10 research outputs found

    Paracoccidioidomicose e infecção pelo virus da imunodeficiência humana

    Get PDF
    We present two cases of paracoccidioidorrvycosis, one occurring in an AIDS patient and the other in an HIV infected man. This is the first report of such association. The first patient, which was already followed for HIV infection (group IV-A) presented with high fever and hepatosplenomegaly. Plain X-ray, ultrasound and CT-scan of the abdomen showed solid nodules in the spleen, some of them with calcification. Both the direct smear and the culture of a bone marrow aspiration revealed Paracoccidioides brasiliensis. The patient died of acute disseminated Paracoccidioidomycosis. The second patient, a man anti-HIV seropositive presented with a mass on the right lower abdomen and inguinal region. A biopsy of the mass showed the association of Hodgkin's disease of the mixed cellularity type and paracoccidioidomycosis. With the expanding AIDS epidemic we believe this report emphasizes the need to consider Paracoccidioidomycosis in HIV infected persons in countries where this mycosis is endemic. We also suggest the inclusion of Paracoccidioidomycosis as a potential opportunistic infection in these areas.São apresentados dois casos de paracoccidioidomicose, um em paciente com a síndrome da imunodeficiência adquirida e o outro em paciente com infecção pelo HIV. Trata-se dos primeiros relatos em que esta associação é descrita na literatura. No primeiro, a micose se evidenciou durante o acompanhamento de paciente com AIDS, que passou a apresentar hépato-esplenomegalia e febre elevada. A ecografia, radiografia simples e tomografia computadorizada do abdômen, demonstraram nódulos sólidos, alguns calcificados, no parênquima esplénico. A punção aspirativa da medula óssea confirmou o diagnóstico; o conjunto dos achados caracterizou a forma aguda disseminada da paracoccidioidomicose, a qual levou o paciente ao óbito. No segundo relato, em paciente com infecção pelo HIV, a propósito de investigação de tumoração na região inguinal e fossa ilíaca à direita, constatou-se a associação de doença de Hodgkin, tipo celularidade mista e paracoccidioidomicose. Avalia-se a importância destes relatos frente a expansão da infecção pelo HIV e estima-se que mais casos venham a ser relatados em pacientes com AIDS, procedentes de áreas endêmicas desta micose. Propõe-se a inclusão da paracoccidioidomicose como infecção oportunística potencial em pacientes HIV positivos nestas áreas

    Paracoccidioidomycosis and human immunodeficiency vírus infection

    No full text
    We present two cases of paracoccidioidorrvycosis, one occurring in an AIDS patient and the other in an HIV infected man. This is the first report of such association. The first patient, which was already followed for HIV infection (group IV-A) presented with high fever and hepatosplenomegaly. Plain X-ray, ultrasound and CT-scan of the abdomen showed solid nodules in the spleen, some of them with calcification. Both the direct smear and the culture of a bone marrow aspiration revealed Paracoccidioides brasiliensis. The patient died of acute disseminated Paracoccidioidomycosis. The second patient, a man anti-HIV seropositive presented with a mass on the right lower abdomen and inguinal region. A biopsy of the mass showed the association of Hodgkin's disease of the mixed cellularity type and paracoccidioidomycosis. With the expanding AIDS epidemic we believe this report emphasizes the need to consider Paracoccidioidomycosis in HIV infected persons in countries where this mycosis is endemic. We also suggest the inclusion of Paracoccidioidomycosis as a potential opportunistic infection in these areas.São apresentados dois casos de paracoccidioidomicose, um em paciente com a síndrome da imunodeficiência adquirida e o outro em paciente com infecção pelo HIV. Trata-se dos primeiros relatos em que esta associação é descrita na literatura. No primeiro, a micose se evidenciou durante o acompanhamento de paciente com AIDS, que passou a apresentar hépato-esplenomegalia e febre elevada. A ecografia, radiografia simples e tomografia computadorizada do abdômen, demonstraram nódulos sólidos, alguns calcificados, no parênquima esplénico. A punção aspirativa da medula óssea confirmou o diagnóstico; o conjunto dos achados caracterizou a forma aguda disseminada da paracoccidioidomicose, a qual levou o paciente ao óbito. No segundo relato, em paciente com infecção pelo HIV, a propósito de investigação de tumoração na região inguinal e fossa ilíaca à direita, constatou-se a associação de doença de Hodgkin, tipo celularidade mista e paracoccidioidomicose. Avalia-se a importância destes relatos frente a expansão da infecção pelo HIV e estima-se que mais casos venham a ser relatados em pacientes com AIDS, procedentes de áreas endêmicas desta micose. Propõe-se a inclusão da paracoccidioidomicose como infecção oportunística potencial em pacientes HIV positivos nestas áreas.11912

    Prevalence of HBsAg, anti-HBc and anti-HCV in the blood donors of "Hemocentro-Campinas"

    No full text
    Em 29833 doadores pesquisados encontramos prevalência de 1,52% para o HBsAg e de 11% para o anti-HBc. A co-positividade anti-HBc/anti-HBs em 2783 doadores HBsAg negativos/anti-HBc positivos foi de 81,9%. A prevalência para o HBsAg é baixa nos doadores de Campinas, enquanto o anti-HBc apresenta-se com prevalência elevada quando comparado a outros países. A pesquisa do anti-HCV, em doadores de sangue de Campinas, mostrou prevalência de 2,6% para este marcador, que é bem maior que as observadas nos EUA e Europa. Cerca de 36% dos doadores anti-HCV positivos são anti-HBc reagentes, permitindo inferir, que estas duas viroses acometem simultânea ou sequencialmente os doadores de sangue brasileiros.Among 29833 donors evaluated we have found a prevalence of 1.52% for HBsAg and 11% for anti-HBc. The co-positivity anti-HBc/anti-HBs in 2783 donors HBsAg negative/anti-HBc positive was 81.9%. The prevalence for HBsAg is low among Campinas donors, while anti-HBc presents high prevalence when compared to that of other countries. The anti-HCV detection in blood donors of Campinas has shown a positivity of 2.6% which is much higher than that of USA and Europe. About 36% of the anti-HCV positive donors are anti-HBc reagent, leading to the conclusion that these two "viruses" infect simultaneous or sequentially Brazilian blood donors

    Prevalence of HBsAg, anti-HBc and anti-HCV in the blood donors of Hemocentro-Campinas

    No full text
    Among 29833 donors evaluated we have found a prevalence of 1.52% for HBsAg and 11% for anti-HBc. The co-positivity anti-HBc/anti-HBs in 2783 donors HBsAg negative/anti-HBc positive was 81.9%. The prevalence for HBsAg is low among Campinas donors, while anti-HBc presents high prevalence when compared to that of other countries. The anti-HCV detection in blood donors of Campinas has shown a positivity of 2.6% which is much higher than that of USA and Europe. About 36% of the anti-HCV positive donors are anti-HBc reagent, leading to the conclusion that these two viruses infect simultaneous or sequentially Brazilian blood donors.Em 29833 doadores pesquisados encontramos prevalência de 1,52% para o HBsAg e de 11% para o anti-HBc. A co-positividade anti-HBc/anti-HBs em 2783 doadores HBsAg negativos/anti-HBc positivos foi de 81,9%. A prevalência para o HBsAg é baixa nos doadores de Campinas, enquanto o anti-HBc apresenta-se com prevalência elevada quando comparado a outros países. A pesquisa do anti-HCV, em doadores de sangue de Campinas, mostrou prevalência de 2,6% para este marcador, que é bem maior que as observadas nos EUA e Europa. Cerca de 36% dos doadores anti-HCV positivos são anti-HBc reagentes, permitindo inferir, que estas duas viroses acometem simultânea ou sequencialmente os doadores de sangue brasileiros.455

    Efeito adverso do uso intermitente de rifampicina para tratamento de hanseníase

    Get PDF
    Os autores apresentam um caso de insuficiência renal aguda, hemólise aguda e trombocitopenia relacionada ao uso intermitente de Rifampicina para tratamento da Hanseníase. Estas reações adversas são observadas com extrema raridade na literatura mundial. A evolução da paciente foi benigna havendo recuperação total da função renal e regressão completa das alterações hematológicas. Este foi o primeiro registro no Brasil dos efeitos adversos da Rifampicina no tratamento de Hanseníase. São discutidos os principais aspectos patogênicos das alterações apresentadas e fez-se revisão da literatura existente sobre o assunto

    ELEVATED ALANINE AMINOTRANSFERASE (ALT) IN BLOOD DONORS: AN ASSESSMENT OF THE MAIN ASSOCIATED CONDITIONS AND ITS RELATIONSHIP TO THE DEVELOPMENT OF HEPATITIS C

    No full text
    The determination of aminotranferases levels is very useful in the diagnosis of hepatopathies. In recent years, an elevated serum ALT level in blood donors has been associated with an increased risk of post-transfusion hepatitis (PTH). The purpose of the study was to research the factors associated with elevated ALT levels in a cohort of voluntary blood donors and to evaluate the relationship between increased ALT levels and the development of hepatitis C (HCV) infection. 166 volunteer blood donors with elevated ALT at the time of their first donation were studied. All of the donors were questioned about previous hepatopathies, exposure to hepatitis, exposure to chemicals, use of medication or drugs, sexual behaviour, contact with blood or secretions and their intake of alcohol. Every three months, the serum levels of AST, ALT, alkaline phosphatase, gamma glutamyl transpeptidase, cholesterol, triglyceride and glycemia are assessed over a two year follow-up. The serum thyroid hormone levels as well as the presence of auto-antibodies were also measured. Abdominal ultrasound was performed in all patients with persistently elevated ALT or AST levels. A needle biopsy of liver was performed in 9 donors without definite diagnostic after medical investigation. The presence of anti-HCV antibodies in 116 donors were assayed again the first clinical evaluation. At the end of follow-up period (2 years later) 71 donors were tested again for the presence of anti-HCV antibodies. None of donors resulted positive for hepatitis B or hepatitis C markers during the follow-up. Of the 116 donors, 101 (87%) had persistently elevated ALT serum levels during the follow-up. Obesity and alcoholism were the principal conditions related to elevated ALT serum levels in 91/101 (90.1%) donors. Hypertriglyceridemia, hypercholesterolemia, hypothyroidism and diabetes mellitus also were associated with increased ALT levels. Only 1/101 (0.9%) had mild chronic active non A-G viral hepatitis and 3/101 (2.9%) had liver biopsy with non-specific reactive hepatitis. The determination of ALT levels was not useful to detect donors infected with HCV at donation in Brazil, including the initial seronegative anti-HCV phase.<br>A determinação dos níveis de alanina aminostransferase (ALT) tem sido útil para o diagnóstico de hepatopatias. Ultimamente, a elevação dos níveis séricos de ALT em doadores de sangue, tem sido associada a um maior risco de hepatites pós-transfusionais. Este estudo busca identificar os fatores associados com elevados níveis de ALT entre doadores voluntários de sangue e avaliar as relações entre estes aumentos de ALT e o desenvolvimento de infecção pelo vírus da hepatite C. Assim, 116 doadores voluntários de sangue com níveis de ALT elevados, quando da primeira doação, foram estudados. Todos foram questionados sobre hepatopatias prévias, exposição a hepatites, exposição a produtos químicos, uso de drogas ou medicamentos, comportamento sexual, contacto com sangue ou secreções e consumo de álcool. A cada 3 meses foram medidos os níveis de AST, ALT, fosfatase alcalina, gama-glutamil transferase, colesterol, triglicérides e glicemia durante o período de 1-2 anos. Os níveis séricos de hormônios tireoidianos e a presença de auto-anticorpos também foram mensurados. Ultrassonografia abdominal foi realizada em todos os pacientes com elevação persistente dos níveis de AST ou ALT. Foi realizada biópsia hepática em 9 doadores sem diagnóstico definido após investigação clínica. A presença de anticorpos anti-HCV foi novamente pesquisada em 116 doadores no momento da primeira avaliação clínica. Ao final do follow-up (2 anos) 71 doadores foram re-testados para a presença do anti-HCV. Nenhum doador se tornou reagente para os marcadores dos virus da hepatite B ou hepatite C, durante o seguimento. Dos 116 doadores, 101 (87%) mantiveram níveis séricos de ALT persistentemente aumentados. Obesidade e alcoolismo foram as principais condições associadas à elevação dos níveis séricos de ALT em 91/101 (90,1%) doadores. Hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hipotireoidismo e diabetes mellitus também se associaram a níveis aumentados de ALT. Somente 1/101 (0,9%) apresentou hepatite crônica ativa não A-G e 3/101 (2,9%) apresentaram biópsia hepática com diagnóstico de hepatite reacional. A determinação rotineira dos níveis de ALT, em bancos de sangue não foi útil para detectar doadores infectados com o vírus da hepatite C no Brasil no período que antecede a soroconversão para anti-vhc
    corecore