11 research outputs found

    Influência do tempo de armazenagem na cor dos grãos de café pré-processados por "via seca" e "via úmida"

    Get PDF
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar a influência do período de armazenagem e do tipo de pré-processamento empregado no preparo do café (Coffea arabica L.), na coloração dos grãos beneficiados. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em um esquema fatorial com quatro períodos de armazenamento (0, 4, 8 e 12 meses) e dois tipos de pré-processamento (via seca e via úmida), com duas repetições. A determinação da cor dos grãos de café foi realizada pela leitura direta de reflectância das coordenadas L, a e b em colorímetro tristímulo, empregando o sistema Hunter de cor. Concluiu-se que a armazenagem do café, em condições ambiente, afetou a coloração dos grãos de café, reduzindo, principalmente, a intensidade da cores verde e azul com o aumento do tempo de armazenamento, independentemente do tipo de pré-processamento empregado e que o sistema de pré-processamento por via úmida do café foi o que apresentou menor efeito na coloração dos grãos durante os oito primeiros meses de armazenamento.The main objective of this work was to determine the influence of the storage period and the type of pre-processing on the color of green coffee (Coffea arabica L.). The assay design was entirely randomized, with treatments arranged in a factorial scheme with four storage periods (0, 4, 8 and 12 months) and two types of pre-processing (natural and washed coffee), with two repetitions. The color of the coffee grains was determined by direct reading of reflectance of coordinates L, a and b in a tristimulus colorimeter, with the Hunter color system. It was concluded that the storage process, in atmosphere conditions, reduced the intensity of the green and blue colors of the coffee grains, with the increase of storage time, independently of the type of pre-processing employed and that the washing pre-processing presented the smaller effect on the color loss during the first eight months of storage

    COMPARAÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA DESCRIÇÃO DA CINÉTICA DE SECAGEM EM CAMADA FINA DE SEMENTES DE FEIJÃO

    No full text
    RESUMO Para fornecer informações sobre o processo de secagem de sementes de feijão, este trabalho foi desenvolvido objetivando-se determinar as curvas de secagem em camada fina, para quatro níveis de temperatura do ar de secagem (35, 40, 45 e 50 ºC) e três níveis de teor de umidade inicial (0,206; 0,373 e 0,596 b.s.). Os testes de secagem foram realizados com três repetições, utilizando-se um secador experimental com fluxo de ar aproximadamente constante, de 10 m3 min-1 m-2 e os resultados da secagem foram avaliados ajustando-se os seguintes modelos matemáticos: Thompson, Exponencial, Page e Difusão. Os resultados obtidos, neste trabalho, permitiram concluir que a equação proposta por Page é a que melhor representa os dados experimentais

    Immediate and latent effects from drying conditions upon quality of bean seeds ( Phaseolus vulgaris L.), variety "Ouro Negro 1992"

    No full text
    Para proporcionar informações sobre o processo de secagem de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.), foi desenvolvido este trabalho objetivando determinar as curvas de secagem em camada fina e avaliar os efeitos, imediato e latente, para quatro níveis de temperatura do ar de secagem (35, 40, 45 e 50° três níveis de teor de umidade inicial (17,1; 25,5 C), e 37,3% b.u.) e dois níveis de teor de umidade final (11 e 13% b.u.), sobre a qualidade fisiológica e a suscetibilidade à quebra das sementes. Os testes de secagem foram realizados utilizando um secador experimental em que um ventilador axial fornecia o ar de secagem e conduzia-o com um fluxo 3 -1 -2 aproximadamente constante de 10 m .min .m até o plenum, onde o ar era distribuído em três bandejas removíveis contendo as amostras de sementes. Os dados experimentais de secagem em camada fina foram avaliados ajustando-se o modelo proposto por Page. Para analisar a qualidade fisiológica das sementes, logo depois da secagem e depois de 180 dias em armazenagem, foram efetuados o teste padrão de germinação e, como indicativos de vigor, a avaliação da primeira contagem do teste padrão de germinação e os testes de tetrazólio e condutividade elétrica. Para avaliar a suscetibilidade à quebra de sementes logo depois da secagem, utilizou-se o equipamento "Stein Breackage Tester". A análise dos resultados permite concluir que o modelo de Page com os parâmetros "k" e "n" ajustados exponencialmente em função da temperatura do ar de secagem e teor de umidade inicial, descreve satisfatoriamente o processo de secagem de sementes de feijão. Observou-se que a temperatura do ar de secagem e os teores de umidade inicial e final afetam a germinação e o vigor das sementes, logo depois da secagem e depois de 180 dias de armazenagem. Verificou-se também que as sementes com menor teor de umidade inicial (17,1% b.u.) apresentaram os melhores resultados de germinação e vigor logo depois da secagem e depois de 180 dias de armazenagem, independentemente da temperatura utilizada e do teor de umidade final alcançado. Os efeitos da secagem sobre a germinação e o vigor das sementes de feijão com umidade inicial de 25,5 % b.u. foram menos acentuados logo depois da secagem, quando comparado aos resultados encontrados depois de armazenagem por 180 dias, para a faixa de temperatura e umidade final em estudo. Entretanto, sementes com umidade inicial de 25,5% b.u. submetidas à secagem em temperatura de 35° até atingir teor de umidade final de 13% b.u. C apresentaram germinação superior a 80% e alto vigor, depois do período de armazenagem por 180 dias. As sementes com umidade inicial de 37,3% b.u. foram mais suscetíveis à perda da qualidade fisiológica logo depois da secagem e depois do armazenamento por 180 dias, para todos os níveis de temperatura e umidade final. Verificou-se que a suscetibilidade à quebra das sementes de feijão logo depois da secagem aumenta com o aumento no teor de umidade inicial, independentemente da temperatura utilizada.To give information about the drying process of bean seeds (Phaseolus vulgaris L.) the objective of this work was to determinate thin-layer drying curves and to evaluate the immediate and latent effects at four temperature levels of drying air (35, 40, 45 and 50 ° C), three levels of initial moisture contents (17,1; 25,5 and 37,3% w.b.) and two levels of final moisture contents (11 and 13% w.b.) on the physiological quality and susceptibility to seed breakage. The drying tests were accomplished using an experimental dryer in which an axial fan provided the drying air leading it into the plenum with a 3 -1 -2 constant flux about 10 m .min .m where the air was distributed on three removable trays containing seed samples. The experimental data of the thin- layer drying were evaluated by adjusting the model proposed by Page. To anlyse seed physiological quality soon after drying and 180 days under storage it was made the germination standard test and the vigour indications were the first-counting evaluation of the germination standard test and the tetrazolium and electric conductibility tests. To evaluate the susceptibility to breakage soon after drying, it was used the "Stein Breakage Tester" equipment. The result analysis allow to conclude that Page's model provided with the parameters k and n, exponentialy adjusted as a function of drying-air temperature and initial moisture content, describes satisfactorily the drying process of bean seeds. It was observed that the drying-air temperature and initial and final moisture contents affect seed germination and vigour soon after drying and 180 days under storage. Also it was verified that seeds with lower initial moisture content (17,1% w.b.) presented better germination and vigour results soon after drying and 180 days under storage independently from the used temperature and final moisture content. The drying effects on germination and vigour of bean seeds with initial moisture of 25,5% w.b. was less accentuated soon after drying when compared to the results encountered after 180 days under storage, for the temperature and final moisture intervals studied. However, seeds with initial moisture of 25,5% w.b. submitted to drying at 35 ° temperature until reaching C the final moisture content of 13% w.b., presented germination above 80% and a high vigour after 180 days under storage. Seeds with initial moisture of 37,3% w.b. were more susceptible to physiological quality loss soon after drying and 180 days under storage, for all temperatures and final moisture levels. It was verified that the susceptibility to bean seed breakage soon after drying increases with increasing initial moisture content, independently from the used temperature.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorNão foi localizado o CPF do autor

    The Physical and physiological aspects on coffee quality in function of drying and storage

    No full text
    A melhoria da qualidade do café pode ser obtida aumentando-se a eficiência do uso adequado de técnicas de secagem, armazenamento e preparo dos frutos e grãos. Assim, desenvolveu-se este trabalho com a finalidade de equacionar e analisar alguns aspectos da secagem dos frutos e grãos de café que permitam prever as alterações da qualidade do produto preparado de diferentes formas (cereja, descascado e despolpado) e os reflexos desse processo durante o período de armazenagem do produto, em diferentes condições de armazenamento. Para se alcançar esses objetivos foram determinadas algumas propriedades térmicas e físicas necessárias ao conhecimento do processo de secagem (isotermas de adsorção e dessorção, curvas de secagem, massas específicas aparente e real, volume, porosidade, calor específico, condutividade e difusividade térmica e calor latente de vaporização). Realizou-se também o estudo da perda de qualidade fisiológica das sementes de café quando submetidas à secagem com temperatura variando entre 30 e 60 °C, para duas condições de umidade relativa do ar de secagem (20 e 40 %), além do estudo da armazenabilidade dessas sementes durante um período de seis meses sob condições de ambiente não controlado e com temperatura controlada de 15 °C. Outro objetivo visado foi o estudo da alteração da cor, da qualidade da bebida e composição química dos frutos e grãos de café quando submetidos à secagem com temperatura variando entre 30 e 60 °C, para diferentes níveis de umidade relativa do ar de secagem (30, 40, 50 e 60 %), e durante o armazenamento durante um período de 12 meses sob condições de ambiente não controlado e com temperatura controlada de 15 °C. De acordo com os resultados obtidos pôde-se concluir que: a) a equação exponencial, proposta neste trabalho, pode ser utilizada para predizer os valores de umidade de equilíbrio higroscópico do café, independentemente da forma de preparo do produto e da maneira pela qual o equilíbrio foi obtido (dessorção ou adsorção); b) Para as faixas de temperatura e umidade relativa estudadas, a histerese dos cafés cereja, descascado e despolpado, tende a crescer com a redução da temperatura e elevação da umidade relativa do ar; c) a equação proposta por Page foi a que melhor representou os dados experimentais, independentemente da forma de preparo do produto, quando comparada com as equações de Thompson, Exponencial e de Difusão, nesta última utilizando-se os oito primeiros termos da série; d) a taxa de secagem foi influenciada pela temperatura e umidade relativa do ar de secagem, independentemente da forma de preparo do produto; e) a forma de preparo cereja apresenta menor taxa de secagem, não sendo observadas diferenças significativas nas taxas de secagem dos cafés descascado e despolpado; f) o volume e as massas específicas real e aparente do café, das diferentes formas de preparo analisadas, aumentam com a elevação do teor de umidade do produto; enquanto a porosidade cresce com o aumento da umidade dos frutos e grãos de café, até um valor máximo, passando em seguida a decrescer; g) o volume dos frutos e grãos de café dos diferentes tipos de preparo, diminui com a perda de umidade dos mesmos, sendo a contração volumétrica do café cereja da ordem de 39% de seu volume inicial, para uma redução de umidade de 2,27 b.s. para 0,11 b.s. Para o café descascado a contração do volume de seus grãos, para uma diminuição do teor de umidade de 0,60 b.s. para 0,11 b.s., foi de aproximadamente 12% de seu volume inicial, não havendo grandes diferenças entre os valores obtidos para os grãos de café descascado e despolpado, que apresentaram uma redução de volume de 13% para uma diminuição do teor de umidade de 0,62 para 0,11 b.s.; h) para a faixa de temperatura de 25 a 65 °C, o calor latente de vaporização da água dos frutos de café cereja variou de 2403,6224 a 2858,5450 kJ.kg -1 , para teores de umidade na faixa de 0,12 a 2,10 base seca. Já para os grãos de café descascado e despolpado essa variação foi de 2450,9820 a 2783,5840 kJ.kg -1 e 2487,3220 a 2808,0010 kJ.kg -1 , para teores de umidade variando de 0,12 a 0,50 base seca; i) o calor específico dos frutos de café cereja variou de 1,2136 a 2,5251 kJ.kg -1 .oC -1 , a condutividade térmica de 0,0843 a 0,1415 W.m -1 .°C -1 e a difusividade térmica de 1,0555x10 -7 a 1,5730x10 -7 m 2 .s -1 , para teores de umidade variando de 0,11 a 0,68 base seca; j) o calor específico dos grãos de café descascado variou de 1,2254 a 2,4653 kJ.kg -1 .oC -1 , a condutividade térmica de 0,0934 a 0,1735 W.m -1 .°C -1 e a difusividade térmica de 1,3519x10 -7 a 1,6964x10 -7 m 2 .s -1 , para teores de umidade variando de 0,11 a 0,60 base seca; k) o calor específico dos grãos de café despolpado variou de 1,1290 a 2,3848 kJ.kg - .oC -1 , a condutividade térmica de 0,1033 a 0,1762 W.m -1 .°C -1 e a difusividade térmica de 1,3373x10 -7 a 2,0810x10 -7 m 2 .s -1 , para teores de umidade variando de 0,11 a 0,62 base seca; l) a germinação e o vigor das sementes de café diminuem com a redução da umidade relativa e com o aumento da temperatura do ar de secagem, e ainda, com o período de armazenamento; m) a germinação e o vigor das sementes de café descascado e despolpado aumentam com a redução da temperatura de armazenagem para 15°C, porém o ambiente com temperatura controlada não foi capaz de inibir a perda de qualidade das sementes durante o armazenamento; n) os valores das coordenadas L, a e b do sistema Hunter para quantificação e avaliação da cor dos grãos beneficiados de café aumentou com a elevação do tempo de armazenamento do produto, da temperatura e da umidade relativa do ar de secagem, sendo menos acentuada a contribuição da umidade relativa do ar de secagem na variação da coloração do produto durante o armazenamento, independentemente da forma de preparo e condição de armazenagem; o) os frutos e grãos de café armazenados em ambiente com temperatura controlada de 15 °C apresentaram resultados melhores de coloração, quando comparados com os obtidos para o produto armazenado em ambiente não controlado, independentemente da forma de preparo estudada; p) a qualidade da bebida dos grãos de café das formas de preparo descascado e despolpado não foi alterada durante o armazenamento pelas diferentes combinações de temperatura e umidade relativa do ar de secagem, independentemente da condição de armazenagem; q) os frutos de café cereja apresentaram redução na qualidade da bebida durante o período de armazenamento, sendo mais acentuado esse declínio para o produto mantido em ambiente não controlado, independentemente da combinação de temperatura e umidade relativa do ar de secagem estudada; r) os melhores resultados de acidez titulável dos frutos e grãos de café foram obtidos para o produto armazenado em ambiente com temperatura controlada de 15 °C, sendo que a acidez do produto aumenta com o prolongamento do período de armazenamento; s) os grãos descascados e despolpados apresentaram menor influência da variação da temperatura e umidade relativa do ar de secagem sobre a acidez dos grãos de café, enquanto os frutos cereja mostraram redução dos índices de acidez titulável com a elevação da temperatura do ar de secagem; t) a armazenagem em ambiente com temperatura controlada de 15 °C não apresentou vantagens na redução dos efeitos do processo de secagem sobre os teores de fenólicos totais dos produtos analisados, sendo que os teores desses compostos aumentam com a elevação do tempo de armazenagem; u) os teores de compostos fenólicos aumentam com a elevação da temperatura do ar de secagem, tendo pouca influência a variação da umidade relativa do ar secante na composição de fenólicos dos frutos e grãos de café; v) a armazenagem em ambiente com temperatura controlada de 15 °C não apresentou vantagens na redução dos efeitos do processo de secagem sobre os teores de gordura dos produtos analisados, sendo que os teores desses compostos aumentaram nos primeiros meses de armazenagem com a elevação do tempo de armazenagem, para, a partir do oitavo mês de armazenamento, apresentarem uma redução dos índices de gordura dos produtos das diferentes formas de preparo analisadas; w) os resultados obtidos indicaram menor teor de gordura para os frutos e grãos de café submetidos à secagem com temperaturas menos elevadas e maiores valores de umidade relativa do ar de secagem; x) os frutos e grãos de café apresentaram redução na composição de açúcares redutores com o aumento do período de armazenamento e da temperatura de secagem e, ainda, com a diminuição da umidade relativa do ar de secagem, independentemente da condição de armazenagem; y) os melhores resultados para os teores de açúcares não redutores dos frutos e grãos de café foram obtidos para o produto armazenado durante menor período de tempo, sendo que as diferentes combinações de temperatura e umidade relativa do ar de secagem pouco influenciaram na composição desses compostos, independentemente da condição de armazenagem; z) a armazenagem em ambiente com temperatura controlada de 15 °C apresentou vantagens na redução dos efeitos do processo de secagem sobre a atividade enzimática da polifenoloxidase dos frutos e grãos de café, sendo que a atividade dessa enzima diminuiu com o aumento do tempo de armazenagem, da temperatura e da umidade relativa do ar de secagem.The improvements of the coffee quality can be obtained by increasing the efficiency of an appropriate use of drying techniques, storage and fruits and grain processing. This work was done with the purpose of analyzing some coffee fruits and coffee beans drying that allow to foreseeing the quality changes from the cherry, unshelled and parchment coffee. Also to determine the storage period effects under different conditions. To achieve those objectives, some physical and thermal properties such as, isotherms of adsorption and desorption, drying curves, real and apparent density, volume, porosity, specific heat, thermal conductivity and diffusivity and latent heat of vaporization should be known to understand the drying process. The physiological quality loss of the coffee seeds was studied by submitting them to different drying air temperatures, varying from 30°C to 60°C, for two levels of drying air Relative Humidity (20% and 40%). Also coffee seeds were stored, one lot under natural environment and another under controlled ambient temperature of 15°C. Another objective was to study the coffee bean color changes affecting the drinking quality, the changes occurring on the chemical composition of the coffee fruits and beans under different drying air temperature (30 to 60°C) and for drying air relative humidity of 30%, 40%, 50% and 60%, after 12 month storage under controlled temperature of 15°C and non controlled. The conclusions of the this work were: a) the exponential equation proposed can be used to predict the coffee equilibrium moisture content values, independently how the product was processed and either the method of the equilibrium moisture content was determined (desorption or adsorption); b) for the temperature and relative humidity range in the drying process the hysteresis phenomena of the coffee cherry, unshelled and parchment coffee tends to increase with the reduction of the drying air temperature and for increasing its relative humidity; c) the equation proposed by Page best represented the experimental data, independently how the coffee was processed when compared with exponential and diffusion’s Thompson’s equation, in which the last one only the first eight terms have being used in the series; d) the drying rate was influenced by drying air temperature and relative humidity, independently of the process method; e) it was observed that there was no significant difference on the drying rate of different coffee fruit processing compared to the unshelled and parchment coffee; f) the coffee bean volume, the real and apparent density of bulk product under different coffee processes were analyzed and it was observed that they increase as the moisture content increases, but the porosity increases as the moisture content increases up a maximum value then starts to decrease; g) the volume of the coffee fruits and also for coffee beans under different process increases as the moisture content decreases were the volumetric shrinkage reaches up to 39% of its initial volume in the moisture content changing from 2.27 d.b., coming down to 0.11 d.b. for unshelled coffee beans, when the moisture content changed from 0.60 d.b. to 0.11 d.b., the shrinkage was approximately12% of the initial volume, and for both, shelled coffee bean and parchment coffee bean, the shrinkage occurred was 13% of the initial volume, with no difference, when the moisture content changed from 0.62 d.b. to 0.11 d.b.; h) for the temperature range from 25° to 65°C, the latent heat of vaporization of the coffee fruit water, for moisture content range from 0.12 to 2.10 d.b., varied from 2,403.6224 to 2,858.5450 kJ.kg -1 . For unshelled coffee beans, with moisture content varying from 0.12 to 0.50 d.b., the latent heat of vaporization varied from 2,450.9820 to 2,783.5840 kJ.kg -1 , and for parchment coffee, at same range of moisture content, the latent heat of vaporization varied from 2,487.3220 to 2,808.0010 kJ.kg -1 ; I) the specific heat of the coffee fruits varied from 1.2136 to 2.5251 kJ.kg -1 .°C -1 , the thermal conductivity varied from 0.0843 to 0.1415 W.m -1 .°C -1 and the thermal diffusivity varied from 1.0555x10 -7 to 1.5730x10 -7 m 2 .s -1 , for moisture content varying form 0.11 to 0.68 d.b.; j) the specific heat of the unshelled coffee beans varied from 1.2254 to 2.4653 kJ.kg -1 .°C -1 , the thermal conductivity from 0.0934 to 0.1735 W.m -1 .°C -1 and thermal diffusivity from 1.3519x10 -7 to 1.6964x10 -7 m 2 .s -1 , for moisture contents varying from 0.11 to 0.62 d.b.; l) The coffee seed germination and vigor decreased as the drying air relative humidity decreased, as the drying air temperature increased and as the storage period increased; m) the unshelled and parchment coffee germination and vigor increased when the storage temperature lowered to 15°C and under the controlled temperature atmosphere was not capable to inhibit the quality loss during the storage; n) for coffee bean color evaluation, the values of the coordinates L and the b of the Hunter’s system increased as the storage period increased and was observed that the drying air temperature and relative humidity had little contribution on changing the coffee bean color independently of processing method and storage period.; o) the coffee fruits and beans stored under controlled temperature atmosphere of 15°C presented better results on color compared with no temperature controlled storage system, independently of processing method used; p) the coffee beverage quality originated from either unshelled or parchment coffee did not alter even drying with different air temperature and relative humidity, independently of the storage conditions studied.; q) the storage of coffee fruit presented beverage quality reduction during the storage period and more strongly for the product maintained in no temperature controlled storage system, independently of the drying air temperature and relative humidity combinations; r) the best titled acidity results of the coffee fruits and coffee beans were obtained when stored in controlled temperature atmosphere of 15°C, and the acidity of the product increased as longer was the storage period; s) the unshelled and parchment coffee grains presented less influence on the variation of drying air temperature and relative humidity on the acidity of coffee beans, while the coffee fruits cherry showed reduction of the titled acidity indexes with increase of the drying air temperature; t) the storage in the controlled temperature atmosphere of 15°C did not present advantages in the reduction of the drying process effects on the total phenolic compound level in the analyzed product, and the level of those composition increased as longer was the storage period; u) the phenolic composition level increased as the drying temperature increased, with little influence in the variation of de drying air relative humidity, on the phenolics composition of the coffee fruits and beans; v) the storage with controlled temperature atmosphere of 15°C did not present advantages in the reduction of the drying process effects on the analyzed product fat level and the level of those composition increased in the first month storage and they presented a fat index reduction in different process methods; w) the results obtained indicated lower fat level for the coffee fruits and beans submitted to the drying process with drying air temperature, moderate high, and higher relative humidity; x) the coffee fruits and beans presented decrease on the reducing sugar composition with storage period increase, with drying temperature increase, with drying air relative humidity decrease, independently of the storage conditions; y) the best results of non reducing sugar level in the coffee fruits and beans were obtained for those stored under short period of time and the different drying air temperature and relative humidity combinations had little influence on their composition level, independently of the storage conditions; z) Coffee storage under controlled temperature atmosphere at 15°C presented advantages in terms of reduction of drying process effects on the enzymatic activity of the coffee fruits and coffee beans polyphenoloxidase. The activity of that enzyme decreased as the storage period increased and on the same way, when the drying air temperature and relative humidity increased.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

    No full text
    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    NEOTROPICAL XENARTHRANS: a data set of occurrence of xenarthran species in the Neotropics

    No full text
    Xenarthrans—anteaters, sloths, and armadillos—have essential functions for ecosystem maintenance, such as insect control and nutrient cycling, playing key roles as ecosystem engineers. Because of habitat loss and fragmentation, hunting pressure, and conflicts with domestic dogs, these species have been threatened locally, regionally, or even across their full distribution ranges. The Neotropics harbor 21 species of armadillos, 10 anteaters, and 6 sloths. Our data set includes the families Chlamyphoridae (13), Dasypodidae (7), Myrmecophagidae (3), Bradypodidae (4), and Megalonychidae (2). We have no occurrence data on Dasypus pilosus (Dasypodidae). Regarding Cyclopedidae, until recently, only one species was recognized, but new genetic studies have revealed that the group is represented by seven species. In this data paper, we compiled a total of 42,528 records of 31 species, represented by occurrence and quantitative data, totaling 24,847 unique georeferenced records. The geographic range is from the southern United States, Mexico, and Caribbean countries at the northern portion of the Neotropics, to the austral distribution in Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay. Regarding anteaters, Myrmecophaga tridactyla has the most records (n = 5,941), and Cyclopes sp. have the fewest (n = 240). The armadillo species with the most data is Dasypus novemcinctus (n = 11,588), and the fewest data are recorded for Calyptophractus retusus (n = 33). With regard to sloth species, Bradypus variegatus has the most records (n = 962), and Bradypus pygmaeus has the fewest (n = 12). Our main objective with Neotropical Xenarthrans is to make occurrence and quantitative data available to facilitate more ecological research, particularly if we integrate the xenarthran data with other data sets of Neotropical Series that will become available very soon (i.e., Neotropical Carnivores, Neotropical Invasive Mammals, and Neotropical Hunters and Dogs). Therefore, studies on trophic cascades, hunting pressure, habitat loss, fragmentation effects, species invasion, and climate change effects will be possible with the Neotropical Xenarthrans data set. Please cite this data paper when using its data in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using these data
    corecore