. A hipertensão foi definida quando a pressão arterial sistólica e/ou diastólica estavam acima do percentil 95 de acordo com a idade, sexo e estatura. Não foram evidenciados diferenças nas variáveis quando comparadas entre os quartis para o NAF. No entanto quando comparadas entre escola pública e particular e entre pares, as crianças da escola privada apresentaram maior IMC e PA elevada. As crianças da escola privada apresentaram maiores fatores de risco cardiovascular do que as crianças da rede pública

    Efeito do treinamento em circuito na força, percepção de fadiga, qualidade de vida e funcionalidade de sobreviventes de câncer de mama

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    O câncer de mama (CM) é classificado como um carcinoma, por se originar em células epiteliais a partir da proliferação ductal. Apesar do aumento acelerado das taxas de incidência de câncer nos últimos cinco anos, a taxa de sobrevida aumentou de 30% para aproximadamente 80% nos países desenvolvidos. A crescente população de sobreviventes requer acompanhamentos e cuidados especializados, posto que o câncer e o próprio tratamento promovem uma série de alterações fisiológicas que afetam a qualidade de vida e a capacidade funcional de sobreviventes de CM. O treinamento de força é uma das estratégias mais utilizadas para atenuar os efeitos colaterais tardios e persistentes do câncer, reduzindo a fadiga e a caquexia. O objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos de 8 semanas de treinamento em circuito na força muscular, na percepção de fadiga, na qualidade de vida e na funcionalidade de sobreviventes de câncer de mama. Para isso, 9 sobreviventes de CM foram submetidas a um programa de treinamento de força de oito semanas. Antes e após o programa de treinamento, as sobreviventes foram avaliadas quanto a força muscular, a percepção de fadiga, a qualidade de vida e a funcionalidade. Houve uma redução significativa após o protocolo de treinamento, na fadiga geral (p = 0,02), fadiga física (p = 0,01), redução da atividade (p = 0,002) e na redução da motivação (p = 0,01). Além disso, houve um aumento significativo na resistência à fadiga muscular (p 0,001). Houve também uma melhora significativa na funcionalidade, demonstrada por uma redução do TUG (p 0,001) e um aumento do desempenho no teste de “sentar e levantar” (p 0,001). O treinamento de força em circuito também promoveu um aumento significativo da qualidade de vida nos domínios de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, vitalidade, aspectos sociais, limitações por aspectos emocionais e saúde mental, se mostrando uma estratégia efetiva e positiva para aumentar a qualidade de vida de sobreviventes de câncer de mama. Conclui-se que, a partir dos resultados da presente pesquisa, o treinamento em circuito proporciona resultados significativos nas variáveis fadiga geral, fadiga física, fadiga muscular, redução da atividade, redução da motivação e funcionalidade, promovendo uma maior qualidade de vida para sobreviventes de câncer de mama

    Avaliação da atividade física na prática de vida diária comparada com o nível de atividade da doença em pacientes acromegálicos : impacto na percepção da qualidade de vida

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    OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e sua associação com a prática de vida diária e controle metabólico em pacientes portadores de acromegalia. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo seccional de série de casos, composto por 42 pacientes recrutados na Unidade de Neuroendocrinologia do Hospital Universitário de Brasília. O nível de atividade física foi estimado pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ-6), que avalia o tempo gasto semanalmente em atividades físicas que variam de intensidade em diferentes contextos de vida. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário SF-36. Os dados obtidos foram comparados aos níveis de hormônio do crescimento (GH) e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1). Os testes t Students e Fisher foram aplicados e p < 0,05 foram considerados significativos, SPSS 17.0. RESULTADOS: Avaliaram-se 22 mulheres com idades de 51,33 ± 14,33 e 20 homens com idades de 46,2 ±13,18. Artralgia foi relatada em 83% dos pacientes. Em homens, os sítios de dor mais comuns foram os joelhos (73%), coluna vertebral (47% lombar, 53% segmentos torácico e cervical), mãos e quadris (40%). Os maiores escores no SF-36 foram observados em pacientes com níveis intermediário ou alto de atividade física, sobretudo nos domínios social (75 CI 57,3-92,6), saúde geral (75,5 CI 60,4-90,5), saúde mental (70 CI 57,8-82,1). CONCLUSÕES: A presença e a severidade do prejuízo no desempenho físico e dor não se associaram com Gh e IGF-1 no diagnóstico, tempo de exposição prévio à doença. Todavia, pacientes considerados controlados apresentaram melhores escores nos domínios físico e emocional, comparados com pacientes com hipersomatotrofismo persistente. Tais achados sugerem benefícios do controle metabólico na qualidade de vida.OBJECTIVE: To evaluate the quality of life and its association with daily physical activity and disease control in acromegalic patients. SUBJECTS AND METHODS: A cross-sectional, case series study, composed of 42 patients recruited from the Neuroendocrinology Unit of the University Hospital of Brasilia. Level of physical activity was accessed by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ 6-short-form), which evaluates the weekly time spent on physical activity of moderate to vigorous intensity in different contexts of life. Quality of life was evaluated by The Medical Outcome Study Questionnaire Short Form (SF-36). Data was compared to growth hormone (GH) and insulin-like growth factor (IGF-1) levels. Students' t test and Fisher test were used, p < 0.05, SPSS 17.0. RESULTS: Twenty-two women, aged 51.33 ± 14.33 and 20 men, aged 46.2 ± 13.18 were evaluated. Arthralgia was present in 83% of cases. In men, the most common sites of pain were the knees (73%), spine (47% lumbar, and 53% thoracic and cervical segments), hands and wrists (40%). Higher scores on SF-36 were observed in patients with intermediate or high levels of physical activity, in the domains social functioning (75 CI 57.3-92.6), general health (75.5 CI 60.4-90.5), mental health (70 CI 57.8-82.1). CONCLUSIONS: In this study, the presence and severity of physical disability and pain were not associated with initial GH and IGF-1 levels or time of exposure to GH excess. However, the patients considered controlled, with normal a normal age-adjusted IGF-1, presented higher scores in SF-36, in physical and emotional domains, compared with patients with persistent hypersomatotrophism. These findings suggest benefits of metabolic control in self-reported quality of life

    Efeitos da metformina em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1

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    A diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença metabólica caracterizada pela ausência da secreção de insulina pelo pâncreas, normalmente tratada utilizando insulina injetável. Nessa revisão, objetiva-se analisar os resultados obtidos em pesquisas sobre os efeitos do uso de metformina, medicamento muito utilizado no tratamento da diabetes tipo 2, em pacientes com DM1. Essa revisão sistemática objetiva conhecer os efeitos deste fármaco em grupos de pessoas com diabetes tipo 1. Foram encontrados diversos efeitos positivos, como redução da glicemia, da prevalência de síndrome metabólica e da resistência à insulina, além de uma intervenção cardioprotetora. Não foi possível determinar qual o efeito da metformina no perfil lipídico e nos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) entre os usuários, demonstrando a necessidade de mais estudos sobre o tema

    Respuesta cardiovascular aguda al ejercicio preprandial y postprandial en hombres activos

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    Introdução: o exercício pré-prandial promove maior mobilização do metabolismo de gordura devido ao aumento da liberação de catecolaminas, cortisol e glucagon. Contudo, tal resposta afeta a forma como o sistema cardiovascular responde ao exercício. Objetivo: avaliar a resposta da pressão sistólica, diastólica e média, a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) ao exercício pré e pós-prandial. Métodos: Dez indivíduos ativos (25,50 ± 2,22 anos) foram submetidos a dois protocolos de exercício em esteira (pré e pós-prandial) realizados durante 36 minutos a 65% do VO2máx em dias diferentes. Em ambos os dias, os indivíduos compareceram ao laboratório em jejum de 10 horas. Para a sessão pós-prandial, os voluntários ingeriram uma refeição pré-exercício de 349,17 kcal, contendo 59,3 g de carboidratos (76,73%), 9,97 g de proteína (12,90%) e 8,01 g de lipídeos (10,37%). A pressão sanguínea, a FC e o DP foram medidos antes e depois do exercício. A Anova fatorial (2 X 2) com as comparações múltiplas de Bonferroni foi aplicada para análise das variáveis nos dois momentos (pré e pós-prandial). O nível de significância foi fixado em p < 0,05. Resultados: a pressão sanguínea sistólica (121,70 ± 7,80 vs. 139,78 ± 12,91 mmHg) e a diastólica (66,40 ± 9,81 vs. 80,22 ± 8,68 mmHg) aumentaram significantemente após o exercício somente na sessão pós-prandial (p < 0,05). A FC aumentou significantemente (p < 0,05) após ambos os protocolos (64,20 ± 15,87 vs. 141,20 ± 10,33 bpm pré-prandial e 63,60 ± 8,82 vs. 139,20 ± 10,82 bpm pós-prandial). O DP teve resultado semelhante (8.052,10 ± 1.790,68 vs. 18.382,60 ± 2.341,66 mmHg.bpm na sessão pré-prandial e 7.772,60 ± 1.413,76 vs. 19.564,60 ± 3.128,99 mmHg.bpm na sessão pós-prandial). Conclusão: esses dados sugerem que o exercício em jejum não altera significantemente a pressão sanguínea. Além disso, a refeição fornecida antes do exercício pós-prandial pode promover maior responsividade da pressão sanguínea durante o exercício.Introduction: pre-prandial exercise promotes greater mobilization of fat metabolism due to the increased release of catecholamines, cortisol, and glucagon. However, this response affects how the cardiovascular system responds to exercise. Objective: to evaluate the response of systolic, diastolic, and mean blood pressure, heart rate (HR) and rate-pressure product (RPP) to pre- and postprandial exercise. Methods: ten physically active male subjects (25.50 ± 2.22 years) underwent two treadmill protocols (pre- and postprandial) performed for 36 minutes at 65% of VO2max on different days. On both days, subjects attended the laboratory on a 10-hour fasting state. For the postprandial session, volunteers ingested a pre-exercise meal of 349.17 kcal containing 59.3 g of carbohydrates (76.73%), 9.97 g of protein (12.90%), and 8.01 g of lipids (10.37%). Blood pressure, HR and RPP were measured before and after exercise. The 2x2 factorial Anova with the multiple comparisons test of Bonferroni was applied to analyze cardiovascular variables in both moments (pre- vs. postprandial). The significance level was set at p<0.05. Results: systolic (121.70 ± 7.80 vs. 139.78 ± 12.91 mmHg) and diastolic blood pressure (66.40 ± 9.81 vs. 80.22 ± 8.68 mmHg) increased significantly after exercise only in the postprandial session (p<0.05). HR increased significantly (p<0.05) after both protocols (64.20 ± 15.87 vs. 141.20 ± 10.33 bpm pre-prandial and 63.60 ± 8.82 vs. 139.20 ± 10.82 bpm postprandial). RPP had a similar result (8052.10 ± 1790.68 vs. 18382.60 ± 2341.66 mmHg.bpm in the pre-prandial session and 7772.60 ± 1413.76 vs. 19564.60 ± 3128.99 mmHg.bpm in the postprandial session). Conclusion: these data suggest that fasted exercise does not significantly alter the blood pressure. Furthermore, the meal provided before the postprandial exercise may promote a greater blood pressure responsiveness during exercise.Introducción: el ejercicio preprandial promueve una mayor movilización de metabolismo de la grasa debido al aumento de la liberación de catecolaminas, cortisol y glucagón. Sin embargo, tal respuesta afecta la forma en que el sistema cardiovascular responde al ejercicio. Objetivo: evaluar la respuesta de la presión sistólica, diastólica y media, la frecuencia cardíaca (FC) y el doble-producto (DP) al ejercicio pre y postprandial. Métodos: diez hombres activos (25,50 ± 2,22 años), fueron sometidos a dos protocolos de ejercicio en cinta rodante (pre y postprandial) realizados durante 36 minutos a 65% del VO2máx en días diferentes. En ambos días, los individuos asistieron al laboratorio después de un ayuno de 10 horas. Para la sesión postprandial, los voluntarios ingirieron una comida pre-ejercicio de 349,17 kcal, que contenía 59,3 g de hidratos de carbono (76,73%), 9,97 g de proteínas (12,90%) y 8,01 g de lípidos (10,37%). La presión sanguínea, la FC y el DP se midieron antes y después del ejercicio. Se aplicó el ANOVA factorial (2 x 2) con las comparaciones múltiples de Bonferroni para analizar las variables en los dos momentos (pre y postprandial). El nivel de significación se ha fijado en p < 0,05. Resultados: la presión sanguínea sistólica (121,70 ± 7,80 vs. 139,78 ± 12,91 mmHg) y la diastólica (66,40 ± 9,81 vs. 80,22 ± 8,68 mmHg) aumentaron significativamente después del ejercicio sólo en la sesión postprandial (p < 0,05). La FC aumentó significativamente (p < 0,05) después de ambos protocolos (64,20 ± 15,87 vs. 141,20 ± 10,33 lpm preprandial y 63,60 ± 8,82 vs. 139,20 ± 10,82 lpm postprandial). El DP tuvo un resultado similar (8.052,10 ± 1.790,68 vs. 18.382,60 ± 2.341,66 mmHg.lpm preprandial y 7.772,60 ± 1.413,76 vs. 19.564,60 ± 3.128.99 mmHg.lpm postprandial). Conclusión: estos datos sugieren que el ejercicio en ayunas no altera significativamente la presión sanguínea. Además, la comida suministrada antes del ejercicio postprandial puede promover una mayor capacidad de respuesta de la presión sanguínea durante el ejercicio
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