22 research outputs found

    Jejum intermitente e exercício físico: Efeitos crônicos em parâmetros de composição corporal e de desempenho físico: Intermittent fasting and physical exercise: Chronic effects on parameters of body composition and physical performance

    Get PDF
    O jejum intermitente é uma estratégia dietética, caracterizada por modificações alimentares que envolvem períodos regulares de ingesta calórica intercaladas com abstenção dietética com duração superior a um jejum típico durante o sono noturno. A literatura mostra que a combinação do jejum com a realização de exercícios físicos é capaz conferir alterações metabólicas e redução da adiposidade corporal, contudo, pode causar efeitos negativos no desempenho físico. O objetivo do presente trabalho é apresentar resultados de pesquisas atuais que avaliaram o impacto das referidas intervenções sobre parâmetros antropométricos e de desempenho físico. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico na base de dados Pubmed. Após análise dos 4 artigos selecionados, constatou-se que a combinação crônica do jejum intermitente com exercícios físicos promove melhorias na composição corporal e não compromete o ganho ou a manutenção do desempenho físico. Entretanto, intervenções mais curtas, com modelos de jejum que promovam déficit calórico sem uma adequada ingestão de proteína parece afetar negativamente o desempenho físico e mitigar o ganho de massa magra

    Relação entre atividade física e estresse percebido em professores universitários: uma revisão sistemática

    Get PDF
    Este estudo buscou, por meio de uma revisão sistemática de literatura, investigar artigos que abordassem sobre a relação da atividade física com sintomas de estresse em professores universitários. A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online/PubMed), EMBASE (Elsevier), LILACS (Literatura científica e técnica da América Latina e Caribe/BVS – Biblioteca Virtual em Saúde) e no Google Acadêmico, com período limite de seis anos. Os artigos incluídos foram aqueles que relacionavam atividade física e os sintomas de estresse (SE) em professores universitários. Inicialmente, obteve-se total de 893 registros para análise do resumo, desse montante, 22 artigos foram selecionados para leitura na íntegra e após análise de texto completo, apenas 5 manuscritos foram considerados elegíveis. Dos 5 estudos selecionados, 60% obtiveram relação inversa entre atividade física e estresse percebido, enquanto os demais artigos não verificaram relação significativa entre as variáveis descritas. De acordo com a presente revisão e considerando a maioria dos estudos investigados, conclui-se que há uma relação inversa da prática de atividade física e SE percebido em professores universitários, o que indica que um estilo de vida fisicamente ativo possa auxiliar no controle desses SE, que frequentemente acomete o público docente

    Benefícios do exercício físico e da nutrição na imunidade: POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DO COVID-19

    Get PDF
    O momento vivenciado pela sociedade frente à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) tem sido alvo massivo de estudos, principalmente no que tange às formas de prevenção, vacinas, medicamentos e cuidados do paciente com a COVID-19. Desse modo, a presente revisão narrativa teve como objetivo avaliar artigos que abordassem o impacto da prática de exercício físico e da nutrição no sistema imunológico e a possível associação desses comportamentos com a prevenção da COVID-19. As informações coletadas no presente estudo são fruto de uma pesquisa bibliográfica acerca das últimas publicações na literatura internacional envolvendo as temáticas de exercício físico, nutrição, sistema imunológico e suas relações com a COVID-19. Dessa forma, pôde-se perceber que incentivar a aliança entre a prática regular de exercício físico de moderada intensidade e uma alimentação saudável e rica em nutrientes como, vitaminas A, C, D, E, e o mineral zinco são estratégias que poderiam ser adotada para auxiliar na redução da necessidade de hospitalização e de complicações associadas à COVID-19.    Palavras-chave: Exercício físico; nutrição; alimentação; imunidade; COVID-19

    Exploratory Efficacy of Calcium-Vitamin D Milk Fortification and Periodontal Therapy on Maternal Oral Health and Metabolic and Inflammatory Profile

    Get PDF
    In this 2 × 2 factorial, outcome-assessor blinded, feasibility randomised trial we explored the effect of a non-pharmaceutical multi-component intervention on periodontal health and metabolic and inflammatory profiles among pregnant women with periodontitis receiving prenatal care in a Brazilian public health centre. 69 pregnant women (gestational age ≤20 weeks, T0) were randomly allocated into four groups: (1) fortified sachet (vitamin D and calcium) and powdered milk plus periodontal therapy during pregnancy (early PT) (n = 17); (2) placebo sachet and powdered milk plus early PT (n = 15); (3) fortified sachet and powdered milk plus late PT (after delivery) (n = 19); (4) placebo sachet and powdered milk plus late PT (n = 18). Third trimester (T1) and 6–8 weeks postpartum (T2) exploratory outcomes included periodontal health (% sites with bleeding on probing (BOP)), glucose, insulin, C-Reactive Protein, serum calcium and vitamin D. The mean BOP was significantly reduced in the early PT groups, while BOP worsened in the late PT groups. No significant effect of fortification on BOP was observed. Changes in glucose levels and variation on birthweight did not differ among groups This feasibility trial provides preliminary evidence for estimating the minimum clinically important differences for selected maternal outcomes. A large-scale trial to evaluate the interventions’ clinical benefits and cost-effectiveness is warranted

    Association between Pre-Pregnancy BMI and Inflammatory Profile Trajectories during Pregnancy and Postpartum in Brazilian Women with Periodontitis:The IMPROVE Trial

    Get PDF
    This study aimed to explore the association between pre-pregnancy BMI and longitudinal changes in inflammatory markers from the second trimester of pregnancy to 6–8 weeks postpartum in women with periodontitis. This is a secondary exploratory analysis of 68 women who took part in a feasibility clinical trial in Rio de Janeiro, Brazil. Inflammatory markers included C-reactive protein (CRP), interleukin-6 (IL-6), interleukin-10 (IL-10), and matrix metalloproteinase-9 (MMP-9) blood concentrations at 11–22 (T0) and 30–36 gestational weeks (T1), and 6–8 weeks postpartum (T3). Longitudinal generalised linear mixed-effects models were used to identify possible associations between pre-pregnancy BMI and changes in concentrations of inflammatory markers. Pre-pregnancy excess weight (β = 4.39; 95% CI, 2.12–6.65) was significantly associated with increased CRP levels from pregnancy to postpartum. There were no significant associations between pre-pregnancy BMI and longitudinal changes in IL-6, IL-10 and MMP-9. Our findings provide evidence that a higher pre-pregnancy BMI may lead to increases in CRP levels during pregnancy in women with periodontitis, irrespective of the severity of clinical periodontal parameters. Further studies need to investigate if predictors of changes in inflammatory markers can be used as prognostic factors for gestational outcomes

    Longitudinal association of 25-Hydroxyvitamin D with adipokines and markers of glucose metabolism among Brazilian pregnant women

    Get PDF
    This study aimed to evaluate the longitudinal association of vitamin D status with glycaemia, insulin, Homeostatic Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR), adiponectin and leptin. A prospective cohort with 181 healthy, pregnant Brazilian women was followed at the 5th–13th, 20th–26th, and 30th–36th gestational weeks. In this cohort, 25(OH)D plasma concentrations were analysed using liq¬uid chromatography-tandem mass spectrometry. Vitamin D status was categorized as sufficient or insufficient using the Endocrine Society Practice Guidelines (ES) (≥75/<75 nmol/L) and the Institute of Medicine (IOM) (≥50/<50 nmol/L) thresholds. Linear mixed-effect regression models were employed to evaluate the association between vitamin D status and each outcome, considering the interaction terms between vitamin D status and gestational age (P<0.1). At baseline, 70.7% of pregnant women had 25(OH)D levels <75 nmol/L and 16% had levels <50 nmol/L. Women with sufficient vitamin D status at baseline, using both the ES and IOM thresholds, presented lower glycaemia than those with insufficient 25(OH)D. Pregnant women with 25(OH)D concentrations <75 nmol/L showed lower insulin (β=-0.12; 95% CI -0.251, 0.009; P=0.069) and adiponectin (β=-0.070; 95% CI -0.150, 0.010; P=0.085) concentrations throughout pregnancy than those with 25(OH)D levels ≥75 nmol/L. Pregnant women with 25(OH)D <50 nmol/L at baseline presented significantly higher leptin concentrations than those with 25(OH)D levels ≥50 nmol/L (β=-0.253, 95% CI: -0.044; 0.550, P=0.095). The baseline status of vitamin D influences the biomarkers involved in glucose metabolism. Vitamin D sufficient women at baseline had higher increases of insulin and adiponectin changes throughout gestation than those who were insufficient

    Association of physical activity and components of habitual diet with oxidative stress and other cardiometabolic risk factors in middle- aged men

    No full text
    A síndrome metabólica (SM) e o estresse oxidativo têm sido reconhecidos como importantes fatores de risco cardiometabólico. Entre os principais fatores de risco comportamentais associados à SM e ao estresse oxidativo destacam- se o estilo de vida sedentário e o padrão alimentar não saudável. Dessa forma, este estudo transversal foi desenvolvido para avaliar a associação da atividade física habitual e de componentes da dieta habitual com fatores de risco cardiometabólico em homens de meia-idade. Dentre os 300 homens servidores da Universidade Federal de Viçosa-MG recrutados, 296 (idade 50,5 ± 3,5 anos e índice de massa corporal 25,8 ± 3,5 kg/m2) completaram todas as etapas do estudo voluntariamente. A atividade física habitual foi avaliada pelo número de passos diários (média de sete dias consecutivos). Variáveis antropométricas (peso, estatura e perímetro da cintura) e clínicas (pressão arterial sistólica e diastólica), a ingestão alimentar habitual (questionário de frequência do consumo alimentar) e o estilo de vida foram avaliados por procedimentos validados. Marcadores metabólicos sanguíneos (perfil glicídico e lipídico), diagnóstico da SM, homeostase da resistência à insulina (HOMA-IR), razão triacilgliceróis e HDL-c e biomarcadores de estresse oxidativo também foram determinados apropriadamente. Verificou-se que a SM, indicadores de adiposidade corporal e resistência à insulina foram significativamente (p< 0,05) inferiores no grupo de indivíduos fisicamente ativos (&#8805; 10.000 passos/ dia) comparado ao grupo não fisicamente ativo (< 10.000 passos/ dia). Além disso, constatou-se que o número de passos foi negativamente associado com adiposidade corporal (ginóide, androide e total) e HOMA-IR, independentemente de fatores de confusão. Em contrapartida, a carga glicêmica da dieta habitual foi positivamente associada com fatores de risco cardiometabólico, como ácidos graxos livres, razão triacilgliceróis/HDL-c e o biomarcador de estresse oxidativo no DNA (8-hidróxi-2 &#769;-deoxiguanosina) entre os participantes fisicamente ativos. Os participantes incluídos no maior tercil de ingestão de carne vermelha (&#8805; 81,5 g/d) apresentaram maior ocorrência de SM, maiores valores de resistência à insulina, de LDL oxidada e da razão triacilgliceróis/HDL-c, em comparação aos indivíduos incluídos no segundo tercil (56,0 a 81,5 g/d) e no primeiro tercil (< 56,0 g/d) de consumo de carne vermelha, independente de variáveis de confusão. Todavia, o maior consumo de frutas, hortaliças e legumes (&#8805; 341,1 g/d) associou-se negativamente com biomarcadores de oxidação em lipídeos (8-iso-prostaglandina F2&#945; e LDL oxidada) e no DNA (8-hidróxi-2 &#769;-deoxiguanosina), após ajuste por variáveis de confusão. Estes resultados apoiam a conclusão de que atividade física habitual e componentes da dieta habitual estão associados com fatores de risco cardiometabólico em homens de meia-idade. De fato, nossos achados indicam que o maior número de passos diários, a maior ingestão de frutas, hortaliças e legumes, bem como, o menor consumo de carnes vermelhas e de dietas de alta carga glicêmica possam ser estratégias importantes na recomendação de hábitos de vida saudáveis para prevenção de fatores de risco cardiometabólico e o estresse oxidativo relacionado.The metabolic syndrome (MetS) and oxidative stress have been recognized as important cardiometabolic risk factors. Among the major behavioral risk factors associated with MetS and oxidative stress the sedentary lifestyle and unhealthy dietary pattern are noteworthy. Thus, this cross-sectional study was designed to evaluate the association of habitual physical activity as well as some components of the usual dietary intake with cardiometabolic risk factors in middle-aged men. Among 300 male employees of the Federal University of Viçosa-MG who volunteered to take part in this study 296 (age 50.5 ± 3.5 years and body mass index 25.8 ± 3.5 kg/m 2) completed all phases of the study. The habitual physical activity was assessed by the number of steps walked per day (mean of seven consecutive days). Anthropometric (weight, height and waist circumference) and clinical parameters (blood pressure), the usual dietary intake (food frequency questionnaire) and lifestyle were assessed by validated procedures. Blood biochemical parameters (lipid and glycemic profile), diagnosis of MetS, homeostasis of insulin resistance (HOMA-IR), triacylglycerol and HDL-cholesterol ratio and oxidative stress biomarkers were also determined appropriately. It was found that MetS, adiposity indicators and insulin resistance were significantly (p<0.05) lower in the group of physically active (&#8805; 10,000 steps/day) compared to the group not physically active (< 10,000 steps/day). In addition, the number of steps was negatively associated with adiposity (gynoid, android and total) and insulin resistance, regardless the confounding factors. In contrast, the habitual dietary glycemic load was positively associated with cardiovascular risk factors such as free fatty acids, triacylglycerol/ HDL-c ratio and a biomarker of DNA oxidative stress (8-hydroxy- 2'-deoxyguanosine) in physically active individuals. The analysis of meat consumption showed that participants included in the highest tertile of red meat intake (&#8805; 81.5 g/d) had a higher occurrence of MetS, higher insulin resistance, oxidized LDL (lipid peroxidation biomarker) and triglyceride/HDL-c ratio, as compared to individuals included in the second (56.0 to 81.5 g/d) and first (< 56.0 g/d) tertiles of red meat consumption, independent of confounding factors. However, higher consumption of fruits and vegetables (&#8805; 341.1 g/d) was negatively associated with lipid (8-iso-prostaglandin F2&#945; and oxidized LDL) and DNA (8-hydroxy-2'-deoxyguanosine) oxidation biomarkers after adjustment for confounding factors. These results support the conclusion that the habitual physical activity and some components of the usual dietary intake are associated with cardiometabolic risk factors in middle-aged men. In fact, these data indicate that a higher number of steps per day and fruits and vegetables intake as well as a lower consumption of red meat and diets with high glycemic load may be important strategies to recommend for a healthy lifestyle in order to prevent cardiometabolic risk factors and the related oxidative stress.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerai

    Effect of glycemic index of foods on eutrophic individuals energy balance

    No full text
    O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do consumo de cargas com diferentes índices glicêmicos (IG), apresentando teor de macronutrientes e densidade calórica semelhantes, nas concentrações dos parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, ácidos graxos livres e lactato), na resposta metabólica e utilização de substratos energético no período pós-prandial (PP), durante e após o exercício, bem como na composição corporal e parâmetros antropométricos. Participaram do estudo 15 ciclistas do sexo masculino, com idade de 24,4±3,68 anos, índice de massa corporal de 21,97±1,46 kg/m2 e VO2máx de 70,00±5,32 mL(kg.min)-1. Os voluntários participaram aleatoriamente de 2 etapas experimentais, quando ingeriram dentro de 15 minutos 2 refeições diárias (desjejum, lanche da tarde) de alto (AIG) ou de baixo (BIG), fornecendo 1/3 de suas necessidade energéticas em repouso, durante 4 dias consecutivos. Após 90 min PP foi realizado um exercício cicloergométrico de 85 a 95% da freqüência cardíaca máxima, praticado em três estágios de 10 min. No 1o e 4o dia de cada etapa, após 12 horas de jejum, foi avaliado o gasto energético, a taxa de oxidação de substratos no período PP e as concentrações dos parâmetros bioquímicos tanto no período PP, como durante o exercício. O consumo de cargas de AIG resultou em área abaixo da curva glicêmica e insulinêmica PP maior que a do BIG. Esta diferença não foi suficiente para resultar em glicemia diferente durante o exercício. Enquanto o consumo das cargas de AIG resultou em maior oxidação de gordura, as cargas de BIG resultaram em maior oxidação de carboidrato durante os 90 minutos PP. Tais resultados podem ser decorrentes do alto teor de frutose cristalizada da carga de BIG, açúcar este que promove elevada oxidação de carboidrato. A maior oxidação lipídica constatada após consumo das cargas de AIG, não afetou os níveis de ácidos graxos livres em relação às cargas de BIG. Esses resultados sugerem que apesar da maior oxidação lipídica constatada após consumo das cargas de AIG, houve maior utilização de ácidos graxos livres, durante os 120 minutos PP, mantendo suas concentrações constantes durante os 90 minutos de avaliação das concentrações desses parâmetros. O consumo das cargas de AIG ou de BIG não afetou as concentrações de lactato durante os 30 minutos de exercício (100 a 120 minutos PP). Esses resultados indicam que apesar da maior oxidação de carboidrato após o consumo da carga de BIG, a quebra de glicogênio e a conseqüente produção de lactato durante o exercício não foram afetadas em função do IG. O consumo de alimentos diferindo em IG levou ao aumento do gasto energético PP em relação à condição de jejum. No entanto, este aumento não foi influenciado pelo tipo de IG apresentado pelas cargas ingeridas. Além disso, não foi constatada diferença na composição corporal e nos parâmetros antropométricos entre o primeiro e quarto dia em que os avaliados consumiram cargas de AIG ou de BIG. Conclui-se que o consumo de alimentos de BIG não leva ao aumento da taxa de oxidação lipídica, não sendo indicado quando se pretende controlar a quantidade de gordura corporal. Além disso, tais alimentos não diferem daqueles de AIG quanto a oferta de energia durante o exercício.The purpose of the present study was to evaluate the effect of the consumption of loads differing in glycemic index (GI), presenting similar macronutrients composition and energy density, in the level of some biochemical parameters (glucose, insulin, free fatty acids, and lactate), in the resting metabolic rate and in the energetic substrate utilization in the post-prandial interval (PP), during and after the exercise has been done. Participated in the study 15 male cyclists, aged 24.4 ± 3.7 years, body mass index of 21,97±1,46 kg/m2, and VO2máx of 70,00 ± 5,32 mL(kg.min)-1. The volunteers participated in two experimental sessions in a random order, when they ingested within 15 minutes 2 daily high glycemic index (HGI) or low glycemic index (LGI) meals (breakfast, afternoon lunch), providing 1/3 of their resting energetic requirements, during 4 consecutive days. After 90 minutes PP, participants underwent an 85 to 95% of the maximum cardiac frequency cycloergometric exercise, during three stages of 10 minutes each. In the 1o and 4o day of each experimental session, after 12 hours fasting, energy expenditure, energetic substrate oxidation rate in the PP interval and the level of the biochemical parameters in the PP interval and during the exercise were evaluated. The consumption of HIG loads lead to higher areas under the glycemic and insulinemic curves in the PP than the ingestion of LGI loads. This difference was not sufficient to affect the glycemia during the exercise. While consumption of HGI loads resulted in higher fat oxidation, ingestion of LGI loads lead to higher carbohydrate oxidation during the 90 minutes PP. These results may have occurred due tot eh high fructose content of the LGI loads, which favors carbohydrate oxidation. The higher fat oxidation observed after the consumption of HGI loads, did not affect the levels of free fatty acids in comparison to the ingestion of the LGI loads. These results suggest that despite the higher fat oxidation associated to the consumption of HGI loads, there was a higher utilization of free fatty acids during the 120 minutes PP, maintaining these levels constant during the 90 minutes of assessment of these parameters. The consumption of HGI or LG loads did not affect the levels of lactate during the 30 minutes of exercise (100 to 120 minutes PP). These results indicate that although there was a higher carbohydrate oxidation after the consumption of the LGI loads, glycogen breakdown and the consequent lactate production during the exercise were not affected by the GI. The consumption of foods differing the GI lead to an increase in energy expenditure in the PP in comparison to what was observed in fasting state. However, this increase was not affected by the GI presented by the ingested loads. Besides, no difference was observed in body composition and in the anthropometric data between the first and the fourth day in which the HGI or LGI loads were consumed. In conclusion, these results indicate that the consumption of high fructose content LGI foods do not result in an increase in fat oxidation rate, and therefore their consumption should not be indicated when a control in body fat is desired. It can also be concluded that such foods are not better than the HGI foods to provide the energy required during the exercise.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerai
    corecore