32 research outputs found
First clinical consensus and national recommendations on tracheostomized children of the Brazilian Academy of Pediatric Otorhinolaryngology (ABOPe) and Brazilian Society of Pediatrics (SBP)
Evaluation of endoscopic secondary prophylaxis in children and adolescents with esophageal varices
Iron status and Helicobacter pylori infection in symptomatic children: an international multi-centered study
Objective:Iron deficiency (ID) and iron deficiency anaemia (IDA) are global major public health problems, particularly in developing countries. Whilst an association between H. pylori infection and ID/IDA has been proposed in the literature, currently there is no consensus. We studied the effects of H. pylori infection on ID/IDA in a cohort of children undergoing upper gastrointestinal endoscopy for upper abdominal pain in two developing and one developed country.Methods:In total 311 children (mean age 10.7±3.2 years) from Latin America - Belo Horizonte/Brazil (n = 125), Santiago/Chile (n = 105) - and London/UK (n = 81), were studied. Gastric and duodenal biopsies were obtained for evaluation of histology and H. pylori status and blood samples for parameters of ID/IDA.Results:The prevalence of H. pylori infection was 27.7% being significantly higher (p<0.001) in Latin America (35%) than in UK (7%). Multiple linear regression models revealed H. pylori infection as a significant predictor of low ferritin and haemoglobin concentrations in children from Latin-America. A negative correlation was observed between MCV (r = -0.26; p = 0.01) and MCH (r = -0.27; p = 0.01) values and the degree of antral chronic inflammation, and between MCH and the degree of corpus chronic (r = -0.29, p = 0.008) and active (r = -0.27, p = 0.002) inflammation.Conclusions:This study demonstrates that H. pylori infection in children influences the serum ferritin and haemoglobin concentrations, markers of early depletion of iron stores and anaemia respectively
Úlcera péptica gastroduodenal e infecção helicobacter pylori em crianças e adolescentes: fatores de risco do hospedeiro e da bactéria
Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-09T16:25:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
paulo_ferando_souto_bittencourt.pdf: 2070238 bytes, checksum: 9d0bc3dd25ff75a92e1ed07adab77f94 (MD5)
Previous issue date: 18Artigo de revisãoÚlcera péptica gastroduodenal na criança e no adolescenteObjetivo: o presente trabalho tem por objetivo rever as principais publicações sobre a úlcera péptica gastroduodenal na criança e no adolescente. Fontes dos dados: a pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados Medline, de 1966 a 2005 e no Lilacs, de 1979 a 2003, em português, espanhol e inglês, utilizando-se as palavras chave, úlcera, péptica, crianças, adolescentes. SÃntese dos dados: as úlceras pépticas em crianças e adolescentes apresentam baixa incidência mesmo em serviços de referência de vários paises. Predominam em crianças maiores de 6 anos, em especial adolescentes. Seus aspectos clÃnicos podem variar consideravelmente de acordo com a idade do paciente. A infecção pelo Helicobacter pylori está mais presente em crianças dos paises em desenvolvimento, ocupando papel importante na etiopatogenia da doença. A endoscopia digestiva alta tem se mostrado método diagnóstico seguro e de grande valor, além de possibilitar a coleta de material para identificação do Helicobacter pylori e atuar no tratamento das úlceras sangrantes.O tratamento da úlcera é bastante eficaz com os novos inibidores de bomba de prótons, mas enfatiza-se a importância da erradicação do Helicobacter pylori, quando presente, para diminuição das recidivas. Conclusões: está evidente a participação do Helicobacter pylori na gênese da úlcera péptica primária na criança e no adolescente, ressaltando-se a importância na sua identificação e tratamento especÃfico. Artigo OriginalPolimorfismo do IL1RN e cepas de Helicobacter pylori cagA-Positivo aumentam o risco de úlcera duodenal em criançasA úlcera duodenal em crianças está associada com infecção por cepas de Helicobacter pylori cagA-positivas, mas fatores ligados ao hospedeiro são pouco conhecidos. Os autores avaliaram o papel do polimorfismo de genes relacionados à interleucina-1 na patogênese da úlcera duodenal. Foram estudadas prospectivamente 437 crianças de 1 a 18 anos de idade, 209 H. pylori-positivas e 228 H. pylori -negativas. IL1B-511-C/T, -31T/C e IL1RN foram genotipados por PCR, RFLP e CCPR, respectivamente. O status cag-A foi avaliado por PCR. O papel dos genótipos de citocinas pró-inflamatórias na gênese da úlcera duodenal foi avaliado antes e após a estratificação do status H. pylori por modelo de regressão logÃstica. No grupo de crianças sem úlcera duodenal nenhuma associação foi observada entre o status H. pylori e o polimorfismo pró-inflamatório. Além disso, nenhuma associação entre os genótipos da IL1 e o status cagA foi vista nas crianças H. pylori positivas. Entretanto, o aumento da idade, sexo masculino e IL1RN2 foram independentemente associados com a úlcera duodenal. Após estratificação, nas crianças H. pylori positivas, o aumento da idade, o sexo masculino, a presença do alelo 2 da IL1RN e o status cagA-positivo, foram independentemente associados com a úlcera duodenal. O risco de desenvolver úlcera duodenal aumentou quando a presença do alelo 2 do IL1RN e a infecção por amostras cagA-positivas foram a variável. Os resultados deste estudo fornecem evidências de que o alelo 2 do IL1RN e a infecção por amostras de H. pylori cagA-positivas estão independentemente envolvidos na gênese da úlcera duodenal em crianças
Anesthesia for Lung Lavage in Pediatric Patient with Pulmonary Alveolar Proteinosis
SummaryGonçalves BM, Teixeira VC, Bittencourt PFS – Anesthesia for Lung Lavage in Pediatric Patients with Pulmonary Alveolar Proteinosis.Background and objectivesPulmonary Alveolar Proteinosis (PAP) is a rare disorder first described in 1958. The Whole-Lung Lavage (WLL) proposed in the 1960s, remains the treatment of choice. Several techniques have been described to perform lung lavage in pediatric patients; however, all have limitation and risks.Case reportFemale patient, aged 6 years and 8 months, 25kg, diagnosed with pulmonary alveolar proteinoisis, who underwent whole-lung lavage by sequential lobar fiberoptic bronchoscopy under general anesthesia and spontaneous ventilation
Volume gástrico residual e risco de aspiração pulmonar em crianças com refluxo gastroesofágico: estudo comparativo
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Freqüentemente, crianças com refluxo gastroesofágico têm que ser submetidas a anestesia para estudos diagnósticos e/ou procedimentos cirúrgicos. Considera-se que o esvaziamento gástrico seja retardado na doença do refluxo gastroesofágico pediátrico. Portanto, a anestesia nesses pacientes tem aspectos peculiares, especialmente no que se refere ao risco de aspiração pulmonar. O objetivo deste estudo é comparar o volume gástrico residual de crianças com ou sem refluxo gastroesofágico e determinar se as crianças com refluxo têm, de fato, risco aumentado para a aspiração pulmonar do conteúdo gástrico durante a anestesia. MÉTODO: Participaram do estudo 38 crianças, estado fÃsico ASA I ou II, submetidas à endoscopia digestiva alta diagnóstica. As crianças foram divididas em dois grupos: grupo R, portadoras de refluxo gastroesofágico e grupo N, sem refluxo gastroesofágico com endoscopia digestiva alta normal. Durante o procedimento, todo o conteúdo gástrico foi aspirado e seu volume medido. RESULTADOS: Das 38 crianças estudadas, 18 (47%) foram incluÃdas no grupo R e 20 (53%) no grupo N. Não foram constatadas diferenças significativas entre os dois grupos no que se refere à idade, ao peso e tempo de jejum. Em todos os pacientes, o volume gástrico residual observado foi inferior a 0,4 ml.kg-1; e não houve diferenças significativas entre os grupos. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo, o volume gástrico residual não diferiu entre as crianças portadoras, ou não, de refluxo gastroesofágico. Portanto, as crianças com refluxo gastroesofágico não apresentaram risco aumentado de aspiração pulmonar, quando comparadas a crianças sem refluxo gastroesofágico, podendo-se dispensar sua profilaxia