13 research outputs found

    Duraçao do pastejo na produçao de forragem e de graos em cereais de inverno no sul do Paraná

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    O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), no município de Guarapuava-PR, no período de abril a novembro de 1999. O objetivo deste estudo foi quantificar os efeitos da desfolhação resultante de diferentes períodos de pastejo em cereais de inverno. Como objetivos específicos pretendeu-se avaliar o potencial forrageiro e granífero da cultivar de trigo (Triticum aestivum), aveia branca (Avena sativa L.) e triticale (X. Triticosecale Witt.) em diferentes períodos de pastejo, além de determinar qual o período máximo de permanência dos animais em pastejo que possibilitasse colheita de forragem sem afetar a produção de grãos. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com tratamentos distribuídos em três repetições. Nos piquetes foram testadas as culturas de inverno: trigo BRS 176, aveia branca FAPA 2 e triticale IAPAR 23. Nas parcelas foram avaliadas os períodos de pastejo, sendo os tratamentos definidos como sem pastejo, uma semana, duas, três, quatro, cinco, seis, sete e oito semanas de pastejo. Os cereais de inverno avaliados demonstram adequada recuperação à desfolhação para produção de altas quantidades de matéria seca desde que o período de pastejo não ultrapasse quatro semanas. Em pastejos de cinco, seis, sete e oito semanas, ocorre queda na produção de matéria seca para todas as culturas. Há aumento no rendimento de grãos dos cereais de inverno em períodos de pastejo menores (uma, duas, três e quatro semanas) em relação aos não pastejados. Esta resposta ocorre pela redução do acamamento e menor altura do meristema apical das plantas. Ocorre redução no rendimento de grãos a partir de cinco semanas de pastejo, acompanhando o declínio do número de espigas por área, de espiguetas por espiga e de grãos por espiga. O pastejo controlado até quatro semanas em triticale e aveia branca e duas semanas em trigo estimula a produção de matéria seca e ainda permite maior produção de grãos que as plantas não pastejadas, além de promover oportunidade para produção animal, demonstrando a alta aptidão destas cultivares ao sistema de duplo propósit

    Cereais de inverno submetidos ao corte no sistema de duplo propósito

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    Objetivou-se, nos dois experimentos realizados, avaliar o potencial de utilização para forragem e grãos de aveia branca (Avena sativa L.), trigo (Triticum aestivum), triticale (X. Triticosecale Witt.), aveia preta (Avena strigosa Schreb), centeio (Secale cereale L.) e cevada (Hordeum vulgare L.), visando uma utilização em condições de duplo propósito. O primeiro experimento foi realizado de abril de 1994 a setembro de 1996 e o segundo de abril de 1995 a dezembro de 1997 em Guarapuava, Paraná. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas, em três repetições. As parcelas foram os sistemas de produção (sem corte, um e dois cortes) e as sub-parcelas, os genótipos. No primeiro experimento, o sistema dois cortes foi superior aos demais quanto ao rendimento de matéria seca, principalmente para a aveia. Para o rendimento de grãos, os sistemas sem corte e um corte foram superiores, apesar da maior produção dos genótipos de aveia sob dois cortes. Em todos os genótipos houve melhoria do peso do hectolitro e redução da massa de mil sementes quando realizou-se cortes. A margem bruta, na média dos genótipos, foi superior no sistema um corte. No segundo experimento ocorreu maior produção de matéria seca com dois cortes. Genótipos não cortados obtiveram produção de grãos superior aos demais. O peso do hectolitro dos genótipos de trigo foi superior aos demais quando sem corte e com um corte. O sistema sem corte apresentou maior valor para massa de mil sementes. Ocorreu redução na altura das plantas quando submetidas a um e dois cortes e genótipos submetidos ao sistema sem corte apresentaram maior acamamento. Sob condições de manejo adequadas, pode-se alcançar considerável produção de forragem sem afetar a posterior produção de grãos para cereais de invern

    Duraçao do pastejo na produçao de forragem e de graos em cereais de inverno no sul do Paraná

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    O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), no município de Guarapuava-PR, no período de abril a novembro de 1999. O objetivo deste estudo foi quantificar os efeitos da desfolhação resultante de diferentes períodos de pastejo em cereais de inverno. Como objetivos específicos pretendeu-se avaliar o potencial forrageiro e granífero da cultivar de trigo (Triticum aestivum), aveia branca (Avena sativa L.) e triticale (X. Triticosecale Witt.) em diferentes períodos de pastejo, além de determinar qual o período máximo de permanência dos animais em pastejo que possibilitasse colheita de forragem sem afetar a produção de grãos. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com tratamentos distribuídos em três repetições. Nos piquetes foram testadas as culturas de inverno: trigo BRS 176, aveia branca FAPA 2 e triticale IAPAR 23. Nas parcelas foram avaliadas os períodos de pastejo, sendo os tratamentos definidos como sem pastejo, uma semana, duas, três, quatro, cinco, seis, sete e oito semanas de pastejo. Os cereais de inverno avaliados demonstram adequada recuperação à desfolhação para produção de altas quantidades de matéria seca desde que o período de pastejo não ultrapasse quatro semanas. Em pastejos de cinco, seis, sete e oito semanas, ocorre queda na produção de matéria seca para todas as culturas. Há aumento no rendimento de grãos dos cereais de inverno em períodos de pastejo menores (uma, duas, três e quatro semanas) em relação aos não pastejados. Esta resposta ocorre pela redução do acamamento e menor altura do meristema apical das plantas. Ocorre redução no rendimento de grãos a partir de cinco semanas de pastejo, acompanhando o declínio do número de espigas por área, de espiguetas por espiga e de grãos por espiga. O pastejo controlado até quatro semanas em triticale e aveia branca e duas semanas em trigo estimula a produção de matéria seca e ainda permite maior produção de grãos que as plantas não pastejadas, além de promover oportunidade para produção animal, demonstrando a alta aptidão destas cultivares ao sistema de duplo propósit

    Cereais de inverno submetidos ao corte no sistema de duplo propósito

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    Objetivou-se, nos dois experimentos realizados, avaliar o potencial de utilização para forragem e grãos de aveia branca (Avena sativa L.), trigo (Triticum aestivum), triticale (X. Triticosecale Witt.), aveia preta (Avena strigosa Schreb), centeio (Secale cereale L.) e cevada (Hordeum vulgare L.), visando uma utilização em condições de duplo propósito. O primeiro experimento foi realizado de abril de 1994 a setembro de 1996 e o segundo de abril de 1995 a dezembro de 1997 em Guarapuava, Paraná. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas, em três repetições. As parcelas foram os sistemas de produção (sem corte, um e dois cortes) e as sub-parcelas, os genótipos. No primeiro experimento, o sistema dois cortes foi superior aos demais quanto ao rendimento de matéria seca, principalmente para a aveia. Para o rendimento de grãos, os sistemas sem corte e um corte foram superiores, apesar da maior produção dos genótipos de aveia sob dois cortes. Em todos os genótipos houve melhoria do peso do hectolitro e redução da massa de mil sementes quando realizou-se cortes. A margem bruta, na média dos genótipos, foi superior no sistema um corte. No segundo experimento ocorreu maior produção de matéria seca com dois cortes. Genótipos não cortados obtiveram produção de grãos superior aos demais. O peso do hectolitro dos genótipos de trigo foi superior aos demais quando sem corte e com um corte. O sistema sem corte apresentou maior valor para massa de mil sementes. Ocorreu redução na altura das plantas quando submetidas a um e dois cortes e genótipos submetidos ao sistema sem corte apresentaram maior acamamento. Sob condições de manejo adequadas, pode-se alcançar considerável produção de forragem sem afetar a posterior produção de grãos para cereais de invern

    Produção de forragem e de grãos de aveia branca sob pastejo

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    Os objetivos neste estudo foram quantificar os efeitos da desfolhação resultante de diferentes períodos de pastejo em aveia branca (Avena sativa L.), avaliar os potenciais forrageiro e granífero do cultivar FAPA 2 e determinar o período máximo de permanência dos animais em pastejo para possibilitar colheita de forragem sem afetar a produção de grãos. Os tratamentos (sem pastejo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas de pastejo) foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, em subparcelas, nas quais foram avaliados os períodos de pastejo. O cultivar de aveia branca avaliado demonstrou adequada recuperação à desfolhação para produção de altas quantidades de matéria seca, desde que a duração de pastejo não ultrapasse quatro semanas. Em pastejos prolongados (cinco, seis, sete e oito semanas), ocorre queda na produção de matéria seca e lenta recuperação de área foliar. O aumento no rendimento de grãos de aveia branca ocorre em períodos de 1 a 4 semanas de pastejo, em decorrência da redução do acamamento e da menor altura do meristema apical. Em desfolhações de 5 a 8 semanas de pastejo, a redução no rendimento de grãos acompanha o declínio do número de espigas por área, de espiguetas por espiga e de grãos por espiga. O pastejo controlado até quatro semanas estimula a produção de matéria seca e permite a produção de grãos, além de promover oportunidade para produção animal, demonstrando a alta aptidão desse cultivar ao sistema de duplo propósito

    Forage and grain yield of white oat under grazing

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    Os objetivos neste estudo foram quantificar os efeitos da desfolhação resultante de diferentes períodos de pastejo em aveia branca (Avena sativa L.), avaliar os potenciais forrageiro e granífero do cultivar FAPA 2 e determinar o período máximo de permanência dos animais em pastejo para possibilitar colheita de forragem sem afetar a produção de grãos. Os tratamentos (sem pastejo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas de pastejo) foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, em subparcelas, nas quais foram avaliados os períodos de pastejo. O cultivar de aveia branca avaliado demonstrou adequada recuperação à desfolhação para produção de altas quantidades de matéria seca, desde que a duração de pastejo não ultrapasse quatro semanas. Em pastejos prolongados (cinco, seis, sete e oito semanas), ocorre queda na produção de matéria seca e lenta recuperação de área foliar. O aumento no rendimento de grãos de aveia branca ocorre em períodos de 1 a 4 semanas de pastejo, em decorrência da redução do acamamento e da menor altura do meristema apical. Em desfolhações de 5 a 8 semanas de pastejo, a redução no rendimento de grãos acompanha o declínio do número de espigas por área, de espiguetas por espiga e de grãos por espiga. O pastejo controlado até quatro semanas estimula a produção de matéria seca e permite a produção de grãos, além de promover oportunidade para produção animal, demonstrando a alta aptidão desse cultivar ao sistema de duplo propósito.To quantify defoliation effects resulting from several grazing periods with cattle on white oat (Avena sativa L.) an experiment was run at Experimental Station of Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária in Guarapuava, Paraná State, Brazil, from April to November of 1999. The specific objectives were to evaluate potential forage and grain yield of white oat cv. FAPA 2 after different grazing periods as well as to identify the maximum weeks of grazing so as to yield good forage animal grazing without reducing grain yield. In a split plot experimental design 9 treatments with 3 replications were used. The treatments were: no grazing and grazing periods of 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 and 8 weeks. The white oat showed good leaf area recovery after grazing resulting in high dry matter yield provided that grazing period did not last more than 4 weeks. Grazing periods from 1 to 4 weeks allowed grain yield increase as a result of lower apical meristem height and lower number of lodged plants. From 5 to 8 weeks of grazing defoliations the grain yield reduction was the result of reduced spike number per area, reduced spikelets number per spike and reduced grain number per spike. Controlled grazing up to 4 weeks duration for white oat resulted in a good dry matter production which allowed animal and grain production, demonstrating that this cultivar have high potential for double purpose use

    Forage and grain yield of white oat under grazing

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    Os objetivos neste estudo foram quantificar os efeitos da desfolhação resultante de diferentes períodos de pastejo em aveia branca (Avena sativa L.), avaliar os potenciais forrageiro e granífero do cultivar FAPA 2 e determinar o período máximo de permanência dos animais em pastejo para possibilitar colheita de forragem sem afetar a produção de grãos. Os tratamentos (sem pastejo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas de pastejo) foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, em subparcelas, nas quais foram avaliados os períodos de pastejo. O cultivar de aveia branca avaliado demonstrou adequada recuperação à desfolhação para produção de altas quantidades de matéria seca, desde que a duração de pastejo não ultrapasse quatro semanas. Em pastejos prolongados (cinco, seis, sete e oito semanas), ocorre queda na produção de matéria seca e lenta recuperação de área foliar. O aumento no rendimento de grãos de aveia branca ocorre em períodos de 1 a 4 semanas de pastejo, em decorrência da redução do acamamento e da menor altura do meristema apical. Em desfolhações de 5 a 8 semanas de pastejo, a redução no rendimento de grãos acompanha o declínio do número de espigas por área, de espiguetas por espiga e de grãos por espiga. O pastejo controlado até quatro semanas estimula a produção de matéria seca e permite a produção de grãos, além de promover oportunidade para produção animal, demonstrando a alta aptidão desse cultivar ao sistema de duplo propósito.To quantify defoliation effects resulting from several grazing periods with cattle on white oat (Avena sativa L.) an experiment was run at Experimental Station of Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária in Guarapuava, Paraná State, Brazil, from April to November of 1999. The specific objectives were to evaluate potential forage and grain yield of white oat cv. FAPA 2 after different grazing periods as well as to identify the maximum weeks of grazing so as to yield good forage animal grazing without reducing grain yield. In a split plot experimental design 9 treatments with 3 replications were used. The treatments were: no grazing and grazing periods of 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 and 8 weeks. The white oat showed good leaf area recovery after grazing resulting in high dry matter yield provided that grazing period did not last more than 4 weeks. Grazing periods from 1 to 4 weeks allowed grain yield increase as a result of lower apical meristem height and lower number of lodged plants. From 5 to 8 weeks of grazing defoliations the grain yield reduction was the result of reduced spike number per area, reduced spikelets number per spike and reduced grain number per spike. Controlled grazing up to 4 weeks duration for white oat resulted in a good dry matter production which allowed animal and grain production, demonstrating that this cultivar have high potential for double purpose use
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