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    Evaluation of the safety of different doses of folic acid supplements in women in Brazil

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    OBJETIVO Avaliar a distribuição da ingestão de ácido fólico e a segurança de diferentes doses de suplementos em mulheres em idade reprodutiva. MÉTODOS Foram utilizados dados de consumo a partir de dois dias não consecutivos de registro alimentar de 6.837 mulheres em idade reprodutiva (19 a 40 anos) participantes do Inquérito Nacional de Alimentação, módulo da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Médias e percentis de consumo habitual de folato natural e ácido fólico foram estimados utilizando o método do National Cancer Institute . Cinco cenários foram simulados somando-se diferentes doses diárias de fortificação (400 mcg, 500 mcg, 600 mcg, 700 mcg e 800 mcg) ao ácido fólico oriundo dos alimentos consumidos pelas mulheres. Comparou-se o total de ácido fólico (dieta + suplemento) com o nível máximo de ingestão tolerável (UL = 1.000 mcg) para definir a dose segura de suplementação. RESULTADOS Mulheres com ingestão habitual de ácido fólico acima do nível máximo de ingestão tolerável foram observadas para doses de suplemento de 800 mcg (7,0% das mulheres). Abaixo desse valor, qualquer dose de suplementação mostrou-se segura. CONCLUSÕES O uso de suplementos de até 700 mcg de ácido fólico mostrou-se seguro.OBJETIVO Evaluar la distribución de ingesta de ácido fólico y la seguridad de diferentes dosis de suplementos en mujeres en edad reproductiva. MÉTODOS Se utilizaron datos de consumo a partir de dos días no consecutivos de registro alimentario de 6.837 mujeres en edad reproductiva (19 a 40 años) participantes en la Investigación Nacional de Alimentación, módulo de la Investigación de Presupuestos Familiares 2008-2009. Promedios y percentiles de consumo habitual de folato natural y ácido fólico fueron estimados utilizando el método del National Cancer Institute. Cinco escenarios fueron simulados sumándose diferentes dosis diarias de fortificación (400 mcg, 500 mcg, 600 mcg, 700 mcg y 800 mcg) al ácido fólico oriundo de los alimentos consumidos por las mujeres. Se comparó el total de ácido fólico (dieta + suplemento) con el nivel máximo tolerable de ingestión (UL= 1.000 mcg) para definir la dosis segura de suplementación. RESULTADOS Mujeres con ingestión habitual de ácido fólico por encima del nivel máximo tolerable de ingestión fueron observadas para dosis de suplemento de 800 mcg (70% de las mujeres). Por debajo de ese valor, cualquier dosis de suplementación se mostró segura. CONCLUSIONES El uso de suplementos hasta 700 mcg de ácido fólico se evidenció seguro.OBJECTIVE To evaluate the distribution of folic acid intake and the safety of different doses of supplements in women of childbearing age. METHODS Data were used from two non-consecutive days of food records of 6,837 women of childbearing age (19-40 years old) participants of the National Food Survey, a module of the Household Budget Survey 2008-2009. Means and percentiles of usual consumption of natural folate and folic acid were estimated using the National Cancer Institute method. Five scenarios were simulated by adding different daily doses of fortification (400 mcg, 500 mcg, 600 mcg, 700 mcg and 800 mcg) to folic acid derived from food consumed by the women. To define a safe dose of the supplement, the total folate (dietary + supplement) was compared with the tolerable upper intake level (UL = 1,000 mcg). RESULTS Women with usual intake of folic acid above the tolerable upper intake levels were observed only for doses of supplement of 800 mcg (7.0% of women). Below this value, any dose of the supplement was safe. CONCLUSIONS The use of supplements of up to 700 mcg of folic acid was shown to be safe

    Development and Validation of a Risk Score for Post-Transplant Lymphoproliferative Disorders among Solid Organ Transplant Recipients

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    Post-transplant lymphoproliferative disease (PTLD) is a well-recognized complication after transplant. This study aimed to develop and validate a risk score to predict PTLD among solid organ transplant (SOT) recipients. Poisson regression identified predictors of PTLD with the best fitting model selected for the risk score. The derivation cohort consisted of 2546 SOT recipients transpanted at Rigshospitalet, Copenhagen between 2004 and 2019; 57 developed PTLD. Predictors of PTLD were high-risk pre-transplant Epstein-Barr Virus (EBV), IgG donor/recipient serostatus, and current positive plasma EBV DNA, abnormal hemoglobin and C-reactive protein levels. Individuals in the high-risk group had almost 7 times higher incidence of PTLD (incidence rate ratio (IRR) 6.75; 95% CI: 4.00-11.41) compared to the low-risk group. In the validation cohort of 1611 SOT recipients from the University Hospital of Zürich, 24 developed PTLD. A similar 7 times higher risk of PTLD was observed in the high-risk group compared to the low-risk group (IRR 7.17, 95% CI: 3.05-16.82). The discriminatory ability was also similar in derivation (Harrell's C-statistic of 0.82 95% CI (0.76-0.88) and validation (0.82, 95% CI:0.72-0.92) cohorts. The risk score had a good discriminatory ability in both cohorts and helped to identify patients with higher risk of developing PTLD

    Mortalidade por Sarcoma de Kaposi no Brasil: Tendências atuais e projeções até 2030

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    Objective: to analyze mortality trends from Kaposi's sarcoma, with projections up to 2030, and an HIV epidemic in Brazil.Materials and methods: An ecological study based on the year 2001 to 2015 and data on the HIV epidemic of the World Health Organization for the period 1990 to 2017. The trend was analyzed by the Joinpoint regression, and Nordpred was used for the projections.Results: Kaposi's sarcoma mortality rate for women was 0.025 deaths / 100,000 inhabitants, and 0.046 deaths / 100,000 inhabitants for men, in the year 2015. The annual percentage increase in interest rates was 6.1% and 2.8% for males and females, respectively. The projections for 2030 indicate rates of increase of 100% over the year 2015. The trend and prevalence of HIV since 1995, to a lesser extent in the period 2000 to 2017.Conclusion: a trend of HIV mortality and an increase in the trend of mortality in Brazil.Objetivo: analisar as tendências de mortalidade por Sarcoma de Kaposi, com projeções até 2030, e a epidemia pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Brasil.Materiais e métodos: estudo ecológico com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade sobre os óbitos por Sarcoma de kaposi ocorridos no Brasil de 2001 a 2015 e com dados da epidemia de HIV da Organização Mundial de Saúde para o período de 1990 a 2017. A tendência foi analisada pela regressão Joinpoint, e para as projeções foi utilizado o Nordpred.Resultados: a taxa de mortalidade por Sarcoma de Kaposi em 2015 e o percentual anual de aumento das taxas foi maior entre os homens. As projeções para 2030 indicam que a taxa de mortalidade apresentará aumento de 100% quando comparado a 2015. A incidência e a prevalência do HIV apresentaram tendência de aumento no período de 2011 a 2017.Conclusão: a tendência da mortalidade por Sarcoma de Kaposi é de aumento, que será acentuado até 2030, e pode estar relacionado ao aumento da prevalência do HIV e da redução da tendência de mortalidade por aids no Brasil

    Consumo alimentar e prevalência de inadequação de ingestão de nutrientes entre gestantes, lactantes e mulheres em idade reprodutiva do Brasil

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    A gravidez e a lactação aumentam as necessidades nutricionais. O objetivo deste estudo foi comparar a ingestão alimentar e a prevalência de inadequação de ingestão de nutrientes entre gestantes, lactantes, mulheres em idade reprodutiva. Dois dias de registros alimentares de 322 gestantes e 751 lactantes foram comparados com 6837 mulheres não gestantes e não lactantes entre 19 a 40 anos de idade, a partir de uma amostra representativa a nível nacional. A prevalência de inadequação de ingestão de nutrientes foi estimada pelo método National Cancer Institute usando a necessidade média estimada (EAR) como ponto de corte, exceto para o sódio em que o nível de ingestão tolerável (UL) foi utilizado. Gestantes, lactantes e mulheres em idade reprodutiva não diferiram em relação ao consumo médio de 18 grupos de alimentos, exceto o arroz, que foi mais consumido pelas lactantes. A prevalência de inadequação de nutrientes em gestantes foi maior em relação às mulheres em idade reprodutiva para a vitamina B6 (59% versus 33%). Entre as lactantes prevalência foi maior para a vitamina A (95% versus 72%), vitamina C (56% versus 37%), vitamina B6 (75% vs 33%), e zinco (64% versus 20%). A porcentagem da ingestão de sódio acima do valor máximo tolerável foi superior a 70% entre as mulheres estudadas. A ingestão inadequada é muito freqüente entre todas as mulheres e aumenta durante a gravidez e lactação.Pregnancy and lactation increases nutritional requirements. The aim of this study was to compare food intake and prevalence of inadequate nutrient intake among pregnant, lactating and reproductive age women. Two-day dietary records of 322 pregnant and 751 lactating women were compared to 6837 non-pregnant and non-lactating women aged 19 to 40 years, from a nationwide representative sample. The prevalence of inadequate of nutrient intake was estimated by the National Cancer Institute method using the Estimated Average Requirement (EAR) as cutoff point, except for sodium in which the tolerable upper intake level (UL) was used. Pregnant, lactating and reproductive age women did not differ in relation to the average consumption of 18 food groups, except from the rice, that was more consumed by lactating women. The prevalence of nutrient inadequacy in pregnant women was higher in relation to reproductive age women for vitamin B6 (59% versus 33%). Among lactating women prevalence was higher for vitamin A (95% versus 72%), vitamin C (56% versus 37%), vitamin B6 (75% vs. 33%), and zinc (64% versus 20%). The percentage of sodium intake above the tolerable maximum value was greater than 70% among all women studied. Inadequate intake is highly frequent among all women and increases during pregnancy and lactation

    Avaliação da segurança de diferentes doses de suplementos de ácido fólico em mulheres do Brasil

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    OBJETIVO Avaliar a distribuição da ingestão de ácido fólico e a segurança de diferentes doses de suplementos em mulheres em idade reprodutiva. MÉTODOS Foram utilizados dados de consumo a partir de dois dias não consecutivos de registro alimentar de 6.837 mulheres em idade reprodutiva (19 a 40 anos) participantes do Inquérito Nacional de Alimentação, módulo da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Médias e percentis de consumo habitual de folato natural e ácido fólico foram estimados utilizando o método do National Cancer Institute . Cinco cenários foram simulados somando-se diferentes doses diárias de fortificação (400 mcg, 500 mcg, 600 mcg, 700 mcg e 800 mcg) ao ácido fólico oriundo dos alimentos consumidos pelas mulheres. Comparou-se o total de ácido fólico (dieta + suplemento) com o nível máximo de ingestão tolerável (UL = 1.000 mcg) para definir a dose segura de suplementação. RESULTADOS Mulheres com ingestão habitual de ácido fólico acima do nível máximo de ingestão tolerável foram observadas para doses de suplemento de 800 mcg (7,0% das mulheres). Abaixo desse valor, qualquer dose de suplementação mostrou-se segura. CONCLUSÕES O uso de suplementos de até 700 mcg de ácido fólico mostrou-se seguro
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