42 research outputs found

    Dificuldades de aprendizagem e educação inclusiva

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    A cada ano mais e mais crianças não atingem os objetivos curricularesda série em que se encontram e, por isso, passam a compor a categoria dosalunos com Dificuldades de Aprendizagem. Esse é um dos maiores desafios daescola denominada inclusiva que se instaurou no Brasil a partir de 1990.Entretanto, o estudo demonstra que essa mudança de paradigma deu-se emtermos conceituais, com o uso da terminologia necessidades educacionais especiais,mas não repercutiu na prática pedagógica. A escola inclusiva passou a serobrigada a aceitar esse alunado mas não assumiu efetivamente a sua educação

    Fundamentos e estratégias pedagógicas inclusivas: respostas às diferenças na escola

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    A presente resenha enfatizará a revisão do livro “Fundamentos e Estratégias Pedagógicas Inclusivas: respostas às diferenças na escola”, tem a pretensão de propor uma nova organização da escola e apresentar práticas pedagógicas alternativas, com base em pressupostos teóricos que sustentam e legitimam o paradigma educacional inclusivo. Com destaque a história da relação da sociedade com a pessoa com deficiência, a obra discutirá as diferentes concepções vinculadas aos paradigmas de atendimento ao deficiente, ou seja, de institucionalização, de serviços, até chegar ao paradigma de suporte, que tem como base a perspectiva interacionista. Tal paradigma dá origem ao conceito de inclusão social, em que se considera, além das condições orgânicas do sujeito, as normas e expectativas do meio social e, por isso mesmo, entende que o meio precisa se modificar, se ajustar, para acolher a pessoa com deficiência oferecendo-lhes os suportes necessários para sua efetiva participação na sociedade

    Formação continuada de professores na educação inclusiva: a motivação em questão

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    Desde 1990, no Brasil, o paradigma da educação inclusiva vem influenciando as políticas públicas e os sistemas educacionais. Cursos de formação continuada de professores estão se disseminando com a intenção de prepará-los para enfrentarem o desafio de atuar com o aluno com deficiência. Mas qual fator tem motivado os professores a participar desses cursos? O presente estudo pretendeu responder essa indagação. Buscou identificar e mapear os aspectos que motivaram 105 professores do ensino regular da rede municipal de ensino de São Paulo a participarem, durante os anos de 2010/2011, da terceira edição do curso de especialização denominado “Formação de Professores em Educação Especial”. A coleta de dados foi feita por meio de questionário, aplicado aos professores integrantes do curso. Os resultados revelaram que a motivação está relacionada com as características da fase em que os professores se encontram, tanto no que diz respeito a idade, quanto ao ciclo da trajetória docente e, também, aos aspectos ligados principalmente a atuação profissional. Além disso, a partir dessa pesquisa, foram apontadas reflexões a respeito da importância da formação dos professores para o aperfeiçoamento do sistema educacional, a fim de atender efetivamente aos princípios de uma educação inclusiva, como sugere a legislação vigente em nosso país

    Formação do professor e educação inclusiva: análise dos conteúdos dos cursos de pedagogia da Unesp e da USP

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    No Brasil, o modelo educacional vigente, respaldado pela legislação nacional e pelo movimento internacional, defende a proposta da educação inclusiva, onde todos os alunos, respeitadas as suas especificidades, aprendem juntos. Assim, torna-se imprescindível a ocorrência de transformações na formação dos professores. Afinal, para atuar na escola pautada no paradigma da inclusão, o professor precisa deter novos conhecimentos para ensinar toda a diversidade, usando estratégias, recursos e metodologias diferenciadas. Nesse contexto, a pesquisa pretendeu conhecer e analisar os conteúdos presentes nos planos de ensino dos cursos de Pedagogia da Universidade Estadual Paulista e da Universidade de São Paulo relacionados diretamente com a educação inclusiva, verificando se estão atendendo às novas exigências deflagradas pela inclusão. Para tanto, foram coletados os planos de ensino das disciplinas obrigatórias desses dois cursos e, em seguida, foram identificados, analisados e comparados os conteúdos que tratavam diretamente de temas relacionados com a educação inclusiva. Os resultados demonstraram que há conteúdos recorrentes a respeito da educação inclusiva que estão presentes na maioria dos cursos e há também grande quantidade de conteúdos diferenciados que constam de apenas um ou dois cursos. Verifica-se a partir daí a necessidade de se discutir, pensar e eleger os conteúdos fundamentais que devem ser garantidos nos cursos de Pedagogia, propiciando a todo professor uma formação suficientemente capaz para atuar na perspectiva da educação inclusiva

    10 anos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva em debate: trajetória, limites e desafios

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    After a decade of promulgation of the “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”  [National Policy of Special Education in the Perspective of Inclusive Education (PNEEPEI)], in 2008, and considering that, at the end of 2018, this document, from the update proposed by the Ministério da Educação (MEC)/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) [Ministry of Education (MEC) / Continuing Education, Literacy, Diversity and Inclusion (SECADI)], is available for public consultation under the denomination "National Policy on Special Education: Equitable, Inclusive and Lifelong", the dossier "10 years of the National Policy on Special Education in Perspective of Inclusive Education in debate: trajectory, limits and challenges" aims to present and problematize aspects related to the trajectory, limits and challenges engendered by PNEEPEI, regarding to historical and political references, to the constitution of support networks for the realization of inclusive education in Brazil, teacher training in the perspective of inclusive education, to the mapping and evaluation of the forms of organization and operationalization of inclusive educational systems and to the inclusive pedagogical practices constituted in the different educational contexts.Después de una década de promulgación de la política nacional de educación especial en la perspectiva de la educación inclusiva (PNEEPEI), en 2008, y teniendo en cuenta que, al final de 2018, ese documento, a partir de la actualización propuesta por el Ministerio de Educación (MEC)/ Secretaría de educación continua, alfabetización, diversidad e inclusión (SECADI), está disponible para consulta pública bajo el nombre de "Política Nacional de Educación Especial: Equitativa, Inclusiva Y de Por Vida", el dossier "10 años de Política Nacional de Educación Especial en la Perspectiva de la Educación Inclusiva en el debate: trayectoria, límites y desafíos" pretende presentar y problematizar aspectos relacionados con la trayectoria, los límites y los retos engendrados por PNEEPEI, con respecto a la marcos históricos y políticos, la creación de redes de apoyo para la realización de la educación inclusiva en Brasil, la formación de docentes en la perspectiva de la educación inclusiva, el mapeo y evaluación de las formas de organización y operacionalización de sistemas educativos inclusivos y prácticas pedagógicas inclusivas constituidas en diferentes contextos educativos.Após uma década da promulgação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), em 2008, e considerando que, nesse  final de 2018, esse documento, a partir da atualização proposta pelo Ministério da Educação (MEC)/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), se encontra disponibilizado para consulta pública sob a denominação “Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e ao Longo da Vida”, o dossiê “10 anos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva em debate: trajetória, limites e desafios” objetiva apresentar e problematizar aspectos relacionados à trajetória, limites e desafios engendrados pela PNEEPEI, no que diz respeito aos referenciais históricos e políticos, à constituição de redes de apoio para a efetivação da educação inclusiva no Brasil, à formação de professores na perspectiva da educação inclusiva, ao mapeamento e avaliação das formas de organização e operacionalização de sistemas educacionais inclusivos e às práticas pedagógicas inclusivas constituídas nos diferentes contextos educacionais

    Pedagogia bilíngue: dilemas e desafios na formação de professores

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    Este ensaio teórico pretendeu discutir e problematizar as incoerências existentes entre as concepções sobre educação bilíngue que orientam as ações educacionais com alunos surdos e as propostas de formação docente para consolidação de tais ações no contexto educacional inclusivo. A sistematização da educação bilíngue preconizada pela legislação nacional, sob a égide da atual política educacional inclusiva, suscita dilemas na medida em que parece demarcar o desencontro entre as políticas públicas e/ou dispositivos legais vigentes, as propostas de formação inicial de professores e a realidade educacional. A ideia de que bastaria a presença da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos ambientes de aprendizagem do aluno surdo (classes e escolas) e em cursos de pedagogia, para se efetivar a implementação da abordagem bilíngue, é refutada. É analisado o lugar da Libras refletindo-se sobre o seu papel em uma proposta efetivamente bilíngue e inclusiva para alunos surdos

    Pedagogia bilíngue: dilemas e desafios na formação de professores

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    This theoretical work implied to discuss and problematize the existing inconsistencies between the conceptions about bilingual education that guide educational actions with deaf students and the proposals of teacher training to consolidate such actions in the inclusive education context. The systematization of bilingual education as provided by national legislation, under the auspices of current inclusive educational policy, raises dilemmas insofar as it seems to demarcate the mismatch between public policies and / or applicable legal provisions, the proposals for initial teacher training and the reality educational. The idea that the presence of the Brazilian Language of Signs (LIBRAS) in the deaf student learning environments (classes and schools) and in pedagogy courses would be sufficient to implement the bilingual approach is refuted. It examines the place of LIBRAS reflecting on its role in an effectively bilingual and inclusive proposal for deaf students.Este ensayo teórico pretendió discutir y problematizar las incoherencias existentes entre las concepciones sobre educación bilingüe que orientan las acciones educativas con alumnos sordos y las propuestas de formación docente para consolidación de tales acciones en el contexto educativo inclusivo. La sistematización de la educación bilingüe preconizada por la legislación nacional, bajo la égida de la actual política educativa inclusiva, suscita dilemas en la medida en que parece demarcar el desencuentro entre las políticas públicas y / o dispositivos legales vigentes, las propuestas de formación inicial de profesores y la realidad educativo. La idea de que bastaría la presencia de la Lengua Brasileña de Señales (Libras) en los ambientes de aprendizaje del alumno sordo (clases y escuelas) y en cursos de pedagogía, para hacer efectiva la implementación del abordaje bilingüe, es refutada. Se analiza el lugar de la Libras reflexionándose sobre su papel en una propuesta efectiva bilingüe e inclusiva para alumnos sordos.Este ensaio teórico pretendeu discutir e problematizar as incoerências existentes entre as concepções sobre educação bilíngue que orientam as ações educacionais com alunos surdos e as propostas de formação docente para consolidação de tais ações no contexto educacional inclusivo. A sistematização da educação bilíngue preconizada pela legislação nacional, sob a égide da atual política educacional inclusiva, suscita dilemas na medida em que parece demarcar o desencontro entre as políticas públicas e/ou dispositivos legais vigentes, as propostas de formação inicial de professores e a realidade educacional. A ideia de que bastaria a presença da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos ambientes de aprendizagem do aluno surdo (classes e escolas) e em cursos de pedagogia, para se efetivar a implementação da abordagem bilíngue, é refutada. É analisado o lugar da Libras refletindo-se sobre o seu papel em uma proposta efetivamente bilíngue e inclusiva para alunos surdos

    10 anos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva em debate: trajetória, limites e desafios

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    Após uma década da promulgação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), em 2008, e considerando que, nesse  final de 2018, esse documento, a partir da atualização proposta pelo Ministério da Educação (MEC)/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), se encontra disponibilizado para consulta pública sob a denominação “Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e ao Longo da Vida”, o dossiê “10 anos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva em debate: trajetória, limites e desafios” objetiva apresentar e problematizar aspectos relacionados à trajetória, limites e desafios engendrados pela PNEEPEI, no que diz respeito aos referenciais históricos e políticos, à constituição de redes de apoio para a efetivação da educação inclusiva no Brasil, à formação de professores na perspectiva da educação inclusiva, ao mapeamento e avaliação das formas de organização e operacionalização de sistemas educacionais inclusivos e às práticas pedagógicas inclusivas constituídas nos diferentes contextos educacionais

    Inclusão e formação docente: com a palavra, os professores das salas de recursos multifuncionais

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    The special education, in view of the current Brazilian educational policy, which advocates inclusion, no longer assumes the substitutive character of the regular classroom, but it becomes a pedagogical service that complements and supports the students’ target group of special education. This fact demands changes in the teacher's formation, conception and pedagogical action. Supported by this idea, this research aimed to investigate the understanding that specialist teachers, of Multifunctional Resources Rooms, have about inclusive and special education and about their training, analyzing the role that special education have in the implementation of this new school project based on inclusion. It was found that most of the teachers know the difference between special and inclusive education, it points out their attributions in the Multifunctional Resources Room and identifies their importance. However, they recognize that their training is precarious and faces obstacles from different spheres, which compromises the results of their work towards inclusive education.La educación especial, en vista de la política educativa brasileña actual, que aboga por la inclusión, ya no asume el carácter sustitutivo del aula regular, sino que se convierte en un servicio pedagógico complementario y de apoyo para el público objetivo de educación especial. Este hecho requiere cambios en la formación, concepción y acción pedagógica del profesor. Con el apoyo de esta idea, esta investigación tuvo como objetivo, mediante la aplicación de un cuestionario, investigar la comprensión que los principales maestros especialistas de las salas multifuncionales tienen sobre la educación inclusiva y especial y su formación, analizando el papel que juega la educación especial en la implementación. Este nuevo proyecto escolar basado en la inclusión. Se descubrió que la mayoría de los maestros saben la diferencia entre educación especial e inclusiva, señalan sus roles en la Sala de Recursos Multifuncionales e identifican su importancia. Sin embargo, reconocen que su educación es precaria y enfrenta obstáculos de diferentes orígenes, lo que compromete los resultados de su trabajo hacia la educación inclusiva.A educação especial, diante da atual política educacional brasileira, que preconiza a inclusão, não assume mais o caráter substitutivo da sala regular, mas torna-se um serviço pedagógico complementar, de suporte, para os alunos público-alvo da educação especial. Tal fato exige mudanças na formação, concepção e na ação pedagógica do professor. Subsidiada por tal ideia, esta pesquisa pretendeu, por meio da aplicação de um questionário, investigar a compreensão que professores especialistas regentes de Salas Multifuncionais têm sobre a educação inclusiva e especial e sobre a sua formação, analisando o papel que a educação especial assume na implementação desse novo projeto de escola pautado pela inclusão. Constatou-se que a maior parte dos professores conhece a diferença entre educação especial e inclusiva, aponta quais suas atribuições na Sala de Recursos Multifuncionais e identifica sua importância. Entretanto, reconhecem que sua formação é precária e enfrenta obstáculos advindos de diferentes âmbitos, o que compromete os resultados de seu trabalho em direção à educação inclusiva
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