21 research outputs found

    Fear of falling and advanced activities of daily living in elderly

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    Considerando que o medo de quedas é vivenciado inclusive por idosos que nunca caíram, podendo levar a limitações nas atividades de vida diária, o presente estudo investigou a associação entre medo de cair e Atividades Avançadas de Vida Diária (AAVD) em idosos comunitários. A amostra foi composta por 645 idosos (65 anos ou mais), clientes de uma operadora de saúde, de ambos os sexos, entrevistados pelo Estudo FIBRA-RJ. Para avaliar o medo de cair foi utilizado a Escala Internacional de Eficácia de Quedas - Brasil (FES-I-BR). As AAVD foram avaliadas com inventário baseado na literatura, sendo a manutenção de 7 ou mais AAVD, do total de 12, considerada como melhor funcionalidade. A prevalência de medo de queda foi 5% menor para idosos com pior funcionalidade para AAVD comparado àqueles com melhor funcionalidade. Esta associação entre o medo de cair e AAVD foi independente da fragilidade, idade, sexo, histórico de quedas, autopercepção de saúde, depressão, número de doenças crônicas e de medicação. Discute-se neste estudo se o desengajamento nas AAVD seria um mecanismo adaptativo na velhice e possíveis estratégias para redução do medo de quedas em idosos.The elderly population that never fell also experienced the fear of falls, which may lead to limitations in activities of daily living, this study investigated the association between fear of falling and Advanced Activities of Daily Living (AADL) in the elderly community. The sample consisted of 645 elderly (65 years or older), clients of a health care provider, of both sexes, interviewed by the FIBRA-RJ Study. The fear of falling was evaluated by the International Falls Efficiency Scale - Brazil (FES-I-BR). The AADLs were evaluated with literature-based inventory, with the maintenance of 7 or more AADLs, out of a total of 12, considered as better functionality. The prevalence of fear of falling was 5% lower for the elderly with worse functionality for AADL compared to those with better functionality. This association between fear of falling and AADL was independent of fragility, age, sex, history of falls, self-perception of health, depression, number of chronic diseases and medication. This study discusses whether disengagement in AADL would be an adaptive mechanism in old age and possible strategies for reducing the fear of falls in the elderly

    Definição de envelhecimento saudável na perspectiva de indivíduos idosos

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    O envelhecimento é definido como um processo multidimensional (Baltes & Baltes, 1990). Rowe e Kahn (1998) apresentam três indicadores de envelhecimento saudável: baixo risco de doenças e de incapacidades funcionais; funcionamento mental e físico excelentes; e envolvimento ativo com a vida. Com base nesses pressupostos, o objetivo deste trabalho foi examinar a definição de envelhecimento saudável em uma amostra de idosos da comunidade buscando identificar as multidimensões percebidas pelos mesmos. A amostra foi de 501 idosos com idade entre 60 a 93 anos (M= 72,65; DP= 8,08). Foi realizada análise de conteúdo das respostas abertas sobre envelhecimento saudável. Identificou-se 29 categorias, sendo as mais citadas: saúde física; saúde social e saúde emocional e as menos citadas: envelhecimento como patológico e atividades específicas para idosos. Conclui-se que este estudo confirmou os pressupostos de heterogeneidade e multidimensionalidade do processo de envelhecimento, ao observar-se a variabilidade nas definições dos idosos

    Performance of the elderly in the CERAD cognitive battery: relations with socio-demographic variables and perceived health

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    O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de idosos em testes cognitivos da bateria CERAD e sua relação com variáveis sociodemográficas e saúde percebida. Foram estudados 158 idosos integrantes do estudo PENSA (Processo do Envelhecimento Saudável). A média de idade foi de 70,2 anos ( DP=8,2) e a média de escolaridade de 7 anos ( DP =4). O melhor desempenho cognitivo, na maior parte dos testes, esteve associado a mais anos de escolaridade, menor idade e viver com companheiro. No teste de nomeação, observou-se melhor desempenho entre os homens, e melhor desempenho nos testes de memória esteve associado com melhor saúde percebida. Concluiu-se que escolaridade, idade, gênero, estado civil e saúde geral percebida implicaram diferenças significativas no desempenho cognitivo dos idosos.CERAD cognitive battery and its relation with socio-demographic variables and perceived health. The sample was composed by 158 community-dwelling elderly people who participated in the PENSA study (Study of Healthy Aging Process). Ages varied from 60 to 99 years old ( M=70.2; SD=8.2); with an average of seven years of education ( SD =4). Higher cognitive performance was associated with higher education, lower age, and having a partner. In the naming test, men outperformed women whereas higher memory performance was associated with better perceived health among women. It was concluded that education, age, gender, marital status and perceived health may be associated to variability in cognitive performance among elderly people

    Cognitive performance and frailty in older adults clients of a private health care plan

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    OBJETIVO Analizar la asociación entre el síndrome de la fragilidad y desempeño cognitivo en ancianos y respectivo efecto de la escolaridad y la edad. MÉTODOS Se analizaron datos seccionales de la fragilidad de ancianos brasileños de la Fase 1 del Estudio FIBRA RJ, relativos a 737 individuos residentes de la ciudad de Rio de Janeiro (Brasil), con 65 años o más, clientes de una operadora de salud, enero de 2009 a enero de 2010. Se colectaron informaciones sobre características socioeconómicas y demográficas, condiciones médicas y capacidad funcional. El desempeño cognitivo fue evaluado a través del Mini Examen del Estado Mental. Se consideraron frágiles los individuos que presentaron tres o más de las siguientes características: pérdida de peso no intencional (≥ 4,5 Kg en el último año); sensación de cansancio extremo auto-relatado; bajo nivel de fuerza de prensión palmar; bajo nivel de actividad física y lentitud en la marcha. La asociación entre fragilidad y desempeño cognitivo fue evaluado por regresión logística multivariada, con ajuste por condiciones médicas, actividades de la vida diaria y variables socioeconómicas. La edad y la escolaridad fueron evaluadas como posibles modificadoras del efecto de ésta asociación. RESULTADOS Los ancianos frágiles presentaron mayor prevalencia de bajo desempeño cognitivo en comparación con los ancianos no frágiles o pre-frágiles en los tres grupos etarios estudiados (65 a 74; 75 a 84; ≥ 85 años), p< 0,001. Posterior al ajuste, la asociación entre fragilidad y desempeño cognitivo fue encontrada en ancianos con 75 años o más, con ORaj = 2,78 (IC95% 1,23;6,27) para 75 a 84 años y ORaj = 15,62 (IC95% 2,20;110,99) para 85 años o más. La edad se comportó como modificadora de efecto en la asociación entre fragilidad y desempeño cognitivo, χ 2 (5) = 806,97, p < 0,0001; lo mismo no sucedió con la escolaridad. CONCLUSIONES El síndrome de la fragilidad se asoció con el desempeño cognitivo en ancianos. La edad se mostró como modificadora del efecto en ésta asociación. Los ancianos con edad más avanzada presentaron asociación más expresiva entre los dos fenómenos.OBJECTIVE To investigate the association between frailty syndrome and cognitive performance in the older adults and the effect of schooling and age on this association. METHODS Data on frailty in older adults from Phase 1 of the FIBRA-RJ Study were analyzed, relating to 737 customers of a private health care provider, aged 65 and over, living in Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, between January 2009 and January 2010. Data on socioeconomic and demographic characteristics, medical conditions and functional capacity were collected. Cognitive performance was assessed using the Mini-Mental State Examination (MMSE). Individuals who exhibited three or more of the following features were considered to be frail: unintentional weight loss (≥ 4.5 kg in the last year); feeling self-reported exhaustion, low grip strength, low physical activity level and slowness. The association between frailty and cognitive performance was evaluated using multivariate logistic regression, with adjustment for medical conditions, activities of daily living and socioeconomic variables. We evaluated the age and schooling as possible effect modifiers in this association. RESULTS The frail subjects had a higher prevalence of low cognitive performance, compared to not frail or pre-frail, in the three age groups studied (65-74; 75-84; ≥ 85 years), p < 0.001. After adjustment, the association between frailty and cognitive performance was found among older adults individuals aged 75 and older, with an ORadj= 2.78 (95%CI 1.23;6.27) for those aged 75 to 84 and ORadj= 15.62 (95%CI 2.20;110.99) for 85 and older. The age variable was an effect modifier in the association between frailty and cognitive performance, χ2(5) = 806.97, p < 0.0001; the same was not the case with schooling. CONCLUSIONS Frailty syndrome is associated with cognitive performance in the aging. Age proved to be an effect modifier in this association. The oldest patients showed a more significant association between the two phenomena.OBJETIVO Analisar a associação entre a síndrome da fragilidade e desempenho cognitivo em idosos e respectivo efeito da escolaridade e da idade. MÉTODOS Foram analisados dados seccionais da fragilidade de idosos brasileiros da Fase 1 do Estudo FIBRA-RJ, relativos a 737 indivíduos residentes na cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 65 anos ou mais, clientes de uma operadora de saúde, avaliados entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010. Foram coletadas informações sobre características socioeconômicas e demográficas, condições médicas e capacidade funcional. O desempenho cognitivo foi avaliado através do Mini Exame do Estado Mental. Foram considerados frágeis os indivíduos que apresentaram três ou mais das seguintes características: perda de peso não intencional (≥ 4,5 kg no último ano); sensação de exaustão autorrelatada; baixo nível de força de preensão palmar; baixo nível de atividade física e lentificação da marcha. A associação entre fragilidade e desempenho cognitivo foi avaliada por regressão logística multivariada, com ajuste por condições médicas, atividades da vida diária e variáveis socioeconômicas. Idade e escolaridade foram avaliadas como possíveis modificadoras de efeito dessa associação. RESULTADOS Os idosos frágeis apresentaram maior prevalência de baixo desempenho cognitivo comparados aos idosos não frágeis ou pré-frágeis nas três faixas etárias estudadas (65 a 74; 75 a 84; ≥ 85 anos), p < 0,001. Após ajuste, a associação entre fragilidade e desempenho cognitivo foi encontrada em idosos com 75 anos ou mais, com OR aj = 2,78 (IC95% 1,23;6,27) para 75 a 84 anos e OR aj = 15,62 (IC95% 2,20;110,99) para 85 anos ou mais. A idade se comportou como modificadora de efeito na associação entre fragilidade e desempenho cognitivo, χ 2 (5) = 806,97, p < 0,0001; o mesmo não ocorreu com a escolaridade. CONCLUSÕES A síndrome da fragilidade associou-se ao desempenho cognitivo em idosos. A idade mostrou-se como modificadora de efeito nessa associação. Os idosos com idade mais avançada apresentaram associação mais expressiva entre os dois fenômenos

    Variabilidad del envejecimiento activo según género, edad y salud

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    O presente estudo analisou a relação entre variáveis sociodemográficas, de saúde e participação em atividades físicas e ocupacionais. A amostra foi constituída de 155 idosos (60 anos ou mais) entrevistados pelo Estudo PENSA (Estudo dos Processos de Envelhecimento Saudável) na comunidade de Juiz de Fora/MG, sendo 28% homens e 72% mulheres, com média de 70,25 anos de idade (DP = 8,21). Para levantamento das variáveis analisadas foi utilizado o autorrelato. Observou-se que os homens eram mais participativos em atividades físicas e as mulheres em atividades ocupacionais, como tarefas de casa e voluntariado. Maior realização das atividades ocupacionais esteve associada à maior escolaridade, renda familiar e capacidade funcional. Diferentemente, a idade não se destacou como determinante de um estilo de vida ativo. Esse estudo demonstrou uma variabilidade de envelhecimento ativo na população estudada, segundo o gênero, e as variáveis sociodemográficas e de saúde, destacando as implicações do estilo de vida de idosos brasileiros no processo de envelhecimento saudável.The present study investigated the relation among socio-demographic and health variables and participation in physical and occupational activities. The sample was formed by 155 aged individuals (60 and older) interviewed by the PENSA study in Juiz de Fora, MG. 72% of the sample was female with average age of 70.3 years (SD=8.2). Questionnaires based on self-report were used for data collection. Results indicated that men participated more frequently in physical activities than women, and women were more active in occupational activities, such as housework and work as volunteers. Higher frequency of participation in occupational activities was associated with higher education, higher income, and higher functional status. However, age was not a significant determinant of active lifestyle. This present study demonstrated a variability of active aging due to gender, socio-demographic and health variables, highlighting the implications of the lifestyle of elderly Brazilians in the process of healthy aging.El presente estudio ha analizado la relación entre las variables sociodemográficas de salud y la participación en actividades físicas y ocupacionales. La muestra fue de 155 ancianos (60 años o más) que fueron encuestados por el Estudio PENSA (Procesos de Envejecimiento Saludable) en la comunidad de Juiz de Fora/Minas Gerais, siendo 28% de hombres y 75% mujeres, con media de 70,25 años de edad (DP=8,21). Se ha observado que los hombres eran más participativos en actividades físicas y las mujeres en actividades ocupacionales, como faenas de la casa y voluntariado. Gran parte de la realización de las actividades ocupacionales estuvo asociada a la mayor escolaridad, renta familiar y la capacidad funcional. Distintamente a eso, la edad no se ha destacado como determinante de un estilo de vida activo. Ese estudio demostró una variabilidad de envejecimiento activo en la población estudiada, según el género, la edad y la salud, destacando las implicaciones del estilo de vida de los ancianos brasileños para el proceso de envejecimiento saludable.14350150

    A relação entre fatores biopsicossociais e os desfechos clínicos de hospitalização, institucionalização e mortalidade segundo o paradigma de desenvolvimento lifespan / The relationship between biopsychosocial factors and clinical outcomes of hospitalization, institutionalization and mortality according to the lifespan development paradigma

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    Envelhecer causa diversas alterações no organismo que podem trazer perdas ao indivíduo e culminar na maior possibilidade de desenvolvimento de doenças crônicas, principais responsáveis pelos desfechos clínicos de hospitalização, institucionalização e mortalidade nos idosos. Entretanto, estes desfechos não são influenciados apenas por aspectos biológicos e fisiológicos. O objetivo deste trabalho é analisar como questões biopsicossociais podem estar relacionadas a estes desfechos e, a partir do paradigma lifespan, apresentar possibilidade de manejo das perdas vivenciadas durante o desenvolvimento, na busca por um envelhecimento bem-sucedido. Para tanto, a metodologia utilizada consistiu em uma pesquisa bibliográfica, a partir de uma revisão da literatura. De maneira geral, o isolamento social, a falta de apoio, o baixo nível de instrução e escolaridade e as mudanças que ocorreram na composição e organização das famílias foram os fatores psicossociais que mais se associaram à vivência dos desfechos clínicos investigados. O paradigma lifespan ofereceu bases para dialogar sobre as possibilidades que se abrem mesmo diante das perdas experimentadas na senescência, abarcando mecanismos de otimização para que esta etapa do ciclo da vida seja vivenciada da melhor maneira possível

    Variability in active aging as a function of gender, age and health

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    O presente estudo analisou a relação entre variáveis sociodemográficas, de saúde e participação em atividades físicas e ocupacionais. A amostra foi constituída de 155 idosos (60 anos ou mais) entrevistados pelo Estudo PENSA (Estudo dos Processos de Envelhecimento Saudável) na comunidade de Juiz de Fora/MG, sendo 28% homens e 72% mulheres, com média de 70,25 anos de idade (DP = 8,21). Para levantamento das variáveis analisadas foi utilizado o autorrelato. Observou-se que os homens eram mais participativos em atividades físicas e as mulheres em atividades ocupacionais, como tarefas de casa e voluntariado. Maior realização das atividades ocupacionais esteve associada à maior escolaridade, renda familiar e capacidade funcional. Diferentemente, a idade não se destacou como determinante de um estilo de vida ativo. Esse estudo demonstrou uma variabilidade de envelhecimento ativo na população estudada, segundo o gênero, e as variáveis sociodemográficas e de saúde, destacando as implicações do estilo de vida de idosos brasileiros no processo de envelhecimento saudável.143501509The present study investigated the relation among socio-demographic and health variables and participation in physical and occupational activities. The sample was formed by 155 aged individuals (60 and older) interviewed by the PENSA study in Juiz de Fora, MG. 72% of the sample was female with average age of 70.3 years (SD=8.2). Questionnaires based on self-report were used for data collection. Results indicated that men participated more frequently in physical activities than women, and women were more active in occupational activities, such as housework and work as volunteers. Higher frequency of participation in occupational activities was associated with higher education, higher income, and higher functional status. However, age was not a significant determinant of active lifestyle. This present study demonstrated a variability of active aging due to gender, socio-demographic and health variables, highlighting the implications of the lifestyle of elderly Brazilians in the process of healthy aging

    Performance of the elderly in the CERAD cognitive battery: relations with socio-demographic variables and perceived health

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    O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de idosos em testes cognitivos da bateria CERAD e sua relação com variáveis sociodemográficas e saúde percebida. Foram estudados 158 idosos integrantes do estudo PENSA (Processo do Envelhecimento Saudável). A média de idade foi de 70,2 anos ( DP=8,2) e a média de escolaridade de 7 anos ( DP =4). O melhor desempenho cognitivo, na maior parte dos testes, esteve associado a mais anos de escolaridade, menor idade e viver com companheiro. No teste de nomeação, observou-se melhor desempenho entre os homens, e melhor desempenho nos testes de memória esteve associado com melhor saúde percebida. Concluiu-se que escolaridade, idade, gênero, estado civil e saúde geral percebida implicaram diferenças significativas no desempenho cognitivo dos idosos231102109CERAD cognitive battery and its relation with socio-demographic variables and perceived health. The sample was composed by 158 community-dwelling elderly people who participated in the PENSA study (Study of Healthy Aging Process). Ages varied from 60 to 99 years old ( M=70.2; SD=8.2); with an average of seven years of education ( SD =4). Higher cognitive performance was associated with higher education, lower age, and having a partner. In the naming test, men outperformed women whereas higher memory performance was associated with better perceived health among women. It was concluded that education, age, gender, marital status and perceived health may be associated to variability in cognitive performance among elderly peopl

    Active life style and cognitive aging : a study with community dwelling older adults

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    Orientador: Monica Sanches YassudaDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoResumo: O presente estudo analisou a relação entre desempenho cognitivo e a freqüência de participação em atividades físicas e ocupacionais (instrumentais, sociais e intelectuais) objetivando identificar fatores do estilo de vida associados ao bom funcionamento cognitivo em idosos. A amostra foi constituída de 155 idosos do banco de dados do Estudo PENSA (Estudo dos Processos de Envelhecimento Saudável), que entrevistou indivíduos com 60 anos ou mais residentes na comunidade de Juiz de Fora/MG. Essa amostra distribui-se em 28% de homens e 72% de mulheres, com média de 70,25 anos de idade (DP=8,21) e 6,73 (DP=4,38) anos de estudo. Para avaliação do desempenho cognitivo foram aplicados testes da bateria do CERAD (Consortium to Establish a Registry for Alzheimer¿s Disease) e para levantamento da freqüência de realização de atividades foi utilizado o auto-relato. O aumento da idade não se destacou como determinante do engajamento em um estilo de vida ativo. Foram detectadas diferenças entre gênero e nível sócio-econômico na freqüência de realização das atividades. Os homens mostraram-se mais participativos em atividades físicas e as mulheres em atividades instrumentais, intelectuais e sociais. Maior freqüência de realização das atividades ocupacionais esteve associada a mais anos de estudo e maior renda familiar. No desempenho cognitivo, observou-se média de 13,68 (DP=4,5) palavras no teste de fluência verbal; 11,95 (DP=2,66) figuras corretamente nomeadas no teste de nomeação de Boston; 15,45 (DP=4,61) palavras no teste de memória; 5,2 (DP=2,47) palavras na evocação tardia e 9,08 (DP=2,78) palavras no reconhecimento da lista de palavras; 7,64 (DP=3,28) pontos no teste de praxia e 4,52 (DP=3,61) ontos na evocação das praxias. Entre as variáveis sócio-demográficas, idade e escolaridade tiveram efeito significativo sobre o desempenho cognitivo. Os efeitos do estilo de vida ativo na cognição foram modestos. Quando controlados os efeitos da idade e da escolaridade, nenhuma relação entre atividade física e cognição foi demonstrada documentou-se relação significava entre atividades ocupacionais e o teste de praxia construtiva. Os resultados deste estudo mostraram que nesta sub-amostra do PENSA a freqüência da realização de atividades não apresentou impacto na cognição dos idosos de maior magnitude que os aspectos sócio-demográficosAbstract: The present study investigated the relationship between cognitive performance and frequency of participation in physical and daily activities (instrumental, social, and intelectual). The goal was to identify aspects of life style that might be related to high cognitive performance in older adults. The sample was formed by 155 community dwelling older adults from Juiz de Fora, 60 and older, who participated in the PENSA study (Healthy Aging Processes Study). 28% were men and 72% were women, mean age was 70,25 years (SD= 8,21) and they had in average 6,73 (SD=4,38) years of education. To evaluate cognitive performance, selected tests from the CERAD (Consortium to Establish a Registry for Alzheimer¿s Disease) battery were used and frequency of participation in activities was based on self report. Increase in age did not determine engagement in active life style. Significant differences related to gender and and socio-economic status were detected in the frequency of activity engagement. Men participated more frequently in physical activities and women in instrumental, social and intellectual activities. Higher frequency of daily activities was associated with higher education and higher income. As to cognitive performance, participants generated 13,68 (DP=4,5) words in the verbal fluency test; 11,95 (DP=2,66) pictures were correctly named in the Boston naming test; 15,45 (DP=4,61) words were correctly recalled in 3 immediated recalls; 5,2 (DP=2,47) words were recalled in the delayed recall and 9,08 (DP=2,78) words were correctly recognized; 7,64 (DP=3,28) points for constructional praxis and 4,52 (DP=3,61) points in the recall of constructional praxis. Among socio-demographic variables, age and education had a significant effect on cognitive performance. The effect of active life style on cognition was modest. When age and education were controlled, no significant relation was detected between physical activity and cognition, however, there was a significant relation between frequency of occupational activities and constructional praxis. The results of this study indicated that in this PENSA sub sample the frequency of engagement in activities did not have a stronger effect on cognition than socio-demographic variablesMestradoMestre em Gerontologi
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