15 research outputs found

    Consequências do tempo de tela precoce no desenvolvimento infantil / Consequences of early screen time on child development

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    INTRODUÇÃO: A introdução precoce do uso das telas entre crianças menores de seis anos vem se tornando cada vez mais comuns entre as famílias diante do estilo de vida tecnológico.  A partir dessa temática, este artigo tem o objetivo de analisar as possíveis interferências da tecnologia no desenvolvimento infantil ao longo do tempo, além de ressaltar a importância do limite do tempo de tela no estilo de vida atual. METODOLOGIA: O estudo trata de uma revisão integrativa na qual foram selecionados artigos a partir das bases de dados MEDLINE (via PubMed), LILACS e Scielo, utilizando o operador booleano AND para combinar descritores desenvolvimento infantil, tempo de tela e pandemia covid-19.  Foram analisados também conteúdos da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do site do Ministério da Saúde (MS). RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foi comprovado que a primeira infância é um período de extrema importância no desenvolvimento cerebral como também no aprimoramento das habilidades das crianças e o uso precoce das telas pode interferir diretamente nesse processo. Os hábitos familiares tecnológicos propiciou a introdução antecipada e prolongada às telas, que pode provocar perda da qualidade do sono, ansiedade, alterações visuais e comportamentais tanto em lactentes quanto em pré-escolares. Durante a Pandemia da COVID-19 e consequentemente com o isolamento social foi visto que esse hábito foi fortalecido a fim de preencher o tempo vago das crianças dentro de casa. CONCLUSÃO: Neste estudo, concluiu-se que a introdução precoce do uso de tela em menores de seis anos pode trazer danos ao desenvolvimento infantil, além de que diante do atual cenário mundial houve um aumento no uso de aparelhos eletrônicos. Este artigo trás os possíveis efeitos do uso das telas bem como a importância dos limites do uso na primeira infância. 

    Gastroduodenopancreatectomia ampliada para tumores não periampulares

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    OBJETIVO: Avaliar a morbi-mortalidade cirúrgica e a evolução dos pacientes submetidos a gastroduodenopancreatectomia (GDP) ampliada para tumores não periampulares. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente 15 pacientes submetidos a GDP para tumores não periampulares, no Serviço de Cirurgia Abdômino-Pélvica do INCa-RJ, no período de 1990 a 2005. RESULTADOS: Os tipos histológicos dos tumores primários incluíam o adenocarcinoma de cólon (n=9), adenocarcinoma gástrico (n=3), tumor estromal gastro-intestinal (GIST) de delgado (n=2) e carcinoma de células renais (n=1). A mediana de tempo de internação foi de 13,5 dias (6 a 36), a mediana de tempo de cirurgia foi de 360 minutos, a média de hemotransfusão foi de 307ml, a mediana de linfonodos ressecados foi de 19, sendo três pacientes com linfonodos positivos, a mediana do tamanho do tumor foi de 7,8cm (2,5 a 24), a morbidade cirúrgica foi de 53%, a mortalidade operatória foi de 6,6% (1/15) e a mediana de sobrevida global foi de 38 meses. CONCLUSÃO: A gastroduodenopancreatectomia ampliada para tumores não periampulares é um procedimento de excessão e deve ser considerada somente para paciente selecionados

    Emprego da anastomose pancreatojejunal tipo ducto-mucosa sem cateter transanastomótico em pâncreas de consistência mole e ducto fino: experiência inicial do Instituto Nacional de Câncer

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    OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi relatar a morbimortalidade associada à técnica de reconstrução pancreática utilizando anastomose pancreato-jejunal tipo ducto-mucosa, sem cateter transanastomótico, em pâncreas de consistência mole e ducto de Wirsung menor que três mm. MÉTODOS: Analisamos consecutivamente os resultados de 16 pacientes submetidos à GDP com técnica de anastomose pancreato-jejunal tipo ducto-mucosa no Serviço de Cirurgia Abdômino-pélvica do INCA. Todos pacientes eram portadores de pâncreas de consistência mole e ducto pancreático fino (< 3mm). RESULTADOS: Dos 16 pacientes analisados, oito eram do sexo masculino e com mediana de idade de 55 anos. No período pós-operatório um paciente apresentou fístula pancreática e houve um caso que evoluiu para óbito. CONCLUSÃO: Acreditamos que é possível a realização de anastomose pancreática tipo ducto-mucosa, sem cateter transanastomótico, em pacientes com ducto pancreático menor que três mm sem aumento da morbimortalidade

    Cirurgia de resgate no carcinoma de canal anal

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    OBJETIVOS: Avaliar a sobrevida dos pacientes portadores de carcinoma epidermóide do canal anal submetidos a cirurgia de resgate, por recidiva ou falha do tratamento radioquimioterápico inicial. MÉTODO: Análise retrospectiva dos pacientes portadores de carcinoma epídermóide do canal anal submetidos a cirurgia de resgate, de outubro de 1986 a setembro de 2000. RESULTADOS: Foram matriculados 93 pacientes portadores de carcinoma epidermóide do canal anal no período, e 21 (22,5%) foram submetidos a resgate cirúrgico. Em 19 pacientes (91%) foi realizada amputação abdominoperineal do reto (operação de Miles), em um paciente exenteração pélvica total e em um paciente excisão local. Não houve mortalidade operatória. A sobrevida média do grupo após resgate cirúrgico foi de 24 meses. CONCLUSÕES: Após recidiva e/ou falha da radioquimioterapia, a cirurgia de resgate é importante no controle locorregional do carcinoma epidermóide do canal anal

    Colorectal robotic surgery: INCA's experience

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    Introduction: Minimally invasive surgery has revolutionized surgical management in the treatment of colorectal neoplasms, reducing morbidity and mortality, hospitalization, inactivity time and minimizing cost, as well as providing adequate oncological results when compared to the conventional approach. Robotic surgery, with Da Vinci Platform, emerges as a step ahead for its potentials. The objective of this article is to report the single institutional experience with the use of Da Vinci Platform in robotic colorectal surgeries performed at a reference center in oncological surgery in Brazil. Materials and methods: A retrospective cohort study was conducted based on the prospective database of patients from the institution submitted to robotic surgery for treatment of colorectal cancer from July 2012 to September 2017. Clinical and surgical variables were analyzed as predictors of morbidity and mortality. Results: A total of 117 patients underwent robotic surgery. The complications related to surgery occurred in 33 patients (28%), the most frequent being anastomotic fistula and surgical wound infection, which corresponded to 11% and 3%, respectively. Conversion rate was 1.7%. Median length of stay was 5 days. The only variable associated with increase of complications and death risk was BMI >30, with p-value of 0.038 and 0.027, respectively. Conclusion: Robotic surgery is safe and feasible for approaching colorectal cancer surgeries, presenting satisfactory results regarding length of hospital stay and rate of operative complications, as well as presenting a low rate of conversion. Obesity has been shown to be a risk factor for surgical complication in robotic colorectal surgery. Resumo: Introdução: A cirurgia minimamente invasiva revolucionou o tratamento cirúrgico no manejo das neoplasias colorretais, reduzindo a morbidade e mortalidade, a hospitalização, o tempo de inatividade e minimizando os custos, além de fornecer resultados oncológicos adequados quando comparada à abordagem convencional. A cirurgia robótica, com a Plataforma Da Vinci, surge como um passo à frente por seus potenciais. O objetivo deste artigo é relatar a experiência institucional única com o uso da Plataforma Da Vinci em cirurgias robóticas colorretais realizadas em um centro de referência em cirurgia oncológica no Brasil. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo, baseado na base de dados prospectiva de pacientes da instituição que foram submetidos à cirurgia robótica para tratamento de câncer colorretal, de julho de 2012 a setembro de 2017. As variáveis clínicas e cirúrgicas foram analisadas como preditores de morbidade e mortalidade. Resultados: Um total de 117 pacientes foram submetidos à cirurgia robótica. As complicações relacionadas à cirurgia ocorreram em 33 pacientes (28%), sendo as mais frequentes fístula anastomótica e infecção da ferida cirúrgica, correspondendo a 11% e 3%, respectivamente. A taxa de conversão foi de 1,7%. O tempo mediano de permanência foi de 5 dias. A única variável associada ao aumento de complicações e risco de óbito foi o IMC >30, com p-valor de 0,038 e 0,027, respectivamente. Conclusão: A cirurgia robótica é segura e viável para a abordagem de cirurgias de câncer colorretal, apresentando resultados satisfatórios quanto ao tempo de internação hospitalar e taxa de complicações operatórias, além de apresentar baixo índice de conversão. A obesidade tem se mostrado um fator de risco para complicações cirúrgicas na cirurgia colorretal robótica. Keywords: Colorectal robotic surgery, Morbidity and mortality in robotic surgery, Colon neoplasms, Rectal neoplasms, Palavras-chave: Cirurgia robótica colorretal, Morbidade e mortalidade em cirurgia robótica, Neoplasias do cólon, Neoplasias Retai

    Estudo da linfadenectomia radical comparada à linfadenectomia standard no tratamento cirúrgico do adenocarcinoma da papila de Vater

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    OBJETIVO: avaliar a morbidade e a mortalidade cirúrgica em pacientes submetidos a gastroduodenopancreatectomia (GDP) com linfadenectomia padrão e radical para adenocarcinoma de papila, analisando os fatores prognósticos com relação à sobrevida global e livre de doença. MÉTODOS: foram analisados retrospectivamente no período de 1999 a 2007, no Serviço de Cirurgia Abdômino-Pélvica do INCa-RJ, 50 casos de GDP para adenocarcinoma da papila duodenal divididos em dois grupos de acordo com a linfadenectomia (grupo A: linfadenectomia padrão e grupo B: linfadenectomia radical). RESULTADOS: A mediana de idade foi semelhante nos dois grupos, assim como a distribuição entre os sexos. Na comparação entre as linfadenectomias somente o número de linfonodos ressecados (grupo A: 12,3 e grupo B: 26,5) e o tempo operatório (grupo A: 421 e grupo B: 474) foram significativamente diferentes. Não ocorreram diferenças estatisticamente significativas nos dois grupos com relação a morbi-mortalidade operatória e tempo de internação. A sobrevida livre de doença (grupo A: 35 meses e grupo B: 51 meses) e sobrevida global (grupo A: 38 meses e grupo B: 53 meses) foi maior no grupo da linfadenectomia radical, porém não foram significantes estatisticamente. CONCLUSÃO: no presente estudo não ocorreram casos de linfonodos metastáticos para outros grupos nodais sem o acometimento linfonodal das cadeias pancreato-duodenais (13 e 17), sugerindo um padrão de disseminação linfonodal. Apesar da linfadenectomia radical apresentar taxas de sobrevida livre de doença e sobrevida global maiores esses dados não foram significativos estatisticamente. Novos estudos devem ser realizados para avaliar o real papel da linfadenectomia radical no adenocarcinoma da papila duodenal
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