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A perspetiva dos professores de educação especial sobre a importância da expressão dramática como técnica psicopedagógica no desenvolvimento da comunicação da criança com perturbação de Asperger
Os princípios pelos quais a escola inclusiva se rege defendem que os alunos não devem
apenas estar juntos, mas acima de tudo, devem aprender juntos, de forma a perceberem que
a escola é de todos e para todos, ainda que dentro das suas diferenças. Terá o professor
capacidades, conhecimentos e estratégias suficientes para abraçar este desafio?
Numa tentativa de aprofundarmos o nosso conhecimento acerca da Perturbação de
Asperger propomo-nos a desenvolver um trabalho que defina a doença, dentro do já então
conhecido, e evidencie tanto as “fragilidades” como as “capacidades” dos portadores,
carinhosamente apelidados de “Aspies”. Trata-se de uma tentativa de reunir os
conhecimentos necessários para começar a entender a essência dos Asperger. Porque é que
na opinião do psicólogo clínico Tony Attwood, especialista mundial nesta Perturbação,
precisamos de pessoas com Asperger, sugerindo que estes indivíduos possam ser, de
alguma forma, especiais e capazes de grandes feitos.
Neste sentido, surge este estudo para tentar perceber a perspetiva dos professores de
Educação Especial sobre a importância da Expressão Dramática como técnica
psicopedagógica no desenvolvimento da comunicação da criança com Perturbação de
Asperger. Pretendemos perceber a influência que a utilização desta técnica pode ter no
desenvolvimento comunicacional da criança com Perturbação de Asperger, pois talvez seja
relevante sugerir a elaboração de um programa de treino de competências comunicacionais
que utilize a Expressão Dramática.
A Expressão Dramática vai além do seu papel de ferramenta lúdica e de distração, daí a
importância de se conhecer as vantagens da sua utilização nesta área e tentar perceber se
pode contribuir ou não para o sucesso de uma criança com esta problemática