285 research outputs found

    Conservação dos remanescentes vegetais de cerrado e a dinâmica de uso e ocupação das terras em Bonito, Mato Grosso do Sul.

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    A pesquisa buscou analisar a dinâmica de uso e ocupação das terras no município de Bonito (MS), entre os anos de 1986 e 2004, através de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, com vistas a subsidiar estratégias de planejamento do uso e ocupação ideal para a região. Houve a criação de um banco de dados georreferenciados para as análises, numa dinâmica espacial e temporal. No período avaliado, a vegetação nativa passou de 58,30% para 48,10% da área total do município, enquanto que as áreas antropizadas aumentaram de 41,70% para 51,90%. Bonito deve estabelecer estratégias de ações direcionadas ao uso racional das terras, principalmente para as áreas de cerrado típico (cerrado sensu stricto), de acordo com a legislação ambiental em seus diferentes níveis de governo, respeitando também os limites de uso dos ecossistemas. Isso dará suporte a atividades econômicas fundamentadas em planejamento ambiental

    COMO FERRAMENTAS DE GESTÃO FINANCEIRA PODEM AUXILIAR AS PESSOAS NO SEU COTIDIANO

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    As pessoas em seu dia a dia são influenciadas ao consumo pela facilidade em adquirir bens, principalmente pela grande oferta e possibilidade de crédito no mercado, mas desconhecem meios de controle efetivo de suas contas, não possuem conhecimento a respeito de controles, levando a problemas de ordem pessoal. Este trabalho apresenta algumas ferramentas de grande importância na gestão financeira das empresas, que podem também serem utilizadas por pessoas e famílias em seu cotidiano, visando trazer equilíbrio e saúde financeira

    Professor Leopoldo Magno Coutinho: a visão de uma discípula

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    Homenagem ao professor Leopoldo Magno Coutinho, pioneiro nos estudos sobre ecologia do fogo no Cerrado, falecido em 2016

    Estratégias competitivas entre uma gramínea nativa do cerrado e uma gramínea invasora do cerrado

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    Várias espécies de gramíneas africanas introduzidas no Brasil se tornaram\ud importantes invasoras dos cerrados e constituem uma das principais ameaças para a\ud sua conservação. Comparações envolvendo características entre espécies exóticas e\ud nativas podem levar a uma melhor compreensão sobre o processo da invasão. Neste\ud estudo, semeamos Echinolaena inflexa, uma gramínea nativa do cerrado, e Urochloa\ud decumbens, uma gramínea africana invasora do cerrado, em diferentes proporções\ud relativas uma à outra (100%-0%, 70%-30%, 50%-50%, 30%-70%, 0%-100%).\ud Avaliamos a sobrevivência, crescimento, fecundidade e capacidade fotossintética\ud das espécies nos diferentes tratamentos (puros e mistos). Para avaliar sobrevivência,\ud crescimento e fecundidade foram realizados três censos durante o período de um\ud ano. A medição da capacidade fotossintética foi efetuada por meio de um\ud fluorômetro portátil, onde se considerou os parâmetros de eficiência do fotossistema\ud II, da taxa de transporte de elétrons e do potencial máximo aparente de uso da luz. \ud Sempre que sementes de ambas as espécies foram colocadas juntas, a espécie nativa\ud teve seu crescimento suprimido pela invasora. Nos tratamentos puros, os indivíduos\ud da espécie nativa cresceram em tamanho, mas somente três indivíduos se tornaram\ud reprodutivos. No entanto, muitos indivíduos da espécie invasora cresceram em\ud tamanho e se reproduziram em todos os tratamentos, mostrando sempre uma\ud alocação de recursos tanto para crescimento quanto para reprodução. Ambas as\ud espécies tiveram sua capacidade fotossintética reduzida nos tratamentos mistos,\ud porém, os valores da espécie invasora se mantiveram mais constantes. Portanto,\ud concluímos que a espécie invasora é possivelmente mais tolerante a situações de\ud estresse e utiliza os recursos de maneira mais eficiente, o que poderia explicar o seu\ud sucesso na invasão.1 – Financiamento FAPESP 2 - Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências-USP, São Paulo, Brasil

    Deve-se usar o fogo como instrumento de manejo no Cerrado e Campos Sulinos?

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    O fogo é um importante instrumento de manejo em diversos ecossistemas, no mundo todo. No Brasil, particularmente o Cerrado e os Campos Sulinos são submetidos a queimadas periódicas, seja por motivos naturais (raios) ou por ações humanas. Entretanto, nas unidades de conservação que se propõem a conservar esses biomas, procura-se impedir a ocorrência de queimadas. Pretendemos aqui evidenciar a importância do fogo no Cerrado e nos Campos Sulinos e estimular uma reavaliação do manejo em relação ao fogo nesses ecossistemas. Evidências fósseis e palinológicas demonstram que tanto o Cerrado como os Campos Sulinos evoluíram com eventos de fogo, pois diversas adaptações são reconhecidas na vegetação e também em seus processos ecológicos, havendo indicações seguras de que sua própria manutenção seja dependente de queimas periódicas. A decisão de banir o fogo nas áreas protegidas com esses ecossistemas traz diversos problemas às próprias unidades de conservação, como exclusão de espécies, invasão por espécies exóticas, perturbação de ciclos ecológicos, que comprometem a preservação da diversidade biológica em médio e logo prazo. Incêndios de grandes proporções têm ocorrido em áreas protegidas de Cerrado nos últimos anos, especialmente causados pela combinação do acúmulo de biomassa e usos das terras no entorno das unidades de conservação. Sendo assim, sugerimos que os órgãos ambientais brasileiros revejam sua posição em relação ao manejo de unidades de conservação que protegem ecossistemas adaptados a distúrbios de fogo, admitindo a aplicação de ações planejadas e controladas que supram os efeitos causados por esse distúrbio natural. Palavras-chave: história ecológica, incêndio, manejo ecológico, queima controlada, unidade de conservação

    Disturbance as a factor in breaking dormancy and enhancing invasiveness of African grasses in a Neotropical Savanna

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    The Cerrado is threatened by wildfires and invasive species. We aimed to evaluate in laboratory conditions whether temperature fluctuation at the soil surface, resulting from the absence of vegetation due to fire, can affect the germination of Urochloa decumbens and U. brizantha, two invasive African grasses. Seeds of both species were submitted to simulations: 1) temperature during fire at 1cm belowground (F); 2) temperature fluctuation at 1cm belowground without vegetation cover for a month (TF); 3) (F) + (TF); 4) control at 25ºC. After treatments, seeds were put to germinate at 25ºC for 40 days. We had four replicates per treatment and three temporal replicates. We compared germination percentage and the mean germination time among treatments using ANOVA. The treatments TF and F+TF had the highest germination values for both species. The results showed that fire per se could not stimulate seed germination, however, they suggest that a disturbance that produces a pattern of temperature fluctuation is able to break dormancy and enhance seed germination and, consequently, increase the invasiveness of the study species. Vegetation gaps resulting from disturbance may become new sites of invasion. This information is important for making management decisions regarding the control of these species.We thank the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) and the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/DGU 227/2010) for financial support. M.J.B. acknowledges the support from the programme FORESTERRA ERA-Net (Medwildfirelab, PCIN-2013-140-C04-03) and PROMETEO II (Desestres es/2014/038)

    Biomassa combustível em campo sujo no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil

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    A Chapada Diamantina é uma região montanhosa de interesse especial para conservação, pois possui elevada biodiversidade e é sujeita a incêndios frequentes, cujos efeitos ainda não estão bem avaliados. O presente estudo objetivou quantificar a biomassa vegetal aérea em campo sujo, dois anos após um incêndio, e avaliar se esse período permite acúmulo suficiente de biomassa para a queima dessa vegetação, e em caso positivo, estimar a proporção de biomassa consumida pelo fogo. Visou também caracterizar a composição de famílias de plantas vasculares e a distribuição vertical do combustível. O campo sujo situa-se na Área de Proteção Ambiental Marimbus-Iraquara, circundante ao Parque Nacional da Chapada Diamantina, representando um encrave de fitofisionomias de cerrado sensu lato dentro do bioma Caatinga. A amostragem no campo sujo foi estratificada em áreas de campo sem arbustos e árvores (C), em manchas de arbustos e arvoretas (AA) e em áreas sem arbustos e árvores, mas com subarbustos (S), utilizando-se 20 parcelas de 1m x 1m, nas quais foram determinadas as porcentagens de cobertura e alturas das morfoespécies, discernidas em famílias de plantas. A biomassa vegetal aérea foi coletada em 10 parcelas, separando-se entre fina (até 0,3cm de diâmetro) e grossa (mais de 0,3cm de diâmetro). Após isso, foram realizadas duas queimadas experimentais, coletando-se a biomassa aérea restante nas outras 10 parcelas. Análises de variância foram utilizadas para as comparações. A biomassa em C foi 491,6g m-2, em S 530g m-2 e em AA 1.395,3g m-2. A biomassa fina é contínua e essencialmente constituída de plantas da família Poaceae, sendo em grande parte consumida pelas queimadas (95 a 97%), enquanto que a maior parte do combustível grosso não foi consumida, constituído principalmente de plantas da família Fabaceae nas manchas de arbustos e arvoretas, mais altas e heterogêneas. A alta inflamabilidade do campo sujo estudado e a curta distância deste ao Parque Nacional Chapada Diamantina demonstram a necessidade da inclusão das áreas campestres circundantes nas ações de combate e prevenção de incêndios nessa região. Palavras-chave: Cerrado; fogo; resíduo vegetal; vegetação campestre

    Management Alternatives for Urochloa decumbens Stapf. (Poaceae) Biological Invasion in \ud Brazilian Savannas

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    Urochloa decumbens is an African grass, highly competitive and aggressive that was introduced in Brazil for \ud cattle feeding and became one of the most serious invasive species in Brazilian savannas - Cerrado -, threatening \ud the native biodiversity. The objective of this study was to evaluate the efficiency of different management \ud techniques to control the invasive grass Urochloa decumbens. The study was conducted in two Cerrado reserves \ud in São Paulo State, Brazil, from July/2007 toJuly/2009. Six cerrado patches infested by U. decumbens were \ud selected, and a randomized block design was applied with the treatments: clipping once a year (CRI) and twice a \ud year (CRII), clipping and soil grubbing once a year (CRSI) and twice a year (CRSII), shading with nylon mesh \ud (SOM), and smothering by covering with canvas (ABF). After the treatments all biomass in the blocks was cut \ud and separated into categories (U. decumbens, native grasses, and dicotyledonous species), in July/2008 (first \ud year) and July/2009 (second year). The analyses followed permutation tests. In the first year the treatments ABF, \ud CRII and CRSII statistically differed from control, showing to be the most effective to manage U. decumbens, \ud however in the second year the treatments CRI and CRSI also showed to be effective. Therefore, in two years of \ud management U. decumbens can be controlled by smothering and grubbing once a year (with or without soil \ud digging) in areas where the invasion is not very extensive, as edges or small isolated patches inside the native \ud fragments

    Padrões fenológicos de uma gramínea nativa do cerrado, Echinolaena inflexa (Poiret) chase, e de uma gramínea invasora do cerrado, Urochloa decumbens stapf

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    Nas fisionomias abertas do cerrado brasileiro, como os campos cerrados e campos\ud sujos, as gramíneas perenes constituem o grupo de espécies mais freqüente e as principais\ud contribuintes para a biomassa total. Várias espécies de gramíneas africanas foram\ud introduzidas no Brasil e se tornaram importantes invasoras dos cerrados. Essas invasoras\ud podem alterar os processos do ecossistema, além de afetar diretamente as populações\ud nativas por competição, podendo causar extinções locais. A separação temporal da época\ud reprodutiva é um dos fatores que permitem a coexistência de espécies em uma\ud comunidade e, por outro lado, a sobreposição nos ciclos aumenta a competição pelos\ud recursos limitantes, especialmente em climas sazonais. Assim, o conhecimento de\ud aspectos reprodutivos das plantas nativas e exóticas se torna necessário na recuperação e\ud conservação destes ecossistemas. Este trabalho se propõe a detectar os padrões\ud fenológicos de uma gramínea nativa do cerrado, Echinolaena inflexa, e de uma gramínea\ud invasora, Urochloa decumbens. Cinqüenta indivíduos de ambas as espécies foram\ud marcados e acompanhados durante um ano, no Parque Estadual do Juquery (Franco da\ud Rocha, SP). As fenofases detectadas foram: florescimento, frutificação, dispersão das\ud cariopses e ramos vegetativos. Os indivíduos de U. decumbens iniciaram a floração em\ud janeiro, frutificando e dispersando sementes até o final da seca. Entre outubro e dezembro,\ud os indivíduos desta espécie apresentavam somente ramos vegetativos. Os indivíduos de E.\ud inflexa iniciaram a floração em novembro, com pico em fevereiro, e também frutificou e\ud dispersou sementes até o final da época seca; apresentando somente ramos vegetativos\ud apenas em setembro e outubro. Ambas as espécies podem ser consideradas gramíneas\ud precoces de ciclo longo, onde o ciclo reprodutivo pode durar de cinco a dez meses,\ud iniciando a floração no início do período de chuvas e dispersando propágulos até agosto.\ud A sobreposição de seus nichos reprodutivos pode ser uma pressão competitiva sobre a\ud espécie nativa.1 – Financiamento FAPESP 2 - Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências-USP, São Paulo, Brasil
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