85 research outputs found

    The impact demographic and epidemiological transition in the health of children and adolescents in Brazil

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    Esse artigo tem como objetivo discutir os novos desafios no campo da saúde da criança e do adolescente como conseqüência do intenso processo de transição demográfica e epidemiológica brasileiro. Os aspectos relacionados à assistência, à pesquisa e ao ensino dos profissionais de saúde e, a presença de um novo perfil de saúde e doença, com seus novos mecanismos de causalidade são objetos de reflexão buscando alternativas para o enfrentamento e a superação das dificuldades advindas dessa situação. Portanto, esse artigo tenta desenvolver uma análise crítica desse novo cenário na perspectiva de oferecer as respostas pertinentes para as novas demandas em saúde das futuras gerações de brasileiros.The objective of the present study was to discuss the new challenges of children and adolescent health care related the intensive process of demographic and epidemiological transition in Brazil. Aspects related to health care, research, and education of health professionals, as well as the presence of a new profile of health and disease, including its new mechanisms of causality, are analyzed with the purpose of offering alternatives to face and overcome the difficulties arising from this situation. Therefore, we tried to conduct a critical analysis of this new scenario in order to provide relevant solutions to the new health demands of the next Brazilian generations

    Produção de óxido nítrico no hipocampo: investigação do envolvimento da óxido nítrico sintase neuronal no desenvolvimento de comportamentos ansiosos em animais submetidos a estresse neonatal

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    Introdução: Estudos indicam que o trauma precoce e o sistema serotoninérgico estão relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Esta relação poderia ser mediada pela enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), que tem papel importante no funcionamento dos receptores de serotonina. Objetivo: Investigar, através da mensuração do óxido nítrico (NO) no hipocampo, o possível envolvimento da nNOS no desenvolvimento de ansiedade em um modelo animal de adversidade no início da vida, baseado na qualidade do cuidado materno.Métodos: Ao segundo dia de vida, genitoras Wistar e suas ninhadas foram divididas em dois grupos: intervenção, com redução do material para a confecção do ninho, ou controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Na vida adulta, realizaram-se testes comportamentais e determinaram-se os níveis hipocampais de NO, através da mensuração de seus produtos de degradação. Resultados: Observou-se um maior comportamento do tipo ansioso no grupo intervenção, cujas genitoras apresentaram maior contato de baixa qualidade com seus filhotes. Nos machos, o cuidado materno de baixa qualidade correlacionou-se negativamente com o tempo no braço aberto e a frequência de mergulhos (r=-0,4;p=0,03) avaliados no labirinto em cruz elevado. O comportamento materno de lamber os filhotes correlacionou-se com a frequência de mergulhos em ambos os sexos (r=0,5;p<0,001). A quantidade de NO no hipocampo não diferiu entre os grupos. Conclusão: Uma maior atividade da nNOS não parece estar envolvida no comportamento ansioso observado neste modelo animal, no entanto a relação mãe-filhote, alterada por um ambiente neonatal adverso, teve impacto sobre o comportamento ansioso de forma sexo específica Introdução: Estudos indicam que o trauma precoce e o sistema serotoninérgico estão relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Esta relação poderia ser mediada pela enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), que tem papel importante no funcionamento dos receptores de serotonina.Objetivo: Investigar, através da mensuração do óxido nítrico (NO) no hipocampo, o possível envolvimento da nNOS no desenvolvimento de ansiedade em um modelo animal de adversidade no início da vida, baseado na qualidade do cuidado materno.Métodos: Ao segundo dia de vida, genitoras Wistar e suas ninhadas foram divididas em dois grupos: intervenção, com redução do material para a confecção do ninho, ou controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Na vida adulta, realizaram-se testes comportamentais e determinaram-se os níveis hipocampais de NO, através da mensuração de seus produtos de degradação.Resultados: Observou-se um maior comportamento do tipo ansioso no grupo intervenção, cujas genitoras apresentaram maior contato de baixa qualidade com seus filhotes. Nos machos, o cuidado materno de baixa qualidade correlacionou-se negativamente com o tempo no braço aberto e a frequência de mergulhos (r=-0,4;p=0,03) avaliados no labirinto em cruz elevado. O comportamento materno de lamber os filhotes correlacionou-se com a frequência de mergulhos em ambos os sexos (r=0,5;p<0,001). A quantidade de NO no hipocampo não diferiu entre os grupos.Conclusão: Uma maior atividade da nNOS não parece estar envolvida no comportamento ansioso observado neste modelo animal, no entanto a relação mãe-filhote, alterada por um ambiente neonatal adverso, teve impacto sobre o comportamento ansioso de forma sexo específic

    Hippocampal nitric oxide production : investigation of the role of neuronal nitric oxide synthase in the development of anxiety-like behaviors in animals subjected to neonatal stress

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    Introdução: estudos indicam que o trauma precoce e o sistema serotoninérgico estão relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Esta relação poderia ser mediada pela enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), que tem papel importante no funcionamento dos receptores de serotonina. Objetivo: investigar, através da mensuração do óxido nítrico (NO) no hipocampo, o possível envolvimento da nNOS no desenvolvimento de ansiedade em um modelo animal de adversidade no início da vida, baseado na qualidade do cuidado materno. Métodos: ao segundo dia de vida, genitoras Wistar e suas ninhadas foram divididas em dois grupos: intervenção, com redução do material para a confecção do ninho, ou controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Na vida adulta, realizaramse testes comportamentais e determinaram-se os níveis hipocampais de NO, através da mensuração de seus produtos de degradação. Resultados: observou-se um maior comportamento do tipo ansioso no grupo intervenção, cujas genitoras apresentaram maior contato de baixa qualidade com seus filhotes. Nos machos, o cuidado materno de baixa qualidade correlacionou-se negativamente com o tempo no braço aberto e a frequência de mergulhos (r=-0,4; p=0,03) avaliados no labirinto em cruz elevado. O comportamento materno de lamber os filhotes correlacionou-se com a frequência de mergulhos em ambos os sexos (r=0,5; p<0,001). A quantidade de NO no hipocampo não diferiu entre os grupos. Conclusão: uma maior atividade da nNOS não parece estar envolvida no comportamento ansioso observado neste modelo animal, no entanto a relação mãe-filhote, alterada por um ambiente neonatal adverso, teve impacto sobre o comportamento ansioso de forma sexo específica.Background: studies have shown that an adverse early life environment and the serotonergic system are related to the development of anxiety. This association could be mediated by neuronal nitric oxide synthase (nNOS), an enzyme that plays an important role in serotonin receptor functioning. Aim: to investigate the possible role of nNOS in the development of anxiety by measuring hippocampal nitric oxide (NO) in an animal model of neonatal stress, based on the quality of maternal care. Methods: on the second day of life, Wistar dams and their litters where divided in two groups: intervention, with limited access to nesting material, or control. Maternal behavior was observed from day 1 to 9 of life. In adult life, behavioral tests were performed and hippocampal NO levels were determined by measuring its degradation products. Results: there was more frequent anxiety-like behavior in the intervention group, whose dams showed low quality contact with their pups more often. In males, low quality maternal care was negatively correlated with time spent in open arms and frequency of head dips (r=-0.4; p=0.03) assessed using an elevated plus maze. Licking and grooming score was correlated with frequency of head dips in both sexes (r=0.5; p<0.001). Hippocampal NO levels were not different between groups (p=0.992). Conclusion: a higher nNOS activity does not seem to be involved in anxiety-like behavior observed in this animal model, however the relationship between dam and pup, modified by an adverse early life environment, had a different impact on anxiety behavior between sexes

    Early life stress interacts with the diet deficiency of Omega-3 fatty acids during the life course increasing the metabolic vulnerability in adult rats

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    Early stress can cause metabolic disorders in adulthood. Omega-3 polyunsaturated fatty acids (n-3 PUFAs) deficiency has also been linked to the development of metabolic disorders. The aim of this study was to assess whether an early stressful event such as maternal separation interacts with the nutritional availability of n-3 PUFAs during the life course on metabolic aspects. Litters were randomized into: maternal separated (MS) and non-handled (NH). The MS group was removed from their dam for 3 hours per day and put in an incubator at 32uC on days 1u to 10u postnatal (PND). On PND 35, males were subdivided into diets that were adequate or deficient in n-3 PUFAs, and this intervention was applied during the subsequent 15 weeks. Animal’s body weight and food consumption were measured weekly, and at the end of the treatment tissues were collected. MS was associated with increased food intake (p = 0.047) and weight gain (p = 0.012), but no differences were found in the NPY hypothalamic content between the groups. MS rats had also increased deposition of abdominal fat (p,0.001) and plasma triglycerides (p = 0.018) when compared to the NH group. Interactions between early life stress and n-3 PUFAs deficiency were found in plasma insulin (p = 0.033), HOMA index (p = 0.049), leptin (p = 0.010) and liver PEPCK expression (p = 0.050), in which the metabolic vulnerability in the MS group was aggravated by the n-3 PUFAs deficient diet exposure. This was associated with specific alterations in the peripheral fatty acid profile. Variations in the neonatal environment interact with nutritional aspects during the life course, such as n-3 PUFAs diet content, and persistently alter the metabolic vulnerability in adulthood
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