26 research outputs found

    Teaching of African history : methodologies and myths – the case study of queen Nzinga Mbandi

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    Este artigo é uma tentativa de apresentar o percurso bibliográfico das muitas interpretações sobre a figura da rainha Nzinga, desde as primeiras imagens descritas na sua época até hoje. A intenção é captar os momentos das múltiplas representações, tanto nas formas especulativas como uma figura diabólica, ou nas intenções dos usos da figura da rainha mbundu enquanto reforço das construções de identidades. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACTThis article is an attempt to present the bibliographical passage of many interpretations about the figure of the queen Nzinga, since the first described images at her time until today. The objective is to catch the moments of the multiple representations, as much in the speculative forms as a devilish figure, or in the intentions of the uses of the figure of the queen mbundu while reinforcement of the constructions of identities

    Redes e tramas no mundo da escravidão atlântica, na África Central Ocidental, século XVIII

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    The existing studies on the trade and traders from West Central Africa have privileged a socioeconomic approach on the merchants and neglected their role as the main actors for the rise of a specific political-cultural environment in Luanda. The identification of certain life trajectories among members of social groups in this region can bring a new perception on the logic of such slave society in the 1700s. Based on several documentary records I intend to open trails that can take us to the forms of sociability and the identities of the “elite” class from Luanda, not forgetting the change suffered during the course of time to the tensions of internal and external struggles in the region, as exemplified by the confrontation among groups of close relatives. Key words: West Central Africa, the Atlantic trade, relations of friendship, slave traders.Os trabalhos existentes sobre o comércio e os comerciantes para a região da África Central Ocidental têm privilegiado a abordagem socioeconômica sobre os mercadores e negligenciado seu papel de atores principais na formação de um especifico espaço político-cultural em Luanda. A identificação de certas trajetórias de vida, dentre os membros dos grupos sociais nesta região, pode trazer uma nova percepção da lógica desse tipo de sociedade escravista no setecentos. Com base em variados registros documentais pretendo abrir trilhas que possam levar as formas de sociabilidade e as identidades dos grupos integrantes das “elites” luandenses, sem se esquecer da mudança operada, no curso desse tempo, nas tensões das lutas internas e externas presente na região e exemplificadas nos confrontos entre os grupos de parentes. Palavras-chave: África Central Ocidental, comércio Atlântico, relações de amizade, comércio de escravos

    Redes e tramas no mundo da escravidão atlântica, na África Central Ocidental, século XVIII

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    The existing studies on the trade and traders from West Central Africa have privileged a socioeconomic approach on the merchants and neglected their role as the main actors for the rise of a specific political-cultural environment in Luanda. The identification of certain life trajectories among members of social groups in this region can bring a new perception on the logic of such slave society in the 1700s. Based on several documentary records I intend to open trails that can take us to the forms of sociability and the identities of the “elite” class from Luanda, not forgetting the change suffered during the course of time to the tensions of internal and external struggles in the region, as exemplified by the confrontation among groups of close relatives. Key words: West Central Africa, the Atlantic trade, relations of friendship, slave traders.Os trabalhos existentes sobre o comércio e os comerciantes para a região da África Central Ocidental têm privilegiado a abordagem socioeconômica sobre os mercadores e negligenciado seu papel de atores principais na formação de um especifico espaço político-cultural em Luanda. A identificação de certas trajetórias de vida, dentre os membros dos grupos sociais nesta região, pode trazer uma nova percepção da lógica desse tipo de sociedade escravista no setecentos. Com base em variados registros documentais pretendo abrir trilhas que possam levar as formas de sociabilidade e as identidades dos grupos integrantes das “elites” luandenses, sem se esquecer da mudança operada, no curso desse tempo, nas tensões das lutas internas e externas presente na região e exemplificadas nos confrontos entre os grupos de parentes. Palavras-chave: África Central Ocidental, comércio Atlântico, relações de amizade, comércio de escravos

    Do socialismo africano à globalização: o caso de São Tomé e Príncipe

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    O Brasil colônia no acervo do arquivo histórico nacional de Angola

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    O litoral angolano até as vésperas da independência do Brasil

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    O texto trata da s relações Brasil e Angola ao longo de quase três séculos. Analisa a construção da s conexões criadas a partir do tráfico Atlântico de escravos e dos muitos intercâmbios, que foram além do comércio de pessoas incluindo coisas e idéias. Abre uma série de temáticas com possibilidades de estudos ainda a serem feitos sobre essa s relações atlânticas. Nesse sentido, o artigo mostra a s oportunidades de construir uma narrativa partir de novos atores históricos, como por exemplo, do ângulo da população que fez a travessia força da, tanto brancos como negros. As viagens da s plantas e da s doenças também poderiam ser outras vertentes no estudo da s relações desse s dois litorais. O texto, na verdade, assinala os momentos históricos fundamentais na construção de uma cultura especifica litorânea

    Apresentação

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    Apresentaçã

    A diáspora feminina: degredadas para Angola no século XIX (1865-1898)

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    Angola foi a terra do degredo para portugueses, brasileiros, italianos, espanhóis, chineses, indianos e africanos. No século XVII, a Câmara Municipal de Luanda, responsável pelo registro de todos os degredados que chegavam, reivindicava da Coroa o direito de enviar os condenados para o interior de Angola e que proibissem que ocupassem cargos oficiais. Isso mesmo. Na falta de funcionários para exercer funçõesadministrativas, lá estavam eles sendo aproveitados

    Inquisição, degredo e mestiçagem em Angola no século XVIII

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    É importante assinalar a questão contraditória nos chamados primeiros contactos desses povos litorâneos e na chegada desse «outro», que vem do exterior, como provocador de um deslocamento cultural.[…]Desde o início da chegada dos europeus ao litoral da África Central Ocidental, foram enviados degredados para a região de Angola. Já nos primórdios do século XVII, um marinheiro inglês que sofreu um naufrágio na costa angolana, fez referência a três ciganos e sete portugueses que estariam cumprindo penas de degredo em Angola
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