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    Transtorno de Ansiedade Generalizada? Não, porfiria aguda intermitente! Generalized Anxiety Disorder? No, porphyria, acute intermittent!

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    Introdução: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) está entre os principais diagnósticos psiquiátricos do século XXI, sua gama sintomatológica é ampla assim como a lista de possíveis diagnósticos diferenciais. Dentre o grupo de condições metabólicas que mimetizam essa condição está a Porfiria Aguda Intermitente (PAI), uma doença metabólica rara resultante da deficiência da terceira enzima da via de síntese do heme, a hidroximetilbilano-sintase, HMB-sintase. Justificativa: A discussão sobre o tema é recente e relevante, no entanto são poucos os artigos em língua portuguesa disponibilizados nas bases de dados. Objetivos: Relatar o caso de T. D. F., paciente com longa história de sintomas orgânicos e psiquiátricos inespecíficos, que a levaram por um longo atraso diagnóstico da a Porfiria Aguda Intermitente (PAI). Metodologia: Coleta de informações do caso via revisão de prontuário associado a revisão de leitura tipo overview, utilizando as bases Web of Science e BVS. Conclusão: O diagnóstico diferencial do transtorno de ansiedade generalizada deve incluir distúrbios metabólicos como a porfiria aguda intermitente

    Monitorização neurológica por meio do eletroencefalograma de amplitude integrada na unidade de terapia intensiva neonatal: uma revisão integrativa de literatura / Neurological monitoring through electroencephalogram integrated in the neonatal intensive care unit: an integrative literature review

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    Introdução: As proporções relativamente elevadas de comprometimentos neurológicos em recém-nascidos admitidos nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) advém principalmente de convulsões, situações de difícil diagnóstico dentro da neuropediatria, visto que nos neonatos, muitas vezes, podem ser evidenciadas apenas por distúrbios eletrográficos. Além disso, alguns movimentos paroxísticos podem ser tratados erroneamente como convulsões, culminando em iatrogenias. Com isso, o uso do eletroencefalograma de amplitude integrada (aEEG), constitui-se como uma ferramenta compacta e inovadora que pode ser utilizada para auxiliar o diagnóstico de convulsões na UTIN. Justificativa: Conhecer os principais aspectos relacionados à implementação do aEEG nas UTINs, torna-se relevante de forma a contribuir para o entendimento dos benefícios e limitações do instrumento. Objetivos: Buscar evidências na literatura sobre o valor preditivo do aEEG e o seu impacto no prognóstico neurológico de recém-nascidos enfermos, bem como identificar potenciais benefícios em relação ao EEG convencional e agregar conhecimento aos debates empenhados nos escritos nacionais. Metodologia: Trata-se de um estudo integrativo revisional de literatura, utilizando as bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), EbscoHost, National Library of Medicine (PubMed MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Resultados: Embora possua sensibilidade e especificidade variáveis, o aEEG tem bom valor preditivo e possibilita a identificação de convulsões subclínicas e de forma precoce, bem como a redução de sobretratamento e iatrogenias. Conclusão: O aEEG é mais simples e compacto que o EEG convencional, possui bom valor preditivo e auxilia no diagnóstico de convulsões neonatais e na redução do sobretratamento.  

    Associação entre gestação e síndrome metabólica: Repercussões materno fetais e desafios diagnósticos / Association between pregnancy and metabolic syndrome: Maternal-fetal impacts and diagnostic challenges

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    Introdução: A síndrome metabólica (SM) é um grupo de fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver doenças que aumentam a mortalidade. Quando associadas a gestação, período de maior demanda metabólica, podem gerar prejuízos tanto maternos, como maior risco cardiovascular, quanto fetais como malformações, obesidade e distúrbios respiratórios. Diante disso, é essencial reconhecer os critérios diagnósticos da coexistência entre esses dois fatores.  Justificativa: Conhecer os aspectos envolvidos nos desfechos negativos da relação entre a SM e o período gravídico, bem como os desafios diagnósticos no reconhecimento desses dois elementos em coexistência. Metodologia: Consiste-se em um estudo integrativo revisional de literatura, utilizando as bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), EbscoHost, National Library of Medicine (PubMed MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO).  Resultado: Os desfechos negativos da gestação de mães que apresentam os fatores de risco contidos na SM são bem descritos na literatura, bem como seus mecanismos, embora haja necessidade de maiores estudos voltados para diagnóstico precoce e sensível da SM durante o período gestacional. Conclusão: A SM além de representar um maior risco de complicações cardiovasculares e diabetes, quando presente durante o período gravídico, está associada a maiores chances de complicações obstétricas e neonatais, fazendo-se necessário a identificação desse transtorno o mais precocemente possível para a garantia de maiores chances de um bom desfecho para a mãe e concepto.

    Abstracts from the Food Allergy and Anaphylaxis Meeting 2016

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    Redução da erosão hídrica em três sistemas de manejo do solo em um Cambissolo Húmico da região do Planalto Sul-Catarinense

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    O preparo do solo situa-se entre os componentes de seu manejo mais importantes no processo de produção das plantas cultivadas, sendo normalmente usado para criar ambiente favorável à semeadura e germinação das sementes e ao crescimento das plantas. Em adição, ele é o principal responsável pela criação das condições físicas superficiais do solo que, em última análise, determinam a eficácia de redução da erosão e do escoamento superficial dos diversos sistemas de manejo empregados no estabelecimento de uma cultura, em um local. Considerando esses aspectos, realizou-se um estudo de erosão em campo, sob condições de chuva natural, no município de Lages (SC), na região fisiográfica do Planalto Sul-Catarinense, no período de novembro de 2002 a outubro de 2005. O objetivo principal da pesquisa foi quantificar as perdas de água e solo nos ciclos culturais do trigo (Triticum aestivum L.) e da soja (Glycine max L.), usando os sistemas de manejo de solo convencional (aração+duas gradagens), reduzido (escarificação + uma gradagem) e sem preparo (semeadura direta), com vistas à determinação da eficácia de redução da erosão e do escoamento superficial dessas formas de manejo do solo. O experimento foi instalado em um Cambissolo Húmico alumínico léptico, apresentando textura superficial franco-argilo-siltosa e declividade média de 0,102 m m-1. Avaliaram-se características de planta e erosão hídrica em cinco estádios de desenvolvimento das culturas, definidos com base na percentagem de cobertura do solo pelo dossel das plantas. A quantidade total de chuva foi praticamente a mesma (cerca de 650 mm) em ambos os ciclos culturais, porém com alguma diferença na sua distribuição, tendo se concentrado mais no período que vai do intermediário ao final na cultura do trigo e no período inicial na cultura da soja. Este último comportamento se repetiu em relação à erosividade das chuvas, mas com os valores absolutos tendo sido diferentes em cada ciclo cultural (1.545 MJ mm ha-1 h-1 no ciclo do trigo e 2.573 MJ mm ha-1 h-1 no ciclo da soja), refletindo-se nos resultados de perda de água e solo por erosão hídrica. O valor médio anual determinado do índice de erodibilidade do solo (fator K do modelo EUPS ou EUPSR de predição da erosão) foi de 0,018 MJ-1 mm-1 ha-1. As perdas médias anuais de água e solo em geral foram relativamente pequenas em todas as situações estudadas, embora com a da primeira variável sendo maior no ciclo cultural do trigo e a da segunda, maior no ciclo cultural da soja, bem como com ambos os tipos de perda decrescendo na ordem de preparo convencional, preparo reduzido e semeadura direta e com a perda de solo proporcionalmente sendo bem mais reduzida pelo manejo do que a perda de água. Os valores médios provisoriamente determinados do fator C - cobertura e manejo do solo, do modelo EUPS ou EUPSR, para a sucessão cultural trigo-soja, nas condições climáticas da região do estudo, foram iguais a 0,23 no sistema de manejo com preparo convencional do solo, 0,06 no sistema de manejo com preparo reduzido e 0,023 no sistema de manejo semeadura direta

    Azathioprine toxicity in Crohn's disease: incidence, approach and course

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    OBJECTIVE: Azathioprine (AZA) is frequently used in Crohn's disease (CD) therapy. This paper aimed to evaluate the frequency, evolution and management of AZA side effects in CD patients. METHODS: One hundred and six CD patients under AZA therapy were evaluated prospectively from January 2002 to December 2006. Clinical and demographic data were recorded, together with a monthly laboratory control of hematological or other adverse reactions by means of clinical evaluation. Comparison was carried out between groups with and without side effects. RESULTS: At least one adverse reaction was found in 56 (52.7%) of the patients studied and required a transient drug reduction; 18 (17%) had to definitely stop use of AZA, often because of hypersensitivity reactions. Nausea, vomit, although slight, occurred in 29 (27.4%). The black race and those with co-morbidities had more gastric intolerance than Caucasians and those without other associated disease (p=0.04). Leucopoenia was the more frequent side effect observed, occurring in 36 (34%). The period of AZA use was longer for patients with leucopoenia than for those without (p=0.001), while the mean dose of AZA was lower for those with leucopoenia when compared to non-leucopoenics (p=0.005). No serious infections, malignancy or death was noticed as a consequence of AZA use. CONCLUSION: In this study use of AZA in therapy for Crohn's disease disclosed that the drug is satisfactorily safe as long as periodical clinical and laboratory supervision is carried out during treatment.OBJETIVO: A azatioprina (AZA) tem sido usada freqüentemente no tratamento da doença de Crohn (DC). O objetivo do presente estudo foi avaliar a freqüência, evolução e abordagem dos efeitos adversos da AZA no tratamento de pacientes com DC. MÉTODOS: Foram incluídos prospectivamente 106 pacientes portadores de DC em uso de AZA, de janeiro de 2002 a dezembro de 2006. Registraram-se dados clínicos e demográficos, com controle laboratorial mensal dos efeitos hematológicos e supervisão de reações adversas por meio de avaliação clínica. Realizou-se comparação entre os grupos com e sem efeitos adversos. RESULTADOS: Cinqüenta e seis (52,7%) dos pacientes estudados apresentaram pelo menos um efeito adverso, requerendo redução transitória da dose da droga; 18 (17%) necessitaram suspender definitivamente o uso de AZA, geralmente devido a reações de hipersensibilidade. Náuseas e vômitos, freqüentemente leves, ocorreram em 29 (27,4%); a raça negra e aqueles com comorbidades apresentaram mais intolerância gástrica do que os brancos e aqueles sem outras doenças associadas (p=0,04). Leucopenia foi o efeito adverso mais freqüente, ocorrendo em 36 (34%). O tempo de uso de AZA foi maior em pacientes com leucopenia do que nos não leucopênicos (p=0,001), enquanto a dose média de AZA foi menor naqueles com leucopenia comparados aos não leucopênicos (p=0,005). Não houve infecções graves, neoplasias ou óbitos durante o tratamento com AZA. CONCLUSÃO: A AZA mostrou ser uma droga relativamente segura no tratamento da DC, desde que seja mantida supervisão clínica e laboratorial periódica durante todo o tratamento
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