6 research outputs found

    Reflexões sobre a empatia e a escuta ativa no contexto escolar

    Get PDF
    This study aimed to reflect on the need for empathy and active listening in the school context in the light of assumptions and considerations of Positive Discipline (PD) and Non-Violent Communication (NVC). Grounding this reflection theoretically, contributions from Rogers (1980) on active listening, Nelsen (2016), with reflections on Positive Discipline, Rosemberg (2006), on Non-Violent Communication, among others, as well as contributions from the BNCC were considered. (2018). This work is based on qualitative research, so that the focus privileged the interpretation of the object, given its relevance for the understanding of the work. Methodologically, a bibliographical review was chosen, namely, a non-systematic narrative review with an exploratory bias in order to make considerations. Finally, it was noticed that empathy and active listening can contribute to the construction of a welcoming culture to overcome the sufferings to which public school adolescents are subjected. Este estudo objetivou refletir sobre a necessidade da empatia e da escuta ativa no contexto escolar à luz de pressupostos e considerações da Disciplina Positiva (DP) e da Comunicação Não Violenta(CNV). Fundamentando essa reflexão teoricamente, foram consideradas contribuições de Rogers (1980) sobre a escuta ativa, Nelsen (2016), com reflexões sobre a Disciplina Positiva, Rosemberg (2006), acerca da Comunicação Não Violenta, entre outros, bem como de aportes da BNCC (2018). Este trabalho se pauta em pesquisa qualitativa, de modo que o enfoque privilegiou a interpretação do objeto, dada a relevância deste para a compreensão do trabalho. Optou-se metodologicamente por uma revisão bibliográfica, a saber, uma revisão narrativa não sistemática com viés exploratório em busca de tecer considerações. Por fim, percebeu-se que a empatia e a escuta ativa podem contribuir para a construção de uma cultura de acolhimento para superação dos sofrimentos a que estão submetidos os adolescentes da escola pública

    Em movimento:: relato de uma experiência coletiva de resistência à violência no Ceará

    Get PDF
    This article proposes to share the history of the Movement Every Life Matters: The University in Preventing and Coping with Violence in Ceará (Movimento Cada Vida Importa: A Universidade na Prevenção e no Enfrentamento da Violência no Ceará – MCVI) in its first year of activities. Initially, the emergence conditions and the primary principles of the MCVI are addressed. Next, the scenario of violence in the State of Ceará is contextualized in 2018, with critical data and questions about its new manifestations – such as the vertiginous increase in the number of girl homicides. The auscultation of contexts and the listening to various social players have been constantly considered in the actions of this group and they are exposed through axial dimensions: a) awareness-raising; b) mobilization; c) education; d) articulation; and e) incidence. In the end, this study presents some challenges for the MCVI in 2019, by considering the political scenario changes and the state’s public security crisis in January. It is noticed that the MCVI recognizes the need to obtain greater capillarity in Higher Education institutions (HEIs), both in terms of its expansion to a greater number of teaching units and fields of knowledge and the inclusion of other social players from HEIs – like technical-administrative civil servants and support workers. This is the MCVI on the move.Este artículo se propone socializar la historia del Movimiento Cada Vida Importa: La Universidad en la Prevención y en el Enfrentamiento de la Violencia en Ceará (Movimento Cada Vida Importa: A Universidade na Prevenção e no Enfrentamento da Violência no Ceará – MCVI) en su primer año de actividades. Inicialmente, se abordan las condiciones de surgimiento y los principios básicos del MCVI. En seguida, se contextualiza el escenario de violencia en el Estado de Ceará en 2018, con datos críticos e interrogaciones sobre sus nuevas manifestaciones – como el aumento vertiginoso de homicidios de niñas. La auscultación de contextos y la escucha de diversificados actores sociales vienen siendo consideradas constantemente en las acciones de este colectivo y se exponen a partir de dimensiones axiales: a) sensibilización; b) movilización; c) formación; d) articulación; y e) incidencia. Al final, este estudio presenta algunos desafíos planteados para el MCVI en 2019, considerando los cambios del escenario político y la crisis de la seguridad pública del estado en el mes de enero. Se constata que el MCVI reconoce la necesidad de obtener mayor capilaridad en las instituciones de Enseñanza Superior (IES), tanto en términos de su ampliación a un número mayor de unidades de enseñanza y de campos del saber cómo de la inclusión de otros actores sociales de las IES – como los servidores técnico-administrativos y los trabajadores de apoyo. Esto es el MCVI en movimiento.Este artigo se propõe a socializar a história do Movimento Cada Vida Importa: A Universidade na Prevenção e no Enfrentamento da Violência no Ceará (MCVI) em seu primeiro ano de atividades. Inicialmente, abordam-se as condições de surgimento e os princípios básicos do MCVI. Em seguida, contextualiza-se o cenário de violência no Estado do Ceará em 2018, com dados críticos e interrogações sobre suas novas manifestações – como o aumento vertiginoso de homicídios de meninas. A ausculta de contextos e a escuta de diversificados atores sociais vêm sendo consideradas constantemente nas ações desse coletivo e são expostas a partir de dimensões axiais: a) sensibilização; b) mobilização; c) formação; d) articulação; e e) incidência. Ao final, este estudo apresenta alguns desafios postos para o MCVI em 2019, considerando as mudanças do cenário político e a crise da segurança pública do estado no mês de janeiro. Constata-se que o MCVI reconhece a necessidade de obter maior capilaridade nas instituições de Ensino Superior (IES), tanto em termos de sua ampliação para um número maior de unidades de ensino e campos do saber quanto da inclusão de outros atores sociais das IES – como os servidores técnico-administrativos e os trabalhadores de apoio. É o MCVI em movimento

    (In)Segurança no campo da extensão universitária: micropolíticas das afetações com crianças na periferia

    No full text
    This text aims to guide an analytical debate from the affections experienced by a researcher teacher when accessing a peripheral territory in the city of Fortaleza-CE, as well as presenting the reasons that led her to undertake the crossing to the other side of this divided city and the repercussions of this on the actions of an Extension project. The relevance of this writing is to promote a critical reflection on the binomial security / insecurity that crosses us in the context of university extension. What is the reality limit of (in)security? What paralyzing and mobilizing affects can we access in this academic activity’s territories? In order to dialogue with these questions, we chose to cut scenes of this insertion in the periphery, presenting some micropolitics resulting from the affectations produced by the participation of the subjects involved in this project, through analyzes of the relationship between the participating children and the academic team; the relationship of these children with their neighborhood and the city (beyond the “walls” of the periphery).Esse texto tem como objetivo pautar um debate analítico a partir dos afetos experimentados por uma professora pesquisadora ao acessar um território de periferia na cidade de Fortaleza-CE, bem como apresentar os motivos que a levaram a empreender a travessia para o outro lado dessa cidade dividida e as repercussões disso nas ações de um projeto de Extensão. A relevância dessa escrita está em promover uma reflexão crítica sobre o binômio segurança/insegurança que nos atravessa no contexto da extensão universitária. Qual o limite de realidade da (in)segurança? Quais afetos paralisantes e mobilizadores podemos acessar nos territórios dessa atividade acadêmica? Para dialogar com essas questões, optamos pelo recorte de cenas dessa inserção na periferia, apresentando algumas micropolíticas resultantes das afetações produzidas pela participação dos sujeitos envolvidos nesse projeto, através de análises sobre a relação entre as crianças participantes e a equipe acadêmica; a relação dessas crianças com seu bairro e com a cidade (para além dos “muros” da periferia)

    Violência Psicológica Intrafamiliar: Considerações Psicanalíticas sobre Crianças que Vivenciam esse Trauma

    No full text
    Psychological violence against children is a type of silent abuse that is still underestimated by many, especially concerning the emotional impacts it causes on its victims. It is a little studied and worrying problem since childhood is a fundamental phase for psychic structuring. In this work, we seek to understand psychological violence and promote a debate about the affective implications of this phenomenon in childhood based on psychoanalysis. For this, we carried out bibliographical research that admitted as source books and articles, both of psychoanalytic reference, and that addressed the theme of childhood and violence against children. We believe that psychological abuse against children manifests itself through hostility, rejection, intense control actions, and other adverse behaviors by caregivers that undermine the possibility of a safe and loving environment for child development. We noticed that emotional abuse causes a rupture in the mental health process and the child's development, which can lead to psychological illnesses and compromises in the subjective constitution of the subjects. Despite the obvious advances concerning children's rights, they are not protected by safe and effective devices; and the psychological violence they suffer is still a reality that is little noticed in many social spheres, making it difficult to build action plans that provide measures for new confrontations on it.La violencia psicológica contra niños es un tipo de abuso silencioso que por aún es subestimado por muchos, principalmente en lo que se refiere a los impactos emocionales que provoca en sus víctimas. Es un problema poco estudiado y preocupante, una vez que la niñez constituye una fase fundamental a la estructuración psíquica. En este trabajo, buscamos comprender la violencia psicológica y promover un debate sobre las implicaciones afectivas de este fenómeno en la niñez con base en el psicoanálisis. Para tanto, realizamos una investigación bibliográfica que admitió como fuente libros y artículos, tanto de referencia psicoanalítica cuanto las que abordaban la temática de la niñez y la violencia contra niños. Consideramos que el abuso psicológico contra niños se manifiesta por medio de hostilidad, rechazo, acciones de intenso control y otros comportamientos adversos de los cuidadores que minan la posibilidad de un ambiente seguro y amoroso al desarrollo infantil. Percibimos que el abuso emocional provoca roturas en el proceso de salud psíquica y en el desarrollo infantil, siendo capaz de ocasionar enfermedades psíquicas y comprometimientos en la constitución subjetiva de los sujetos. A pesar de los evidentes avances en lo que se refiere a los derechos del público infantil, el niño no está protegido por dispositivos seguros y eficientes, y la violencia psicológica que sufre aún es una realidad poco notada en muchas esferas sociales, dificultando la construcción de planes de acciones que ofrezcan medidas para nuevos enfrentamientos sobre ella.La violence psychologique contre les enfants est un type d'abus silencieux qui est encore sous-estimé par beaucoup, en particulier en ce qui concerne les impacts émotionnels qu'elle provoque sur ses victimes. C'est un problème peu étudié et préoccupant, puisque l'enfance est une phase fondamentale de la structuration psychique. Dans ce travail, nous cherchons à comprendre la violence psychologique, ainsi qu'à promouvoir un débat sur les implications affectives de ce phénomène dans l'enfance basé sur la psychanalyse. Pour cela, nous avons mené une recherche bibliographique laquelle a admis comme source des livres et des articles, aussi bien de référence psychanalytique que de ceux qui abordaient la thématique de l'enfance et de la violence contre les enfants. Nous considérons que l'abus psychologique contre les enfants se manifeste par l'hostilité, le rejet, les actions de contrôle intense et d'autres comportements défavorables des soignants qui minent la possibilité d'un environnement sûr et aimant pour le développement de l'enfant. Nous comprenons que l'abus émotionnel produit des ruptures dans le processus de santé mentale et dans le développement de l'enfant, ce qui peut provoquer des maladies mentales et des troubles dans la constitution subjective des sujets. Malgré les progrès évidents en ce qui concerne les droits du public infantile, les enfants ne sont pas protégés par des dispositifs sûrs et efficaces, et la violence psychologique qu'ils souffrent est encore une réalité peu remarquée dans de nombreuses sphères sociales, ce qui rend difficile la construction de plans d'action qui prévoient des mesures pour de nouvelles confrontations à leur sujetA violência psicológica contra crianças é um tipo de abuso silencioso que por muitos ainda é subestimado, principalmente no que diz respeito aos impactos emocionais que provoca em suas vítimas. É um problema pouco estudado e preocupante, uma vez que a infância constitui uma fase fundamental à estruturação psíquica. Neste trabalho, buscamos compreender a violência psicológica, bem como promover um debate acerca das implicações afetivas desse fenômeno na infância com base na psicanálise. Para isso, realizamos uma pesquisa bibliográfica que admitiu como fonte livros e artigos, tanto de referência psicanalítica quanto que abordavam a temática da infância e da violência contra a criança. Consideramos que o abuso psicológico contra a criança se manifesta por meio de hostilidade, rejeição, ações de intenso controle e outros comportamentos adversos dos cuidadores que minam a possibilidade de um ambiente seguro e amoroso ao desenvolvimento infantil. Percebemos que o abuso emocional provoca rupturas no processo de saúde psíquica e no desenvolvimento da criança, podendo ocasionar adoecimentos psíquicos e comprometimentos na constituição subjetiva dos sujeitos. Apesar dos evidentes avanços no que se refere aos direitos do público infantil, a criança não está protegida por dispositivos seguros e eficazes, e a violência psicológica que sofre ainda é uma realidade pouco notada em muitas esferas sociais, dificultando a construção de planos de ações que forneçam medidas para novos enfrentamentos sobre ela
    corecore