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Avaliação de parâmetros comportamentais, genotóxicos e de estresse oxidativo em camundongos suplementados com melatonina por diferentes tempos até o envelhecimento
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde.O processo de envelhecimento é um fenômeno multifatorial associado a diminuição das funções fisiológicas e celulares e propensão aumentada para várias doenças degenerativas. Evidências apontam forte relação entre o aumento de estresse oxidativo e o envelhecimento, e, portanto, o uso de antioxidantes pode contribuir para minimizar esse quadro. Estudos usando melatonina, um potente antioxidante natural, vêm ganhando destaque, uma vez que sua produção diminui com o avanço da idade. Nesse contexto o objetivo do presente estudo foi avaliar os parâmetros comportamentais, genotóxicos e de estresse oxidativo em camundongos suplementados com melatonina por diferentes tempos até o envelhecimento. Duzentos e quarenta camundongos swiss machos de 3 meses foram divididos em 8 grupos; controle e grupos que iniciaram o consumo de melatonina aos: 3, 6, 12 e 18 meses de vida, e permaneceram consumindo até completarem 21 meses de vida. Os grupos controle iniciaram o consumo de melatonina aos 3 e 12 meses até a morte natural. Os animais receberam água e/ou melatonina (2mg/L) durante os diferentes tempos de suplementação (livre acesso). Após 21 meses, os animais que não receberam a suplementação até a morte natural foram submetidos aos testes comportamentais, seguido da eutanásia para a dissecção das estruturas para posteriores análises genotóxicas e bioquímicas. No teste de campo aberto, todos os animais apresentaram atividade exploratória na sessão treino. Na sessão teste, os animais que receberam melatonina desde os 6 e 12 meses, apresentaram diminuição no número de cruzamentos em relação à sessão treino, porém, em relação aos levantamentos, os grupos que receberam melatonina desde os 3 e 12 meses apresentaram diminuição, em relação à sessão treino. No teste de suspensão pela cauda, a melatonina apresentou efeito antidepressivo, reduzindo a imobilidade dos animais. Em relação a instabilidade genômica, a melatonina, na dose testada independentemente da idade de início, foi efetiva em auxiliar na redução de danos ocasionados pelo envelhecimento, apresentando atividade antigenotóxica e antimutagênica. Além disso, o grupo que recebeu melatonina por 18 meses apresentou elevados níveis das enzimas responsáveis pelo sistema de reparo no DNA (APE1 e OGG1), e das responsáveis pelo sistema oxidativo (HO-1 e NQO1); redução dos níveis de 4-HNE e NLRP3, geradas através da oxidação de lipídeos e inflamação respectivamente. Em conclusão, os resultados do presente estudo revelam que a melatonina apresenta um eficiente mecanismo antioxidante auxiliando na modulação de alterações comportamentais, genéticas e fisiológicas decorrentes do envelhecimento
Uso de planta alimentícia não convencional (PANC) na gastronomia e suas propriedades nutricionais: Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.)
Dentre os alimentos de origem vegetal, encontram-se as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). O termo PANC foi criado em 2008 e refere-se a todas as plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo elas espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não estão incluídas em nosso cardápio cotidiano, como por exemplo, a ora-pro-nóbis. O objetivo deste trabalho é descrever os achados sobre as propriedades nutricionais e a utilização do ora-pro-nóbis na alimentação humana, bem como o seu uso na gastronomia. Para isto, realizou-se uma revisão bibliográfica exploratória de artigos científicos indexados nas bases de dados científicos SciELO e PubMed. O presente trabalho traz evidências de que as PANCs possuem alto valor nutricional e podem proporcionar diversos benefícios a saúde da população. A Ora-pro-nóbis, em especial, possui propriedades nutricionais benéficas para ao ser humano, incluindo um alto teor de proteína, fibras e compostos bioativos. Além disso, observou-se que o uso do ora-pro-nóbis na gastronomia através das folhas e farinha favorece a saúde dos seus consumidores devido às suas propriedades nutricionais, principalmente por ser uma PANC e possuir fácil acesso a população. A mesma pode ser utilizada em pães, bolos, massas e carnes
Avaliação do potencial antigenotóxico do suco de Aloe Vera (Aloe Barbadensis, Miller) em camundongos
Como alimento funcional, o consumo do suco de Aloe vera (Aloe barbadensis, Miller) está crescendo consideravelmente devido ao seu potencial antioxidante, entretanto, não houve uma adequada avaliação desta planta para possíveis efeitos adversos ou de proteção em relação aos danos ao DNA. Este trabalho teve como objetivo avaliar, in vivo, o efeito do suco comercial de Aloe vera (Olivos Alimentos Funcionais) sobre a genotoxicidade do agente mutagênico MMS em camundongos CF-1 utilizando o Ensaio Cometa. Os animais foram divididos em 12 grupos com 6 animais cada, Os grupos foram: Grupo 1 e 2 (controles negativos receberam água e veículo, o grupo 3, 4 e 5, as diferentes doses de suco, os grupos 6, 7, 8 (pré-tratamento) receberam inicialmente o suco, em diferentes doses e 24 horas após receberam MMS por via intraperitoneal (40mg/kg), e os grupos 9, 10 e 11 (pós-tratamento) receberam inicialmente o MMS e 24 horas após receber o suco em doses diferentes, grupo de 12 receberam apenas o agente alquilante MMS. As coletas de sangue foram feitas 24 horas após o último tratamento. Os resultados demonstraram que o suco em todas as sua doses não foi genotóxico, e que nas doses de 360 mg/kg e 730 mg/kg do pós tratamento, reduziram os danos causados pelo MMS em 40,45% e 73,0% respectivamente, indicando uma ação de reparação no DNA
Elemental composition of vegetables cultivated over coal-mining waste
We assessed elemental composition of the liver in mice subjected to one-time or chronic consumption of the juice of vegetables cultivated in a vegetable garden built over deposits of coal waste. Lactuca sativa L. (lettuce), Beta vulgaris L. (beet), Brassica oleracea L. var. italica (broccoli) and Brassica oleracea L. var. acephala (kale) were collected from the coal-mining area and from a certified organic farm (control). Elemental composition was analyzed by particle-induced X-ray emission (PIXE) method. Concentrations of Mg, S, and Ca of mice subjected to one-time consumption of broccoli and concentrations of these same elements plus Si of mice receiving kale were higher in the coal-mining area. Concentrations of P, K, and Cu were increase after chronic consumption of lettuce from the coal-mining area, whereas the levels of Si, P, K, Fe, and Zn were higher in the group consuming kale from the coal-mining area. Our data suggests that people consuming vegetables grown over coal wastes may ingest significant amounts of chemical elements that pose a risk to health, since these plants contain both essential and toxic metals in a wide range of concentrations, which can do more harm than good
Resumos em andamento - Genética
Resumos em andamento - Genétic
Resumos em andamento - Valorização de Resíduos
Resumos em andamento - Valorização de Resíduo
Resumos em andamento - Valorização de Resíduos
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Brazil nut prevents oxidative DNA damage in type 2 diabetes patients
The Brazil nut (Bertholletia excelsa, H.B.K.) originating from the Amazon region is one of the richest known sources of selenium (Se), a micronutrient that is essential and required for optimal physiological functioning. This mineral presents several health benefits, including improvement of the redox cellular status and maintenance of genomic stability. Knowing that type 2 diabetes mellitus (T2D) is strongly linked to oxidative stress and consequently DNA damage, the aim of this study was to assess the ex vivo antioxidative effects of Se through Brazil nut consumption and its potential in preventing oxidative DNA damage induced by H2O2. In order to accomplish this, the Comet assay (single-cell gel electrophoresis) was used to measure DNA damage in peripheral blood cells harvested before and after supplementation with Brazil nut. Comet assay was also applied ex vivo to measure the potential of Se to prevent oxidative damage to DNA induced by H2O2 in blood of type 2 diabetes patients collected before and after six months of supplementation with Brazil nut. We found that supplementation with Brazil nuts significantly increased serum Se levels. Furthermore, we observed a significant increase in fasting blood glucose after six months of consuming Brazil nuts; however, no significant effect was observed on the levels of glycated hemoglobin. Finally, we noticed that the cells were more resistant to H2O2-induced DNA damage after six months of supplementation with Brazil nut. Thus, consumption of Brazil nuts could decrease oxidative DNA damage in T2D patients, probably through the antioxidative effects of Se.This work was supported by the Santa Catarina State Research and
Innovation Support Foundation (FAPESC, Brazil) under Grant number
ACA2017031000023; Coordination for the Improvement of Higher
Education Personnel (CAPES, Brazil) under Grant number 2794/2014;
National Council of Technological and Scientific Development (CNPq,
Brazil) under Grant number 407261/2016–8; and Graduate Program in
Health Sciences (PPGCS) of the University of Southern Santa Catarina
(UNESC, Brazil).info:eu-repo/semantics/publishedVersio