18 research outputs found

    Utopias de progresso : ações e dilemas na localidade de Ita frente a uma hidroeletrica

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias HumanasEste trabalho busca analisar a postura dos moradores da cidade de Itá (SC), em relação a construção de UHE-Itá. Estes aprovaram e defenderam a obra, configurando-se numa postura atípica na região. Os moradores perceberam a obra como portadora do progresso para a região. Esta idéia de progresso que foi veiculada pela empresa, encontra respaldo e cumplicidade entre os diversos segmentos sociais em Itá. Outros fatores como o acesso restrito as informações, os canais institucionalizados de participação e a construção de uma nova cidade contribuiram para esta postura. A nova cidade, além de reforçar a perspectiva de progresso, gera uma série de dilemas, onde o sonho desta se contrapõe a perda do espaço (físico/social) historicamente construído. A postura dos moradores, de apoio à obra, só pode ser explicada pelo entrelaçamento destas várias dimensões. Com a concretização de uma realidade antes distante e com as interações criadas entre os segmentos envolvidos, a postura e as perspectivas estão sendo relativizadas e pontos de auto-reflexão começam a se esboçar

    Diálogos Agroecológicos: Sociobiodiversidade, Extrativismo, Povos e Comunidades Tradicionais. Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional (SSAN)

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    Apresentação dos artigos, relatos de pesquisa e experiências  compartilhados nos grupos de trabalho sobre Sociobiodiversidade, Extrativismos, Povos e Comunidades Tradicionais e Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional.

    O caminho da Agroecologia no Estado de Santa Catarina: uma análise a partir das cartas e manifestos dos seminários estaduais de agroecologia

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    Este artigo procura apresentar uma trajetória da discussão acerca da Agroecologia no estado de Santa Catarina, a partir da análise das cartas e manifestos dos Seminários estaduais de Agroecologia de Santa Catarina. Foram realizados dez seminários entre os anos de 1999 e 2022, em diversas regiões do estado. Dentre os temas tratados, estão a questão teórica, a produção, estratégias de manejo, as políticas públicas, a conservação ambiental, a discussão acerca do impacto dos transgênicos, a necessidade de assistência técnica e extensão rural agroecológica, a presença e valorização da juventude e das mulheres na Agroecologia, entre outros. Estes eventos serviram além de promover a discussão e a construção do conhecimento agroecológico, também a mobilização social acerca do tema

    Agroecologia: ciência, movimento, vida

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    A revista Ambientes em Movimento em seu segundo número registra e celebra o 10º Seminário Catarinense de Agroecologia (SCA). Um ano especial de re-inícios, de re-encontros, depois de dois anos em situação de pandemia, o evento foi realizado em maio de 2022, de forma presencial, em Lages/SC. Esse artigo faz apresentação geral do seminário e as reflexões sobre Agroecologias

    Diálogos Agroecológicos: Mosaicos de pesquisas e experiências

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    Apresentação dos trabalhos científicos e relatos de experiências compartilhados na forma de pôster

    Práticas comunitárias com agricultura urbana: segurança alimentar e inclusão social com as famílias da APAE de Curitibanos-SC

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    A presente ação de extensão consistiu em desenvolver junto às famílias vinculadas à Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais- APAE da cidade de Curitibanos, um trabalho de recuperação e construção de hortas urbanas com o objetivo de melhorar as condições de segurança alimentar dessas famílias. Realizado um ano de trabalho, observamos avanços significativos na relação das famílias com o trabalho nas hortas, bem como identificamos que essas iniciativas foram replicadas.DOI: http://dx.doi.org/10.35700/ca.2018.ano5n9.p73-76.240

    Práticas comunitárias com agricultura urbana: segurança alimentar e inclusão social com as famílias da APAE de Curitibanos-SC

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    The present extension action consisted of developing, together with the families associated with the Association of Parents and Friends of the Exceptional - APAE of the Curitibanos city, a work of recovery and construction of urban gardens with the objective of improving the food security conditions of these families. After a year of work, we observed signifi cant advances in the relationship between families and work in the gardens, as well as identifying that these initiatives were replicated

    Circuitos curtos de comercialização: uma alternativa aos mercados da agricultura familiar camponesa

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    Artigo apresentado na forma de "banner" na Primeira Mostra Científica e Tecnológica da UFSC CuritibanosUm grupo de agricultores familiares de Curitibanos têm o desafio de gerenciar um box no novo Mercado Público da cidade. Em Lages, outro grupo se desafiou a entregar cestas orgânicas em formato delivery, além das tradicionais feiras diretas. Em Florianópolis, o Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar desenvolveu uma tecnologia social de venda direta antecipada chamada Célula de Consumidores Responsáveis que aproxima grupos de agricultores catarinenses ao mercado consumidor. O que todas essas experiências têm em comum? São coletivos da agricultura familiar inseridos em diferentes circuitos curtos de comercialização. Pensando nisso, o Grupo de Pesquisa em Análise Socioambiental no Planalto Catarinense da Universidade Federal de Santa Catarina desenvolve a presente pesquisa que analisa os processos de construção social de mercados alimentares com vistas a identificar fatores que favorecem/bloqueiam a formação de novos nexos entre as práticas de produção e consumo em três regiões do Estado de SC: Oeste, Serra, Litoral. Os primeiros resultados envolvem o mapeamento das estratégias de mercado e da participação da agricultura familiar nos circuitos curtos de comercialização em Chapecó e Xanxerê; Lages e Curitibanos; Florianópolis e Imbituba. Os circuitos de comercialização protagonizados pela agricultura familiar e camponesa têm o potencial de criar novos nexos associados às demandas societárias por equidade, justiça, participação social e sustentabilidade, os quais vão ao encontro das bandeiras de agroecologia, bem viver, comida de verdade, soberania e segurança alimentar e nutricional

    TERRITORIALIZAÇÃO DAS FEIRAS DE AGRICULTURA FAMILIAR EM SANTA CATARINA: UMA PROMESSA AINDA NÃO CUMPRIDA

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    As interações da agricultura familiar (AF) com os mercados se constituem num dos pontos nevrálgicos das suas organizações socioeconômicas. É este o contexto do presente artigo que objetiva compreender de que maneira os componentes territoriais interferem na edificação das feiras da AF em três regiões distintas no Estado de Santa Catarina - Oeste, Serra e Litoral - nos quais a trajetória histórica e econômica é diferenciada. Por meio de uma abordagem institucional dos mercados, buscou-se analisar os territórios selecionados durante agosto de 2020 a maio de 2021. Os dados primários foram obtidos através de entrevistas com diferentes agentes públicos de cada um dos municípios da amostra. Os dados secundários (estrutura fundiária, IDHM, PIB per capita, demografia) foram obtidos nas bases de dados do IBGE. Para a análise dos dados, a pesquisa utilizou-se da estatística descritiva, da correlação linear e da regressão linear simples. Os principais resultados demonstram que há correlações entre a configuração socioeconômica e territorial com as dinâmicas das Feiras da AF. Assim, embora a AF seja um componente importante na economia catarinense, a mesma nem sempre é valorizada. Isso contrasta com as identidades culturais articuladas no Estado, configurando uma promessa ainda não concretizada, mas, ao mesmo tempo, se apresentando como um potencial de autonomia e de desenvolvimento rural

    Cultivando saberes: hortas familiares, segurança alimentar e práticas educativas no planalto serrano catarinense

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    Este artigo analisa o processo de implementação de propostas de Agricultura Urbana no município de Curitibanos/SC. A partir de 2013 o PET: Ciências Rurais (UFSC) inicia o projeto na perspectiva de duplicar a tecnologia social proposta pelo LECERA/CCA/UFSC, que tem como um de seus objetivos o incentivo a formação de hortas em espaços urbanos. O trabalho iniciou pelo bairro São Luiz em parceria com organizações da sociedade civil, entidades governamentais e religiosas, foi ampliado em 2016 com atividades na APAE/Curitibanos. Esse projeto pauta-se em experiências solidárias articulando práticas e incentivos a realização de hortas nas famílias e ações educativas através de hortas e jardins terapêuticos. Desta forma contribui para produção alimentar familiar, com inferências na educação alimentar e nutricional, bem como, delineando espaços culturais e interacionais entre os jovens e suas famílias. Enquanto resultado observa-se a contribuição para processos de inclusão social, saúde, qualidade de vida e cidadania, com a consequente valorização do conhecimento, saberes e fazeres na produção alimentar e nas práticas de economia solidária. É nesse sentido que muitas experiências envolvendo a construção de hortas comunitárias e de agricultura urbana são realizados
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