458 research outputs found
To understand the work of Ivor Goodson
Publicação pedagógic
Avaliação externa das escolas : teorias e modelos
In his search related to the making up of a theory of the field of evaluation, Sobrinho refers to multi-faceted references and complexity as central elements, not only because evaluation is a “field whose domain is disputed by various disciplines and social practices of distinct academic, political and social institutions” but also evaluation is a “social phenomenon,” which can be seen to include “actions, attitudes and values of individuals from diverse backgrounds.”
If these words of a renowned author in the field of evaluation serve to characterize evaluation as a complex social activity, on the other hand, they also validate this theoretical incursion of mine into institutional evaluation, because evaluation of a school is an activity that requires specialist knowledge of Curricular Theory and Development. Above all, if this epistemological field would be considered as an interdisciplinary study of educational experience, where the common thinking and in an update of Schwab, are the context (political, social, cultural, economic and ideological), the actors (students, teachers, parents and educational guardians, local authorities, publishing houses, trade unions, etc.) and knowledge.
One is dealing with a markedly curricular vision that I intend to include in this contribution not forgetting my situation as a teacher of Theory and Models of Evaluation in the University of Minho but also my experience acquired as an external evaluator of the model, which is at the centre of this article.
My inclusion in the process of the external evaluation of schools or groups of schools, later designated by schools in the role of external specialist, does not compromise me in terms of a critical epistemological analysis, in so far as I assume a position of distance in this academic world, even that my exhaustive knowledge of the object under analysis (the school) enables me to reconcile judgements that are based on experience and with value judgements.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT
Avaliação das aprendizagens: políticas formativas e práticas sumativas
Sustento neste texto que persistem, na avaliação das aprendizagens, referenciadas a partir da análise de normativos e práticas curriculares, políticas tendencialmente formativas e práticas predominantemente sumativas. Esta argumentação baseia-se na interligação dos contextos de decisão do processo de desenvolvimento curricular, em que a avaliação das aprendizagens não obedece a uma lógica formal, nem tão pouco a uma lógica informal, na medida em que é legitimada, desde o contexto político-administrativo até aos contextos de gestão e realização, como uma prática complexa, para a qual concorrem fatores socioeconómicos, políticos, institucionais e pessoais.
Se bem que as políticas educativas estejam internacionalmente dominadas, nas últimas décadas, por uma cultura de avaliação, ideológica e administrativamente relacionada com a prestação de contas (“accountability”), na realidade, há um reconhecimento generalizado, sustentado por estudos empíricos e relatórios, de que a qualidade e o sucesso dependem de variáveis de processo, não só ligadas à motivação, mas sobretudo à componente formativa da avaliação. Deste modo, políticas e práticas de avaliação formam uma síntese de conflitos discursivos e procedimentais, em que existe, por um lado, a identificação de princípios concordantes com uma função de melhoria e, por outro, a materialização de ações enquadradas por uma função de certificação. No contexto dos ensinos básico e secundário, a avaliação das aprendizagens oscila entre as componentes formativa e sumativa, como se estas fossem dois extremos isolados entre si e entre as quais não existe uma relação direta ao nível da instrumentação que é utilizada pelos professores, mantendo-se a diferença que existe, de uma forma mais ou menos acentuada, entre o que é expetável e o que é concretizado. São desenvolvidos três pontos:1) políticas tendencialmente formativas; 2) Práticas preponderantemente sumativas; 3) entre o desejado e o realizado
Avaliação da aprendizagem
[Excerto] Introdução: Os resultados escolares dos alunos é um dos campos mais problemáticos do sistema educativo, tornando-se na face visível de um complexo edifício em permanente construção valorativa, através da recolha formal e informal de dados, com vista a uma tomada de decisão (Pacheco & Zabalza, 1995).
A avaliação pressupõe, deste modo, a existência de diversos jogos com lógicas diferentes (Hadji, 1994): de ajuda à aprendizagem na turma; de intercâmbio conflitual no diálogo social entre professor/aluno/encarregado de educação; de orientação na articulação escola/sociedade.
É na análise destes jogos que procuraremos discutir a avaliação dos alunos dos ensinos básico e secundário, sobretudo quando é perspectivada nos seguintes aspectos: decisão subjectiva, processo objectivo, procedimentos, parâmetros, articulação escola/sociedade, atitude formadora e controlo curricular. [...
Currículo, aprendizagem e avaliação. Uma abordagem face à agenda globalizada
Como refere Apple (2009), a globalização é um termo deslizante que tem uma multiplicidade de significados, de acordo com os contextos e seus actores, não podendo significar a homogeneidade e uniformização. Por isso, falar de currículo, de aprendizagem ao longo da vida e de avaliação como um tema vinculado às políticas de educação e formação, em termos de arquitectura teórica e prática da formação, é entrar num terreno extremamente dissentâneo, mais ainda quando sobre ele são projectados olhares marcadamente disciplinares. É neste sentido que são abordados os conceitos de curículo, aprendizagem e avalliação, referindo-se que são muitas as posições que fundamentam a análise das actuais políticas sobre educação e formação, enquadradas por agendas mundiais, sem que isso signifique a aceitação genérica da uniformização e a rejeição da diversidade, sobretudo quando o currículo, a aprendizagem e a avaliação sao questionados pela vertente pessoal. O texto do artigo distribui-se por 4 pontos: no primeiro, faz uma abordagem integrada dos conceitos de currículo, aprendizagem ao longo da vida e avaliação, que fundamentam a análise mais geral; no segundo, terceito e quarto analisam-se e problematizam-se respectivamente cada um dos conceitos.(undefined
Ciências da Educação e investigação: o pesadelo que é o presente
No momento em que as Ciências da Educação têm sido questionadas nos mais diversos fóruns, principalmente nos que se referem a espaços liberais e conservadores, produtores de perspectivas pragmáticas no modo de encarar a educação, o presente torna-se num pesadelo , cuja origem está fora do campo, pois outros modelos são impostos à educação e investigação, embora seja imperativo olhar criticamente para o interior das Ciências da Educação.
Para isso, e enunciando os pontos principais deste texto, torna-se necessário i) analisar o financiamento da investigação no quadro das políticas internacionais de inovação e pesquisa, ii) discutir critérios de avaliação da investigação, iii) reflectir sobre procedimentos e resultados da avaliação externa das Unidades I&D e, por último, iv) encontrar possíveis causas para o pesadelo que é o presente quando se fala em Ciências da Educação e investigação.
Argumenta-se que o rumo da investigação em educação, tal como tem sido avaliada e financiada, pode ser perspectivada pelo regresso a padrões já definidos nas últimas décadas. Trata-se da afirmação de uma investigação produtivista, isto é, um processo que se faz mediante a aplicação de um modelo aparentemente técnico em termos de avaliação, valorizando essencialmente indicadores quantitativos. Por último, aborda-se a investigação em educação, recorrendo a autores portugueses que mais têm identificado possíveis fragilidades.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT
Currículo e inclusão escolar: (in)variantes educacionais e curriculares
Neste artigo aborda-se a inclusão partir de (in)variantes educacionais e curriculares tendo como objeto de
problematização não só a discussão de termos, que são usados de forma geral na escola e em documentos
internacionais e nacionais, as políticas curriculares, os processos com influência na organização, bem como a tipologia de alunos no contexto escolar. Argumenta-se que o currículo é profundamente desigual, sobretudo
devido à sua organização, com tendência para a uniformização e estandardização, pelo que a discriminação é
intrínseca às escolas, não podendo ser afastados os fatores socioeconómicos. A inclusão educativa é, pela sua
natureza de percursos, uma questão curricular que tem de ser repensada a partir de invariantes educacionais,
existentes nas práticas escolares, com o reconhecimento de que a diversidade é um dos princípios
fundamentais do desenvolvimento do currículo.In this article we discuss the inclusion from (in) educational and curricular variants having as problematic
object the discussion of terms, that are used in general at school and at national and international documents,
the curriculum policies, the processes with influence on the organization, as well as the type of students in the
school context. It is argued that the curriculum is profoundly unequal, mainly due to its organization, with a
trend towards homogenization and standardization, so that discrimination is intrinsic to schools and cannot be removed socio-economic factors. The educational inclusion is by its nature paths, a curricular issue that has to be rethought from educational invariants, presents in school practices, recognizing that diversity is one of the fundamental principles of curriculum development
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