21 research outputs found

    A representação da deficiência em clássicos da literatura brasileira / The representation of disability in classics in brazilian literature

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    O presente tem a finalidade de apresentar um estudo sobre o universo que compõe as necessidade existentes e devem embasar os livros que são disponibilizados à leitura dos alunos deficientes. Essa investigação se justifica pela importância que o professor-mediador de língua materna, da educação básica, seja pública ou privada, desempenha no processo ensino-aprendizagem dos deficientes, no Brasil (dificuldades, incompreensões, estereótipos e desafios) e relacionar tais considerações a alguns personagens que fazem parte da Literatura Brasileira. Nesse contexto, procura-se descortinar impressões, discursos dominantes e valores intrínsecos da sociedade, sobretudo, no século XIX. Para isso, faz-se uma analogia com algumas obras europeias que foram veiculadas antes da Primeira Guerra Mundial e o que foi mudando nos contextos subsequentes, quanto â maneira de se abordar os deficientes. O estudo baseia-se nos estudos de Dowker, Figueira, Dalcastagnè e Barros, quanto à parte específica; nas produções de Assis, Guimarães e Rosa, quanto às obras literárias utilizadas e, ainda, nos estudos de Heidegger, quanto ao poder da leitura. Esta empreitada se deu, primeiramente, pela curiosidade de ler as obras com um olhar específico:  a forma que os deficientes são apresentados no meio literário e, depois, pelos milhares de brasileiros nessas circunstâncias, sejam crianças, jovens e adultos. 

    CAMINHAR CIENTÍFICO UNIVERSITÁRIO: APRENDIZAGENS EM VIVÊNCIAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - 35

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    A proposta visa minimizar o índice de reprovação de alunos universitários, estabelecendo assim um apoio externo para a disciplina de metodologia do trabalho cientifico, esse suporte metodológico ocorre por meio de palestras, oficinas e cursos

    Educação Especial em Escolas do Campo: Um Estudo sobre o Sistema Municipal de Ensino de Marabá, PA

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    Este trabalho analisa a interface entre a Educação do Campo e a Educação Especial, busca conhecer essa relação em escolas do campo de distritos rurais de Marabá, PA. Realizou-se a pesquisa numa perspectiva dialética em que há unidade entre dados quantitativos e qualitativos, considerados articulados e inseparáveis na construção do objeto. O estudo evidenciou que há a interface entre a educação especial e a educação do campo nas diretrizes políticas e iniciativas práticas que sinalizam diálogos; os serviços educacionais especializados são restritos nas escolas do campo, o trabalho pedagógico é precarizado, dado o hiato entre o texto legal e sua implementação. Conclui-se que há oferta da Educação Especial em escolas do campo, mas que ainda é incipiente para atender toda a demanda existente.Palavras-Chave: Educação Especial. Educação do Campo. Educação Inclusiva.Special education in rural schools: a study on education system in Marabá-PAThis paper analyzes the interface between the Rural Education and Special Education, and intends to know how they are related in the rural school districts in Marabá, PA. The research has been conducted in a dialectical perspective in which qualitative and quantitative data are articulated and inseparable in the process of object construction. The study revealed the existence of an interface between special education and rural education in the policy guidelines and also some practical initiatives demonstrate the existence of dialogue about it; the specialized educational services are restricted to the rural schools, the pedagogical work is precarious because of the gap between the legal text and its implementation. It has concluded the existence of Special Education in rural schools, but it is still insufficient to attend all existing demand.Keywords:"Special Education. Rural Education. Inclusive Education." " " " " "

    O TRABALHO COMO APOIADOR DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE: CONDIÇÕES PARA MOBILIDADE NA UNIFESSPA

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    Este trabalho tem como objetivo analisar condições do processo de acessibilidade arquitetônica e física como premissa para viabilizar a mobilidade dos discentes com deficiência ou mobilidade reduzida, na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA, reconhecendo a existência de desafios enfrentados por este público, vimos dialogar sobre como a Universidade pode vim a se constituir um espaço inacessível ou acessível, favorecendo ou obstaculizando a inclusão para a locomoção de pessoas com deficiência no seu ir e vir, e sua efetiva inclusão acadêmica, permitido assim, identificar o papel do apoiador como guia para discentes com deficiência visual, o qual é a grande parcela de apoiados do Programa de Apoiador a Discentes com Deficiência em Ações de Acessibilidade e Inclusão - NAIA.. Na Lei Brasileira de Inclusão (BRASIL, 2015) evidencia-se acréscimos de componentes para clarificar a compreensão sobre a acessibilidade: [...] possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; (BRASIL, 2015, p. 11) Nesse contexto de preceitos legais que lançam diretrizes para a política de inclusão e acessibilidade, acredita-se que análise das condições de acessibilidade dos espaços que tem sido revitalizado na UNIFESSPA, trazem contribuições importantes para se delinear transformações na arquitetura, espaços e organização física nos ambientes da universidade, como também a importância de tecnologia assistivas que desenvolver o apoiador ajudando na mobilidade do aluno com deficiência

    EDUCAÇÃO DE SURDOS: IDEIAS INICIAIS DE UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO EM PERIÓDICOS NACIONAIS

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    O presente artigo assume uma abordagem qualitativa e tem como objetivo construir oestado do conhecimento da produção sobre Educação de Surdos. Trata-se de investigação de caráterbibliográfico, a partir de pesquisas com os descritores “surdez”, “surdo”, “deficiência auditiva” e“educação de surdos” no ensino de Matemática, a respeito de trabalhos publicados na RevistaParanaense em Educação Matemática (RPEM) e Educação Matemática em Revista (EMR), sobreEducação de Surdos. Nesse sentido, desenvolvemos uma pesquisa do tipo “Estado do Conhecimento”,nas edições especiais disponibilizadas online sobre Educação Matemática Inclusiva e verificamos aexistência de oito trabalhos. Por meio desta investigação bibliográfica, buscamos indícios de repostaspara as questões de pesquisa: o que os artigos científicos do campo Educação Matemática Inclusiva(EMI), publicados em periódicos nacionais, têm discutido sobre a proposição da Educação de Surdos?Quais são os contextos das pesquisas presentes nessa parcela da produção científica na Educação deSurdos? Quais os pressupostos teórico-metodológicos da investigação sobre Educação de Surdos?Quais as origens e autorias dos trabalhos assumidos nas pesquisas? Neste artigo, constatamos que hápoucas investigações realizadas na Educação de Surdos, considerando o mapeamento feito em duasrevistas brasileiras que publicaram edições temáticas indicando a relevância desse tema, e destacamosque mais pesquisadores deveriam desenvolver trabalhos nesse campo emergencial de estudo

    POLÍTICAS PÚBLICAS: A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA DE DISCENTE APOIADOR PARA INCLUSÃO ACADÊMICA E A ACESSIBILIDADE NA UNIFESSPA

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    O processo de efetivação dos princípios da educação inclusiva nas instituições públicas de ensino superior, requer políticas diversificadas que assegurem condições não somente de ingresso, mas principalmente de permanência com sucesso na formação acadêmica. Este estudo, destaca a análise de uma iniciativa institucional da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará/UNIFESSPA, no sentido de garantir a permanência dos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação na educação superior. Com o recorte do debate sobre o papel do monitor apoiador nas questões de auxílio pedagógico e atendimento educacional especializado a universitários com deficiência que demandam apoio do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica da Unifesspa. A abordagem qualitativa de pesquisa foi adotada, envolvendo procedimentos de análise de documentos, entrevistas semiestruturada com monitores apoiadores, discentes com deficiência apoiados e coordenação do NAIA, que papel e experiência tem sido desenvolvida. Os resultados ilustram que o papel do monitor apoiador, está se constituindo na experiência coordenada pelo NAIA, na dinâmica interativa, equipe do núcleo, bolsista apoiador e discente apoiado, em feedbacks constantes. As práticas de acessibilização de materiais didáticos, acompanhamento em sala de aula, atendimento no NAIA, tem colaborado com a garantia de condições de acessibilidade ao que o discente com deficiência na Unifesspa tem direito. Conclui-se que medidas de inclusão na Unifesspa, tem buscado atender as diretrizes das políticas públicas

    AÇÕES DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA UNIFESSPA: ATUAÇÃO DO DISCENTE APOIADOR

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    Este trabalho tem como objetivo, deixar evidente o processo de inclusão social de alunos com deficiente e sua permanência na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA. Através do Programa de Apoiadores a Discentes com Deficiência em Ações a Acessibilidade e Inclusão, apontaremos as dificuldades enfrentadas pelos apoiadores e discentes apoiados.De acordo com o Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, Cap. II, Art. 5°, inciso I, considera-se pessoa com deficiência aquela que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividades e que se enquadre nas categorias; deficiência física, deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência mental e deficiências múltiplas. Devido às necessidades especiais de cada deficiência, lhes é garantido o atendimento preferencial com o atendimento especializado, quando necessário, conforme estabelecido na Lei n° 10.048 de 08 de novembro de 2000.Com base na lei citada acima e garantido o apoio a pessoa com deficiência para que o acesso e a permanência no ensino superior sejam garantidos de forma Inclusiva, e a importância do Discente Apoiador nesse processo de integração do Discente Apoiado no Ensino Superior.O Naia inicia suas as atividades no ano de 2014. O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica, tem como intuito no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto da Unifesspa, no âmbito do Programa de Apoio a Discentes com Deficiência do NAIA, conforme o que assegura a LDB n.º 9.394/1996, especificamente nos artigos 58, 59 e 60, que prevê o atendimento educacional especializado para estudantes com deficiência nos diferentes níveis de ensino; além da Portaria nº 3.284, de 2003, que estabelece as condições básicas para a inclusão do aluno com deficiência no ensino superior e o Decreto-Lei nº 5.296/2004, que dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade, considerando o Decreto-Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Atividades Desenvolvidas pelo Discente Apoiador:Colaborar com o processo de inclusão acadêmica de discentes com deficiência da Unifesspa. 3.2. Contribuir para a permanência de discentes com deficiência na Unifesspa. 3.3. Promover apoio ao discente com deficiência nas atividades acadêmicas diretamente ligadas ao seu curso. 3.4. Apoiar o Atendimento Educacional Especializado ofertado pelo NAIA; 3.5. Acessibilizar o material didático do curso do discente que receberá o apoio e das demais atividades acadêmicas e científicas da universidade. 3.6. Colaborar com o processo de acesso, participação e aprendizagem de discentes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e superdotação contribuindo com a melhoria de desempenho acadêmico previsto no Decreto nº 7.234/2010 – PNAES (BRASIL, 2010).A dedicação do Discente Apoiador é de grande importância para o processo Inclusivo como podemos observar durante do desenvolvimento do texto, além disso o corpo Docente, Colegas de turma, técnicos etc. precisam desempenhar práticas e atitudes inclusivas

    Perfil socioeconômico da população com deficiência do município de Marabá - PA: Socioeconomic profile of the disabled population in the city of

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    O conhecimento sobre o perfil sociodemográfico da população com deficiência, fornece importantes subsídios para o planejamento de estratégias que impactem positivamente a vida dessas pessoas. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi sistematizar e analisar os dados sobre os perfis da população com deficiência em Marabá-PA, disponibilizados pelo IBGE. Trata-se de uma pesquisa de cunho quanti-qualitativa, na qual se explorou dados oficiais a partir das seguintes variáveis: tipos de deficiência, faixa etária, renda, escolarização e situação de ocupação. Os resultados apontaram que 23,7% da população de Marabá apresenta alguma deficiência, sendo a deficiência visual a mais recorrente; 76% da população com deficiência possui uma renda de no máximo 1 salário mínimo; as mulheres com deficiência têm maior escolaridade em relação aos homens com deficiência, mas apresentam indicadores de renda inferiores. Conclui-se que uma parcela importante da população com deficiência vive em situação de vulnerabilidade social, de modo que as políticas públicas a serem implantadas devem articular ações que envolvam tanto a área da educação e trabalho como a promoção da igualdade de gênero

    LABORATÓRIO INTERDISCIPLINAR DO ENSINO INCLUSIVO: UTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PEDAGOGICAS EM ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PAPIM 2017-2018

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    O projeto teve finalidade de criar um espaço para o desenvolvimento de atividades teóricopráticas de inovação na área metodológica com alunos com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação que frequentam as salas de recursos multifuncionais, e deste modo, contribuindo com o processo de inclusão escolar desses alunos na educação básica. A finalidade central é promover vivências com discentes de licenciaturas, no diálogo com professores do atendimento educacional especializado e professor do ensino comum que trabalha com discentes com deficiência, com vistas a desenvolver materiais didático-pedagógicos adaptados/acessíveis que funcionem como recursos e tecnologias assistivas no ensino dos conhecimentos escolares a que tem direito. Conforme os preceitos constitucionais determinam que o público alvo da educação especial deve ter seus direitos efetivados, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394/96, deva ser assegurando a eles todo o suporte pedagógico que necessitarem (BRASIL, 1996):[...] delega aos sistemas de ensino a responsabilidade de assegurar uma educação que atenda às necessidades especiais do educando – “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organizações específicas, professores com formações na área da educação especial e inclusiva (BRASIL, 1996, p. 44).No contexto desta política nacional (BRASIL, 2008a) a educação especial é um direito do aluno com deficiência, transtorno do espectro autista e superdotação e não poderá se desenvolver em um sistema paralelo e numa perspectiva excludente e separada do sistema regular de ensino, ao contrário, passa a fazer parte da proposta pedagógica da escola, propiciando “o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação”, de modo integrado ao trabalho de escolarização no ensino comum com o apoio crucial do serviço de atendimento educacional especializado que funciona para:[...] identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela (BRASIL, 2008a, p. 9).Com o intuito de se realizar produções de materiais no apoio a inclusão escolar dos alunos com deficiência, o viés principal do projeto seria a produção de material pedagógico acessível para os alunos das escolas pesquisadas, e através do levantamento de demandas dos professores envolvidos, realizar a análise dos perfis desses alunos com deficiência selecionados. Apresentaremos aqui a experiencia do contato com a escolas, como ocorreu o processo de formações pedagógicas mostrando a importância de elaborar o planejamento diferenciado para contribuir no apoio inclusivo e busca de superar as dificuldades do mesmo e a produzir materiais acessíveis, bem como as dificuldades encontradas que possibilitaram a reformulação do projeto para o ano 2018-2019.Objetivos:Mapear modelos de materiais didático-pedagógicos adaptados/acessíveis produzidos e disponíveis na literatura para uso e replicação com alunos público alvo da educação especial;Desenvolver modelos de materiais didático-pedagógicos adaptados/acessíveis inovadores do ensino para o público de alunos com deficiência visual, surdez, paralisia cerebral, deficiência intelectual e transtorno do espectro autista

    EXPERIÊNCIAS DE APOIADORES A DISCENTE COM DEFICIÊNCIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A INCLUSÃO POR MEIO DE FORMAÇÕES

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    A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (BRASIL, 2008), determina a transversalidade da educação especial da educação básica ao ensino superior. O ensino superior estabeleceu de forma tardia a inclusão desses alunos em comparação com níveis de ensino. Assim, o direito à educação da pessoa com deficiência, precisa ser igualmente assegurado quando o mesmo chega ao ensino superior. Os princípios inclusivos se materializam por ações planejadas e implementadas a partir dos Núcleos de Acessibilidade, pois o ensino superior, precisa reorganizar suas ações institucionais no sentido de garantir o processo uma vida acadêmica inclusiva aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação que atualmente, compõem o públicoalvo da Educação Especial. É necessário promover a: [...] eliminação de barreiras atitudinais, físicas, pedagógicas e de comunicação. Conforme dados do Ministério da Educação, o Programa contava até o ano de 2010 com a adesão de 54 IFES, sendo 10 Centros Federais de Educação Tecnológica (ROSA; ALMEIDA; TEIXEIRA, 2011, p. 2). O planejamento, a previsão de recursos materiais e humanos para a implementação das metas de acessibilidade previstas na legislação atual é papel da gestão da Educação Superior, bem como acompanhar as matrículas de alunos com deficiência na IES e prover as condições necessárias para o pleno acesso ao conhecimento científico, propiciado pela formação acadêmica, apoio a permanência até a conclusão do curso por este aluno. O financiamento das condições de acessibilidade deve integrar os custos gerais com o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. As IES devem estabelecer uma política de acessibilidade voltada à inclusão das pessoas com deficiência, contemplando a acessibilidade no plano de desenvolvimento da instituição; no planejamento e execução orçamentária; no planejamento e composição do quadro de profissionais; nos projetos pedagógicos dos cursos; nas condições de infraestrutura arquitetônica; nos serviços de atendimento ao público; no sítio eletrônico e demais publicações; no acervo pedagógico e cultural; e na disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessíveis (BRASIL/SECADI/SESU, 2013, p. 12). Na Unifesspa, o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica foi criado em 2014, com o propósito de assessorar o ensino e a formação dos alunos com deficiência, de modo articulada com a Pró-Reitoria da Unifesspa. Há inúmeros desafios para se garantir condições de acesso e permanência qualificada de discentes com deficiência ao nível superior, nesse contexto, fruto de uma parceria Pró-Reitoria de Ensino de Graduação -PROEG o NAIA criam o programa de monitoria, como objetivo central de promover a inclusão, para a oferta um Atendimento Educacional Especializado com apoios e serviços em educação especial, como a acessibilização dos materiais didáticos, técnicas de áudio-descrição nas aulas, orientação e mobilidade, formação no uso de tecnologias assistivas e produção de material pedagógico adaptado para alunos com deficiência visual da Unifesspa. O foco deste trabalho é descrever as experiências de bolsistas monitores e como esse processo contribui com a inclusão no ensino superior, proporcionando um melhor desempenho acadêmico, a autoconfiança e a inclusão dentro da universidade desenvolvida pelos discentes apoiadores. Este trabalho tem por objetivo demostrar que através deste contato -discente apoiado e discente apoiador- é possível notar a formação social e acadêmica que o Programa de Monitoria impacta em cada bolsista e o modo como eles observam a monitoria e suas contribuições na vida do discente com deficiência da UNIFESSPA. &nbsp
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