7 research outputs found

    Perfil epidemiológico e funcional de idosos atendidos em uma unidade de estratégia de saúde da família: Epidemiological and functional profile of elderly attend in Primary Care

    Get PDF
    Introdução: O envelhecimento progressivo da população brasileira traz consigo a necessidade de planejamento de cuidados em saúde voltados para a população idosa. Com base no princípio de territorialização, a Estratégia Saúde da Família (ESF) é responsável pela atenção à saúde de todas as pessoas idosas que estão em sua área de abrangência, uma vez que o envelhecimento está associado à redução da vitalidade, ao processo de fragilização e à perda da funcionalidade. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico e funcional de idosos adscritos ao território de uma ESF, bem como verificar a associação entre as variáveis de força muscular, risco de sarcopenia e funcionalidade. Método: Estudo transversal, realizado em uma Estratégia Saúde da Família da região metropolitana de Porto Alegre/RS. A coleta de dados consistiu em um questionário com aspectos demográficos, avaliação da independência e da autonomia por meio do Índice de Katz, sinais de sarcopenia por meio do questionário Sarc-Calf, força muscular de preensão palmar por dinamometria e coleta de medidas antropométricas. A análise estatística foi realizada no SPSS versão 26.0 e o nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Participaram deste estudo 61 idosos com média de 70,9 ± 80,7 anos e com predominância do sexo feminino (68,9%). Embora os idosos apresentassem status de funcionalidade semelhantes, observou-se diferença significativa na força muscular (p<0,0001) e na presença de sinais sugestivos de sarcopenia (p<0,0001) quando comparados indivíduos do sexo masculino e feminino. Os indivíduos com maior risco de sarcopenia apresentaram piores resultados na funcionalidade (p<0,006). Conclusão: Disfunções como a sarcopenia podem impactar a funcionalidade de indivíduos idosos

    Avaliação do risco de quedas em idosos comunitários após atendimento presencial ou por telerreabilitação : Risk assessment of falls in community-dwelling elderly individuals after in-person or tele-rehabilitation interventions

    Get PDF
    INTRODUCTION: Telerehabilitation can reduce barriers to healthcare access and healthcare costs for society. Falls in the elderly represent a significant cause of hospitalizations, disability, and mortality, and physical exercise can reduce this risk of falls. OBJECTIVE: To evaluate the effect of a telerehabilitation protocol on the risk of falls in community-dwelling elderly individuals. METHODOLOGY: A clinical trial with two groups: in-person home-based care (GP) and telerehabilitation via video calls (GT), following the OTAGO protocol for fall prevention. Sociodemographic data, fall history, and risk factors were collected, along with functional tests and the mini-mental state examination, both before and after the intervention. Statistical analysis adopted p<0.05 as the level of significance. RESULTS: A total of 24 elderly participants took part, with 17 in the telerehabilitation group (GT) and 7 in the in-person group (GP). No statistical differences were observed in the initial characteristics between the groups (p>0.05). More than 60% of the participants reported falls in the last 12 months, both in GT (64.7%) and GP (66.7%). There was no significant difference in fall characteristics between the groups (p>0.05). A significant difference was found in the Functional Reach Test, where GT achieved an average of 26.70±8.75 cm, while GP achieved 13.94±3.13 cm after the intervention (p<0.05). CONCLUSION: Both modes of care were found to be satisfactory in reducing the risk of falls in the assessed elderly individuals.INTRODUCCIÓN: La telerehabilitación puede reducir las barreras de acceso a la atención médica y los costos de atención médica para la sociedad. Las caídas en los adultos mayores representan una causa significativa de hospitalizaciones, discapacidad y mortalidad, y el ejercicio físico puede reducir este riesgo de caídas. OBJETIVO: Evaluar el efecto de un protocolo de telerehabilitación en el riesgo de caídas en personas mayores que viven en la comunidad. METODOLOGÍA: En un ensayo clínico con dos grupos: atención domiciliaria en persona (GP) y telerehabilitación a través de videollamadas (GT), siguiendo el protocolo OTAGO para la prevención de caídas, se recopilaron datos sociodemográficos, historial de caídas y factores de riesgo, junto con pruebas funcionales y el miniexamen del estado mental, antes y después de la intervención. El análisis estadístico adoptó un nivel de significancia de p<0,05. RESULTADOS: Participaron 24 adultos mayores, 17 en el grupo de telerehabilitación (GT) y 7 en el grupo presencial (GP). No se observaron diferencias estadísticas en las características iniciales entre los grupos (p>0,05). Más del 60% de los participantes reportaron caídas en los últimos 12 meses en ambos grupos. No hubo diferencia significativa en las características de las caídas entre los grupos (p>0,05). Se encontró una diferencia significativa en la Prueba de Alcance Funcional, donde GT alcanzó un promedio de 26,70±8,75 cm, mientras que GP alcanzó 13,94±3,13 cm después de la intervención (p<0,05). CONCLUSIÓN: Ambas modalidades de atención fueron satisfactorias en la reducción del riesgo de caídas en las personas mayores evaluadas.Introdução: A telerreabilitação pode reduzir barreiras de acesso à saúde e custos com saúde para a sociedade. As quedas em idosos representam uma causa significativa de hospitalizações, incapacidade e mortalidade, e o exercício físico pode diminuir o risco de quedas. Objetivo: Avaliar o efeito de um protocolo de telerreabilitação no risco de quedas em idosos comunitários, comparado a um grupo com atendimento domiciliar presencial. Metodologia: Ensaio clínico com dois grupos: atendimento presencial domiciliar (GP) e telerreabilitação via ligação de vídeo (GT), seguindo o protocolo OTAGO para prevenção de quedas, que consiste em exercícios de equilíbrio, força e caminhada, durante 10 semanas, 2 atendimentos por semana. Coletaram-se dados sociodemográficos, histórico de quedas e fatores de risco além de testes funcionais e mini-exame do estado mental, pré e pós-intervenção. A análise estatística adotou p<0,05 como nível de significância. Resultados: Participaram 24 idosos, sendo 17 no grupo telerreabilitação (GT) e 7 no grupo presencial (GP). Não se observaram diferenças estatísticas nas características iniciais entre os grupos (p>0,05). Mais de 60% dos participantes relataram quedas nos últimos 12 meses, tanto no GT (64,7%) quanto no GP (66,7%). Não houve diferença significativa nas características de quedas entre os grupos (p>0,05). Houve diferença significativa no Teste de Alcance Funcional, em que o GT aumentou em 5,77 centímetros, além de um aumento no Timed Up and Go de 4,46s no GP e 1,26 no GT, não estatisticamente significante (p<0,05). Conclusão: Ambas as modalidades se mostraram satisfatórias para a melhora do desempenho em testes funcionais relacionados ao risco de quedas

    Associação entre o trabalho de caminhada de seis minutos e a capacidade aeróbia de pico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

    Get PDF
    O teste de exercício cardiopulmonar incremental (TECP) tem sido utilizado para avaliar o impacto global da doença em pacientes com DPOC. Considerando que as avaliações de exercício em laboratório são demoradas, caras e muitas vezes indisponíveis, o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) não exige equipamentos caros e sofisticados, e pode ser facilmente realizado. Embora, a principal medida comumente utilizada no teste de caminhada seja a distância percorrida durante os 6 minutos (D), esta medida não leva em conta as diferenças de peso corpóreo, que podem influenciar o desempenho do exercício. Além disso, estudos anteriores correlacionaram o trabalho realizado durante o TC6min com TECP incremental pedalando, modalidade de exercício comumente associada a fadiga de quadríceps e menor consumo de oxigênio de pico ( O2) do que o TECP caminhando. O principal objetivo desse estudo foi avaliar a correlação entre a distância percorrida no TC6min (D) e o produto distância percorrida - peso corporal (DxP), uma estimativa do trabalho realizado durante o TC6min, com o O2 de pico obtido durante o TECP incremental em esteira ergométrica. Foram estudados trinta pacientes (19 homens), apresentando média (± DP) de idade de 66,3 ± 7,5 anos, com DPOC estável de moderada a grave intensidade (VEF1 médio de 1,1 ± 0,4L e 39 ± 13% predito) que realizaram TECP incremental em esteira ergométrica até o limite máximo de tolerância e o TC6min. Os testes foram realizados com pelo menos 48 horas de intervalo. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar o nível de associação entre o O2 pico, a distância e o trabalho executado durante o TC6min. Os pacientes percorreram 425,1 ± 78,6 m e realizaram um trabalho de 28166,4 ± 8368,4 Kg-m durante o TC6min, enquanto que o O2 de pico atingido foi 965,6 ± 370,1 mL/min (68,7 ± 17,4% do previsto) no TCPE. Ao final do exercício, em ambos os testes, a dispnéia foi a principal queixa e maior percepção de dispnéia e maior frequência cardíaca foi observado ao final do TECP comparativamente ao TC6min. O trabalho da caminhada (DxP) durante o TC6min demonstrou maior correlação com o O2 pico do que a distância (D) isoladamente. O mesmo ocorreu para VEF1, CVF, CI, DLCO, CO2, E e duplo produto (uma estimativa do trabalho do miocárdio), (r = 0,57; r = 0,57; r = 0,73; r = 0,7; r = 0,75; r = 0,65; r = 0,51; r = 0,4 respectivamente, todos com p <0,05). Dessa forma, esse estudo corrobora a melhor associação entre o trabalho estimado a partir da TC6min e o O2 pico atingido durante TECP, neste caso em esteira ergométrica, em comparação à distância isoladamente.Incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) is increasingly used to evaluate the overall impact of the illness in patients with COPD. Whereas laboratory tests of exercise performance are often time-consuming, costly and frequently unavailable, the six-minute walk test (6MWT) does not require expensive or sophisticated equipments, and can be easily performed. Although, the main outcome measure commonly used in this field test is the distance walked during the predetermined 6 minutes (6MWD), this measure does not account for differences in body weight that are known to influence exercise performance. Furthermore, previous studies correlated the working performed during 6MWT with incremental cycling CPET, an exercise modality more associated with quadriceps fatigability and lower peak oxygen consumption ( O2) than incremental walking tests. The main objective of this study is to evaluate the correlation between 6MWD and its derivative walking distance-body weight product, an estimation of the work performed during 6MWT, with peak O2 obtained during a treadmill incremental CPET. The study enrolled thirty patients (19 males), with a mean (± SD) age of 66.3 ± 7.5 years and a stable moderate-to-severe COPD (ie, mean FEV1 1.1 ± 0.4L and 39 ± 13 % predicted) performed a ramp incremental CPET to the limit of tolerance on a treadmill and 6MWT. Tests were performed at least 48 h apart. Pearson´s correlation was used to assess the level of association between peak O2 and the distance and work executed during 6MWT. The patients walked 425.1 ± 78.6 m and performed a work of 28,166.4 ± 8368.4 (Kg-m) during the 6MWT while achieved a peak O2 of 965.6 ± 370.1 mL/min (68.7 ± 17.4% of predicted) in the treadmill CPET. They mainly stopped exercise due to dyspnea in both tests and reported a greater perception of dyspnea and higher heart rate was observed at the end of the CPET. The work of walking during the 6-MWT (DxW) provided greater and more frequent significant correlation with peak O2 than that observed with 6MWD.This was the case for FEV1, FVC, IC, DLCO, CO2, E, and double product (an estimate of myocardial work) (r=0.57; r=0.57; r=0.73; r=0.7; r=0.75; r=0.65; r=0.51 and r= 0.4, respectively; all p<0.05). This study provides evidence to corroborate the better association between the work estimated from the 6MWT and peak O2 achieved during CPET, in this case with a treadmill, than the 6MWD on isolation

    Oportunidades de desenvolvimento de bebês de um centro de referência materno infantil

    No full text
    Objective: To verify the relationship between socioeconomic status and family characteristics and opportunities for motor development in the homes of babies monitored at a Maternal and Child Center in a city in southern Brazil.Method: Eighty caregivers of full-term babies aged three to 18 months were evaluated. For data collection, an interview containing data about the parents / guardians was used, the Affordances in the Home Environment for Motor Development (AHEMD) instrument was used to identify the opportunities for motor development present in homes and to classify the family socioeconomic level the questionnaire ABEP was used.Results: Moderate and adequate motor development opportunities were found for babies in their homes, and with regard to economic classification, most families were classified in socioeconomic strata B2 and C1. The results also suggest that the lower the socioeconomic class, the less toys with fine and gross motor skills are found in homes.Conclusion: Regardless of socioeconomic class, it is necessary to provide strategies for adequate motor stimulation in the contexts of infant development.Objetivo: Verificar a relação entre nível socioeconômico e características familiares e as oportunidades de desenvolvimento motor nos domicílios de bebês acompanhados em um Centro de Referência Materno Infantil de uma cidade do sul do Brasil.Método: Foram avaliados 80 responsáveis de bebês nascidos a termo, de três a 18 meses de idade. Para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista contendo dados a respeito dos pais/responsáveis, o instrumento Affordances in the Home Environment for Motor Development (AHEMD) foi utilizado para identificar as oportunidades de desenvolvimento motor presentes nas residências e para classificar o nível socioeconômico familiar foi utilizado o questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP).Resultados: Foram encontradas moderadas e adequadas oportunidades de desenvolvimento motor proporcionadas aos bebês em seus domicílios, e no que se refere à classificação econômica, a maioria das famílias foi classificada no estrato socioeconômico B2 e C1. Os resultados também sugerem que quanto mais baixa a classe socioeconômica, menos brinquedos de motricidade fina e grossa são encontrados nas residências.Conclusão: Independente da classe socioeconômica, é necessário oportunizar estratégias para a estimulação motora adequada nos contextos de desenvolvimento dos bebês.

    Tarefas motoras simples predizem independentemente a falha de extubação em pacientes neurológicos críticos

    No full text
    To evaluate the usefulness of simple motor tasks such as hand grasping and tongue protrusion as predictors of extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: This was a prospective cohort study conducted in the neurological ICU of a tertiary care hospital in the city of Porto Alegre, Brazil. Adult patients who had been intubated for neurological reasons and were eligible for weaning were included in the study. The ability of patients to perform simple motor tasks such as hand grasping and tongue protrusion was evaluated as a predictor of extubation failure. Data regarding duration of mechanical ventilation, length of ICU stay, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia were collected. Results: A total of 132 intubated patients who had been receiving mechanical ventilation for at least 24 h and who passed a spontaneous breathing trial were included in the analysis. Logistic regression showed that patient inability to grasp the hand of the examiner (relative risk = 1.57; 95% CI: 1.01-2.44; p < 0.045) and protrude the tongue (relative risk = 6.84; 95% CI: 2.49-18.8; p < 0.001) were independent risk factors for extubation failure. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II scores (p = 0.02), Glasgow Coma Scale scores at extubation (p < 0.001), eye opening response (p = 0.001), MIP (p < 0.001), MEP (p = 0.006), and the rapid shallow breathing index (p = 0.03) were significantly different between the failed extubation and successful extubation groups. Conclusions: The inability to follow simple motor commands is predictive of extubation failure in critically ill neurological patients. Hand grasping and tongue protrusion on command might be quick and easy bedside tests to identify neurocritical care patients who are candidates for extubation

    Simple motor tasks independently predict extubation failure in critically ill neurological patients

    No full text
    ABSTRACT Objective: To evaluate the usefulness of simple motor tasks such as hand grasping and tongue protrusion as predictors of extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: This was a prospective cohort study conducted in the neurological ICU of a tertiary care hospital in the city of Porto Alegre, Brazil. Adult patients who had been intubated for neurological reasons and were eligible for weaning were included in the study. The ability of patients to perform simple motor tasks such as hand grasping and tongue protrusion was evaluated as a predictor of extubation failure. Data regarding duration of mechanical ventilation, length of ICU stay, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia were collected. Results: A total of 132 intubated patients who had been receiving mechanical ventilation for at least 24 h and who passed a spontaneous breathing trial were included in the analysis. Logistic regression showed that patient inability to grasp the hand of the examiner (relative risk = 1.57; 95% CI: 1.01-2.44; p < 0.045) and protrude the tongue (relative risk = 6.84; 95% CI: 2.49-18.8; p < 0.001) were independent risk factors for extubation failure. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II scores (p = 0.02), Glasgow Coma Scale scores at extubation (p < 0.001), eye opening response (p = 0.001), MIP (p < 0.001), MEP (p = 0.006), and the rapid shallow breathing index (p = 0.03) were significantly different between the failed extubation and successful extubation groups. Conclusions: The inability to follow simple motor commands is predictive of extubation failure in critically ill neurological patients. Hand grasping and tongue protrusion on command might be quick and easy bedside tests to identify neurocritical care patients who are candidates for extubation
    corecore