52 research outputs found

    A formação de professores e as políticas e práticas de inclusão no Brasil de alunos com necessidades educacionais especiais / The training of teachers and the policies and practices of inclusion in Brazil of students with special educational needs

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    Este estudo tem como objetivo compreender , quais as percepções dos docentes sobre sua formação inicial e seu impacto na prática profissional tendo em vista a escola inclusiva Nesse sentido, a tendência é acreditar que a problemática sentida nos cursos de formação de professores está longe de ser superada, uma vez que as exigências legais e as políticas públicas modificam lentamente o cenário educacional brasileiro com relação a essa importante temática, carente de uma transformação significativa, que contribua efetivamente para o ensino e aprendizagem dos alunos com NEE no espaço escolar. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa. Utilizou-se uma recolha de narrativas escritas dos professores do 1º ao 4º ano do ensino fundamental. A pesquisa de campo realizou-se em duas escolas localizadas no município de Fortaleza-Ceará. Concluiu-se que, a temática da Educação Inclusiva nem sempre está inserida na formação acadêmica do professor e que a maioria dos cursos de licenciatura não possuem disciplinas que contemplem estas temática. Assim, os professores têm que buscar formação em cursos extracurriculares. Esses profissionais lidam também com as frustrações que o sistema educacional proporciona, que muitas vezes começa pela infraestrutura da escola, do material disponível, da ausência da instituição de ensino no que tange ao acesso e a manutenção do aluno de NEE, além da limitação do aluno e do desconhecimento de alguns familiares sobre o diagnóstico do aluno. Esses professores buscam ter mais acesso às informações, mais cursos preparatórios e apoio da instituição de ensino

    “Performance and kinetic modeling of Purolite C160 solid acid resin in the esterification of glycerol with acetic acid” / “Desempenho e modelo cinético da resina sólida ácida Purolite C160 na esterificação de glicerol com ácido acético”

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    The present study analyzes the performance of Purolite C160 as heterogeneous catalyst for the esterification reaction of glycerol with acetic acid to produce diacetin. The reactions were conducted in 220ml batches, varying the acetic acid/glycerol molar ratio (?) in 4, 5 and 6, with a catalyst/glycerol mass ratio of 23% at 90°C, 100°C and 110°C. The best result was obtained at 110oC with ? of 6, with 95% conversion of glycerol and selectivity of monoacetin, diacetin and triacetin of 26%, 60% and 14%, respectively, after 150 minutes. A kinetic model was presented, and the reaction constants (ki) and the activation energies were obtained using interior point algorithm in software MATLAB. Different expressions of ki as a function of temperature were obtained for different values of ?

    Empiema subdural recidivante secundário à sinusite bacteriana frontal em um adolescente imunocompetente: relato de caso

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    A sinusite é uma causa rara de infecção intracraniana, sendo responsável por 2,4% dos casos em pacientes jovens, e tem como a complicação intracraniana mais frequente o empiema subdural (ESD). Descrevemos um caso raro de um adolescente imunocompetente de 16 anos que evoluiu com confusão mental, rebaixamento do nível de consciência, anisocoria, hemiparesia à direita, afasia e febre. Tomografia computadorizada confirmou ESD, e paciente foi submetido àavaliação laboratorial e abordagem clínico-cirúrgica para tratamento do quadro

    Atuação do enfermeiro na avaliação e no alívio não-farmacológico da dor no recém-nascido

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    Kelly Rosa Friaça; Daniele Castro Pereira; Debora Cristina Loureiro Gonçalves; Monica Machado Wach Paiva. Rita Maria Araújo Costa. Descritores: Dor; Recém-nascido; Enfermagem.   INTRODUÇÃO: No que diz respeito ao período neonatal, Ramos (2002) afirma que a ocorrência de dor é desconsiderada, pois o recém nato não possui condições verbais para expor o que sente, sendo subestimada por muitos profissionais. Porém, já se tem conhecimento que RNs, além de sentirem dor, podem sofrer graves consequências orgânicas e emocionais, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento. Para Guinsburg (2000), calcula-se que cada recém-nascido internado em UTI neonatal receba cerca de 50 a 150 procedimentos potencialmente dolorosos ao dia, e que neonatos abaixo de 1000 gramas sofram aproximadamente de 1000 ou mais intervenções dolorosas ao longo de sua internação. Desta forma, a dor ainda se constitui um desafio para pesquisa, pois de acordo com Gaíva (2001) os profissionais ainda têm muita dificuldade para reconhecer que os RNs sentem dor. Gouveia, Santos e Neman (2003) entendem que é muito difícil a avaliar a dor em RNs e, conseqüentemente o seu controle e alívio. Alguns autores atribuem a isto, a falta ou a limitação de conhecimentos dos profissionais de saúde sobre o assunto e a carência de uma técnica universal de avaliação (SETZ et al, 2001).  Conhecer e entender a pessoa que sente dor e sua história é uma condição fundamental para o cuidar (FERREIRA, 2007) por isso, vale destacar  que é de extrema importância a busca de medidas que minimizem o sofrimento e a dor do RN pelos Enfermeiros que atuam  em UTI Neonatal.  Para o seu controle e tratamento, sugere-se que qualquer tratamento farmacológico deve ser combinado com procedimentos não farmacológicos, e assim os enfermeiros poderão contribuir efetivamente para o manejo da dor em recém natos (Eler e Jaques, 2007). OJETIVOS: Identificar através da revisão da literatura ações de avaliação da dor em recém-nascidos e descrever os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa e finalidade exploratória-descritiva. Para a coleta de dados foi feito um levantamento nas fontes impressas e nas bases de dados do Sistema BIREME. Para responder as questões norteadoras foram selecionados doze artigos científicos, dois trabalhos de conclusão de curso e uma dissertação de mestrado publicados no período de 2003 a 2009 no idioma português. Para a coleta dos dados lançou-se mão de um instrumento para o registro da identificação dos estudos, metodologia, tipo de publicação, área do conhecimento e informações referentes às questões norteadoras. O tratamento e análise se constituíram das seguintes fases: pré-análise (organização do material), exploração do material (codificação, classificação, categorização), tratamento dos resultados obtidos e interpretação (tratamento e reflexão). RESULTADOS: Os dados foram organizados e discutidos em dois eixos temáticos: métodos de avaliação da dor em RN e os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da mesma. Quanto aos métodos de avaliação da dor em RN, a observação das alterações fisiológicas foi o mais referenciado pelos autores. Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam  que entre os sistemas do corpo humano afetados pela dor estão o neuroendócrino e o cardiovascular. Entre as alterações fisiológicas que podem indicar dor no RN, para Carvalho (1995) destacam-se as alterações de FC, FR, pressão arterial e da saturação de oxigênio, sudorese palmar, pressão transcutânea de oxigênio e dióxido de carbono, tônus vagal, pressão intracraniana e as alterações hormonais. Outro parâmetro utilizado para a avaliação da dor são as alterações comportamentais do recém-nato. De acordo com Parras (2002), Reichert; Silva e Oliveira (2000) e Souto (2008), os parâmetros comportamentais mais estudados e utilizados para a avaliação são: mudanças na expressão facial, estado de sono, choro e vigília, e os movimentos corporais. Ficou evidenciado que ao avaliar a dor a maioria dos enfermeiros identificava-a através das manifestações comportamentais e apenas uma minoria associava também às manifestações fisiológicas. (SCOCHI et al, 2006). Por isso, essas manifestações não devem ser interpretadas individualmente, mas de forma integrada. As alterações comportamentais são as mais fáceis de se observar, uma vez que são manifestadas visualmente. As mais utilizadas para identificação de mal estar no RN de acordo com Drysdale (2006) são o choro, a agitação e a expressão facial. Quanto às escalas de avaliação da dor, Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam que para os profissionais de saúde de neonatologia possam atuar terapeuticamente diante de situações possivelmente dolorosas, é necessário dispor destes instrumentos que “decodificam” a linguagem da dor. As escalas são consideradas como um instrumento “facilitador” para a avaliação da dor, pois os indicadores fisiológicos e comportamentais estão presentes nelas, se constituindo como o único meio para mensuração e avaliação da intensidade. As escalas mais referenciadas foram: NFCS, NIPS, CRIES, PIPP, Escala Objetiva de Dor Hannallah, Escala de desconforto para recém-nascidos em ventilação e Escala de Dor Comportamental. (CRESCÊNCIO, ZANELATO, LEVENTHAL; 2009). Em relação aos métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor do RN, Guimarães e Vieira (2008) afirmam que os mesmos são simples e baratos e podem amenizar a dor, o estresse e o sofrimento do RN. Na revisão destacaram-se os seguintes métodos não-farmacológicos: intervenções no meio ambiente (controle de ruídos, temperatura e luminosidade), sucção não-nutritiva, administração de glicose, posicionamento e conforto, toque e massagem, oferecer leite materno, mudanças de condutas e rotina com relação aos procedimentos dolorosos. De acordo com Scochi et al (2006), estas medidas são efetivas para promover uma estabilidade e uma boa organização do neonato, podendo ser útil na conservação de energia para seu crescimento e desenvolvimento. Medeiros e Madeira (2006) afirmam que as medidas não-farmacológicas possibilitam que a equipe de enfermagem realize intervenções para prevenção e controle da dor, baseada em sua contínua observação do recém-nascido. CONCLUSÃO: No cuidado diário do RN, muitas vezes, a dor, por ser individual e subjetiva, pode não ser diagnosticada e, consequentemente, não aliviada pelo Enfermeiro. Porém, esta realidade deve ser modificada, pois estes clientes requerem uma assistência de enfermagem humanizada, visando à melhoria da qualidade de suas vidas. Após uma longa jornada de pesquisa e de uma vasta revisão na literatura observou-se que esse não é um assunto novo e nem pouco discutido. Os estudos abordam o tema sob as mais variadas perspectivas como: a necessidade da percepção da dor, a avaliação correta da dor e o uso das medidas não-farmacológicas para sua redução. Apesar das dificuldades em reconhecer e mensurar a dor faz-se necessário que a enfermagem por ser uma ciência construa uma base teórica para prestar este cuidado. Sugere-se a divulgação de estudos sobre a avaliação, prevenção e tratamento da dor através de métodos não-farmacológicos com a finalidade da elaboração de protocolos direcionados para os cuidados com os neonatos dentro de cada unidade hospitalar e a adoção de pelo menos uma escala de avaliação e mensuração na prática clínica visando atender ao princípio da integralidade, da qualidade e humanização. REFERÊNCIAS: CARVALHO, M. Dor nos recém-nascidos. Revista Pediatria Moderna, São Paulo, v. 31, n. 6, p. 925-934, out/1995.   CRESCÊNCIO, EP; ZANELATO, S; LEVENTHAL, LC. Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. 2009; 11(1): 64-9. Disponível em:. Acesso em 29 abr. 2009.   DRYSDALE, RB. Reconhecendo e Cuidando da dor no RN: um trabalho da equipe de enfermagem. 2006. Trabalho monográfico (Graduação em Enfermagem) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.   ELER, GJ; JAQUES, AE. O Enfermeiro e as Terapias Complementares Para o Alívio da Dor. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v.10, p.185-190, 2007. Disponível em:revistas.unipar.br/saude/article/view/624/541>. Acesso em 22 abr. 2009.   FERREIRA, PJO. Cuidando Profissionalmente do Ser Humano em Vigência de Dor: uma abordagem compreensiva. In: LEÃO, Elizeth Ribeiro; CHAVES, Lucimara Duarte. Dor 5º Sinal Vital: Reflexões e Intervenções de Enfermagem. 2ªed. revisada e ampliada. São Paulo: Martinari, 2007.   GAÍVA, MAM. Dor no Recém-nascido: prática e conhecimentos atuais. Pediatria Moderna, XXXVII(5): 155-165, 2001.   GOUVEIA, PMC; SANTOS, AS; NEMAN, F. A Enfermeira e a Percepção da Dor em Recém-nascido. Revista Nursing, São Paulo, v .63, n. 6, p. 33-6, 2003.   GUIMARÃES, ALO; VIEIRA, MRR. Conhecimento e atitudes de enfermagem de uma unidade neonatal em relação à dor no recém-nascido. Arquivos de Ciências da Saúde (FAMERP), v. 15, p. 09-12, 2008. Disponível em: . Acesso em 22 maio 2009.   GUINSBURG, R. Dor no recém-nascido. In: Manual de neonatologia. Rugolo Lígia. São Paulo: Revinter, 2000.   MEDEIROS, MD; MADEIRA, LM. Prevenção e Tratamento da Dor do Recém- Nascido em Terapia Intensiva Neonatal. Revista Mineira de Enfermagem, Minas Gerais, v. 10, n. 2, p. 118-124, 2006.   PARRAS, C. Dor no recém-nascido [thesis]. In Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; 2002. Disponível em: . Acesso em 20 maio 2009.   RAMOS, JLA. O recém-nascido normal. In: Marcondes P, organizador. Pediatria básica. São Paulo (SP): Sarvier; 2002.   REICHERT, APS; SILVA, SLF; OLIVEIRA, JM. Dor no recém-nascido: uma realidade a ser considerada. Rev. Nursing 2000 Ago; 3 (30): 28-30.   SCOCHI, CGS; CARLETTI, M; NUNES, R; FURTADO, MC de C; Leite, AM. A dor na unidade neonatal sob a perspectiva dos profissionais de enfermagem de um hospital de Ribeirão Preto-SP. Revista Brasileira de Enfermagem (Impresso), v. 59, p. 188-194, 2006.   SETZ et al. Avaliação e intervenção para o alívio da dor na criança hospitalizada. Acta Paul Enf, São Paulo, v.14, n.2, p. 55-65, 2001.   SOUTO, SP. A dor no recém-nascido. O desafio da avaliação. Revista Nursing. 2008.    

    ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA AVALIAÇÃO E NO ALÍVIO NÃO-FARMACOLÓGICO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO

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    Kelly Rosa Friaça; Daniele Castro Pereira; Debora Cristina Loureiro Gonçalves; Monica Machado Wach Paiva. Rita Maria Araújo Costa. Descritores: Dor; Recém-nascido; Enfermagem.   INTRODUÇÃO: No que diz respeito ao período neonatal, Ramos (2002) afirma que a ocorrência de dor é desconsiderada, pois o recém nato não possui condições verbais para expor o que sente, sendo subestimada por muitos profissionais. Porém, já se tem conhecimento que RNs, além de sentirem dor, podem sofrer graves consequências orgânicas e emocionais, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento. Para Guinsburg (2000), calcula-se que cada recém-nascido internado em UTI neonatal receba cerca de 50 a 150 procedimentos potencialmente dolorosos ao dia, e que neonatos abaixo de 1000 gramas sofram aproximadamente de 1000 ou mais intervenções dolorosas ao longo de sua internação. Desta forma, a dor ainda se constitui um desafio para pesquisa, pois de acordo com Gaíva (2001) os profissionais ainda têm muita dificuldade para reconhecer que os RNs sentem dor. Gouveia, Santos e Neman (2003) entendem que é muito difícil a avaliar a dor em RNs e, conseqüentemente o seu controle e alívio. Alguns autores atribuem a isto, a falta ou a limitação de conhecimentos dos profissionais de saúde sobre o assunto e a carência de uma técnica universal de avaliação (SETZ et al, 2001).  Conhecer e entender a pessoa que sente dor e sua história é uma condição fundamental para o cuidar (FERREIRA, 2007) por isso, vale destacar  que é de extrema importância a busca de medidas que minimizem o sofrimento e a dor do RN pelos Enfermeiros que atuam  em UTI Neonatal.  Para o seu controle e tratamento, sugere-se que qualquer tratamento farmacológico deve ser combinado com procedimentos não farmacológicos, e assim os enfermeiros poderão contribuir efetivamente para o manejo da dor em recém natos (Eler e Jaques, 2007). OJETIVOS: Identificar através da revisão da literatura ações de avaliação da dor em recém-nascidos e descrever os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa e finalidade exploratória-descritiva. Para a coleta de dados foi feito um levantamento nas fontes impressas e nas bases de dados do Sistema BIREME. Para responder as questões norteadoras foram selecionados doze artigos científicos, dois trabalhos de conclusão de curso e uma dissertação de mestrado publicados no período de 2003 a 2009 no idioma português. Para a coleta dos dados lançou-se mão de um instrumento para o registro da identificação dos estudos, metodologia, tipo de publicação, área do conhecimento e informações referentes às questões norteadoras. O tratamento e análise se constituíram das seguintes fases: pré-análise (organização do material), exploração do material (codificação, classificação, categorização), tratamento dos resultados obtidos e interpretação (tratamento e reflexão). RESULTADOS: Os dados foram organizados e discutidos em dois eixos temáticos: métodos de avaliação da dor em RN e os métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da mesma. Quanto aos métodos de avaliação da dor em RN, a observação das alterações fisiológicas foi o mais referenciado pelos autores. Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam  que entre os sistemas do corpo humano afetados pela dor estão o neuroendócrino e o cardiovascular. Entre as alterações fisiológicas que podem indicar dor no RN, para Carvalho (1995) destacam-se as alterações de FC, FR, pressão arterial e da saturação de oxigênio, sudorese palmar, pressão transcutânea de oxigênio e dióxido de carbono, tônus vagal, pressão intracraniana e as alterações hormonais. Outro parâmetro utilizado para a avaliação da dor são as alterações comportamentais do recém-nato. De acordo com Parras (2002), Reichert; Silva e Oliveira (2000) e Souto (2008), os parâmetros comportamentais mais estudados e utilizados para a avaliação são: mudanças na expressão facial, estado de sono, choro e vigília, e os movimentos corporais. Ficou evidenciado que ao avaliar a dor a maioria dos enfermeiros identificava-a através das manifestações comportamentais e apenas uma minoria associava também às manifestações fisiológicas. (SCOCHI et al, 2006). Por isso, essas manifestações não devem ser interpretadas individualmente, mas de forma integrada. As alterações comportamentais são as mais fáceis de se observar, uma vez que são manifestadas visualmente. As mais utilizadas para identificação de mal estar no RN de acordo com Drysdale (2006) são o choro, a agitação e a expressão facial. Quanto às escalas de avaliação da dor, Crescêncio, Zanelato, Leventhal (2009) afirmam que para os profissionais de saúde de neonatologia possam atuar terapeuticamente diante de situações possivelmente dolorosas, é necessário dispor destes instrumentos que “decodificam” a linguagem da dor. As escalas são consideradas como um instrumento “facilitador” para a avaliação da dor, pois os indicadores fisiológicos e comportamentais estão presentes nelas, se constituindo como o único meio para mensuração e avaliação da intensidade. As escalas mais referenciadas foram: NFCS, NIPS, CRIES, PIPP, Escala Objetiva de Dor Hannallah, Escala de desconforto para recém-nascidos em ventilação e Escala de Dor Comportamental. (CRESCÊNCIO, ZANELATO, LEVENTHAL; 2009). Em relação aos métodos não-farmacológicos utilizados pelos Enfermeiros para o alívio da dor do RN, Guimarães e Vieira (2008) afirmam que os mesmos são simples e baratos e podem amenizar a dor, o estresse e o sofrimento do RN. Na revisão destacaram-se os seguintes métodos não-farmacológicos: intervenções no meio ambiente (controle de ruídos, temperatura e luminosidade), sucção não-nutritiva, administração de glicose, posicionamento e conforto, toque e massagem, oferecer leite materno, mudanças de condutas e rotina com relação aos procedimentos dolorosos. De acordo com Scochi et al (2006), estas medidas são efetivas para promover uma estabilidade e uma boa organização do neonato, podendo ser útil na conservação de energia para seu crescimento e desenvolvimento. Medeiros e Madeira (2006) afirmam que as medidas não-farmacológicas possibilitam que a equipe de enfermagem realize intervenções para prevenção e controle da dor, baseada em sua contínua observação do recém-nascido. CONCLUSÃO: No cuidado diário do RN, muitas vezes, a dor, por ser individual e subjetiva, pode não ser diagnosticada e, consequentemente, não aliviada pelo Enfermeiro. Porém, esta realidade deve ser modificada, pois estes clientes requerem uma assistência de enfermagem humanizada, visando à melhoria da qualidade de suas vidas. Após uma longa jornada de pesquisa e de uma vasta revisão na literatura observou-se que esse não é um assunto novo e nem pouco discutido. Os estudos abordam o tema sob as mais variadas perspectivas como: a necessidade da percepção da dor, a avaliação correta da dor e o uso das medidas não-farmacológicas para sua redução. Apesar das dificuldades em reconhecer e mensurar a dor faz-se necessário que a enfermagem por ser uma ciência construa uma base teórica para prestar este cuidado. Sugere-se a divulgação de estudos sobre a avaliação, prevenção e tratamento da dor através de métodos não-farmacológicos com a finalidade da elaboração de protocolos direcionados para os cuidados com os neonatos dentro de cada unidade hospitalar e a adoção de pelo menos uma escala de avaliação e mensuração na prática clínica visando atender ao princípio da integralidade, da qualidade e humanização. REFERÊNCIAS: CARVALHO, M. Dor nos recém-nascidos. Revista Pediatria Moderna, São Paulo, v. 31, n. 6, p. 925-934, out/1995.   CRESCÊNCIO, EP; ZANELATO, S; LEVENTHAL, LC. Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. 2009; 11(1): 64-9. Disponível em:. Acesso em 29 abr. 2009.   DRYSDALE, RB. Reconhecendo e Cuidando da dor no RN: um trabalho da equipe de enfermagem. 2006. Trabalho monográfico (Graduação em Enfermagem) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.   ELER, GJ; JAQUES, AE. O Enfermeiro e as Terapias Complementares Para o Alívio da Dor. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v.10, p.185-190, 2007. Disponível em:revistas.unipar.br/saude/article/view/624/541>. Acesso em 22 abr. 2009.   FERREIRA, PJO. Cuidando Profissionalmente do Ser Humano em Vigência de Dor: uma abordagem compreensiva. In: LEÃO, Elizeth Ribeiro; CHAVES, Lucimara Duarte. Dor 5º Sinal Vital: Reflexões e Intervenções de Enfermagem. 2ªed. revisada e ampliada. São Paulo: Martinari, 2007.   GAÍVA, MAM. Dor no Recém-nascido: prática e conhecimentos atuais. Pediatria Moderna, XXXVII(5): 155-165, 2001.   GOUVEIA, PMC; SANTOS, AS; NEMAN, F. A Enfermeira e a Percepção da Dor em Recém-nascido. Revista Nursing, São Paulo, v .63, n. 6, p. 33-6, 2003.   GUIMARÃES, ALO; VIEIRA, MRR. Conhecimento e atitudes de enfermagem de uma unidade neonatal em relação à dor no recém-nascido. Arquivos de Ciências da Saúde (FAMERP), v. 15, p. 09-12, 2008. Disponível em: . Acesso em 22 maio 2009.   GUINSBURG, R. Dor no recém-nascido. In: Manual de neonatologia. Rugolo Lígia. São Paulo: Revinter, 2000.   MEDEIROS, MD; MADEIRA, LM. Prevenção e Tratamento da Dor do Recém- Nascido em Terapia Intensiva Neonatal. Revista Mineira de Enfermagem, Minas Gerais, v. 10, n. 2, p. 118-124, 2006.   PARRAS, C. Dor no recém-nascido [thesis]. In Avaliação e alívio da dor no recém-nascido. Rev. Eletr. Enf. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; 2002. Disponível em: . Acesso em 20 maio 2009.   RAMOS, JLA. O recém-nascido normal. In: Marcondes P, organizador. Pediatria básica. São Paulo (SP): Sarvier; 2002.   REICHERT, APS; SILVA, SLF; OLIVEIRA, JM. Dor no recém-nascido: uma realidade a ser considerada. Rev. Nursing 2000 Ago; 3 (30): 28-30.   SCOCHI, CGS; CARLETTI, M; NUNES, R; FURTADO, MC de C; Leite, AM. A dor na unidade neonatal sob a perspectiva dos profissionais de enfermagem de um hospital de Ribeirão Preto-SP. Revista Brasileira de Enfermagem (Impresso), v. 59, p. 188-194, 2006.   SETZ et al. Avaliação e intervenção para o alívio da dor na criança hospitalizada. Acta Paul Enf, São Paulo, v.14, n.2, p. 55-65, 2001.   SOUTO, SP. A dor no recém-nascido. O desafio da avaliação. Revista Nursing. 2008.    

    Increasing quantities of phytic acid in the diet did not affect casein digestibility and weight gain in rats

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    O crescente consumo de alimentos de origem vegetal, sejam como fontes protéicas com baixo teor de gordura ou como fontes de fibras, tem acrescido à dieta humana o ácido fítico. Devido à sua carga altamente negativa, o ácido fítico tem sido visto como componente de ação antinutricional capaz de quelar minerais bivalentes, proteínas e amido, podendo comprometer a biodisponibilidade destes nutrientes. No presente estudo investigou-se a influência da adição de ácido fítico à dieta de caseína, em concentrações iguais ou até oito vezes superiores àquelas encontradas no feijão-comum Phaseolus vulgaris, cultivar IAC-Carioca (14,7mg de ácido fítico/g feijão cru), durante período experimental de dez dias, sobre os índices nutricionais Ganho de Peso, Quociente de Eficiência da Dieta, Quociente de Eficiência Protéica Líquida, Digestibilidade Aparente e Digestibilidade Verdadeira. Trinta e seis ratos machos SPF da linhagem Wistar, recém-desmamados, divididos em grupos experimentais com seis ratos cada, foram alimentados com dieta purificada AIN-93G isenta de ácido fítico (Controle) e dietas teste AIN-93G acrescidas de 218, 436, 872 e 1744mg de ácido fítico/kg de dieta (Tratamentos). Os ganhos de peso (g) e os índices de qualidade dietética e protéica não apresentaram diferença estatística (p>0,05), e os valores médios entre os grupos foram: Ganho de Peso: 59,5 + 5,0g; Quociente de Eficiência da Dieta: 0,39 + 0,01; Quociente de Eficiência Protéica Líquida: 3,64 + 0,12; Digestibilidade Aparente: 92,7 + 1,1% e Digestibilidade Verdadeira: 94,4 + 0,9%. Os resultados demonstraram que nas condições experimentais utilizadas, o ácido fítico não foi capaz de alterar o valor nutritivo da caseína. _______________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe recent increasing consumption of vegetal origin foods, in order to obtain protein or fiber sources with low fat, has led to the presence of various amounts of phytic acid in the diet. The phytic acid has a strong negative charge and is capable of interacting with divalent minerals, protein and starch, reducing their bioavailability. In the present study, increasing quantities of phytic acid were added to the purified diet AIN-93G, more specifically 0 (Control), 218, 436, 872 and 1744 mg/kg of diet, which correspond (except the control diet) to the concentration of 14.7mg of phytic of acid/g of raw bean, found in the common bean (Phaseolus vulgaris, cultivar. IAC-Carioca), representing a one to eightfold increase, respectively. Thirty-six weaning Wistar rats were fed, during an experimental period of ten days, the purified diet AIN-93G without phytic acid (Control) and the experimental diets containing the cited amounts of phytic acid per kg of diet (six rats per group). The Weight Gain, the Diet Efficiency Ratio and the Protein Quality Indexes Net Protein Ratio, Apparent Digestibility and True Digestibility were determined and showed no statistical difference (p>0.05). The mean values among the groups were: Weight Gain: 59.5 + 5.0g; Diet Efficiency Ratio: 0.39 + 0.01; Net Protein Ratio: 3.64 + 0.12; Apparent Digestibility: 92.7 + 1.1% and True Digestibility: 94.4 + 0.9%. Thus, the results showed that phytic acid did not affect the nutritive value of casein

    AS CONTRIBUIÇÕES DA ISO 26000

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    A ISO 26000 é a primeira norma internacional de Responsabilidade Social Empresarial. Teve o início doseu desenvolvimento em 2005, mas foi só em novembro de 2010 que foi publicada em Genebra-Suíça. A normafoi elaborada por meio de um processo que envolveu cerca de 450 especialistas de 99 países, liderados por umengenheiro brasileiro, Jorge Cajazeira. Esta norma foi criada para uso de qualquer tipo de organização nos setorespúblico e privado e sem fins lucrativos, independente do seu tamanho e da sua experiência com o tema responsabilidadesocial ou atividade. A norma internacional veio com a proposta de ser um guia para as organizações e nãocomo certificadora, tem sete princípios, e os temas principais do documento são direitos humanos, práticas de trabalho,meio ambiente, governança organizacional, práticas leais de operação, relacionamento com consumidores,envolvimento comunitário e desenvolvimento e possui um capítulo específico de orientação sobre como integrarresponsabilidade social nas organizações. O método de abordagem utilizado neste trabalho foi a prática de pesquisadocumental caracterizada pela pesquisa direto das fontes, realizada a partir de documentos

    Propriedades medicinais do óleo da Copaifera Langsdorfii: uma revisão integrativa da literatura / Medical properties of Copaifera Langsdorfii oil: an integrative literature review

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    O Brasil é o maior produtor de óleo extraído da Copaifera, uma das plantas medicinais mais estudadas do mundo, encontrada principalmente na região amazônica. Dentro desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo identificar, com base na literatura, as principais utilizações medicinais do óleo de copaíba, avaliar sua composição fitoquímica e possível toxicidade. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cujo seleção das literaturas foram nas bases de dados eletrônicas LILACS e MEDLINE, na biblioteca do SCIELO e em repositório de ensino superior. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos estudos foram: literaturas publicadas em português e inglês disponíveis na íntegra no período de 2011 a 04/2021; e exclusas literaturas pagas e duplicadas. Foram selecionados 34 estudos, distribuídos entre pesquisa em laboratórios 79,5% (27) e de revisão bibliográfica 20,5% (7), que comprovaram propriedades emolientes da copaíba quando utilizadas em curativos, cicatrizante de pele e mucosa, capacidade de penetração transcutânea (recurso viável para fisioterapia), anti-inflamatório, efeito bacteriostático, antimicrobiano em bactérias gram-positivas, o óleo-resina também mostrou-se eficaz como antifúngico e no combate a pragas. Portanto, foi possível notar consideráveis propriedades farmacologias presentes no óleo-resina da copaíba

    Multidisciplinary approach in breast cancer.

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    Breast cancer is the most common neoplasm among women. Worldwide, there will be about 2.1 million newly diagnosed female breast cancer cases in 2018, accounting for almost 1 in 4 cancer cases among women. The disease is the most frequently diagnosed cancer in the vast majority of the countries. The purpose of this article is to report the positive experience of a multidisciplinary team in the care of women with breast cancer and their family members. Our approach that is part of the Cancer Patient Support Center (CPSC) at the public health (IPSEMG) in Brazil has been developed taking into account a broader concept of health care. We value not only individual dimensions in patient care, but also common ones, we recognize the importance of dealing with non-biological aspects of the disease, such as socioeconomic, political and cultural facets and our service is focused on health promotion rather than merely on curative treatment. Among the advantages of our approach, we highlight the facilitated accessibility to health services, the patient-centered communication and shared decision making, and the strong bonds between health professionals, patients, and family members. As part of CPSC`s activities, we emphasize the services provided by ?Aconchego? (?Warmth?), that is our breast cancer support group at public health in Brazil
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