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    Excesso de peso e adiposidade em crianças de 6 a 9 anos de idade

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física.Avaliar o desempenho do IMC na identificação do excesso de peso (EP) e verificar o excesso de adiposidade (EA) em crianças. Métodos: A amostra foi composta por 585 escolares, com idades entre 6 e 9 anos, da rede particular e pública, da 1ª a 4ª série do ensino fundamental do município de Ponta Grossa, PR. Foram realizadas avaliações antropométricas da massa corporal e estatura para o cálculo do IMC e das dobras cutâneas (DC) do bíceps (BI), tríceps (TR), subescapular (SE), axilar oblíqua (AO), supra-ilíaca oblíqua (SI), abdominal vertical (AB) e panturrilha medial (PM). Foram desenvolvidos pontos de corte para o EP com base no IMC da própria amostra (IMC-A) por meio da curva ROC. O #padrão-ouro# para EA foi verificado de acordo com o 85th da DC SE da referência de Johnson et al. (1981). Foram avaliadas a sensibilidade (SEN) e especificidade (ESP) dos pontos de corte para EP do IMC-A e dos critérios de Cole et al. (2000) (IMC-Cole) e Conde e Monteiro (2006) (IMC-C&M). As diferenças entre os sexos e as idades para as prevalências de sobrepeso e obesidade foram verificadas através do Quiquadrado, e para as médias das sete DC, adiposidade total (D 7 DC), central (D 4 DC) e periférica (D 3 DC) utilizou-se a ANCOVA, ajustando para os efeitos do sexo e idade. A prevalência do EA central (DC SE) e periférica (DC TR) foi verificada de acordo com o 85th da referência de Johnson et al. (1981), sendo que as diferenças entre os sexos e as idades foram investigadas através do Qui-quadrado. Para determinar a contribuição das DC na explicação do IMC foi utilizada a regressão múltipla Stepwise. Resultados: Os valores médios do IMC variaram de 15,93 a 17,25 kg.m-2 para ambos os sexos. Os pontos de corte do IMC-A foram menores que os do IMC-Cole e IMC-C&M, e os valores para a SEN e ESP foram mais próximos do IMC-C&M. Independente da idade, a SEN do IMC-C&M foi superior ao IMC-Cole para os meninos, com extensão de 53,3% a 100% vs. 33,3% a 92,3%, e semelhante para as meninas, variando de 68,4% a 100% para ambos os critérios. De acordo com o IMC-C&M, a prevalência de EP foi de 28,9%, sendo que as meninas apresentaram maior prevalência de obesidade e os meninos de sobrepeso (p<0,001), não havendo diferença entre as idades (p=0,241). Quanto às sete DC, adiposidade total, central e periférica, as meninas apresentaram valores superiores aos meninos (p<0,001). Em geral, as crianças de seis anos apresentaram valores inferiores às mais velhas (p<0,05). As prevalências de EA central e periférica foram de 18,2% e 13,6%, respectivamente. Não foi encontrada diferença entre os sexos para o EA central (p=0,067), enquanto que para o EA periférica observou-se prevalência mais elevada para os meninos (p=0,018). Em relação às idades, as crianças de nove anos apresentaram menor prevalência de EA central e periférica (p<0,05) em comparação às mais novas. Quanto aos resultados da regressão, a DC AB foi responsável pelo maior percentual de explicação do IMC (58,5% para os meninos e 56% para as meninas), com predominância de DC da região central na maioria dos modelos. Conclusão: Tanto o IMC-C&M Avaliar o desempenho do IMC na identificação do excesso de peso (EP) e verificar o excesso de adiposidade (EA) em crianças. Métodos: A amostra foi composta por 585 escolares, com idades entre 6 e 9 anos, da rede particular e pública, da 1ª a 4ª série do ensino fundamental do município de Ponta Grossa, PR. Foram realizadas avaliações antropométricas da massa corporal e estatura para o cálculo do IMC e das dobras cutâneas (DC) do bíceps (BI), tríceps (TR), subescapular (SE), axilar oblíqua (AO), supra-ilíaca oblíqua (SI), abdominal vertical (AB) e panturrilha medial (PM). Foram desenvolvidos pontos de corte para o EP com base no IMC da própria amostra (IMC-A) por meio da curva ROC. O #padrão-ouro# para EA foi verificado de acordo com o 85th da DC SE da referência de Johnson et al. (1981). Foram avaliadas a sensibilidade (SEN) e especificidade (ESP) dos pontos de corte para EP do IMC-A e dos critérios de Cole et al. (2000) (IMC-Cole) e Conde e Monteiro (2006) (IMC-C&M). As diferenças entre os sexos e as idades para as prevalências de sobrepeso e obesidade foram verificadas através do Quiquadrado, e para as médias das sete DC, adiposidade total (D 7 DC), central (D 4 DC) e periférica (D 3 DC) utilizou-se a ANCOVA, ajustando para os efeitos do sexo e idade. A prevalência do EA central (DC SE) e periférica (DC TR) foi verificada de acordo com o 85th da referência de Johnson et al. (1981), sendo que as diferenças entre os sexos e as idades foram investigadas através do Qui-quadrado. Para determinar a contribuição das DC na explicação do IMC foi utilizada a regressão múltipla Stepwise. Resultados: Os valores médios do IMC variaram de 15,93 a 17,25 kg.m-2 para ambos os sexos. Os pontos de corte do IMC-A foram menores que os do IMC-Cole e IMC-C&M, e os valores para a SEN e ESP foram mais próximos do IMC-C&M. Independente da idade, a SEN do IMC-C&M foi superior ao IMC-Cole para os meninos, com extensão de 53,3% a 100% vs. 33,3% a 92,3%, e semelhante para as meninas, variando de 68,4% a 100% para ambos os critérios. De acordo com o IMC-C&M, a prevalência de EP foi de 28,9%, sendo que as meninas apresentaram maior prevalência de obesidade e os meninos de sobrepeso (p<0,001), não havendo diferença entre as idades (p=0,241). Quanto às sete DC, adiposidade total, central e periférica, as meninas apresentaram valores superiores aos meninos (p<0,001). Em geral, as crianças de seis anos apresentaram valores inferiores às mais velhas (p<0,05). As prevalências de EA central e periférica foram de 18,2% e 13,6%, respectivamente. Não foi encontrada diferença entre os sexos para o EA central (p=0,067), enquanto que para o EA periférica observou-se prevalência mais elevada para os meninos (p=0,018). Em relação às idades, as crianças de nove anos apresentaram menor prevalência de EA central e periférica (p<0,05) em comparação às mais novas. Quanto aos resultados da regressão, a DC AB foi responsável pelo maior percentual de explicação do IMC (58,5% para os meninos e 56% para as meninas), com predominância de DC da região central na maioria dos modelos. Conclusão: Tanto o IMC-C&

    ASSOCIAÇÃO ENTRE SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM UNIVERSITÁRIOS RECÉM INGRESSOS: UM ESTUDO DE ACOMPANHAMENTO

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    Universitários parecem ter uma maior propensão para um estilo de vida inadequado, podendo acarretar em problemas relacionados ao padrão do sono e a inatividade física. Contudo, estudos de acompanhamento sobre a sonolência diurna excessiva (SDE), o nível de atividade física (NAF) e a associação entre estas variáveis em universitários brasileiros são escassos. Neste sentido, o presente estudo objetivou analisar o padrão do sono, o nível de atividade física e a sua relação em estudantes de uma Universidade Pública Federal do Recôncavo da Bahia durante o primeiro ano do curso de graduação. Foram avaliados 127 universitários, de ambos os sexos, no início e final do primeiro ano do curso de graduação. A SDE foi avaliada utilizando a Escala de Sonolência de Epworth e o NAF foi mensurado mediante do IPAQ. Para análise dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado (p0,05). A prevalência de universitários insuficientemente ativos no baseline e na segunda avaliação foi de 7,1% e 15,7%, respectivamente. A prevalência de estudantes com presença de SDE no baseline e na segunda avaliação foi de 56,3% e 56,7%, respectivamente. Não se observou relação entre a SDE e o NAF dos estudantes ao final do primeiro ano, mesmo após controle pelo NAF no baseline (insuficientemente ativo no baseline; X²=0,032; p=0,722 e ativo no baseline; X² =1,994; p=0,128). Recomenda-se que a Universidade investigada promova ações que visem melhorar a qualidade de vida dos estudantes, como o desenvolvimento de programas preventivos que orientem a importância da regularidade e das medidas de higienização do sono e ações que fomentem a prática de atividades físicas, visando à manutenção/aumento do NAF durante o ensino superior

    Mudanças na atividade física de universitários: associação com informações sobre saúde e acesso a locais para prática

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    Objetivo Avaliar mudanças no nível de atividade física (NAF) de estudantes durante os dois primeiros anos de graduação e sua associação com o acesso a informações sobre saúde e locais para prática de atividade física.Métodos Participaram do estudo universitários que ingressaram na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no ano 2010 e foram acompanhados durante os dois primeiros anos da graduação. Fatores socioeconômicos, demográficos, massa corporal, estatura, informações sobre saúde e acesso a locais para prática de atividade física foram avaliados pelo autorelato. O NAF foi mensurado através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e classificado com base nos critérios do Comitê de Pesquisas sobre o IPAQ. Para a análise estatística recorreu-se ao teste qui-quadrado e teste de McNemar (p0,05).Resultados A amostra que participou de todo o período de seguimento foi composta por 92 universitários (64,1 % do sexo feminino). A proporção de universitários insuficientemente ativos aumentou de 7,6 % para 12,0 % durante os dois primeiros anos de graduação, porém esta mudança não foi significativa (p0,05). Universitários que não receberam informações sobre cuidados com a saúde durante a graduação foram mais prováveis para permanecerem/se tornarem insuficientemente ativos (p0,001). Não houve associação entre o NAF e o acesso a locais para prática de atividade física (p0,05).Conclusão Houve tendência para aumento da proporção de universitários insuficientemente ativos durante o ensino superior. Políticas voltadas para capacitação dos estudantes sobre cuidados à saúde nas Universidades podem auxiliar no aumento da saúde dos universitários.Objective To evaluate changes in the physical activity level (PAL) of students within the first two years of studies and their association with access to health information and places for physical activity.Methods The sample included students who were admitted to the Federal University of Reconcavo in Bahia, Brazil, and were observed during their first two years of studies. Socioeconomic and demographic aspects, as well as body mass, height, health information and access to places for physical activity were assessed through a self-report. PAL was measured using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and classified based on the criteria of the Research Committee for IPAQ. Chi-square test and McNemar test (p0.05) were used for statistical analysis.Results The sample that participated during the entire observation period was composed of 92 students (64.1% female). The insufficiently active students ratio increased fromObjetivo Evaluar cambios en el nivel de actividad física (NAF) de estudiantes durante los dos primeros años de graduacióny su asociación con el acceso a informaciones sobre salud y locales para práctica de actividad física.Métodos Participaron del estudio, universitarios que ingresaron en la Universidad Federal del Recôncavo de Bahia enel año 2010 y fueron acompañados durante los dos primeros años de la graduación. Los factores socioeconómicos,demográficos, masa corporal, estatura, información sobre salud y acceso a lugares para práctica de actividad físicafueron evaluados por el auto relato. El NAF fue medido a través del Cuestionario Internacional de Actividad Física(IPAQ) y clasificado con base en los criterios del Comité de Investigaciones sobre el IPAQ. Para el análisis estadísticose recurrió a la prueba Chi cuadrado y prueba de McNemar (p0,05).Resultados La muestra que participó de todo el período de seguimiento fue compuesta por 92 universitarios (64,1 %del sexo femenino). La proporción de universitarios insuficientemente activos aumentó del 7,6 % al 12,0 % durantelos dos primeros años de graduación, sin embargo este cambio no fue significativo (p0,05). Los universitarios queno recibieron información sobre el cuidado de la salud durante la graduación fueron más probables para permanecer/tornarse insuficientemente activos (p0,001). No hubo asociación entre el NAF y el acceso a lugares para prácticade actividad física (p0,05).Conclusión Hubo tendencia a aumentar la proporción de universitarios insuficientemente activos durante la enseñanzasuperior. Las políticas dirigidas a la capacitación de los estudiantes sobre cuidados a la salud en las Universidades puedenauxiliar en el aumento de la práctica de actividad física, contribuyendo a la mejora de la salud de los universitarios

    Medida objetiva da atividade física em crianças: correlação entre estimativas via acelerometria e pedometria

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    Objetivou-se analisar a correlação entre número de passos (pedometria) com atividades classificadas como leves, moderadas, vigorosas e atividade física total (acelerometria) entre escolares; comparar a proporção de escolares que não atingiram a recomendação de prática de atividade física estimada via pedometria vs. acelerometria; e comparar a atividade física entre os dias de semana vs. final de semana e entre os sexos. Participaram do presente estudo 52 crianças, de ambos os sexos, estudantes do 4º ano do ensino fundamental de duas escolas públicas da região metropolitana de Porto, Portugal. A prática de atividade física foi avaliada por meio de pedômetro e acelerômetro durante oito dias consecutivos. A recomendação diária de 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa não foi cumprida por 63,5% das crianças, ao passo que 71,2% não realizaram o número mínimo de passos recomendado por dia. As crianças foram mais ativas durante a semana em detrimento aos finais de semana. Não houve diferença entre os sexos para quantidade de passos por dia e tampouco para diferentes intensidades de atividades avaliadas pelo acelerômetro. As correlações entre a prática de atividade física avaliada pela pedometria e pela acelerometria foram moderadas a fortes, com magnitude variando de 0,385 a 0,762. As evidências apresentadas sugerem que o pedômetro pode ser uma ferramenta interessante para estimar o nível de atividade física habitual de crianças e poderia ser uma opção a ser considerada quando a avaliação viaacelerometria não for possível. Contudo, o uso do pedômetro pode não ser adequado quando o objetivo é classificar crianças como suficiente e/ou insuficientemente ativos a partir da recomendação diária de pelo menos 60 minutos de AFMV

    Consumo de álcool em adolescentes de uma escola da rede publica de ensino do município de Ponta Grossa (PR)

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    Analisar o alcoolismo em adolescentes de uma escola da rede publica de ensino. Participaram do estudo 63 estudantes de escola da rede publica de ensino do município de Ponta Grossa (PR) (39 do sexo feminino e 24 do sexo masculino). O consumo de álcool foi mensurado pelo AUDIT e a consistência interna atraves do coeficiente Alfa de Cronbach. Para analise do consumo de álcool recorreu-se a estatística descritiva e o teste de Qui-Quadrado para verificar as possíveis associates do álcool ao sexo. Os resultados demonstram que o consumo de álcool foi de baixo risco e não foram encontradas associates entre o alcoolismo e o sexo para esta pesquisa

    EFEITOS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO “YOGA: AWAKEN ONE” SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

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    Admission to higher education can stimulate negative changes in the life of young adults, such as reduced physical activity and inappropriate eating habits. These changes can interfere with these young people's perception of quality of life (QL). In addition, the pandemic scenario, given the spread of COVID-19, increased the prevalence of insufficient physical activity. Thus, the present study aimed to investigate the effects of yoga practice on the QOL of university students during the pandemic. Participants performed weekly yoga practices for one month. Classes were given through lives through the social network. The lives lasted 60 minutes, distributed between pranayamas, asanas, and induced relaxation. The WHOQOL-bref questionnaire was used to assess the participants' QL. For data analysis, median, interquartile range (IQR), frequencies (relative and absolute), and the Wilcoxon test (p&lt;0.05) were used. Thirteen students (10 women) were evaluated, with a median age of 23.0 (IQR=3.0) years. The students were divided into a control group (G1; n=4), an experimental group with a frequency of &lt;50% in practices (G2; n=6), and an experimental group with a frequency of ≥50% in practices (G3; n=3). Even with an increase in scores in some domains, there was no significant difference between pre-and post-intervention assessments for any group (p&gt;0.05). It is concluded that the practice of yoga did not affect the QOL of the investigated university students. Future studies with an experimental design, with longer interventions and more representative samples, are encouraged.El ingreso a la educación superior puede tener efectos negativos en la vida de los adultos jóvenes, como la reducción de la actividad física y hábitos alimentarios inadecuados, lo cual puede afectar la percepción de su calidad de vida. La pandemia de COVID-19 ha aumentado la prevalencia de actividad física insuficiente. Por tanto, el objetivo del estudio fue investigar los efectos de la práctica de yoga en la calidad de vida de los estudiantes universitarios durante la pandemia. Los participantes realizaron prácticas semanales de yoga durante un mes a través de vidas en redes sociales. Las clases de 60 minutos incluyeron pranayamas, asanas y relajación inducida. Se utilizó el cuestionario WHOQOL-bref para evaluar la calidad de vida de los participantes, y se analizaron los datos utilizando la mediana, el rango intercuartílico, las frecuencias y la prueba de Wilcoxon (p&lt;0,05). Se evaluaron 13 estudiantes (10 mujeres), con una mediana de edad de 23 años. Los estudiantes se dividieron en un grupo control (G1; n=4), un grupo experimental con una frecuencia &lt;50% en prácticas (G2; n=6) y otro grupo experimental con una frecuencia ≥50% en prácticas (G3; n=3). A pesar de que se observó un aumento en algunas puntuaciones, no hubo una diferencia significativa entre las evaluaciones previas y posteriores a la intervención para ningún grupo (p&gt;0,05). Se concluyó que la práctica de yoga no tuvo efecto en la calidad de vida de los universitarios investigados. Se recomienda realizar futuros estudios con un diseño experimental, intervenciones más largas y muestras más representativas.O ingresso no ensino superior pode estimular mudanças negativas na vida do jovem adulto, como a diminuição da prática de atividade física e hábitos alimentares inadequados. Essas mudanças podem interferir na percepção da qualidade de vida (QV) desses jovens. Em adição, o cenário pandêmico, diante da disseminação da COVID-19, aumentou a prevalência de prática insuficiente de atividade física. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da prática de yoga sobre a QV de estudantes universitários durante a pandemia. Os participantes realizaram práticas semanais de yoga, por um período de um mês. As aulas se deram por meio de lives através da rede social. As lives tiveram duração de 60 minutos distribuídos entre a realização de pranayamas, ásanas e relaxamento induzido. O questionário WHOQOL-bref foi utilizado para avaliar a QV dos participantes. Para a análise dos dados utilizou-se mediana, intervalo interquartil (IIQ), frequências (relativas e absolutas) e o teste de Wilcoxon (p&lt;0,05). Foram avaliados 13 estudantes (10 mulheres), com mediana de idade de 23,0 (IIQ=3,0) anos. Os estudantes foram divididos em grupo controle (G1; n=4), grupo experimental com frequência nas práticas &lt;50% (G2; n=6) e grupo experimental com frequência nas práticas ≥50% (G3; n=3). Mesmo tendo um aumento dos escores em alguns domínios, não houve diferença significativa entre as avaliações pré e pós intervenção para nenhum grupo (p&gt;0,05). Conclui-se que a prática de yoga não teve efeito sobre a QV dos universitários investigados. Encoraja-se estudos futuros com delineamento experimental, com intervenções mais longas e amostras mais representativas

    Efeitos da prática de yoga sobre a qualidade de vida de participantes do programa de extensão universitária “yoga: awaken one”

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    Entering university brings about changes in the lives of university students, a fact that can lead to the adoption of unhealthy habits that can result in negative impacts on the health and quality of life (QoL) of these young people. From this perspective, the present study aimed to investigate the effects of Yoga practice on the QoL of university students participating in the university extension program entitled “Yoga: Awaken ONE”. The study was characterized as pre-experimental, before and after. Participants underwent practical Yoga classes twice a week for 12 weeks. Classes lasted 60 minutes. To assess pre- and post-intervention QoL, the WHOQOL-bref questionnaire was used. With regard to the Domains of QoL and global QoL, there were no significant differences in any of the variables investigated (p&gt;0.05). Based on the findings of the present study, it is concluded that two weekly Yoga practices did not have a significant effect on the QoL of the students investigated. In this way, new studies with longer intervention times and a larger number of participants are encouraged.O ingresso na universidade acarreta mudanças na vida dos estudantes universitários, fato que pode levar à adoção de hábitos não saudáveis que podem resultar em impactos negativos na saúde e na qualidade de vida (QV) desses jovens. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos da prática de Yoga na QV de estudantes universitários participantes do programa de extensão universitária intitulado “Yoga: Awaken ONE”. O estudo caracterizou-se como pré-experimental, do tipo antes e depois. Os participantes foram submetidos a aulas práticas de Yoga duas vezes por semana durante 12 semanas. As aulas tiveram duração de 60 minutos. Para avaliação da QV pré e pós intervenção foi utilizado o questionário WHOQOL-bref. No que diz respeito aos Domínios da QV e QV global, não houveram diferenças significativas em nenhuma das variáveis investigadas (p&gt;0,05). Com base nos achados do presente estudo, conclui-se que duas práticas semanais de Yoga não tiveram efeito significativo na QV dos estudantes investigados. Dessa forma, encoraja-se novos estudos com maior tempo de intervenção e com número maior de participantes

    Avaliação do excesso de gordura corporal em adolescentes: utilização de diferentes indicadores antropométricos = Evaluation of excess body fat in adolescents: use of different anthropometric indicators

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    Objetivou-se avaliar o excesso de peso, de gordura e de adiposidade corporal em adolescentes de acordo com diferentes indicadores antropométricos, bem como, identificar diferenças na composição corporal entre sexos. Avaliou-se 139 adolescentes (10 a 17 anos) do município da Lapa, Estado do Paraná. Foram coletadas informações da massa corporal, estatura, perímetro da cintura (PC) e dobras cutâneas (DC) triciptal e subescapular. Foram calculados o índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura (%G). Utilizou-se o teste t para comparar os valores médios das variáveis antropométricas entre os sexos e o teste do Qui-quadrado para analisar diferenças de prevalências entre os sexos. Moças apresentaram médias superiores para a DC triciptal (p < 0,001) e para o %G (p < 0,001). O excesso de peso foi constatado em 24,5% dos adolescentes, com maior prevalência para rapazes (p = 0,032). Mais de um terço dos adolescentes encontravam-se na condição de risco à saúde para o PC, sem diferenças entre sexos (p = 0,124). O excesso de gordura corporal foi detectado em 46,0% dos adolescentes, sendo mais prevalente em moças (p = 0,041). A adiposidade central elevada foi mais prevalente em rapazes (p = 0,005). Os achados do presente estudo mostram que indicadores antropométricos distintos podem fornecer diferentes prevalências de excesso de peso/gordura corporal em adolescentes. Além disso, evidenciaram-se diferenças na composição corporal entre os sexos, e o %G elevado foi mais prevalente em moças, enquanto que o excesso de peso, avaliado pelo IMC, e de adiposidade central foram mais prevalentes em rapazes.<br><br>This study aimed to assess excess weight, fat and adiposity in adolescents according to different anthropometric indicators, as well to identify differences in body composition between the genders. We investigated 139 adolescents (10-17 years of age) from Lapa, Paraná State. Information was collected on body mass, height, and waistcircumference (WC) and tricipital and subscapular skinfolds. Body mass index (BMI) and fat percentage (F%) were calculated. We used the t test to compare mean values of anthropometric variables between the genders and the chi-square test to analyze differences in the prevalence between the genders. Girls had higher mean values for tricipital skinfold (p < 0.001) and F% (p < 0.001) compared to boys. Excess weight was observed in 24.5% of adolescents, and boys showed a higher prevalence than females (p = 0.032). More than a third of adolescents surveyed fit the condition of health risk for WC, with no differences between the genders (p = 0.124). Excess body fat was detected in 46.0% of adolescents; this outcome was more prevalent in females (p = 0.041). High central adiposity was more prevalent in males (p = 0.005). The findings of this study indicated that differentanthropometric indicators may provide different prevalence of excess weight/body fat in adolescents. Furthermore, we observed differences in body composition between the genders, and high F% was more prevalent in girls, whereas overweight, evaluated by BMI, and central obesity were more prevalent in boys
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