16 research outputs found

    Perfil epidemiológico e estimativas de custos hospitalares de vítimas de queimaduras

    Get PDF
    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências e Tecnologias e Saúde, 2021.As queimaduras são traumas que causam um importante impacto sobre a vida das pessoas e sobre os sistemas de saúde. Objetivo. Descrever o perfil dos pacientes vítimas de queimaduras em tratamento hospitalar nos contextos mundial, nacional e local além de estimar valores de custo do tratamento, da farmacoterapia e de reembolso. Métodos. Este estudo compreendeu uma revisão sistemática sobre custos do tratamento hospitalar no mundo (2012-2018). Também foi realizado um estudo epidemiológico descritivo para identificar o perfil das vítimas de queimaduras no Brasil e os valores de reembolso do Sistema Único de Saúde (2008-2017). Além disso, foi realizado um estudo descritivo em uma Unidade de Tratamento de Queimaduras de referência do Centro-Oeste (2016). Descreveu-se o perfil das vítimas hospitalizadas, do trauma e do tratamento, além de estimativa do custo da farmacoterapia e o valor de reembolso do SUS. Resultados. A revisão apontou média do custo do tratamento hospitalar esteve entre US10,58eUS 10,58 e US 125.597,86; do 1% de SCQ foi US2,65eUS 2,65 e US 11.245,04 e da diária hospitalar foi US24,23eUS 24,23 e US 4.125,50. Em países de IDH alto, os gastos com o tratamento foram maiores. No Brasil, ocorreram mais de 170 mil hospitalizações e a incidência mostrou tendência a diminuição (p=0,002). As crianças de 0 a 9 anos tiveram a maior incidência anual (1,32 a 1,87 a cada 10.000 habitantes). A taxa de hospitalização acumulada foi de 8,94 por 10.000 habitantes, a média de permanência foi de 8 dias e o percentual de mortalidade hospitalar foi de 3,5%. O total de reembolso foi de R614.537.450,29(US 614.537.450,29 (US 159.620.116,96) com média de R3.583,65(US 3.583,65 (US 930,82) por paciente. No estudo na Unidade de Tratamento de Queimaduras a maioria foram homens (60,3%), com média de idade de 29,7 anos. A média de SCQ foi de 15,0%, a média de permanência hospitalar foi de 12,4 dias e os óbitos ocorreram em 5,7%. A média de custo dos medicamentos foi de R1.125,8(DP±2.839,4)porpaciente.Ameˊdiadecustodafarmacoterapiapor1SCQfoideR 1.125,8 (DP±2.839,4) por paciente. A média de custo da farmacoterapia por 1% de SCQ foi de R 143,9 (US34,8).OreembolsopeloSUSfoiemmeˊdiadeR 34,8). O reembolso pelo SUS foi em média de R 2.144,05 (DP±2.188,0; US519,2)porpaciente,sendoqueogastocommedicamentosrepresentou48,8altoparaosgrandesqueimados.Concluso~es.Nomundo,asvıˊtimasdequeimadurassa~oprevalentementehomensemidadeprodutivaeasqueimadurasquenecessitamdehospitalizac\ca~osa~ogeralmenteasmaisgraves,sejapela3extensa~ooupelaprofundidade.Oscustospodemserafetadospeloperfildopaciente,dotraumaedastecnologiasutilizadasetambeˊmpelametodologiaecono^micautilizadaparaobtenc\ca~odasestimativas.NoBrasil,ascrianc\casde0a9anosforamasprincipaisvıˊtimas.Agravidadedasvıˊtimashospitalizadasdiminuiu,oquesugerequemelhoriasnocuidadotenhamsidoalcanc\cadas.Emnıˊvellocal,observousequeocustodafarmacoterapiarepresentaquasemetadedototaldofinanciamentorecebidopelotratamentohospitalar.Asestimativasdeocorre^nciadotraumapermitiramdimensionaramagnitudedoproblema.Burnsaretraumasthathaveanimportantimpactonpeopleslivesandhealthsystems.Objective.Describetheprofileofpatientswhoarevictimsofburnsundergoinghospitaltreatmentintheglobal,nationalandlocalcontexts,inadditiontoestimatingthecostoftreatment,pharmacotherapyandreimbursement.Methods.Thisstudycomprisedasystematicreviewofhospitaltreatmentcostsintheworld(20122018).AdescriptiveepidemiologicalstudywasalsocarriedouttoidentifytheprofileofburnvictimsinBrazilandthereimbursementvaluesoftheUnifiedHealthSystem(20082017).Inaddition,adescriptivestudywascarriedoutinareferenceBurnTreatmentUnitintheMidwest(2016).Theprofileofhospitalizedvictims,traumaandtreatmentwasdescribed,aswellasanestimateofthecostofpharmacotherapyandthereimbursementvalueofSUS.Results.ThereviewpointedouttheaveragecostofhospitaltreatmentwasbetweenUS 519,2) por paciente, sendo que o gasto com medicamentos representou 48,8% do total do reembolso, sendo o percentual mais alto para os grandes queimados. Conclusões. No mundo, as vítimas de queimaduras são prevalentemente homens em idade produtiva e as queimaduras que necessitam de hospitalização são geralmente as mais graves, seja pela 3 extensão ou pela profundidade. Os custos podem ser afetados pelo perfil do paciente, do trauma e das tecnologias utilizadas e também pela metodologia econômica utilizada para obtenção das estimativas. No Brasil, as crianças de 0 a 9 anos foram as principais vítimas. A gravidade das vítimas hospitalizadas diminuiu, o que sugere que melhorias no cuidado tenham sido alcançadas. Em nível local, observou-se que o custo da farmacoterapia representa quase metade do total do financiamento recebido pelo tratamento hospitalar. As estimativas de ocorrência do trauma permitiram dimensionar a magnitude do problema.Burns are traumas that have an important impact on people's lives and health systems. Objective. Describe the profile of patients who are victims of burns undergoing hospital treatment in the global, national and local contexts, in addition to estimating the cost of treatment, pharmacotherapy and reimbursement. Methods. This study comprised a systematic review of hospital treatment costs in the world (2012-2018). A descriptive epidemiological study was also carried out to identify the profile of burn victims in Brazil and the reimbursement values of the Unified Health System (2008-2017). In addition, a descriptive study was carried out in a reference Burn Treatment Unit in the Midwest (2016). The profile of hospitalized victims, trauma and treatment was described, as well as an estimate of the cost of pharmacotherapy and the reimbursement value of SUS. Results. The review pointed out the average cost of hospital treatment was between US 10.58 and US125,597.86;the1 125,597.86; the 1% TBSA was US 2.65 and US11.245,04andthehospitalratewasUS 11.245,04 and the hospital rate was US 24.23 and US4,125.50.InhighHDIcountries,treatmentexpenditureswerehigher.InBrazil,thereweremorethan170thousandhospitalizationsandtheincidenceshowedatendencytodecrease(p=0.002).Childrenaged0to9yearshadthehighestannualincidence(1.32to1.87per10,000inhabitants).Theaccumulatedhospitalizationratewas8.94per10,000inhabitants,theaveragestaywas8daysandthepercentageofhospitalmortalitywas3.5reimbursementwasR 4,125.50. In high HDI countries, treatment expenditures were higher. In Brazil, there were more than 170 thousand hospitalizations and the incidence showed a tendency to decrease (p = 0.002). Children aged 0 to 9 years had the highest annual incidence (1.32 to 1.87 per 10,000 inhabitants). The accumulated hospitalization rate was 8.94 per 10,000 inhabitants, the average stay was 8 days and the percentage of hospital mortality was 3.5%. The total reimbursement was R 614,537,450.29 (US159,620,116.96)withanaverageofR 159,620,116.96) with an average of R 3,583.65 (US930.82)perpatient.InthestudyattheBurnTreatmentUnit,themajorityweremen(60.3was15.0TheaveragecostofmedicationwasR 930.82) per patient. In the study at the Burn Treatment Unit, the majority were men (60.3%), with an average age of 29.7 years. The average TBSA was 15.0%, the average hospital stay was 12.4 days, and deaths occurred in 5.7%. The average cost of medication was R 1,125.8 (SD ± 2,839.4) per patient. The average cost of pharmacotherapy for 1% of SCQ was R143.9(US 143.9 (US 34.8). The reimbursement by SUS was an average of R2,144.05(SD±2,188.0;US 2,144.05 (SD ± 2,188.0; US 519.2) per patient, with expenditure on medicines representing 48.8% of the total reimbursement, the highest percentage being for the big burned ones. Conclusions. Worldwide, burn victims are predominantly men of working age and burns requiring hospitalization are generally the most serious, either by extension or depth. Costs can be affected by the patient's profile, the trauma and the technologies used and also by the economic methodology used to obtain the estimates. In Brazil, 5 children from 0 to 9 years old were the main victims. The severity of hospitalized victims has decreased, which suggests that improvements in care have been achieved. At the local level, it was observed that the cost of pharmacotherapy represents almost half of the total funding received for hospital treatment. The estimates of the occurrence of the trauma allowed us to measure the magnitude of the problem

    Reações adversas em pacientes hospitalizados com doenças infecciosas

    Get PDF
    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014.As reações adversas a medicamentos (RAM) constituem um problema de saúde pública por sua influência sobre as taxas de morbidade e mortalidade e sobre os custos de saúde. Neste estudo observacional retrospectivo buscou-se caracterizar as RAM ocorridas em adultos hospitalizados com doenças infecciosas no Hospital Universitário de Brasília e determinar a frequência, distribuição e classificação das suspeitas dessas reações, identificar a conduta adotada para seu manejo e a evolução clínica dos pacientes, descrever os medicamentos envolvidos nas reações, estabelecer relações de causalidade e identificar os fatores predisponentes às suspeitas de RAM. Foram incluídos pacientes com doenças infecciosas hospitalizados na clínica médica do hospital no período de março de 2013 a março de 2014. Para diagnóstico de RAM, adotou-se a definição proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As reações foram identificadas nos formulários de notificação de suspeita de reações adversas e nas fichas de seguimento farmacoterapêutico e prontuários dos pacientes. Adicionalmente, foram revisados os resultados laboratoriais, as prescrições e os relatórios de dispensação de antirretrovirais, quando aplicáveis, para complementação das informações de uso de medicamentos. As descrições das suspeitas de RAM foram harmonizadas de acordo com a Terminologia de Reações Adversas da OMS. As suspeitas de reações foram classificadas, de acordo com Rawlins e Thompson, em tipo A e tipo B. Utilizou-se o algoritmo de Naranjo para estabelecer causalidades. Os medicamentos envolvidos nas suspeitas de RAM foram categorizados segundo a classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC). Realizou-se análise estatística bivariada para comparar pacientes com RAM e sem RAM quanto a idade, sexo, diagnóstico de aids, terapia antirretroviral (TARV), tempo de hospitalização, reinternação, mudança de nível de complexidade de tratamento, presença de alergia e óbito. Empregou-se a razão de chances (odds ratio, OR) como medida de associação, com intervalo de confiança de 95% e grau de significância de 5% (p < 0,05). Dos 113 pacientes incluídos no estudo, 13 (11,5%) apresentaram 22 suspeitas de RAM (1,7 por paciente acometido). Entre os que tiveram RAM, houve predomínio de homens (9, ou 69%), idade inferior a 60 anos (12, ou 92%) e diagnóstico negativo de HIV/aids (9, ou 69%). Em sua maior parte, as reações suspeitas foram dermatológicas (7, ou 31%), hepatobiliares (4, ou 18%) e gastrintestinais (4, ou 18%). Em 21 (95%) dos casos, as RAM foram do tipo A (reações farmacológicas previsíveis). Houve envolvimento de medicamentos anti-infecciosos sistêmicos em 16 reações (72%). A relação causal entre a suspeita de RAM e o medicamento foi classificada como provável em seis (27%) dos eventos, possível em 15 (68%) e duvidosa em um (5%). Em 11 (84%) dos pacientes com suspeita de RAM, houve recuperação sem sequelas. Dois (16%) morreram em decorrência de qualquer causa. Os pacientes que morreram apresentaram chance aproximadamente nove vezes maior de ter tido RAM (OR = 8,91; IC = 1,14-69,67; p = 0,06). O tempo de hospitalização foi significativamente maior (p = 0,02) em pacientes com suspeita de RAM (mediana de 19 dias, intervalo de 2 a 77 dias) do que naqueles que não apresentaram RAM (mediana de 9 dias, intervalo de 2 a 81 dias). Idade (p = 0,17), sexo (OR = 1,1; IC = 0,24-2,5; p = 0,65), presença de aids (OR = 0,77; IC = 0,24-2,5; p = 0,65), uso de TARV (OR = 0,51; IC = 0,13-1,98; p = 0,25), reinternação (OR = 2,43; IC = 0,58-10,19; p = 0,2) e mudança de nível de complexidade de tratamento (OR = 2,2; IC = 0,53-9,14; p = 0,24) não se revelaram como fatores significativamente predisponentes a RAM. Nenhum dos pacientes que desenvolveram RAM tinha histórico de alergia. Identificar RAM e determinar sua causalidade podem contribuir para seu manejo mais adequado e influenciar o tempo de hospitalização. São ferramentas essenciais para monitorar a segurança do paciente e melhorar a qualidade do cuidado em saúde.Adverse drug reactions (ADRs) constitute a public-health problem, given their high morbidity and mortality rates and the increased healthcare costs incurred. This observational, retrospective study sought to describe ADRs that affected adult patients hospitalized for infectious diseases in the Hospital Universitário de Brasília, a teaching hospital located in Brazil’s capital city, classify suspected ADRs and determine their frequency and distribution, identify the approach adopted for its management and the clinical outcomes, describe the drugs implicated, establish causal links, and identify factors that predisposed to suspected ADRs. The study included patients hospitalized for infectious diseases at the hospital’s medical clinic from March 2013 to March 2014. ADR diagnosis was based on the definition proposed by the World Health Organization (WHO). Cases were identified by reviewing the reporting forms for suspected ADRs, drug therapy follow-up charts, and medical records. Additional data on drug use were collected by reviewing laboratory findings, prescriptions, and antiretroviral dispensing reports (when applicable). The descriptions of suspected ADRs were harmonized with the WHO Adverse Drug Reaction Terminology. The suspected reactions were categorized as type A and type B, according to Rawlins and Thompson’s criteria. The Naranjo algorithm was employed to establish causal links. The Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) classification was applied to categorize the drugs implicated in suspected cases. Bivariate statistical analysis was performed to compare patients with and without ADRs. The variables considered were age, sex, diagnosis of AIDS, antiretroviral therapy (ART), length of hospital stay, readmission, changes in treatment complexity level, presence of allergies, and death. Odds ratio was used as a measure of association, with a confidence interval of 95% and a significance level of 5% (p < 0.05). Of the 113 patients included in the study, 13 (11.5%) accounted for 22 episodes of suspected ADR (1.7 ADR per patient). Most patients with ADRs were male (9, or 69%), younger than 60 years (12, or 92%), and negative for AIDS (9, or 61%). Dermatological (7, or 31%), hepatobiliary (4, or 18%), and gastrointestinal reactions (4, or 18%) predominated. Type-A (predictable) pharmacological reactions accounted for 95% of cases (21). Systemic anti-infective agents were implicated in 60% of reactions (16). Causal links between suspected reactions and drugs were categorized as probable in six events (27%), possible in 15 (68%), and uncertain in one (5%). Eleven patients (84%) experienced clinical recovery without sequels. Two patients (16%) died, irrespective of cause. Patients who died were nine times more likely to have had ADRs (OR = 8.91; CI = 1.14-69.67, p = 0.06). Length of hospital stay was significantly (p = 0.02) longer for patients with suspected ADRs (median: 19 days; range: 2-77 days) than for those without ADRs (median: 9 days; range: 2-81 days). Age (p = 0.17), sex (OR = 1.1; Cl = 0.24-2.5; p = 0.65, presence of AIDS (OR = 0.77; CI = 0.24-2.5; p = 0.65), use of ART (OR = 0.51; CI = 0.13-1.98; p = 0.25), readmissions (OR = 2.43; CI = 0.58-10.19; p = 0.2), and changes in treatment complexity level (OR = 2.2; CI = 0.53-9.14; p = 0.24) were not found to be factors significantly predisposing to ADRs. No patients who developed ADRs had a history of allergies. By contributing to improved management of cases and influencing the length of hospital stay, the identification of ADRs and determination of their causal links constitute essential tools for monitoring patient safety and improving healthcare quality

    Estrategias de empresas exportadoras de fruta fresca para dar cumplimiento a exigencias de calidad, sanitarias y fitosanitarias

    Get PDF
    52 p.La creciente globalización de los mercados, en conjunto con la exitosa estrategia de internacionalización de la producción que Chile ha ido consolidando durante las últimas décadas han repercutido de manera directa en las exportaciones de fruta fresca. Es este sector uno de los que más se ha potenciado, llegando en 2011 a un aumento de 7,2% en relación a la temporada anterior. Sin embargo, esta creciente expansión del comercio implica adoptar normas públicas y privadas, orientadas a la calidad y seguridad alimentaria, junto a exigencias de carácter sanitario y fitosanitario, lo que constituye un desafío para el sector exportador frutícola. Esta investigación tiene por objetivo identificar las estrategias utilizadas por las exportadoras de la VI y VII región de Chile para lograr que los productores de fruta cumplan con las exigencias de calidad, sanitarias y fitosanitarias para exportar fruta fresca, como también describir el apoyo de las exportadoras a los productores para el cumplimiento de dichas exigencias. Para lograr este fin, se encuestó a 38 empresas exportadoras en las dos regiones bajo estudio, los datos recogidos por la encuesta fueron analizados con el programa estadístico SPSS 19.0 y los resultados son del tipo descriptivo, frecuencias, medias y análisis de varianzas, tablas de contingencias y finalmente un análisis clúster para segmentar la muestra e identificar diferencias según tamaño de la empresa. De los resultados obtenidos se puede determinar que (del total de la muestra) las empresas exportadoras encuestadas reconocen brindar asistencia a los productores mediante; análisis de residuos, monitoreo de plagas y enfermedades y apoyo con capacitaciones, el 90% de las exportadoras reconocen realizar visitas técnicas a los productores de fruta, el mismo porcentaje aplica análisis de residuos a la fruta de sus productores, en cuanto a los MLR base 73% dice tenerlo como exigencia para sus proveedores de fruta, 80% de los encuestados reconoce apoyar a los productores de fruta con capacitaciones y 87% de las empresas exportadoras encuestadas reconoce apoyar a los productores de fruta en el proceso de certificación. En cuanto a las estrategias para el cumplimiento de las exigencias de calidad, se pudo reconocer que estas difieren según el tamaño de la empresa, en este sentido empresas de gran y mediano tamaño (en relación a volumen procesado) prestan más apoyo que las exportadoras pequeñas a sus productores en temas como: capacitaciones, apoyo en la certificación y asistencia técnicas. En cuanto a la obligatoriedad del programa fitosanitario, las exportadoras más pequeñas en su mayoría no lo consideran obligatorio, por el contrario las empresas medianas y grandes lo exigen en un 100% de los casos. Palabras Claves:Exigencias , Sanitarias, fitosanitarias, calidad, MLR./ABSTRACT: The increasing globalization of the markets along with the successful strategy of internationalization of production that Chile has consolidated in the last decades has had a direct effect on the fresh fruit export, so that this has become one of the most strengthened areas which increased during 2011, 7.2 percent compared to the previous season. Nevertheless, the increasing expansion of this activity implies to adopt public and private regulations aimed to quality and food safety, together with the sanitary and phytosanitary requirements. This fact is a big challenge for the fresh fruit export sector. This research is aimed to identify the strategies that the fresh fruit exporters, from the 5th and 6th Region of Chile, use to achieve that the fresh fruit producers meet the sanitary and phytosanitary quality requirements for export; and also describe how the fresh fruit export companies support and help fresh fruit producers to fulfill those requirements. To get this aim, export companies of the 5th and 6th Regions were surveyed, and the collected data were analyzed with the SPSS 19.0 Statistic Program, and the results obtained are shown as descriptive results,frequency, mean, variance analysis, and contingency tables. Finally, it was carried out a cluster analysis to segment the sample and identify the differences according to the size of each fresh fruit export company. From the obtained results of the sample as a whole, it can be determined that all fresh fruit export companies surveyed give assistance to the fresh fruit producers by means of residue analysis, plague and disease monitoring, and training courses. A 90 per cent of the fresh fruit export companies admit that they make technical visits to fresh fruit producers, the same percentage perform fresh fruit residue analysis to the producers. Concerning MLR base, a 73 per cent have it as a requirement to their fresh fruit providers. An 80 per cent support fresh fruit producers with training courses, and an 87 per cent of the surveyed fresh fruit companies admit they help their fresh fruit producers in the certification process. In connection with the strategies used in order to fulfill quality requirements, the research obtained different data directly connected with the size of each company. In this sense, large and medium size companies, according to processed volume, support much more their fresh fruit producers than the large size companies, in areas such as training courses, certification process, and technical assistance. About the phytosanitary program requirement, the small fresh fruit export companies do not consider it mandatory. Conversely, medium and large size companies demand this requirement in a 100 per cent

    Tratamiento farmacológico para COVID-19 en protocolos latinoamericanos: Una revisión narrativa de la eficacia y seguridad

    Get PDF
    Introduction: The pandemic caused by SARS-CoV-2 has put the global scientific community in an accelerated pace of research for an effective treatment for COVID-19. Objective: To identify and evaluate drugs in Latin American protocols of pharmacological treatment for COVID-19. Method: The evidence and mega trial results available to date on the most frequent medications are analyzed. Results: The most common drugs in national protocols are hydroxychloroquine, lopinavir/ritonavir, and remdesivir. None of the drugs that collect the most data from clinical studies, with the except for dexamethasone in a small subgroup of patients, so far showed significant differences in mortality. Conclusions: The emerging situation of COVID-19 has determined hasty and controversial decision-making based on questionable and/or low-quality studies. This highlights the provisional nature of the information and the possibility of generating changes as more results become available. Advance medication authorization exposes a known problem. Although regulatory agility is required at this time, speed should not overlap with basic ethical standards and trust in evidence.TÍTULO PT: Tratamento farmacológico para COVID-19 em protocolos latinoamerica: uma revisão narrativa da eficácia e da segurança Introducción: La pandemia causada por el SARS-Cov-2 ha puesto a la comunidad científica mundial en ritmo acelerado de investigación y busca por un tratamiento efectivo para COVID-19. Objetivo: Identificar y evaluar medicamentos en protocolos latinoamericanos de tratamiento farmacológico para el COVID-19. Método: Se analiza la evidencia y resultados de mega ensayo disponibles hasta la fecha sobre los medicamentos más frecuentes. Resultados: Los medicamentos más frecuentes en protocolos nacionales son hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir y remdesivir. Ninguno de los medicamentos que recopilan mayor cantidad de datos provenientes de estudios clínicos, a excepción de la dexametasona en un subgrupo reducido de pacientes, mostró, hasta el momento, diferencias significativas en la mortalidad. Conclusión: La situación emergente de la COVID-19 ha determinado la toma de decisiones apresuradas y controversiales con base a estudios cuestionables y/o de baja calidad. Esto pone de relieve el carácter provisorio de la información y la posibilidad de generar cambios a medida que se dispongan de más resultados. La autorización anticipada de medicamentos expone un problema conocido. A pesar de que la agilidad regulatoria es necesaria en este momento, la velocidad no debe sobreponerse a los patrones básicos éticos y de confianza en la evidencia.Título PT: Tratamento farmacológico para COVID-19 em protocolos Latinoamérica: Uma revisão narrativa da eficácia e da segurança Introducción: La pandemia causada por el SARS-Cov-2 ha puesto a la comunidad científica mundial en ritmo acelerado de investigación y busca por un tratamiento efectivo para COVID-19. Objetivo: Identificar y evaluar medicamentos en protocolos latinoamericanos de tratamiento farmacológico para el COVID-19. Método: Se analiza la evidencia y resultados de mega ensayo disponibles hasta la fecha sobre los medicamentos más frecuentes. Resultados: Los medicamentos más frecuentes en protocolos nacionales son hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir y remdesivir. Ninguno de los medicamentos que recopilan mayor cantidad de datos provenientes de estudios clínicos, a excepción de la dexametasona en un subgrupo reducido de pacientes, mostró, hasta el momento, diferencias significativas en la mortalidad. Conclusiones: La situación emergente de la COVID-19 ha determinado la toma de decisiones apresuradas y controversiales con base en estudios cuestionables y/o de baja calidad. Esto pone de relieve el carácter provisorio de la información y la posibilidad de generar cambios a medida que se dispongan de más resultados. La autorización anticipada de medicamentos expone un problema conocido. A pesar de que la agilidad regulatoria es necesaria en este momento, la velocidad no debe sobreponerse a los patrones básicos éticos y de confianza en la evidencia

    Pharmacological treatment for COVID-19 in latin american protocols: A narrative review of the effectiveness and safety

    Get PDF
    La pandemia causada por el SARS-Cov-2 ha puesto a la comunidad científica mundial en ritmo acelerado de investigación y busca por un tratamiento efectivo para COVID-19. Objetivo:Identificar y evaluar medicamentos en protocolos latinoamericanos de tratamiento farmacológico para el COVID-19. Método: Se analiza la evidencia y resultados de mega ensayo disponibles hasta la fecha sobre los medicamentos más frecuentes. Resultados: Los medicamentos más frecuentes en protocolos nacionales son hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir y remdesivir. Ninguno de los medicamentos que recopilan mayor cantidad de datos provenientes de estudios clínicos, a excepción de la dexametasona en un subgrupo reducido de pacientes, mostró, hasta el momento, diferencias significativas en la mortalidad. Conclusiones: La situación emergente de la COVID-19 ha determinado la toma de decisiones apresuradas y controversiales con base en estudios cuestionables y/o de baja calidad. Esto pone de relieve el carácter provisorio de la información y la posibilidad de generar cambios a medida que se dispongan de más resultados. La autorización anticipada de medicamentos expone un problema conocido. A pesar de que la agilidad regulatoria es necesaria en este momento, la velocidad no debe sobreponerse a los patrones básicos éticos y de confianza en la evidencia.The pandemic caused by SARS-CoV-2 has put the global scientific community in an accelerated pace of research for an effective treatment for COVID-19. Objective:To identify and evaluate drugs in Latin American protocols of pharmacological treatment for COVID-19. Method: The evidence and mega trial results available to date on the most frequent medications are analyzed. Results: The most common drugs in national protocols are hydroxychloroquine, lopinavir/ritonavir, and remdesivir. None of the drugs that collect the most data from clinical studies, with the except for dexamethasone in a small subgroup of patients, so far showed significant differences in mortality. Conclusions: The emerging situation of COVID-19 has determined hasty and controversial decision-making based on questionable and/or low-quality studies. This highlights the provisional nature of the information and the possibility of generating changes as more results become available. Advance medication authorization exposes a known problem. Although regulatory agility is required at this time, speed should not overlap with basic ethical standards and trust in evidence.publishedVersionFil: Escalante Saavedra, Pamela Alejandra. Conselho Federal de Farmácia. Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos Brasília; Brasil.Fil: Cañás Martín. Federación Médica de la Provincia de Buenos Aires. CIMEFF Área de Farmacología; Argentina.Fil: Calvo Barbado, Dulce María. España.Fil: Barajas Esparza; Liliana. Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo. Instituto de Ciencias de la Salud; México.Fil: Caffaratti, Mariana. Universidad Nacional de Córdoba. Facultad de Ciencias Químicas. Centro de Información de Medicamentos; Argentina.Fil: Speranza, Noelia. Universidad de la República. Facultad de Medicina. Departamento de Farmacología y Terapéutica; Uruguay.Fil: Fuentes, Martínez Carlos. Acción Internacional por la Salud. Centro de Información de Medicamentos; Nicaragua.Fil: López Guitiérrez, José Julián. Universidad Nacional de Colombia. Facultad de Ciencias. Departamento de Farmacia; Colombia

    Adverse drug reactions among patients admitted with infectious diseases at a Brazilian hospital

    Get PDF
    Introduction: despite the therapeutic benefits of drugs, adverse drug reactions (ADRs) occur. Method: We assessed a series of suspected ADRs identified from notifications and intensive monitoring of inpatients from March 2013 to March 2014. Results: skin reactions predominated (31%). Systemic anti-infective agents were implicated in 16 (72%) reactions. Fifteen (68%) ADRs were classified as possible. The implicated drug was not correctly identified by the healthcare team in 12 cases. Conclusions: some reactions were not correctly attributed to the causative drug(s), suggesting that the use of a validated evaluation method can promote successful identification of causal links between ADRs and drugs

    Descripción de la disponibilidad y normas para el uso de las benzodiacepinas en algunos países de América Latina, 2022

    Get PDF
    Introducción: las benzodiacepinas constituyen un grupo farmacológico de amplia prescripción a nivel mundial desde su aparición en la década de 1960. El objetivo del presente estudio fue identificar la disponibilidad, las modalidades de prescripción y dispensación de benzodiacepinas en diferentes países de América Latina, según reglamentación vigente en cada país participante del estudio. Materiales y métodos: estudio observacional, descriptivo y transversal, realizado con los datos disponibles al año 2022 de todos los países miembros de la Red de Centros de Información de Medicamentos de LatinoAmérica y el Caribe (Red CIMLAC) que fueron parte del estudio. Se utilizaron las bases de datos de las agencias regulatorias, la reglamentación vigente y otros documentos necesarios para obtener la información sobre la dispensación y prescripción en cada país. Resultados: doce de los 20 países de la Red CIMLAC completaron el estudio. El total de benzodiacepinas disponible en cada país varió entre 6 y 12 (media: 9). De ellas, en promedio 5 estaban incluidas en listados de medicamentos esenciales nacionales. La mayoría de los países cuentan con combinaciones a dosis fijas con benzodiacepinas. En todos los países se realiza la prescripción por receta especial. Más de la mitad de los países cuentan con recomendaciones nacionales

    Mitos y verdades sobre la COVID-19 .Aclaraciones para la comunidad acerca de los rumores sobre el nuevo coronavirus

    Get PDF
    La constante exposición a información a la que se enfrentan las personas va creciendo cada día debido a los medios de comunicación, redes sociales y fuentes no oficiales. Con relación a la pandemia por COVID-19 (enfermedad causada por un nuevo coronavirus llamado SARS-CoV-2 o 2019-nCoV), se ha difundido información diversa indicando que el consumo de algunos medicamentos, remedios caseros o el uso de sustancias químicas pueden curar, aumentar o disminuir el contagio del virus causante de COVID-19. En este sentido, la Red de Centros de Información de Medicamentos de Latinoamérica y el Caribe (Red CIMLAC) presenta al público algunas aclaraciones acerca de los mitos y verdades sobre esta enfermedad, con lo cual se pretende educar a la comunidad y contribuir a la promoción de la salud y la prevención de laenfermedad
    corecore