35 research outputs found

    Ontogenetic analyzes in seeds of Euphorbiaceae

    Get PDF
    Acalypha gracilis, Euphorbia cotinifolia e Jatropha gossypiifolia pertencem a Euphorbiaceae e às respectivas subfamílias Acalyphoideae, Euphorbioideae e Crotonoideae. Informações sobre morfologia e desenvolvimento seminal de Euphorbiaceae são escassas na literatura. Este estudo tem por objetivo acompanhar o desenvolvimento morfoanatômico das espécies em questão. Os óvulos dessas espécies são anátropos, sésseis, crassinucelados e bitegumentados. A micrópila, em linha reta, é delimitada pelo endóstoma e exóstoma, é obliterada pela projeção do nucelo, não muito evidente em A. gracilis, que pode alcançar o obturador. As sementes são consideradas exotégmicas, albuminosas, com endosperma na maturidade contendo grãos de aleurona. O embrião apresenta eixo hipocótilo-radicular curto e cônico, cotilédones largos e foliáceos, sendo diferenciado tardiamente – primeiro ocorre todo o desenvolvimento do envoltório seminal, para que depois ele se desenvolva por completo. Jatropha gossypiifolia é endopaquicalazal e apresenta endosperma misto: núcleo-celular. Carúncula bem evidente ocorre em J. gossypiifolia, sendo que nas outras duas espécies é inconspícua.Palavras-chave: Anatomia; endosperma; morfologia; nucelo; tegumento. AbstractOntogenetic analyzes in seeds of Euphorbiaceae. Euphorbia cotinifolia and Jatropha gossypiifolia belong to Euphorbiaceae, and to the respective subfamilies Acalyphoideae, Euphorbioideae and Crotonoideae. Information on morphology and seminal development of Euphorbiaceae are lean in literature. This research aims to monitor the morphoanatomic development of the involved species. The ovule of these species are anatropous, sessile, bitegmic and crassinucelate. The micropyle, straight, is bounded by endostome and exostome, and obliterated by the projection of the nucellus, not very evident in A. gracilis. The seeds are considered exotégmic, albuminous endosperm at maturity containing aleurone grains. The embryo with hypocotyl-radicle axis is short, broad and foliaceous cotyledons, being distinguished later: first, all the seminal wrap development occurs, so that it evolves completely. J. gossypiifolia is endopachichalazal and presents mixed endosperm: cell nucleous. Caruncule is evident in J. gossypiifolia, but it is inconspicuous in the other two species.Keywords: Anatomy; endosperm; morphology; nucellus; integument.AbstractEuphorbia cotinifolia and Jatropha gossypiifolia belong to Euphorbiaceae, and to the respective subfamilies Acalyphoideae, Euphorbioideae and Crotonoideae. Information on morphology and seminal development of Euphorbiaceae are lean in literature. This research aims to monitor the morphoanatomic development of the involved species. The ovule of these species are anatropous, sessile, bitegmic and crassinucelate. The micropyle, straight, is bounded by endostome and exostome, and obliterated by the projection of the nucellus, not very evident in A. gracilis. The seeds are considered exotégmic, albuminous endosperm at maturity containing aleurone grains. The embryo with hypocotyl-radicle axis is short, broad and foliaceous cotyledons, being distinguished later: first, all the seminal wrap development occurs, so that it evolves completely. J. gossypiifolia is endopachichalazal and presents mixed endosperm: cell nucleous. Caruncule is evident in J. gossypiifolia, but it is inconspicuous in the other two species.Keywords: Anatomy; endosperm; morphology; nucellus; integument

    Anatomy of the pericarp and seed-coat of Lithraea molleoides (Vell.) Engl. (Anacardiaceae) with taxonomic notes

    Get PDF
    The aim of the present work was to record anatomical data for the fruit and seed of Lithraea molleoides (Vell.) Engl, and compare the results with those for L. brasiliensis and the genera Schinus and Rhus. The L. molleoides fruit was a drupe with a friable and lignified exocarp. The mesocarp was parenchymatous with large secretory canals associated with vascular bundles. The endocarp consisted of four layers: an outer layer of polyhedral cells with prismatic crystals of calcium oxalate, and three inner layers of sclereids in a palisade arrangement. The ovule was anatropous, unitegmic, and crassinucelate. In the chalazal region, a cup-like zone of tanniniferous parenchymal cells formed the hypostase. The developing seed had a circinotropous-like shape, that originated through curvature of the long, coarse funicle that surrounded the tegument and embryo sac. The ripe seed was endotestal with bar-like thickenings or pittings in the cell walls.O fruto de Lithraea molleoides (Vell.) Engl. é uma drupa globosa, branca-acinzentada, lisa, com exocarpo friável e lignificado quando maduro. O mesocarpo é parenquimático com grandes canais secretores associados aos feixes vasculares. O endocarpo é composto de quatro camadas: na camada mais externa as células são poliédricas, com cristais prismáticos de oxalato de cálcio, e nas três camadas internas as células são esclereides em paliçada. O envoltório da semente é membranáceo, liso, amarelo-pálido com uma mancha marrom escura. O óvulo é anátropo, unitegumentado, crassinucelado, inserido em posição basal-lateral. O funículo é crasso e cresce em direção à micrópila formando o obturador funicular. Na região calazal uma zona com células parenquimáticas de conteúdo tanífero formam a hipóstase. A semente em desenvolvimento apresenta uma forma circinótropa, originada a partir da curvatura do funículo crasso e longo que circunda o tegumento e o saco embrionário. A semente madura é endotestal com as paredes das células da endotesta espessadas e lignificadas em forma de barras ou pontuações.599610Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Morfologia da plântula de Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. (Rubioideae, Rubiaceae)

    Get PDF
    O presente trabalho teve por objetivo descrever e ilustrar as características morfológicas das plântulas de Psychotria hoffmannseggiana. O início da germinação ocorreu cerca de 88 dias após a semeadura, com o surgimento da raiz primária. No oitavo dia após a germinação, com o crescimento da raiz, o ápice, a região pilosa e o hipocótilo apresentaram coloração avermelhada. Aos 11 dias, observou-se a emissão de raízes secundárias e o início do alongamento do hipocótilo. Após 21 dias, os cotilédones foram liberados do envoltório seminal, que permaneceu parcialmente aderido a um deles até o 28 dias. Os cotilédones são foliáceos, verdes, peciolados, ovados, opostos com venação pinada. Foi observada a presença de estípulas entre os pecíolos dos cotilédones. Os eofilos surgiram por volta do 26 dias e no 39 dias apresentavam-se expandidos. Os eofilos são simples, verdes, peciolados, elípticos, opostos de venação pinada. A emissão do primeiro par de metafilos ocorreu aos 69 dias após a germinação. A plântula é fanerocotiledonar-epígea com cotilédones foliares verdes

    Morfoanatomia foliar de Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. e Psychotria trichophora Müll. Arg. (Rubiaceae)

    Get PDF
    Psychotria L. é o maior gênero de Rubiaceae, possui cerca de 1.000 espécies, das quais 46 ocorrem no Estado de São Paulo. É considerado taxonomicamente complexo devido ao tamanho e também, à ausência de caracteres morfológicos disponíveis para a definição dos de seus grupos. Foram descritas e analisadas as características morfoanatômicas das folhas de Psychotria hoffmannseggiana e Psychotria trichophora. O material botânico de constou de folhas adultas, coletadas de indivíduos localizados nas áreas de cerrado da Reserva Biológica de Mogi Guaçu, Mogi Guaçu, SP, Brasil. As lâminas foram confeccionadas seguindo as técnicas usuais em anatomia vegetal. A caracterização micromorfológica foi realizada com análise em microscópio eletrônico de varredura. P. hoffmannseggiana e P. trichophora apresentam estípulas interpeciolares, concrescidas na base e com ápice bífido. P. trichophora possui uma bainha delgada e translúcida recobrindo o caule na região das estípulas e acima da inserção dos pecíolos, em P. hoffmannseggiana essa estrutura é ausente. O pecíolo de ambas as espécies é circular. O sistema vascular de P. hoffmannseggiana é composto centralmente por feixes vasculares colaterais em forma de arco, e por dois feixes colaterais posicionados lateralmente. O tecido vascular central de P. trichophora possui as extremidades ligeiramente curvadas e, é acompanhado por dois feixes colaterais menores posicionados nas laterais. O mesofilo, em ambas as espécies é dorsiventral e está representado por uma camada de parênquima paliçádico e de três a quatro camadas de parênquima lacunoso. A organização dos tecidos do bordo foliar reflete a do mesofilo em P. trichophora, e em P. hoffmannseggiana é composto por parênquima aclorofilado. A região cortical da nervura central, em ambas as espécies, é formada por colênquima anelar, seguido por células colapsadas e células parenquimáticas intactas. Em P. trichophora o parênquima paliçádico é descontínuo nessa região. O sistema vascular da nervura central de P. hoffmannseggiana e P. trichophora apresenta-se constituído centralmente por feixes vasculares colaterais em forma de arco e por um feixe vascular colateral disposto lateralmente. Camadas de fibras lignificadas envolvem os feixes vasculares principais, quase que totalmente, nas duas espécies. Idioblastos contendo cristais de oxalato de cálcio aparecem em todas as regiões foliares

    Desenvolvimento morfo-anatômico do fruto de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. (Leg. - Papilionoideae)

    No full text
    Detalhes morfológicos e anatômicos dos frutos de Dalbergia nigra (Veil.) Fr. All. foram descritos e ilustrados em vários estágios de desenvolvimento.The morphology and anatomy of the fruits of Dalbergia nigra (Veil.) Fr. All were described and illustrated, emphasizing the fruit coat structre

    Morfoanatomia do pericarpo e desenvolvimento da semente de Pittosporum undulatum Vent. (Pittosporaceae)

    No full text
    The morphoanatomy of pericarp and seed was studied aimed at providing subsidies for future taxonomic, phylogenetic and ecological studies. This fruits capsular has unisseriad exocarp and endocarp. The out mesocarp is parenchymatous with vascular bundles associated with develop schizogenous ducts and idioblasts with druses. The ripe fruits ducts become larger and the associate sclerides before only to vascular bundle, only occur the all mesocarp. The pericarp structures observed to be in accordance with general descriptions of the Fabaceae. The ovule is anatropous and unitegmic. The seeds are unitegmic, albuminate, with exotest, mesotest and endotest. The embryo of type spatulet and hipocotyl-radicle minor axis.A morfoanatomia do fruto (pericarpo e semente) em desenvolvimento foi estudada visando fornecer subsídios para futuros estudos taxonômicos, filogenéticos e ecológicos. O fruto capsular possui exocarpo e endocarpo unisseriados. O mesocarpo externo é parenquimático com feixes vasculares associados a canais resiníferos e idioblastos com drusas. No fruto maduro, os canais se tornam maiores e as esclereídes, antes associadas apenas aos feixes vasculares, distribuem-se por todo o mesocarpo. O óvulo é anátropo e unitegumentado. A semente madura é unitegumentada e albuminosa, com exotesta, mesotesta e endotesta. O embrião é espatulado e possui eixo hipocótilo-radícular diminuto. Palavras-chave: canal, fruto, feixe fibrovascular

    Caracterização morfológica de frutos, sementes e plântulas de Cordia ecalyculata Vell. e de Cordia abyssinica R. BR. (Boraginaceae)

    No full text
    São descritos os aspectos morfológicos de frutos, sementes e plântulas em desenvolvimento de Cordia ecalyculata Vell. e de C. abyssinica R. Br. (Boraginaceae) visando o conhecimento dos tegumentos, e dos estádios de desenvolvimento da planta

    Morfoanatomi e desenvolvimento de frutos e sementes de Dodonea viscosa (L.) Jacquin (Sapindaceae)

    No full text
    São descritos aspectos morfológicos e estruturais dos frutos e sementes, em desenvolvimento, de Dodonea viscosa (L.) Jacquin (Sapindaceae), visando o conhecimento dos tegumentos, endosperma e embrião.Morphological, structural and development features of fruits and seeds of Dodonea viscosa (L.) Jacquin (Sapindaceae) were described and illustrated emphazing the seed coat and embryo.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
    corecore