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    Perfil hematológico, imunofenotípico e citogenético de pacientes com leucemia linfóide aguda (LLA)

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    As leucemias são definidas conforme o tipo celular envolvido e o nível de maturação destascélulas. Na Leucemia Linfoide Aguda (LLA) destacam-se as alterações no crescimento e naproliferação das células linfoides. Os indivíduos acometidos por esse câncer apresentamnúmero elevado de células jovens indiferenciadas, chamadas de blastos. Nas LLAs odiagnóstico tem início com a suspeita do quadro clínico e com avaliação de amostrassanguíneas, oriundas da circulação periférica e da medula óssea. Apesar da caracterizaçãomorfológica ser bom fundamento para o diagnóstico, existem técnicas adicionais, como:imunofenotipagem, avaliação citogenética e técnicas de genética molecular, que sãoessenciais e, em determinados casos, ferramentas complementares obrigatórias. Estapesquisa analisa as características hematológicas, citogenéticas e imunofenotípicas depacientes diagnosticados com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) e atendidos em hospitalpúblico de atenção terciária, referência em Brasília-DF. A análise, descritiva simples eretrospectiva foi feita com os prontuários dos pacientes atendidos nesta instituição. Asvariáveis analisadas foram: sexo, idade, aspectos clínicos e resultados de exames queauxiliem na identificação do perfil hematológico, imunofenotípico e citogenético. O perfilhematológico dos pacientes evidenciou uma prevalência de LLA-B (61,0%), enquanto que oprincipal relato citogenético referido foi a presença do cromossomo Philadelphia nestespacientes (25,0%). Ainda, a caracterização imunofenotípica está de acordo com a literaturapara os perfis dos diferentes subtipos de LLA. Através desses resultados, espera-se que oentendimento da importância de uma caracterização hematológica, citogenética eimunofenotípica das Leucemias Linfoides Agudas direcione os profissionais da saúde aodesenho mais adequado de uma terapêutica eficiente para cada caso particula

    Determinação da frequência de anticorpos irregulares pós-transfusionais.

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    A fenotipagem eritrocitária pré-transfusional é um importante procedimento, de pesquisa dos aloanticorpos irregulares produzidos por sensibilizações a antígenos estranhos durante as transfusões. O objetivo do trabalho é avaliar prontuários de uma clínica particular de banco de sangue do Distrito Federal que tiveram positividade no Teste de Coombs Direto e na Pesquisa de Anticorpos Irregulares. De Janeiro de 2012 a Setembro de 2014, observou-se um aumento de anticorpos anti-E 21%, do anti-D 20% e do anti-K 11%. Do total de aloimunizados, 73% são do gênero feminino e dessas, 74% apresentaram histórico gestacional. Quanto à faixa etária, 63% eram de pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, também foi demonstrado que a anemia foi à principal causa das transfusões com 39%. Diante da alta ocorrência de aloanticorpos antieritrocitários é relevante estender a fenotipagem e compatibilização pré-transfusional para os antígenos dos sistemas Rh e Kell, para a redução dos indicies de reações transfusionais em pacientes aloimunizados

    Terapias adicionais a plasmaférese como tratamento da púrpura trombocitopênica trombótica

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    A púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) é uma doença rara que possui caráter adquirido ou congênito, tendo como características intrínsecas a ambas a oclusão difusa da microcirculação por trombos, distúrbios neurológicos, trombocitopenia, disfunção renal e anemia hemolítica microangiopática. A fisiopatologia da PTT é ocasionada pela presença de multímeros de Fator de Von Willebrand (FvW) de alto peso molecular e deficiência da metaloprotease ADAMTS13. As terapias para o PTT variam entre a infusão de plasma fresco congelado (PFC) ou plasma de 24 horas para corrigir a deficiência da ADAMTS13, plasmaférese para retirada de dos multímeros e autoanticorpos anti-ADAMTS13, pulsoterapia com corticoides, utilização de anticorpos monoclonais quiméricos visando a diminuição da produção de autoanticorpos, e anticorpos específicos para FvW

    Análise da implementação de protocolo de sepse em hospital público do Distrito Federal

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    Sepse é uma disfunção orgânica causada por resposta a uma infecção desregulada. Pode ser avaliada a partir do critério Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), enquanto que o risco de óbito pode ser avaliado pelo quick Sequential Organ Failure Assessment (qSOFA). Já o choque séptico é entendido como consequência da sepse, com anormalidades no metabolismo circulatório e celular, que ocasiona aumento substancial na mortalidade. No Brasil e no mundo, há poucos dados acerca de sua epidemiologia, porém, sabe-se que possui elevadas taxas de incidência e de mortalidade. Assim, diversos protocolos têm sido implementados em instituições de saúde, a fim de otimizar os desfechos clínicos decorrentes dessa disfunção. Objetivo: O estudo almejou avaliar características clínicas e epidemiológicas dos pacientes com sepse atendidos no box de emergência do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), bem como analisar a eficácia do protocolo implementado. Método: O estudo realizado foi de caráter quantitativo, transversal e retrospectivo basilar à análise estatística dos dados obtidos em 77 Fichas de Monitoramento de Sepse de pacientes do box de emergência do HRAN. O critério de escolha do hospital para a entrada no protocolo sepse e, consequentemente, abertura da Ficha de Monitoramento de Sepse foi pontuação maior ou igual a 2 no qSOFA. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa por meio do parecer número 3.940.463. Resultados e discussão: As fichas coletadas foram referentes aos anos de 2018 e 2019. Percebeu-se que a maioria delas estavam preenchidas de forma incompleta. Observou-se maior prevalência do sexo masculino, com 59,74% dos pacientes, e a média de idade foi de 57,08 anos. Dos 77 pacientes, entre os que tiveram tais especificações nas fichas, 17 vieram a óbito, 12 tiveram alta, e outros 4 foram transferidos para outro hospital. Em relação aos parâmetros do qSOFA, 51 pacientes estavam com a pressão sistólica abaixo de 100 mmHg, 52 tinham a frequência respiratória acima de 22 inspirações por minuto, e 33 dos pacientes apresentavam alteração do nível de consciência, a partir da escala de coma de Glasgow. Apesar disso, observa-se na literatura, que essa não é a melhor ferramenta para triagem e abertura de protocolo para pacientes sépticos. Enfatizou-se, no estudo, a importância da agilidade nas condutas de um paciente com sepse, evidenciando todos os horários de tomadas de decisões presentes nas fichas analisadas. Como forma de otimizar as condutas, observou-se, pelas fichas analisadas, que a maior parte das ações propostas pelo pacote de uma hora foi realizada, tendo sido a média de tempo de administração da antibioticoterapia de 41,54 minutos. Conclusão: A literatura mostra diversos benefícios proporcionados pela implementação de protocolos de sepse em hospitais. No HRAN, evidenciou-se redução da adesão após cerca de um ano. Assim, sugere-se que treinamentos sejam implementados aos profissionais, além de ser realizada revisão do protocolo para, se possível, ser utilizada outra ferramenta para abertura do protocolo

    Análise da experiência do uso de protocolo de sepse em hospital público do Distrito Federal

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    Introdução: Sepse é uma disfunção orgânica causada por resposta à infecção desregulada, podendo levar ao choque séptico. Pode ser avaliada quanto à clínica, pelo critério Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), e ao risco de óbito, pelo quick SOFA (qSOFA). Para melhores desfechos clínicos, protocolos têm sido implementados em hospitais. Objetivo: Analisar o preenchimento das Fichas de abertura do protocolo aplicado aos pacientes sépticos atendidos no box de emergência do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Método: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo de análise estatística de 77 Fichas de Monitoramento de sepse do protocolo do HRAN. Para abertura do protocolo e preenchimento das fichas, cada paciente deve ter 2 ou mais pontos no qSOFA, critério escolhido pelo hospital. Resultados: As fichas foram preenchidas entre 1º de março de 2018 a 30 de setembro de 2019. Segundo o qSOFA, 51 pacientes apresentavam pressão sistólica abaixo de 100 mmHg, 52 tinham mais de 22 inspirações por minuto, e 33 apresentavam nível de consciência alterado, consoante escala de coma de Glasgow. Discussão: Perceberam-se o preenchimento incompleto na maioria das fichas, a importância da agilidade nas condutas nos pacientes sépticos, além do fato de a maioria das propostas do pacote de uma hora ter sido realizada com tempo médio de administração da antibioticoterapia de 41,54 minutos. A literatura defende que qSOFA não é a melhor ferramenta para triagem de sepse. Conclusão: A literatura expõe benefícios na implementação de protocolos de sepse. No HRAN, evidenciou-se redução da adesão após cerca de um ano. Assim, sugere-se treinamentos profissionais rotineiros e alteração do critério de abertura protocolar

    Os aspectos patogênicos do SARS-CoV-2 e as novas perspectivas terapêuticas contra a Covid-19: uma revisão integrativa da literatura / The pathogenic aspects of SARS-CoV-2 and the new therapeutic perspectives against Covid-19: an integrative literature review

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    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em relação à COVID-19, o Brasil ocupa a terceira colocação no ranking mundial em termos de casos confirmados, e é o segundo país com o maior número absoluto de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Em todo o mundo, ocorreram mais de 3 milhões de mortes e, nesse contexto, além dos esforços voltados para a vacinação em massa, existe também uma corrida mundial por novos tratamentos. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo reunir informações atualizadas acerca de terapias vistas como potencialmente eficazes no tratamento de pacientes com COVID-19. Realizou-se uma revisão de literatura integrativa sobre os aspectos estruturais e patogênicos do vírus SARS-CoV-2, bem como acerca das seguintes classes de fármacos: anticoagulantes, antiandrogênios e anticorpos monoclonais. Os estudos demonstraram resultados benéficos quanto a esses medicamentos. Contudo, as pesquisas apresentaram limitações quanto aos métodos, às doses implementadas e aos possíveis riscos envolvidos. Assim, é necessário que mais avaliações empíricas sejam realizadas para se demonstrar com maior exatidão as vantagens e desvantagens desses fármacos, a fim de proporcionar melhora significativa com efeitos colaterais mínimos e, possivelmente, garantir uma recuperação total desses pacientes

    Determinação da frequência de anticorpos ABO e RH maternos em recém-nascidos - doi: 10.5102/ucs.v12i2.2871

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    A Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) é uma anemia hemolítica, causada por incompatibilidade sanguínea materno-fetal que pode ser decorrente da aloimunização por diversos sistemas sanguíneos. Os principais causadores são os sistemas ABO e Rh. Nesta pesquisa, foi realizado um estudo retrospectivo de análise de 3.080 prontuários de recém-nascidos atendidos pela Hemoclínica de janeiro a junho de 2013. Os resultados demonstraram que 4,83% dos recém-nascidos tinham positividade no Teste de Antiglobulina Direta e, destes, 2,68% positivaram, na Pesquisa de Anticorpos, Irregulares. Desse total, 75,33% dos casos eram relacionados ao sistema ABO e 6,67% ao sistema Rh. Foi encontrada uma associação entre os sistemas ABO e Rh e um anti-Fya. Apesar do avanço nas técnicas de detecção de aloanticorpos e da imunoprofilaxia ter levado ao decréscimo no número de aloimunizações, é importante continuar as pesquisas em torno desse assunto na tentativa de diminuir os casos, visto que, se não tratada, a DHRN é letal

    Novas perspectivas na terapia do Câncer de Ovário - o uso de inibidores de parp: uma revisão da literatura

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    Introdução: O câncer de ovário (CO) é a segunda neoplasia ginecológica mais prevalente, apresentando a maior mortalidade dentro deste grupo, configurando-se como uma patologia de alta relevância clínica mundial. Esta doença fundamenta-se na instabilidade genômica e nos defeitos das vias de reparo do DNA, corroborando com a multiplicação de células malignas por meio de sua reparação a partir das enzimas poli(ADP-Ribose) polimerases (PARP). Seu tratamento durante muito tempo foi baseado em terapias quimioterápicas e cirúrgicas, porém, sua taxa de insucesso e recidivas se demonstraram expressivas no decorrer do tempo. Diante disso, houve o surgimento de uma nova linha terapêutica, os inibidores de PARP (PARPis), que já contam com três medicamentos já aprovados: Olaparibe, Niraparibe e Rucaparibe. O estudo em questão procura elaborar uma revisão bibliográfica acerca da eficácia, do mecanismo de ação, e dos impasses envolvidos no uso dos PARPis aprovados na terapia contra o CO. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura a partir da busca de estudos dos últimos 5 anos na base de dados Pubmed/MEDLINE, por meio dos descritores “Parp Inhibitor” AND “Ovarian Cancer” e “Inhibitors of Poly(ADP-ribose) Polymerase” AND “Ovarian Cancer”, sendo selecionados 20 artigos. Discussão: O primeiro PARPi aprovado para prática clínica foi o Olaparibe, este que por meio de estudos como o SOLO-1, SOLO-2 e SOLO-3, se mostrou eficaz em CO recidivante e em estágio avançado sensíveis a platina. Já o Niraparibe, demonstrou um aumento significativo da sobrevida das pacientes com CO epitelial sensível à platina. O Rucaparibe apresentou boa eficácia no tratamento e sobrevida em pacientes com CO recidivante, sendo indicado para terapia de manutenção e tratamento alternativo à quimioterapia. A terapia combinada de Olaparibe com Bevacizumabe mostrou aumento na sobrevida livre de progressão em CO recém-diagnosticado. Impasses incluem resistência à terapia devido à restauração da função do BRCA e biomarcadores como DRH. Efeitos adversos comuns incluem anemia, trombocitopenia e distúrbios gastrointestinais, enquanto cada PARPi tem sua especificidade, exigindo monitoramento individualizado. Conclusão: Portanto, os PARPis apresentam-se como drogas eficazes e de baixa toxicidade que beneficiam pacientes com CO DRH, entrando para a linha terapêutica de manutenção de primeira ou segunda linha em pacientes com CO recidivante sensível à platina. Estes fármacos trazem semelhanças entre seus perfis de tolerabilidade, contudo também possuem especificidades que exigem a individualização de seu monitoramento. Em geral, a maioria das adversidades oriundas do uso dos PARPis foram amenizadas por modificações de doses

    Development and validation of the MMCD score to predict kidney replacement therapy in COVID-19 patients

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    Abstract Background Acute kidney injury (AKI) is frequently associated with COVID-19, and the need for kidney replacement therapy (KRT) is considered an indicator of disease severity. This study aimed to develop a prognostic score for predicting the need for KRT in hospitalised COVID-19 patients, and to assess the incidence of AKI and KRT requirement. Methods This study is part of a multicentre cohort, the Brazilian COVID-19 Registry. A total of 5212 adult COVID-19 patients were included between March/2020 and September/2020. Variable selection was performed using generalised additive models (GAM), and least absolute shrinkage and selection operator (LASSO) regression was used for score derivation. Accuracy was assessed using the area under the receiver operating characteristic curve (AUC-ROC). Results The median age of the model-derivation cohort was 59 (IQR 47–70) years, 54.5% were men, 34.3% required ICU admission, 20.9% evolved with AKI, 9.3% required KRT, and 15.1% died during hospitalisation. The temporal validation cohort had similar age, sex, ICU admission, AKI, required KRT distribution and in-hospital mortality. The geographic validation cohort had similar age and sex; however, this cohort had higher rates of ICU admission, AKI, need for KRT and in-hospital mortality. Four predictors of the need for KRT were identified using GAM: need for mechanical ventilation, male sex, higher creatinine at hospital presentation and diabetes. The MMCD score had excellent discrimination in derivation (AUROC 0.929, 95% CI 0.918–0.939) and validation (temporal AUROC 0.927, 95% CI 0.911–0.941; geographic AUROC 0.819, 95% CI 0.792–0.845) cohorts and good overall performance (Brier score: 0.057, 0.056 and 0.122, respectively). The score is implemented in a freely available online risk calculator ( https://www.mmcdscore.com/ ). Conclusions The use of the MMCD score to predict the need for KRT may assist healthcare workers in identifying hospitalised COVID-19 patients who may require more intensive monitoring, and can be useful for resource allocation
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