600 research outputs found

    Caracteriza??o microestrutural e textural de agregados de magnetita do Quadril?tero Ferr?fero.

    Get PDF
    As amostras estudadas cont?m magnetita. Elas prov?m do rochas de forma??es ferr?feras da regi?o Quadril?tero Ferr?fero, sudeste do Brazil. A transforma??o da magnetita e da hematita das forma??es ferr?feras pode ser considerada como um sistema Fe-O. As amostras dessas rochas foram cuidadosamente selecionadas onde cristais de magnetita ocorrem como grandes cristais isolados imersos numa matriz de gr?os de hematita. Um microsc?pio ?tico e um microsc?pio eletr?nico equipado com um sistema de EBSD (Electron Backscattering Diffractometer) foram usados para investigar a rela??o microestrutural e cristalogr?fica envolvida na transforma??o de fase magnetita-hematita. A transforma??o ocorre ao longo dos planos cristalogr?ficos {111} produzindo um padr?o triangular de faixas cruzadas de cristais de hematita transformada orientadas segundo {111}. An?lises de EBSD dos cristais de magnetita e da hematita transformada mostram que a magnetita e os novos cristais de hematita compartilham planos cristalogr?ficos de maior densidade, por exemplo {111} e (0001), respectivamente, possivelmente devido ao arranjo at?mico CCP e HCP dos dois cristais. Dessa forma, quando polos desses dois planos s?o plotados no estereograma,seus m?ximos coincidem. Embora a orienta??o cristalogr?fica dos cristais de hematita da matriz mostrem m?ximos de (0001) que n?o coincidem com aqueles dos planos {111} da magnetita. Consequentemente, conclui-se que a transforma??o direta de cristais de hematita carregam a mem?ria da orienta??o cristalogr?fica dos cristais antigos de magnetita, possivelmente devido ? maneira similar com a qual os ?tomos est?o empacotados na estrutura do cristal. Por outro lado, nenhuma rela??o ? observada entre os cristais de magnetita e de hematita que se encontram na matriz. Isso sugere que os gr?os de hematita na matriz podem ter sido formados por outros processos al?m daqueles envolvidos na transforma??o dos ?xidos de ferro observados dentro dos gr?os de magnetita.The studied samples contain magnetite transformed to haematite. They are from iron formation (IF) rocks of the Quadril?tero Ferr?fero region, southeastern Brazil. The magnetite and haematite transformation of the IFs can be considered as a Fe-O system. Samples were carefully selected of these rocks where magnetite crystals occur as isolated large crystals immersed in a matrix of haematite grains. An optical microsocope and an electron microscope equipped with an EBSD system were used to investigate the microstructural and crystallographic relationship involved in the phase transformation magnetitehaematite. Magnetite crystals analyzed in IF samples are partially transformed to haematite. The transformation occurs along the crystallographic planes {111} producing a characteristic triangular pattern of interlocking stripes of transformed haematite crystals oriented along {111}. EBSD analyses of the magnetite host and the transformed haematite show that the magnetite and the new haematite crystals share crystallographic planes of highest atomic density, e.g. {111} and (0001), respectively, possibly due to the CCP and HCP atomic arrangement of the two crystals. Therefore when the poles of these two planes are plotted in the stereogram their maxima coincide. However crystallographic orientation of haematite crystals in the matrix shows maxima of (0001) poles not coincident with those of {111} planes of magnetite. Consequently, it is concluded that the direct transformation to haematite crystals carry the crystallographic orientation memory of the old magnetite crystals, possibly due to the similar manner whereby atoms are packed together in the crystal structures. On the other hand no such relationships are observed between magnetite and haematite crystal in matrix. This suggests that haematite grains in the matrix may have been formed by other processes rather than those involved in the iron oxide transformation observed within the magnetite grains

    Hydroxyapatite-filled osteoinductive and piezoelectric nanofibers for bone tissue engineering

    Get PDF
    In this study entitled “Hydroxyapatite-filled osteoinductive and piezoelectric nanofibers for bone tissue engineering”, we describe the development of novel hydroxyapatite (HAp)-filled osteoinductive piezoelectric poly(vinylidene fluoride-cotetrafluoroethylene) (PVDF-TrFE) electrospun nanofibers as a potential strategy for supporting bone repair in delayed-union and non-union osteoporotic-related fractures, for which current clinical techniques have proven to be largely inadequate and scaffold-based tissue engineering approaches hold significant promise. While the piezoelectric properties of native bone tissue have been extensively discussed in the literature, including their key role in preserving tissue homeostasis and promoting tissue repair, they have been widely neglected in the design of scaffolds for bone tissue engineering (BTE) applications. Piezoelectric scaffolds can be used not only for mimicking the native piezoelectric features of bone but also to provide a platform for applying electrical or mechanical stimuli to damaged tissue, contributing to an accelerated regeneration process. The nanofibrous scaffolds generated in this study were capable of replicating the main electrical, structural and compositional properties of bone extracellular matrix (ECM). To the best of our knowledge, this was the first time that the combination of HAp with the piezoelectric polymer PVDF-TrFE was found to induce key shifts in the chemical structure of the polymer and promote ß phase nucleation, not only enhancing the piezoelectric features of the constructs but also improving their surface properties, including their ability to support mineralization in vitro. The HAp nanoparticles also provided meaningful bone-like biological cues (osteoinduction), enhancing the osteogenic differentiation of seeded human mesenchymal stem/stromal cells (hMSCs), which was confirmed by an increased ALP activity, cellderived calcium deposition and expression of important osteogenic gene markers. Overall, our findings highlight, for the first time, the potential of combining PVDFTrFE and HAp for developing electroactive and osteoinductive nanofibrous constructs with improved piezoelectric properties, surface features and osteogenic potential capable of improving bone tissue regeneration.Peer ReviewedPostprint (published version

    Assinatura Geofísica e Geoquímica do Depósito Pb-Zn-(Cu-Ag) Santa Maria – RS, Brasil

    Get PDF
    O entendimento da assinatura geofísica em depósitos torna-se essencial na prospecção mineral, uma vez que a compreensão do footprint em profundidade é cada mais necessário devido a alvos e depósitos superficiais estarem cada vez mais escassos. A integração de outros tipos de dados aos dados geofísicos pode auxiliar na criação de processos de interpretações a partir do conhecimento avançado da resposta geofísica de diferentes rochas, alterações hidrotermais e mineralizações que futuramente podem aumentar a descoberta de novos alvos ou novas abordagens na prospecção. Esta pesquisa tem como alvo o depósito epitermal de Pb-Zn-(Cu-Ag) de Santa Maria, situado no distrito de Minas do Camaquã, município de Caçapava do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Trata-se de um sistema magmático-hidrotermal distal, com mineralizações controladas por sistemas de falhas em arenitos e conglomerados, que hospedam zonas de alterações hidrotermais que contêm ilita, clorita e pirita, além de galena, esfalerita, calcopirita e bornita. O objetivo principal é mapear a assinatura geofísica do depósito a partir da integração de dados geoquímicos e geofísicos das rochas encaixantes, alterações hidrotermais e mineralizações. A metodologia inicial aplicada consiste na seleção de amostras de furos de sondagens representativas da litologia predominante, das rochas alteradas e das mineralizações hidrotermais do depósito; submissão das amostras a análises geoquímicas de elementos maiores, traço e terras raras; e aquisição de dados geofísicos para serem integrados e interpretados. A magnetometria terrestre, a resistividade e a polarização induzida mostraram-se eficientes para mapear a assinatura geofísica do Depósito Santa Maria, principalmente em termos estruturais, uma vez que se identificou o possível controlador de mineralizações da área. A geoquímica facilitou o entendimento das variações geofísicas, pois a presença de sulfetos em maiores quantidades e presença de óxidos como K2O, Al2O3 e MgO utilizados para mapear zonas de ilita e clorita, possibilitaram interpretações e associações à geofísica da área. Toda a integração de dados proporcionou uma maior confiabilidade na caracterização da assinatura geofísica do depósito. O entendimento da assinatura geofísica em depósitos torna-se essencial na prospecção mineral, uma vez que a compreensão do footprint em profundidade é cada mais necessário devido a alvos e depósitos superficiais estarem cada vez mais escassos. A integração de outros tipos de dados aos dados geofísicos pode auxiliar na criação de processos de interpretações a partir do conhecimento avançado da resposta geofísica de diferentes rochas, alterações hidrotermais e mineralizações que futuramente podem aumentar a descoberta de novos alvos ou novas abordagens na prospecção. Esta pesquisa tem como alvo o depósito epitermal de Pb-Zn-(Cu-Ag) de Santa Maria, situado no distrito de Minas do Camaquã, município de Caçapava do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Trata-se de um sistema magmático-hidrotermal distal, com mineralizações controladas por sistemas de falhas em arenitos e conglomerados, que hospedam zonas de alterações hidrotermais que contêm ilita, clorita e pirita, além de galena, esfalerita, calcopirita e bornita. O objetivo principal é mapear a assinatura geofísica do depósito a partir da integração de dados geoquímicos e geofísicos das rochas encaixantes, alterações hidrotermais e mineralizações. A metodologia inicial aplicada consiste na seleção de amostras de furos de sondagens representativas da litologia predominante, das rochas alteradas e das mineralizações hidrotermais do depósito; submissão das amostras a análises geoquímicas de elementos maiores, traço e terras raras; e aquisição de dados geofísicos para serem integrados e interpretados. A magnetometria terrestre, a resistividade e a polarização induzida mostraram-se eficientes para mapear a assinatura geofísica do Depósito Santa Maria, principalmente em termos estruturais, uma vez que se identificou o possível controlador de mineralizações da área. A geoquímica facilitou o entendimento das variações geofísicas, pois a presença de sulfetos em maiores quantidades e presença de óxidos como K2O, Al2O3 e MgO utilizados para mapear zonas de ilita e clorita, possibilitaram interpretações e associações à geofísica da área. Toda a integração de dados proporcionou uma maior confiabilidade na caracterização da assinatura geofísica do depósito

    Promoción de la investigación inclusiva sobre la biodiversidad: estrategias para prácticas equitativas e impacto colectivo

    Get PDF
    Biodiversity research is vital to understand the complexity and global scale of the biodiversity crisis, necessitating diverse participation and perspectives through collaborative efforts. However, the current state of biodiversity research highlights significant issues concerning inclusivity, representation, and equitable collaboration. Local expertise from biodiversity-rich countries and regions is often underrepresented, with Western institutions dominating the field. This imbalance hinders effective conservation initiatives and limits opportunities for local scientists to contribute to biodiversity knowledge. Addressing these challenges requires a collective effort, acknowledging the complexity and interplay of factors, such as linguistic bias and capacity constraints, across different levels of the research landscape. In this paper, we present a comprehensive set of strategies aimed at promoting and enhancing inclusivity in the biodiversity research community. These strategies encompass researchers, publishers, institutions, and funding bodies, and are designed to embrace diversity, dismantle barriers, and foster effective collaboration. We aim to advocate change by creating a research landscape that values and integrates diverse perspectives, empowers researchers from underrepresented regions, and bridges critical knowledge gaps hindering comprehensive biodiversity research. Together, these collective efforts can drive a paradigm shift fostering a more inclusive and impactful approach to biodiversity research that ensures equitable representation and maximizes the potential of our diverse and collective knowledge for conserving biodiversity and ecosystems.La investigación sobre la biodiversidad es vital para comprender la complejidad y la escala global de la crisis de la biodiversidad, lo cual requiere una participación y perspectivas diversas a través de esfuerzos de colaboración. Sin embargo, el estado actual de la investigación sobre la biodiversidad pone de relieve cuestiones importantes relacionadas con la inclusión, la representación y la colaboración equitativa. Los conocimientos locales de los países y regiones ricos en biodiversidad suelen tener menor representación, mientras que las instituciones occidentales dominan este campo. Este desequilibrio obstaculiza las iniciativas de conservación efectivas y limita las oportunidades para que los científicos locales contribuyan al conocimiento de la biodiversidad. Abordar estos desafíos requiere un esfuerzo colectivo, reconociendo la complejidad y la interacción de factores, como el sesgo lingüístico y las limitaciones de capacidad, en los diferentes niveles del panorama de la investigación. En este documento, presentamos un conjunto integral de estrategias destinadas a promover y mejorar la inclusión en la comunidad de investigación de la biodiversidad. Estas estrategias abarcan a investigadores, editores, instituciones y organismos de financiación y están diseñadas para abarcar la diversidad, desmantelar las barreras y fomentar una colaboración eficaz. Nuestro objetivo es abogar por el cambio mediante la creación de un panorama de investigación que valore e integre diversas perspectivas, empodere a los investigadores de regiones con menor representación y cierre las brechas críticas de conocimiento que obstaculizan la investigación integral de la biodiversidad. Estos esfuerzos colectivos impulsan un cambio de paradigma, lo cual fomentaría un enfoque más inclusivo que impacte la investigación de la biodiversidad y garantice la representación equitativa. Todo esto, maximiza el potencial de un conocimiento diverso y colectivo para conservar la biodiversidad y los ecosistemas de forma efectiva

    Avançando a Pesquisa Inclusiva em Biodiversidade: Estratégias para Práticas Equitativas e Impacto Coletivo

    Get PDF
    Biodiversity research is vital to understand the complexity and global scale of the biodiversity crisis, necessitating diverse participation and perspectives through collaborative efforts. However, the current state of biodiversity research highlights significant issues concerning inclusivity, representation, and equitable collaboration. Local expertise from biodiversity-rich countries and regions is often underrepresented, with Western institutions dominating the field. This imbalance hinders effective conservation initiatives and limits opportunities for local scientists to contribute to biodiversity knowledge. Addressing these challenges requires a collective effort, acknowledging the complexity and interplay of factors, such as linguistic bias and capacity constraints, across different levels of the research landscape. In this paper, we present a comprehensive set of strategies aimed at promoting and enhancing inclusivity in the biodiversity research community. These strategies encompass researchers, publishers, institutions, and funding bodies, and are designed to embrace diversity, dismantle barriers, and foster effective collaboration. We aim to advocate change by creating a research landscape that values and integrates diverse perspectives, empowers researchers from underrepresented regions, and bridges critical knowledge gaps hindering comprehensive biodiversity research. Together, these collective efforts can drive a paradigm shift fostering a more inclusive and impactful approach to biodiversity research that ensures equitable representation and maximizes the potential of our diverse and collective knowledge for conserving biodiversity and ecosystems.A pesquisa em biodiversidade é vital para entender a complexidade e a escala da crise global da biodiversidade, exigindo participação e perspectivas diversas por meio de esforços colaborativos. No entanto, o estado atual da pesquisa em biodiversidade destaca questões significativas relativas à inclusão, representação e colaboração equitativa. A experiência local de países e regiões ricas em biodiversidade é frequentemente sub-representada, com as instituições ocidentais ricas dominando o a área de pesquisa. Esse desequilíbrio dificulta iniciativas efetivas de conservação e limita as oportunidades para os cientistas locais contribuírem para o conhecimento da biodiversidade. Enfrentar esses desafios requer um esforço coletivo, reconhecendo a complexidade e a interação de fatores, como viés linguístico e limitações de infra-estrutura, em diferentes níveis do cenário de pesquisa. Neste artigo, apresentamos um conjunto abrangente de estratégias destinadas a promover e aumentar a inclusão na comunidade de pesquisa em biodiversidade. Essas estratégias abrangem pesquisadores, editoras, instituições e órgãos de financiamento e são projetadas para abraçar a diversidade, desmantelar barreiras e promover uma colaboração efetiva. Nosso objetivo é defender a mudança criando um cenário de pesquisa que valorize e integre perspectivas diversas, capacite pesquisadores de regiões sub-representadas e preencha lacunas críticas de conhecimento que impedem a pesquisa abrangente sobre biodiversidade. Juntos, esses esforços coletivos podem impulsionar uma mudança de paradigma, promovendo uma abordagem mais inclusiva e impactante para a pesquisa em biodiversidade que garanta uma representação equitativa e maximize o potencial de nosso conhecimento diversificado e coletivo para conservar a biodiversidade e os ecossistemas

    PROJETO PELO ESPECIAL - TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS

    Get PDF
    Terapia Assistida por Animais (TAA) constitui-se na utilização de animais com finalidade terapêutica. Este tratamento destaca resultados positivos na melhora social, emocional ou física de pessoas com danos emocionais e deficiências intelectuais submetidas TAA. Objetivou-se avaliar os impactos causados nos participantes do estudo através da interação dos animais visando a qualidade de vida de idosos institucionalizados. Foram utilizados 3 gatos e 2 cães co-terapeutas no decorrer do ano de 2017. Os animais passaram por exames clínicos e laboratoriais e medidas sanitárias garantindo a interação segura entre homem e animal. A avaliação da eficácia da TAA foi realizada através de questionários aplicados aleatoriamente aos funcionários, idosos aptos a respondê-los e voluntários do local. A TAA atingiu de maneira positiva aos idosos melhorando seu bem-estar, convivência e interação

    Estudo clínico e anatomopatológico da urolitíase em cordeiros confinados submetidos à dieta com diferentes concentrações de fósforo

    Get PDF
    A urolitíase obstrutiva é frequente na ovinocultura e possui etiologia multifatorial, porém o manejo nutricional inadequado é considerado o mais relevante para sua ocorrência. Os objetivos deste estudo foram verificar a influência de duas dietas com diferentes proporções e concentrações de cálcio (Ca) e fósforo (P) no desenvolvimento da urolitíase obstrutiva, e descrever os achados clínicos e anatomopatológicos do sistema urinário de ovinos. Utilizaram-se 30 cordeiros, machos, mestiços das raças Santa Inês e Ile de France, que foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: Grupo 1 (G1, n=15) – Ca:P de 1,9:1 e 0,42% de P; Grupo 2 (G2, n=15) – Ca:P de 1,5:1 e 0,65% de P. As dietas foram fornecidas por 90 dias consecutivos com feno de Coast-cross, farelo de soja, trigo e milho, e água ad libitum. Após o diagnóstico da doença, os cordeiros foram submetidos ao tratamento clínico e cirúrgico, quando necessário. A urolitíase foi detectada em 36,7% (11/30) dos cordeiros, sendo 26,7% assintomáticos e 10% (3/30) apresentaram obstrução uretral. Um cordeiro foi desobstruído após amputação do processo uretral e sondagem uretral; outro foi a óbito por ruptura vesical e uroperitôneo; outro foi sacrificado após uretrostomia perineal e cistostomia sem sucesso. Em ambos os grupos, as alterações histopatológicas renais mais frequentes foram congestão vascular, dilatação e degeneração tubular. A presença de proteínas na luz tubular foi mais pronunciada no G2. As dietas fornecidas, ricas em concentrado, embora com relação Ca:P adequadas, provocaram a calculogênese, o que comprovou que o excesso de minerais e pouca quantidade de volumoso podem causar a enfermidade no rebanho. Palavras-chave: cálculo, confinamento, fósforo, obstrução uretral, ovinos.

    Raquitismo associado a hiperparatireoidismo secundário nutricional em Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758): Relato de caso

    Get PDF
    Os seres humanos, macacos do velho e do novo mundo compõem os mamíferos pertencentes a ordem Primates, sendo os últimos exclusivos do continente americano e de hábitos arborícolas. Com os avanços das pesquisas nas áreas da medicina e biomedicina, a demanda da criação de primatas em cativeiro aumentou significantemente. Desta forma, o bem-estar dos primatas não humanos passou a ser alvo de estudos pela comunidade científica. O esqueleto é constituído pelos ossos e suas respectivas articulações. É dividido em duas porções: a porção axial, formada pelo crânio, vértebras, costelas e esterno e a porção apendicular pelos membros torácicos e pélvicos. As células responsáveis pela formação e integração dessas matrizes são os osteoblastos. Todavia, quando os mesmos estão revestidos pelas matrizes, são denominados de osteócitos, que têm a responsabilidade de manter o tecido ósseo hígido e assegurar a isocalcemia (equilíbrio de cálcio). Doenças osteometabólicas são resultantes do desequilíbrio entre alguns desses elementos e podem acometer primatas humanos ou não humanos, assim como outras espécies como aves, répteis, anfíbios e demais mamíferos. Caso os níveis de cálcio entrem em desordem, o organismo pode desenvolver com o tempo quadros de osteodistrofias, ou seja, lesões no tecido ósseo causadas pelo aumento exacerbado de reabsorção óssea e consequente fragilização do esqueleto. O presente relato de caso tem como objetivo descrever um quadro de osteodistrofia secundária à falha no manejo nutricional em uma fêmea de Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758)
    corecore