88 research outputs found

    Revisitando as Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço

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    [Revisitando as Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço]. É apresentado um levantamento das Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço. Com base na identificação de 3.615 registros, foram reconhecidos 133 espécies e 24 gêneros para a região; os gêneros mais diversos são Ditassa (30 espécies), Oxypetalum (24), Minaria (19), Hemipogon (9) e Matelea (8). Na Cadeia do Espinhaço, ocorrem 108 espécies em Minas Gerais e 66 na Bahia; 41 (ca. 30%) dessas espécies são encontradas nos dois Estados. Quarenta e duas (ca. 30%) espécies são endêmicas do Espinhaço; estando concentradas principalmente na Serra do Cipó e no Planalto de Diamantina, em Minas Gerais, e na Chapada Diamantina, na Bahia. O esforço de coleta na Bahia é quase a metade daquele em Minas Gerais. Como visto em Minas Gerais, isso sugere que o aumento de coletas na Bahia levará à descoberta de novos táxons e a uma melhor compreensão sobre a distribuição geográfica das espécies. Em comparação com o levantamento publicado há cerca de 10 anos para a porção mineira da Cadeia do Espinhaço, a classificação de praticamente 20% das espécies foi modificada, a maioria dessas mudanças baseada em estudos filogenéticos. Como conseqüência, esses estudos em Asclepiadoideae estão revelando linhagens que evoluíram predominantemente na Cadeia do Espinhaço, como Minaria e Hemipogon. Eles parecem indicar também que eventos de cladogênese parecem ter sido mais freqüentes no Espinhaço de Minas Gerais do que no da Bahia ou, alternativamente, eventos de extinção são mais raros na porção mineira. Este padrão sugere que fatores ambientais estão diretamente envolvidos na diversificação dessas plantas ao longo do Espinhaço e que estudos comparativos entre as duas porções dessa cadeia poderão indicar as principais causas relacionadas à origem de de espécies microendêmicas.A survey of the Asclepiadoideae (Apocynaceae) from the Espinhaço Range is presented. Based on the determinations of 3,615 collections, 133 species and 24 genera were recorded for this region; the most diverse genera are Ditassa (30 species), Oxypetalum (24), Minaria (19), Hemipogon (9), and Matelea (8). Within the Espinhaço Range, 108 species occur in Minas Gerais and 66 species occur in Bahia; 41 (ca. 30%) of these species are found in both states. Fortytwo (ca. 30%) species are endemic to the Espinhaço Range, which are mostly found in the Serra do Cipó and Diamantina Plateau, in Minas Gerais, and Chapada Diamantina, in Bahia. The sampling effort in Bahia is nearly half of that in Minas Gerais. As seen with Minas Gerais, this suggests that collecting more in Bahia will lead to the discovery of new taxa and to a better understanding of the distribution ranges of known species. In comparison with a survey published almost 10 years ago, for the Minas Gerais section of the Espinhaço Range, the classification of nearly 20% of the species has changed; most of these changes were based on phylogenetic studies. As a consequence, these studies about the Asclepiadoideae are revealing lineages that evolved predominantly in the Espinhaço Range, such as Minaria and Hemipogon. They also indicate that cladogenesis events might have been more frequent in the Espinhaço Range of Minas Gerais compared to the section in Bahia or, alternatively, extinctions events have been rarer in the Minas Gerais section. This pattern suggests that environmental factors are directly involved in the diversification of these plants along the Espinhaço Range and that comparative studies between the two sections of this range may reveal the principal causes associated with the rise of microendemics

    Flora da Bahia: Turneraceae

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    A floristic account of the Turneraceae from Bahia State, Brazil, is presented. Two genera and 63 species are recognized: Piriqueta with 23 species and Turnera with 40. Keys to identification, descriptions, illustrations, general notes and species distribution maps in Bahia are provided.É apresentado o levantamento florístico das Turneraceae do estado da Bahia, Brasil. São reconhecidos dois gêneros e 63 espécies: Piriqueta, com 23 espécies, e Turnera, com 40. São apresentadas chaves de identificação, descrições, ilustrações, comentários gerais e mapas de distribuição dos táxons na Bahia

    Histórias evolutivas de Apocynaceae ameaçadas na Mata Atlântica

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    Diante da atual crise da biodiversidade e visto que os recursos para sua conservação são limitados, estabelecer áreas prioritárias tem se mostrado um recurso-chave e, ao mesmo tempo, desafiador. Os métodos tradicionais são contestáveis, já que o número de espécies e o endemismo são indicadores pobres do nível de ameaça das regiões

    ESTIMATIVAS DE PERDA DE BIODIVERSIDADE NA MATA ATLÂNTICA: UM ESTUDO DE CASO COM A FAMÍLIA APOCYNACEAE

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    As florestas tropicais estão entre os ecossistemas mais ameaçados devido às ações antropogênicas que levam à fragmentação de hábitats (Wright 2005) e, associadas ao uso da terra, as alterações climáticas podem aumentar o risco de extinção das espécies. Plantas tropicais têm baixa capacidade de aclimatação (Feeley et al. 2012), e assim, muitas podem ser extintas (Keppel et al. 2012)

    Piriqueta crenata, a new species of Turneraceae (Passifloraceae s.l.) from the Chapada Diamantina, Bahia, Brazil

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    In this study, we describe and illustrate Piriqueta crenata, a new species from the Chapada Diamantina region, Bahia,Brazil. It is similar to and was initially identified as P. flammea from which it can be distinguished by the cuneate leafblade bases (vs. rounded), slightly discoloured leaves (vs. strongly discoloured), inflorescences of fewer flowers (1-3 vs. 3-6), olive-green calyx when dry (vs. blackened), and yellow corolla (vs. orange red). Piriqueta crenata is only knownfrom a single small savanna nested in the semiarid Chapada Diamantina region, close to areas under anthropogenicinfluence. Therefore, we evaluate the species as Critically Endangered.Fil: Rocha, Lamarck. Universidade Estadual de Feira de Santana; BrasilFil: Arbo, Maria Mercedes. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Nordeste. Instituto de Botánica del Nordeste (i); ArgentinaFil: Souza, Isys Mascarenhas. Universidade Estadual de Feira de Santana; BrasilFil: Rapini, Alessandro. Universidade Estadual de Feira de Santana; Brasi

    Apocynaceae de Vitória da Conquista, Bahia

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    Apresentamos aqui o levantamento das Apocynaceae de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. São reconhecidos 18 gêneros e 26 espécies nativas, incluindo 11 ocorrências novas para o município: Asclepias curassavica,  Aspidosperma polyneuron, Blepharodon ampliflorum, Ditassa grandiflora, D. lenheirensis, Himatanthus bracteatus, Ibatia ganglinosa, Macropharynx peltata, Oxypetalum arachnoideum, Petalostelma dardanoi e Skytanthus hancorniifolius. Além disso, a identificação de Forsteronia thyrsoidea é atualizada para F. nitida

    Flora da Bahia: Loganiaceae

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    Here, we present the treatment of the Loganiaceae of Bahia state. Three genera and 42 species are recognized, representing more than 90% of the species of Loganiaceae from Northeast Brazil. Besides Antonia ovata, 21 species of Strychnos (2 endemic to Bahia) and 20 of Spigelia (8) were reported. The treatment includes descriptions, illustrations, identification keys for native genera and species, as well as comments and maps of the geographical distribution of species in Bahia.Apresentamos aqui o tratamento para as Loganiaceae do estado da Bahia. São reconhecidos três gêneros e 42 espécies, representando mais de 90% das espécies de Loganiaceae da Região Nordeste. Além de Antonia ovata, foram registradas 21 espécies de Strychnos (2 endêmicas) e 20 de Spigelia (8). O tratamento inclui descrições, ilustrações, chaves de identificação para os gêneros e espécies nativos do estado, bem como comentários e mapas de distribuição geográfica das espécies na Bahia

    Flora da Bahia: Malpighiaceae – Banisteriopsis, Bronwenia e Diplopterys

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    The floristic inventory of the genera Banisteriopsis, Bronwenia, and Diplopterys (Malpighiaceae) in the State of Bahia, Brazil is presented. Seventeen species of Banisteriopsis, one of Bronwenia, and ten of Diplopterys were recognized. Keys for identification, descriptions and commentaries on genera and species, as well as illustrations and distribution maps of species in the State are provided.É apresentado o levantamento florístico dos gêneros Banisteriopsis, Bronwenia e Diplopterys (Malpighiaceae) no Estado da Bahia, Brasil. Foram reconhecidas 17 espécies de Banisteriopsis, uma de Bronwenia e 10 de Diplopterys. São apresentadas chaves de identificação, descrições e comentários taxonômicos para os gêneros e espécies, além de ilustrações e mapas de distribuição geográfica para as espécies no Estado

    Poisoning by Marsdenia hilariana and Marsdenia megalantha (Apocynaceae) in ruminants

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    AbstractNeurological signs were observed in cattle consuming the roots of Marsdenia hilariana and sheep consuming leaves of Marsdenia megalantha. Similar nervous signs to those observed in spontaneous poisoning were induced experimentally by the administration of roots of M. hilariana to goats, and by the administration of leaves and roots of M. megalantha to sheep. No lesions were observed at necropsies and on histological examination of the nervous system and other tissues
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