46 research outputs found

    The role of nuclear positioning in muscle function

    Get PDF
    Skeletal muscle is formed by multinucleated myofibers, the biggest cells in the human body. The multiple nuclei in these cells are regularly positioned so that the distance between them is maximized. It was previously found that nuclear positioning is important for skeletal muscle function (Metzger et al., 2012). However, mechanistic insight was missing since no evident structural abnormalities were found as a consequence of nuclear mispositioning. We hypothesized that each nucleus influences the nearby cytoplasm by determining mRNA localization along myofibers. As a consequence, protein translation and regulation would be hampered in situations of nuclear mispositioning, such as in centronuclear myopathies. Using highly matured mouse myofibers differentiated in vitro, we found that overall mRNA distribution depends on nuclear position. Using smFISH we observed that during myofiber maturation and myofibril organization, mRNAs are pushed towards the sarcolemma. We also validated the nuclear domain theory (Pavlath et al., 1989) by detecting total mRNA clustering around peripheral nuclei. This seems to be the default localization of mRNAs in myofibers since both muscle specific and housekeeping transcripts display the same pattern. This perinuclear clustering is an active mechanism, dependent on the minus end directed microtubule motor dynein and its activator dynactin. We have also established that the levels of protein translation can depend on nuclear location. Ribosome content is higher in the nuclear region, independently of Dynactin2 expression. Using a heterokaryon system, we show that at least some proteins in the cell remain localized close to their nucleus of origin. Moreover, contractibility of the cells correlates with the position of the nucleus and thus with overall mRNA localization. Interestingly, a peculiar subset of mRNAs localizes regardless of where the nucleus is placed. A common feature of these transcripts is their extremely big length. We confirmed that this differential distribution is also happening in vivo. We propose that an active mechanism is responsible for this “giant” mRNA localization in order to ensure and facilitate the localization of the encoded proteins. Understanding the mechanisms of mRNA transport and anchoring that govern its subcellular destinations in myofibers may be the key to understand how nuclear positioning impacts muscle activity

    Comunicação estratégica, maratona e cidades espectáculo

    Get PDF
    Artigo baseado na comunicação proferida no XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, realizado na UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Rio de Janeiro, Brasil, 04-07 setembro 2015Defende-se neste artigo que um evento como a maratona permite equacionar a noção de “cidade espectáculo” de uma forma muito mais positiva do ponto de vista da inclusão social ou do efeito no meio ambiente, do que eventos que não se constroem no entretecer entre a cidade existente e o desporto. Talvez por isso, uma maratona como a de Boston atravessou as três diferentes fases do desenvolvimento capitalista em termos urbanísticos para usarmos a expressão de Scott (2008, 2011). Argumentar-se-á, baseando-nos tanto numa revisão de literatura como numa pesquisa empírica de cariz qualitativa, que uma estratégia de comunicação integrada que permita o potenciar dos valores comunitários comuns à maratona enquanto evento a nível global e à cidade enquanto “cidade espectáculo” é um elemento constitutivo desse mesmo evento, evento da cidade e não simplesmente evento na cidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Sete anos de investigação em Relações Públicas: percursos do primeiro mestrado em gestão estratégica das relações públicas em Portugal

    Get PDF
    O século XXI emergiu como o século da consagração da era da informação. Entre uma Europa que não enfrentava ainda alguns dos seus maiores desafios, mas, onde, as ameaças de radicalismo já se faziam sentir, a velocidade e facilidade de uma suposta comunicação planetária pareciam ao alcance de todos. Se hoje valorizamos algumas das vozes que, com clarividência denunciaram desde o início alguns dos aspetos menos positivos da nova era como Wolton ou Bauman, provavelmente há dez anos pensávamos ainda que a desinformação, a incompreensão, o excesso de dados (que não informação), não podiam coexistir com o avanço tecnológico que colocava o mundo, para usar a expressão de Serres, no polegar das nossas mãos. Na realidade a noção de informação tão generalizada e vulgarizada está muito longe de poder ser compreendida como sinónimo de comunicação, entendida aqui, como comunicação efetiva. A necessidade de uma Europa mais forte, literada, com jovens com elevados graus de diferenciação em termos profissionais e claramente ainda sob o espírito dos seus fundadores, vinte e nove países europeus assinaram, em Junho de 1999, os que viriam a ser conhecidos como os Acordos de Bolonha. Os Acordos estenderam-se, entretanto, a mais onze países e temos hoje uma estrutura de ensino superior que permite a conclusão de um primeiro ciclo de estudos em 3 anos e de um segundo ciclo de estudos que varia entre os 18 e os 24 meses, com parâmetros de compatibilidade e comparabilidade no mercado europeu. Na esteira deste processo, o estado português introduz a possibilidade de serem lecionados segundos ciclos de estudo nos Institutos Politécnicos, e em 2007 iniciam-se os primeiros mestrados nas diferentes escolas do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL). A elaboração e desenvolvimento do programa de estudos do mestrado apresentava-se como um duplo desafio, por um lado, construir pela primeira vez um programa de segundo ciclo no ensino politécnico respondendo às exigências e necessidades específicas dos seus estudantes e dos empregadores, e por outro, não deixar que o mesmo ficasse refém da dicotomia proposta pela própria regulamentação entre investigação pura e aplicada, ou entre dissertações, e para muitos académicos, em especial na área das ciências comportamentais e no ensino universitário, outros tipos de trabalho de conclusão de segundo ciclo, não sem alguma conotação pejorativa, como os trabalhos de projeto ou os estágios em contexto profissional com a redação e discussão pública dos respetivos relatórios. Para além de uma reflexão teórica sobre a fundamentação do ciclo de estudos em apreço no contexto das ciências da comunicação, tanto do ponto de vista dos seus fundamentos teóricos como dos seus desenvolvimentos empíricos, com certeza que em diálogo constante com outras áreas, que vão desde as ciências ditas exatas como a matemática às em geral consideradas disciplinas de cariz organizacional ou mais empresarial, pretende-se com a presente investigação perceber que percursos foram trilhados do ponto de vista dos trabalhos finais apresentados. Existe ou não equilíbrio entre os três tipos possíveis de trabalho final? Existem sectores de atividade privilegiados enquanto objeto de estudo? Dentro do quadro definido por Wilcox, Cameron e Xifra (2006) sobre as diferentes áreas específicas de atividade no quadro do desempenho das funções de um profissional de RP, há áreas privilegiadas pelos estudantes? Que métodos de investigação foram escolhidos tanto enquanto instrumentos de investigação científica? Que métodos de recolha e análise de dados foram privilegiados para monitorização de envolventes e para a avaliação de projetos ou preconizados para avaliação de campanhas? Utilizar-se-á para tal um desenho de investigação de cariz pragmatista e com um método de análise documental de tipo qualitativo. Serão analisados todos os trabalhos defendidos com sucesso pelos discentes que se inscreveram durante as 7 edições (2007- 2013) de mestrado em apreço com recurso a um programa informático para análise de conteúdo.N/

    O estatuto da “comunicação” nas OSC em Portugal: um primeiro retrato

    Get PDF
    Artigo baseado na comunicação proferida no 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, realizado na Universidade Positivo - UP, em Curitiba, Brasil, 04-09 setembro 2017O artigo apresenta os resultados sumários de uma investigação de cariz qualitativo, levada a cabo em 2017 em Portugal, norteada pela seguinte pergunta de partida: Como entendem as ONGD a gestão da comunicação? Procurou-se com esta questão compreender se a visão da comunicação era essencialmente entendida numa perspectiva técnica, táctica ou estratégica, bem como traçar as implicações de cada uma das perspectivas referidas. Não será estranha a esta interrogação o equacionar que tipo de profissionais de comunicação encontramos nas ONGD e, na ausência destes, perceber a quem compete a responsabilidade da gestão da comunicação. Se a ideia de que a comunicação institucional numa acepção de comunicação como divulgação, mesmo que de forma incipiente parece estar presente, todas as questões que se prendem com o que poderíamos designar como comunicação para a mudança social e comportamental estão totalmente ausentes ou, quando presentes, são entendidas sob outras designações e configurando outras competências disciplinares.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Observations on the understanding of communication in Portuguese NGOs

    Get PDF
    In this exploratory research we aim to outline the role and importance that Portuguese non-governmental development organisations attach to the "communication" field. At first sight, considering the number of communication instruments in use, it might seem that this is a priority issue for organisations, but, in reality, this is not the case. In general, "communication" is considered instrumental and considered merely in terms of the desired discourse message in each case.Investigación con carácter exploratorio que permite un primer diagnóstico acerca de la importancia que las organizaciones no gubernamentales para el desarrollo (ONGD) dan a la comunicación. Si al principio, y por el número y diversidad de soportes de comunicación listados parece que la importancia atribuida a la comunicación, entendida aquí como constitutiva de las prácticas organizacionales, era una realidad, se constató sin embargo, que tal no es el caso en absoluto. La comunicación es, en la mayor parte de estas organizaciones, entendida como claramente instrumental y solamente pensada en su aspecto meramente discursivo.Projeto de investigação desenvolvido com o apoio do Instituto Politécnico de Lisboa, no âmbito do Concurso IDI&CA 2016- ref. IPL/2016/COSC-CR_ESCSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A comunicação em OSC: do conhecimento ao reconhecimento

    Get PDF
    Projeto de investigação apoiado pelo IPL -Instituto Politécnico de Lisboa no âmbito do concurso para financiamento de Projetos de Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Criação Artística-IDI&CA -IPL/2016/COSC-CR_ESCS e pela Plataforma Portuguesa das ONGD.Partindo da ideia que consideramos incontestável de que a comunicação é constitutiva das organizações, realizou-se, num primeiro momento, um mapeamento dos principais instrumentos de comunicação usados, existência ou não de gabinetes / departamentos de comunicação bem como de outros elementos expressivos da identidade das organizações usando uma metodologia, tanto para recolha - como para análise dos dados - de cariz quantitativa, e posteriormente, numa fase de investigação de cariz qualitativo procurou-se compreender "Como entendem as ONGD a gestão da comunicação?"N/

    A Comparison Between the Populations of Late Presenters and Non-late Presenters

    Get PDF
    Funding Information: We want to thank Frank Tang, Bin Lin, Mike Cohen and the rest of the Google speech team for their insightful discussions and inputs. Publisher Copyright: Copyright © 2022 Miranda, Pingarilho, Pimentel, Martins, Kaiser, Seguin-Devaux, Paredes, Zazzi, Incardona and Abecasis.Background: The increased use of antiretroviral therapy (ART) has decreased mortality and morbidity of HIV-1 infected people but increasing levels of HIV drug resistance threatens the success of ART regimens. Conversely, late presentation can impact treatment outcomes, health costs, and potential transmission of HIV. Objective: To describe the patterns of transmitted drug resistance (TDR) and acquired drug resistance (ADR) in HIV-1 infected patients followed in Europe, to compare its patterns in late presenters (LP) vs non-late presenters (NLP), and to analyze the most prevalent drug resistance mutations among HIV-1 subtypes. Methods: Our study included clinical, socio-demographic, and genotypic information from 26,973 HIV-1 infected patients from the EuResist Integrated Database (EIDB) between 1981 and 2019. Results: Among the 26,973 HIV-1 infected patients in the analysis, 11,581 (42.9%) were ART-naïve patients and 15,392 (57.1%) were ART-experienced. The median age was 37 (IQR: 27.0–45.0) years old and 72.6% were males. The main transmission route was through heterosexual contact (34.9%) and 81.7% of patients originated from Western Europe. 71.9% of patients were infected by subtype B and 54.8% of patients were classified as LP. The overall prevalence of TDR was 12.8% and presented an overall decreasing trend (p for trend < 0.001), the ADR prevalence was 68.5% also with a decreasing trend (p for trend < 0.001). For LP and NLP, the TDR prevalence was 12.3 and 12.6%, respectively, while for ADR, 69.9 and 68.2%, respectively. The most prevalent TDR drug resistance mutations, in both LP and NLP, were K103N/S, T215rev, T215FY, M184I/V, M41I/L, M46I/L, and L90M. Conclusion: Our study showed that the overall TDR (12.8%) and ADR (68.5%) presented decreasing trends during the study time period. For LP, the overall TDR was slightly lower than for NLP (12.3 vs 12.6%, respectively); while this pattern was opposite for ADR (LP slightly higher than NLP). We suggest that these differences, in the case of TDR, can be related to the dynamics of fixation of drug resistance mutations; and in the case of ADR with the more frequent therapeutic failure in LPs.publishersversionpublishe

    implications for first line treatment recommendations

    Get PDF
    Introduction: Treatment for All recommendations have allowed access to antiretroviral (ARV) treatment for an increasing number of patients. This minimizes the transmission of infection but can potentiate the risk of transmitted (TDR) and acquired drug resistance (ADR). Objective: To study the trends of TDR and ADR in patients followed up in Portuguese hospitals between 2001 and 2017. Methods: In total, 11,911 patients of the Portuguese REGA database were included. TDR was defined as the presence of one or more surveillance drug resistance mutation according to the WHO surveillance list. Genotypic resistance to ARV was evaluated with Stanford HIVdb v7.0. Patterns of TDR, ADR and the prevalence of mutations over time were analyzed using logistic regression. Results and Discussion: The prevalence of TDR increased from 7.9% in 2003 to 13.1% in 2017 (p < 0.001). This was due to a significant increase in both resistance to nucleotide reverse transcriptase inhibitors (NRTIs) and non-nucleotide reverse transcriptase inhibitors (NNRTIs), from 5.6% to 6.7% (p = 0.002) and 2.9% to 8.9% (p < 0.001), respectively. TDR was associated with infection with subtype B, and with lower viral load levels (p < 0.05). The prevalence of ADR declined from 86.6% in 2001 to 51.0% in 2017 (p < 0.001), caused by decreasing drug resistance to all antiretroviral (ARV) classes (p < 0.001). Conclusions: While ADR has been decreasing since 2001, TDR has been increasing, reaching a value of 13.1% by the end of 2017. It is urgently necessary to develop public health programs to monitor the levels and patterns of TDR in newly diagnosed patients.publishersversionpublishe

    Molecular epidemiology of hiv-1 infected migrants followed up in Portugal: Trends between 2001-2017

    Get PDF
    Migration is associated with HIV-1 vulnerability. Objectives: To identify long-term trends in HIV-1 molecular epidemiology and antiretroviral drug resistance (ARV) among migrants followed up in Portugal Methods: 5177 patients were included between 2001 and 2017. Rega, Scuel, Comet, and jPHMM algorithms were used for subtyping. Transmitted drug resistance (TDR) and Acquired drug resistance (ADR) were defined as the presence of surveillance drug resistance mutations (SDRMs) and as mutations of the IAS-USA 2015 algorithm, respectively. Statistical analyses were performed. Results: HIV-1 subtypes infecting migrants were consistent with the ones prevailing in their countries of origin. Over time, overall TDR significantly increased and specifically for Non-nucleoside reverse transcriptase inhibitor (NNRTIs) andNucleoside reverse transcriptase inhibitor (NRTIs). TDR was higher in patients from Mozambique. Country of origin Mozambique and subtype B were independently associated with TDR. Overall, ADR significantly decreased over time and specifically for NRTIs and Protease Inhibitors (PIs). Age, subtype B, and viral load were independently associated with ADR. Conclusions: HIV-1 molecular epidemiology in migrants suggests high levels of connectivity with their country of origin. The increasing levels of TDR in migrants could indicate an increase also in their countries of origin, where more efficient surveillance should occur. © 2020 by the authors

    Determinants of HIV-1 Late Presentation in Patients Followed in Europe

    Get PDF
    To control the Human Immunodeficiency Virus (HIV) pandemic, the World Health Organization (WHO) set the 90-90-90 target to be reached by 2020. One major threat to those goals is late presentation, which is defined as an individual presenting a TCD4+ count lower than 350 cells/mm3 or an AIDS-defining event. The present study aims to identify determinants of late presentation in Europe based on the EuResist database with HIV-1 infected patients followed-up between 1981 and 2019. Our study includes clinical and socio-demographic information from 89,851 HIV-1 infected patients. Statistical analysis was performed using RStudio and SPSS and a Bayesian network was constructed with the WEKA software to analyze the association between all variables. Among 89851 HIV-1 infected patients included in the analysis, the median age was 33 (IQR: 27.0–41.0) years and 74.4% were males. Of those, 28,889 patients (50.4%) were late presenters. Older patients (>56), heterosexuals, patients originated from Africa and patients presenting with log VL >4.1 had a higher probability of being late presenters (p < 0.001). Bayesian networks indicated VL, mode of transmission, age and recentness of infection as variables that were directly associated with LP. This study highlights the major determinants associated with late presentation in Europe. This study helps to direct prevention measures for this population
    corecore