7 research outputs found

    Demodicose associada à Esporotricose e Pediculose em gato co-infectado por FIV/FeLV

    Get PDF
    Demodicose é a ectoparasitose causada por ácaros do gênero Demodex e a ocorrência no gato é rara. Os sinais clínicos da doença felina são inespecíficos e os diagnósticos diferenciais são extensos. A forma generalizada geralmente está associada à infecção pelos vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) ou da Leucemia Felina (FeLV). Esporotricose é uma micose causada pelo Sporothrix schenckii. Gatos apresentam elevada susceptibilidade à doença e podem desempenhar importante papel na sua transmissão. Pediculose é a infestação por piolhos que nos gatos é comumente determinada pela espécie Felicola subrostratus. É relatado um caso de demodicose associada a esporotricose e pediculose, em um gato co-infectado por FIV/ FeLV, com 8 anos de idade, que apresentou na primeira avaliação escoriações e úlceras cutâneas, alopecia e prurido cervical, descamação no dorso, espirros e adenite generalizada. Inicialmente, foram diagnosticadas esporotricose e pediculose, através da demonstração dos respectivos agentes etiológicos, e a infecção pelo FIV e FeLV detectada no soro pelo ensaio imunoenzimático. Instituiu-se tratamento com itraconazol 50mg diariamente por via oral e imidacloprid tópico. Após 30 dias, persistia o prurido associado a eritema generalizado e presença de Felicola subrostratus nos pelos. Após nova investigação, detectouse a presença de Demodex cati no exame direto de raspado de pele e na histopatologia. Instituiu-se terapia com ivermectina 0,4 mg/kg diariamente por via oral em associação ao itraconazol e imidacloprid. Após 4 meses de tratamento irregular houve abandono. Decorridos 16 meses, o paciente retornou pela última vez com cura clínica da pediculose, demodicose e esporotricose. A rara associação de diferentes infecções dificultou a realização do diagnóstico definitivo

    Utilidade do coágulo sangüíneo para o isolamento de Sporothrix schenckii de gatos naturalmente infectados

    Get PDF
    The diagnosis of disseminated sporotrichosis is usually obtained by necropsy and the isolation of Sporothrix schenckii from blood is rare. Fungemia was shown in vivo through the isolation of S. schenckii from peripheral blood of 13 (n=38, 34.2%) cats with naturally acquired sporotrichosis. The coinfection with FIV and with FeLV found, respectively, in 6 (n=34, 17.6%) cases and 1 (n=34, 2.9%), apparently did not alter the frequency of the isolation of S. schenckii from peripheral blood. There was agreement of 84.2% comparing these results to the blood culture results simultaneously achieved. In this way, we propose the clot culture as a practical alternative method, efficient and cheap for the diagnosis of disseminated sporotrichosis in cats in vivo.O diagnóstico de esporotricose disseminada costuma ser obtido através da necrópsia e o isolamento de Sporothrix schenckii do sangue é raro. Fungemia foi demonstrada in vivo através do isolamento do S. schenckii do sangue periférico de 13 (n=38; 34,2%) gatos com esporotricose naturalmente adquirida. A coinfecção com FIV e com FeLV encontradas, respectivamente, em 6 (n=34; 17,6%) casos e 1 (n=34; 2,9%), aparentemente não alterou a freqüência do isolamento de S. schenckii do sangue periférico. Comparando estes resultados aos dos hemocultivos realizados simultaneamente houve concordância de 84,2%. Assim, propomos o cultivo do coágulo como um método alternativo prático, eficiente e econômico para o diagnóstico de esporotricose disseminada em gatos in vivo

    Cryptococcosis due to Cryptococcus gattii VGII in southeast Brazil: The One Health approach revealing a possible role for domestic cats

    No full text
    Two cats infected by C. gattii, presented lesions on the nasal region and respiratory signs. Strains were typed as molecular type VGII, mating type alpha, MLST subtypes ST442 and ST185. Since Rio de Janeiro is known as an endemic area for C. neoformans VNI, these cases might be a warning for a possible emergence of C. gattii VGII in southeast Brazil. Keywords: Cryptococcus gattii, VGII, MLST, Cryptococcosis, Ca

    Histopathology of cutaneous sporotrichosis in Rio de Janeiro: a series of 119 consecutive cases

    No full text
    Submitted by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-03-13T13:41:49Z No. of bitstreams: 1 ve_Quintella_Leonardo_etal_INI_2011.pdf: 919700 bytes, checksum: 969cde4d16b62ebf35d5ea0704843804 (MD5)Approved for entry into archive by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-03-14T14:50:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ve_Quintella_Leonardo_etal_INI_2011.pdf: 919700 bytes, checksum: 969cde4d16b62ebf35d5ea0704843804 (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-14T14:50:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ve_Quintella_Leonardo_etal_INI_2011.pdf: 919700 bytes, checksum: 969cde4d16b62ebf35d5ea0704843804 (MD5) Previous issue date: 2011Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Serviço de Anatomia Patológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Serviço de Infectologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Serviço de Anatomia Patológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Micologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Micologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Anatomia Patológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Vigilância em Leishmanioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Background: Sporotrichosis is the most common subcutaneous mycosis in Rio de Janeiro. Histopathological examination reveals diffuse granulomatous and suppurative dermatitis, and the fungus is rarely identifiable in tissue. We describe the histopathological features of cutaneous sporotrichosis, and investigate the association between them and the lack of visualization of the fungus. Methods: A total of 119 samples of confirmed sporotrichosis cases were studied. The characteristics of the inflammatory infiltrate, the presence of epidermal changes, necrosis and fibrosis, and the parasite burden were analyzed. The association between histopathological changes and the lack of visualization of the fungus was evaluated using prevalence ratios. Results: Granulomas were observed in all samples, suppurative granulomas in 100 (84%) and diffuse dermatitis in 114 (95.8%). Liquefaction and caseous necrosis were present in 78 (65.5%) and 52 (43.7%) samples, respectively. The fungus was not seen in 77 (64.7%) samples. Epithelioid, tuberculoid or foreign-body-type granulomas, caseous, fibrinoid or absent necrosis, predominance of lymphocytes among nonphagocytic cells and fibrosis were associated with the lack of visualization of the fungus. Conclusion: The histopathological characteristics of sporotrichosis were variable when the causative fungus was not seen. In a proper context, the diagnosis of sporotrichosis remains a potential consideration even in the absence of demonstrable yeast

    Sporotrichosis: an emergent zoonosis in Rio de Janeiro

    No full text
    During the period from 1987 to 1998, 13 cases of human sporotrichosis were recorded at the Research Center Evandro Chagas Hospital (CPqHEC) in Rio de Janeiro. Two of these patients related scratch by a sick cat. During the subsequent period from July 1998 to July 2000, 66 human, 117 cats and 7 dogs with sporotrichosis were diagnosed at the CPqHEC. Fifty-two humans (78.8%) reported contact with cats with sporotrichosis, and 31 (47%) of them reporting a history of a scratch or bite. This epidemic, unprecedented in the literature, involving cats, dogs and human beings may have started insidiously before 1998
    corecore