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    Seguimento de recém-nascidos pré-termo tardios no CHUCB

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    Introdução: A prematuridade, definida como o nascimento que ocorre antes das 37 semanas de gestação, representa cerca de 11% de todos os nascimentos sendo que 70-74% destes correspondem ao grupo dos recém-nascidos pré-termo tardios (nascidos entre as 34-36 semanas e 6 dias de gestação). Continua a ser a principal causa de morbimortalidade no período neonatal devido à maior imaturidade fisiológica desta população. Objetivos: Avaliar os fatores de risco na gestação e no parto associados à prematuridade tardia bem como percecionar as consequências da prematuridade nos recém-nascidos e no seu desenvolvimento. Material e Métodos: Estudo transversal retrospetivo baseado na análise de processos clínicos. Obteve-se uma amostra de 201 recém-nascidos, entre janeiro e julho de 2019, no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira. Foram analisadas diversas variáveis: características maternas, da gestação, do parto assim como características e complicações do recém-nascido. A análise foi realizada recorrendo ao software estatístico SPSS, versão 27.0. Procedeu-se à análise descritiva dos dados e utilizaram-se métodos de estatística inferencial, considerando-se uma significância de 5%. Resultados: Durante o período do estudo houve um total de 201 recémnascidos no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, dos quais 97,5% (n=196) eram recém-nascidos a termo e 2,5% (n=5) eram pré-termo tardios. Observou-se que as gestações prematuras tardias apresentaram uma frequência 9 vezes superior de distúrbios hipertensivos, como a hipertensão gestacional e Pré-eclâmpsia. Houve uma maior probabilidade dos prematuros tardios necessitarem de protocolos de maturação pulmonar com Corticosteróides (OR=41,571; [8,206; 210,598]) e de Sulfato de Magnésio pré-natal (OR=32,833; [7,397; 145,746]). O grupo de estudo apresentou uma média de peso inferior comparativamente aos recém-nascidos a termo (p<0,001) e maior necessidade de suporte respiratório ao nascer (p=0,035). Diversas complicações neonatais apresentaram uma relação significativa com a prematuridade tardia nomeadamente hipoglicémia (p=0,013), icterícia com critérios para fototerapia (p=0,009) e sépsis neonatal (p=0,003). A duração média da hospitalização foi superior no grupo de estudo comparativamente aos recém-nascidos a termo, resultando numa relação significativa entre as duas variáveis (p<0,001). Houve um aumento da probabilidade dos prematuros tardios desenvolverem patologia nefro-urológica durante o primeiro ano de vida (p=0,021). Conclusão: Os recém-nascidos pré-termo tardios correspondem ao maior subgrupo de prematuros. Face à sua prematuridade, configuram um grupo de risco bem definido para o desenvolvimento de complicações a curto e a longo prazo. Neste estudo comprovamos a maior morbilidade deste grupo comparativamente aos seus pares a termo demonstrando a importância de identificar fatores passíveis de intervenção através de uma adequada assistência pré e pós-natal.Introduction: Prematurity, defined as birth that occurs before 37 weeks of gestation, represents about 11% of all births, 70-74% of which correspond to the group of late preterm newborns (born between 34-36 weeks and 6 days of gestation). It continues to be the main cause of morbidity and mortality in the neonatal period due to the greater physiological immaturity of this population. Aims: To evaluate the risk factors in pregnancy and childbirth associated with late prematurity as well as to understand the consequences of prematurity in newborns and their development. Methodology: Cross-sectional retrospective study based on the analysis of clinical processes. A sample of 201 newborns was obtained between January and July 2019 at the Cova da Beira Hospital University Center. Several variables were analyzed: maternal, pregnancy, delivery characteristics as well as characteristics and complications of the newborn. The analysis was performed using the statistical software SPSS, version 27.0. Descriptive data analysis was performed and inferential statistical methods were used, considering a significance of 5%. Results: During the study period, there were a total of 201 newborns at the Cova da Beira Hospital University Center, of which 97.5% (n = 196) were full-term newborns and 2.5% (n=5) were late preterm newborns. It was observed that late premature pregnancies presented a 9 times higher frequency of hypertensive disorders, such as gestational hypertension and preeclampsia. Late preterm newborns were more likely to require pulmonary maturation protocols with corticosteroids (OR=41.571; [8,206; 210,598]) and antenatal magnesium sulfate (OR= 32.833; [7,397; 145,746]). The study group had a lower average weight compared to full-term newborns (p <0.001) and a greater need for respiratory support at birth (p=0.035). Several neonatal complications showed a significant relationship with late prematurity, namely hypoglycemia (p=0.013), jaundice with criteria for phototherapy (p=0.009) and neonatal sepsis (p = 0.003). The average duration of hospitalization was higher in the study group compared to full-term newborns, resulting in a significant relationship between the two variables (p<0.001). There was an increase in the probability of late preterm infants to develop nephrourological pathology during the first year of life (p=0.021). Conclusion: Late preterm newborns correspond to the largest subgroup of preterm infants. In view of their prematurity, they are a well-defined risk group for the development of complications in the short and long term. In this study, we proved the greater morbidity of this group compared to its full-term peers, demonstrating the importance of identifying factors that can be intervened through adequate pre and postnatal care

    The metalinguistic competence in the collaborative writing of narratives in the 2nd grade

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    info:eu-repo/semantics/draf

    Hábitos alimentares de jovens diabéticos

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    A adolescência é um período exigente do desenvolvimento humano, caracterizada por um aumento do crescimento e da maturação óssea, onde uma alimentação nutricionalmente equilibrada é fundamental. Sendo a diabetes mellitus (DM) tipo 1 uma doença crónica metabólica cujo tratamento, nomeadamente a intervenção nutricional é considerado uma prioridade de saúde pública, é crucial rastrear os hábitos alimentares dos jovens diabéticos, de forma a otimizar a sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo é avaliar o consumo de colesterol, fibras alimentares, sódio e ferro, segundo o género. Material e Métodos: Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal. Aplicou-se um diário alimentar, durante três dias (2 dias da semana e 1 de fim-de-semana), a adolescentes entre os 10 e os 19 anos com DM tipo 1 que eram seguidos no Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. de Barcelos para avaliar os hábitos alimentares. Recorreu-se ao software Statistical Package for Social Sciences 22.0 para tratar estatisticamente os dados. Depois de classificados os consumos de macro e micronutrientes, de acordo com as DRI’s, foram calculadas as frequências dos mesmos. O teste T-Student ou o Teste de Mann-Whitney foram usados para comparar o consumo de colesterol, fibras alimentares, sódio e ferro, segundo o género, com um nível de significância de 5%. Resultados e Discussão: Os resultados evidenciam que 38,5% são raparigas 61,5% são rapazes com uma média de idades de 13,92 anos. A maioria (60%) dos adolescentes do género feminino apresenta normoconsumo de colesterol. No género masculino verifica-se que a maioria (87,5%) dos adolescentes apresenta normoconsumo de colesterol e fibra (62,5%). Estes valores estão de acordo com o estudo feito por Teles et al. 2011. Verifica-se um consumo superior ao recomendado de sódio em ambos os géneros (100% no género feminino e 62,5% no género masculino), o que vai ao encontro do estudo desenvolvido por Veiga et al. 2013, Bueno e Avozani et al. 2006. Relativamente ao consumo de ferro ambos os géneros apresentam elevado consumo (80% no género feminino e 75% no masculino), o que corrobora com o estudo de Teles et al. 2011.. Quando comparado o consumo de macro e micronutrientes segundo o género não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p-value>0,05), o que corrobora com o estudo de Chiarelli et al. 2011. Conclusões: Os adolescentes demonstraram possuir hábitos inadequados às suas necessidades, tendo-se verificado uma distribuição desajustada de macro e micronutrientes, recomendando-se uma intervenção nutricional para corrigir os hábitos incorretos, uma vez que os desvios nutricionais podem representar um comportamento de risco

    PerGRam: o ensino da gramática pela descoberta

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    Analisar os resultados obtidos com a implementação de um percurso didático orientado para o desenvolvimento da consciência lexical dos alunos do 1.º ano do Ensino Básico.info:eu-repo/semantics/draf

    Índice de massa corporal e atividade física de adolescentes diabéticos

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    A prática de atividade física está relacionada com a saúde e com o estilo de vida e deveria fazer parte da rotina diária de todos os indivíduos visto que apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população (EUFIC, 2008). Nos pacientes com Diabetes Mellitus (DM), a prática regular de atividade física induz uma melhoria da ação da insulina ou diminuição da sua resistência, minimizando as complicações da patologia (American Diabetes Association, 2005)
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