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    Escore de Cálcio Coronariano na estratificação do risco cardiovascular: uma revisão de literatura

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    INTRODUÇÃO: O Escore de Cálcio Coronariano tem sido amplamente utilizado para estratificação de risco cardiovascular em pacientes assintomáticos. Sua utilização favorece decisões a respeito de medidas preventivas. OBJETIVO: Avaliar as aplicações do Escore Coronariano de Cálcio e sua relação com a estratificação de risco cardiovascular. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “Calcium score coronary AND ardiovascular risk AND stratification’’ para artigos publicados e 2018 e 2023. RESULTADOS: dos 127 artigos encontrados, 9 contemplavam o tema. A utilização do Escore de Cálcio Coronariano tem ocorrido em diversas situações se correlacionando o risco cardiovascular com outros fatores de risco, como em fumantes, pacientes com histórico de acidente vascular encefálico, hipertensos e aqueles com dor torácica. Pacientes com escore 0 possuem risco 1,4 vezes menor de apresentar algum tipo de evento cardiovascular em comparação aqueles maiores que 1. CONCLUSÃO: o uso do escore deve ser estimulad, assim como as correlações entre os valores e outros fatores de risco para eventos cardiovasculares

    O papel das estratégias multimodais na diminuição dos eventos adversos associados ao uso de opioide

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    Introdução: desde a década de 1960, os opioides têm sido utilizados como medicamentos de referência em induções anestésicas, uma vez que permitem uma inibição do sistema simpático sem colapso cardiovascular e liberação de histamina. Contudo, recentemente, diversos estudos têm mostrado as consequências do uso exacerbado de opioides e a necessidade de estratégias multimodais com baixas (ou nenhuma) quantidades de opioides estão sendo exploradas e instituídas para um melhor bem-estar do paciente cirúrgico. Objetivo: Compreender os efeitos dos opioides sobre o paciente cirúrgico e os eventos adversos associados. Material e método: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, com buscas nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Bireme e Google Scholar. Foram utilizados quatro descritores: anestesia, opioid-free, técnicas analgésicas e multimodal treatment. Definiu-se como critério de inclusão a relevância temática, artigos com qualis Capes na plataforma sucupira superior a B2 e/ou fator de impacto superior a três e publicação a partir do ano de 2016. Resultados: Os opioides, além da depressão respiratória intraoperatória, são responsáveis, na sua maioria, por afecções pós-operatórias, como hiperalgesia, indução de tolerância, isquemia intestinal e especificamente em pacientes geriátricos, o delirium e a disfunção cognitiva no momento pós-cirúrgico. Devido a isso, estratégias multimodais têm sido adotadas e apontam melhoras para os pacientes, não só na diminuição dos efeitos inerentes ao opioide, como na redução de náuseas e vômitos, além da diminuição do tempo de recuperação pós-cirúrgica e sua menor associação menores índices de mortalidade, melhor desfecho cardiopulmonar, renal, intestinal e neurológico quando comparado a infusão de agente único, além de uma extubação mais rápida e menor permanência em Unidades de Tratamento Intensivo. Conclusão: O uso de estratégias multimodais com baixos níveis ou sem opioides se mostrou eficaz em relação aos efeitos pós-operatórios. Além disso, essas estratégias também apresentaram eficiência igual ou melhor do que o uso de anestesia de infusão única com menor período de recuperação, menos reações adversas e melhor prognóstico para o paciente

    Manejo da hipertensão arterial na isquemia cerebral aguda Management of arterial hypertension in patients with acute ischemic stroke

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    OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento dos médicos, através de sua conduta, em paciente com quadro de hipertensão arterial na fase aguda da isquemia cerebral. Também comentamos as principais condutas nesta fase, com ênfase na tensão arterial (TA). MÉTODO: Foram entrevistados 120 médicos da clínica médica e da cirurgia geral, em dez dos maiores Hospitais de Belo Horizonte, em 1997. Todos responderam a um questionário contendo um caso clínico de paciente hipertenso leve, admitido com quadro de isquemia cerebral e tensão arterial de 186x110 mmHg. Os profissionais deveriam optar por reduzir, aumentar ou manter a TA. RESULTADOS: Dos entrevistados, 38 (31,7%) responderam que reduziriam os níveis tensionais, 82 (68,3%) optaram pela manutenção e nenhum aumentaria (p<0,05). Estes índices foram iguais nas duas especialidades. Já em relação ao tempo de formado, observou-se que aqueles com mais de 10 anos de graduação, apresentaram maior tendência a redução da TA (p<0,05), quando comparado aos mais jovens. CONCLUSÃO: A redução da TA prejudica a perfusão cerebral, podendo aumentar a área isquêmica ("zona de penumbra"). Concluimos que, apesar de estar a maioria dos médicos ciente da conduta recomendada no manejo da hipertensão arterial na fase aguda dos quadros isquêmios cerebrais 31,7% ainda é uma taxa elevada de médicos despreparados para o atendimento emergencial de isquemia cerebral, considerando os prejuízos trazidos ao paciente em decorrência da conduta inadequada. Talvez o desenvolvimento de unidades especializadas no atendimento desses pacientes ("stroke units") possa melhorar tais índices.<br>PURPOSE: We aimed with study to assess the current clinical practice about the management of high blood pressure in patients in the acute phase of ischemic stroke. We also comment some topics of ischemic stroke treatment. METHODS: A case report of a patient admitted 8 hours after onset of ischemic stroke and with blood pressure of 186x110 mmHg was presented to 120 surgeons and clinician. They were asked to decide the best therapeutic option: to increase, decrease or maintenance blood pressure. RESULTS: Thirty-eight physicians (31,7%) considered decreasing blood pressure the best therapeutics, 82 (68,3%) considered maintenance and none decided to increase it (p < 0.05). There was no difference between the two specialties conduct. The physicians, with more than 10 years of graduation, had a tendency to decrease the blood pressure (p <0.05). CONCLUSION: The maintenance of blood pressure may present a sufficient blood support to compensate brain flow. A high percentage of the physicians (31,7%) do not know about the current concepts of therapeutics considering hypertension in acute ischemic stroke. The development on special units to treat these patients ("stroke units") may eventually decrease the morbimortality rates of ischemic stroke
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