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    Biomarcadores histológicos em brânquias e fígados de Sciades herzbergii (Bloch, 1794) em uma área portuária e em uma de proteção ambiental – MA, Brasil / Histological biomarkers in Sciades herzbergii (Bloch, 1794) gills and livers in a port area and an environmental protection area - MA, Brazil

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    Atividades portuárias são importantes economicamente, mas são consideradas fontes de substâncias tóxicas devido à presença de poluentes capazes de afetar negativamente os organismos dos ecossistemas aquáticos. Peixes se mostram sensíveis aos poluentes, podendo apresentar respostas como alterações morfológicas, bioquímicas e histológicas, conhecidas como biomarcadores. analisar biomarcadores histológicos (alterações hepáticas e branquiais) no bagre estuarino Sciades herzbergii (Bloch, 1794), contribuindo com informações científicas sobre a situação ambiental da região portuária e de uma área de proteção ambiental de São Luís - MA. Vinte espécimes foram coletados no período de estiagem, em marés de quadratura, utilizando-se armadilhas de pesca fixas, conhecidas como tapagem. Os peixes foram coletados, acondicionados e seus órgãos fixados em formol e submetidos ao procedimento histológico padrão. Foram realizados cortes transversais que passaram pelo processo de coloração, para montagem em lâminas para fins histológicos. Foram ainda obtidos dados abióticos da água e de morfometria dos peixes. As principais alterações branquiais encontradas em ambas as regiões foram: deslocamento do epitélio, com 35% (A1) e 39,53% (A2), e fusão das lamelas secundárias, com 16,66% (A1) e 30,23% (A2). Quanto ao fígado, as alterações mais observadas em ambas as regiões foram os centros de melanomacrófagos, correspondentes a 41,21% (A1) e 36,58% (A2), degeneração tecidual mais frequente em A1 com 19,50% e vacuolização bastante presente em A2, com 17,07%.  Biomarcadores branquiais foram mais presentes nos peixes em Porto Grande e alterações hepáticas foram mais frequentes nos bagres na Ilha dos Caranguejos. A partir do somatório estatístico de biomarcadores em brânquias e fígado de cada organismo, os peixes da região do Porto apresentaram um maior número de alterações. Todavia, como os organismos da região de Proteção Ambiental também demonstraram alterações severas conforme os índices de Bernet, é possível inferir que ambas as regiões estudadas estão impactadas e influenciando nas respostas histológicas dos peixes analisados

    Hipertensão arterial primeiro passo:: prevenção

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    A detecção precoce e o tratamento contínuo da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) são as medidas prioritárias que devem ser adotadas para reduzir a mortalidade causada pelas doenças cardiovasculares. A ocorrência de fatores de risco em jovens universitários e a importância da aferição da pressão arterial (PA) no controle da HAS foi o foco do nosso trabalho. O peso e a estatura dos voluntários foram verificados para posterior análise do Índice de Massa Corporal (IMC). Realizamos um estudo com abordagem qualitativa entre Agosto de 2012 e Julho de 2014 em 250 voluntários. Obteve-se valores de PA ótima e normal na maioria dos estudantes. Em contrapartida, 21.2 % dos voluntários apresentaram PA Limítrofe ou grau - 1 de hipertensão. Fazendo a relação entre IMC e PA, muitos são jovens com PA e IMC elevados. Portanto, identificamos que cada vez mais cedo a sociedade vem desencadeando enfermidades hipertensivas, sendo a prevenção o primeiro passo no sentido de evitar situações prejudiciais para a saúde

    LESÕES HISTOPATOLÓGICAS COMO BIOMARCADORES DE CONTAMINAÇÃO AQUÁTICA EM Oreochromis niloticus (OSTEICHTHYES, CICHLIDAE) DE UMA ÁREA PROTEGIDA NO MARANHÃO

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    Vários estudos mostram que as alterações histopatológicas são excelentes ferramentas para avaliar e monitorar a saúde dos peixes e o nível de impacto nos ecossistemas aquáticos. Neste trabalho objetivou-se comparar lesões branquiais e hepáticas em tilápia (Oreochromis niloticus) de lagoas de cultivo e de rios de uma área protegida localizada em São Luís, Maranhão. Exemplares foram amostrados em uma lagoa de policultivo e no Rio Ambude com auxílio de tarrafas. A biometria dos peixes foi registrada em laboratório com o ictiômetro. Brânquias e fígados de cada espécime foram fixadas em formol a 10% e mantidos em álcool a 70% até a execução da histologia. Cortes de aproximadamente 5µm de espessura foram realizados e as lâminas obtidas coradas em hematoxilina e eosina, em que atribuiu-se uma escala de acordo com a severidade da lesão, segunda a análise por microscopia de luz. Os tipos de lesões histopatológicas identificados foram agrupados através da análise de Bray-Curtis, por similaridade das observaçoes dos peixes obtidos dos dois sistemas aquáticos avaliados. As lesões histopatológicas indicaram que os peixes do rio e da lagoa de cultivo encontraram-se sob diferentes níveis de estresse ambiental. O órgão que apresentou lesões mais severas (irreversíveis) e de maior similaridade foi o fígado, indicando estresse crônico nos peixes da lagoa de cultivo. Portanto, a espécie analisada apresentou respostas biológicas que podem ser agrupadas de acordo com sua severidade e que podem ser usadas como biomarcadores importantes para o monitoramento dos ambientes aquáticos de áreas consideradas protegidas

    Hipertensão arterial primeiro passo: prevenção

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    A detecção precoce e o tratamento contínuo da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) são as medidas prioritárias que devem ser adotadas para reduzir a mortalidade causada pelas doenças cardiovasculares. A ocorrência de fatores de risco em jovens universitários e a importância da aferição da pressão arterial (PA) no controle da HAS foi o foco do nosso trabalho. O peso e a estatura dos voluntários foram verificados para posterior análise do Índice de Massa Corporal (IMC). Realizamos um estudo com abordagem qualitativa entre Agosto de 2012 e Julho de 2014 em 250 voluntários. Obteve-se valores de PA ótima e normal na maioria dos estudantes. Em contrapartida, 21.2 % dos voluntários apresentaram PA Limítrofe ou grau - 1 de hipertensão. Fazendo a relação entre IMC e PA, muitos são jovens com PA e IMC elevados. Portanto, identificamos que cada vez mais cedo a sociedade vem desencadeando enfermidades hipertensivas, sendo a prevenção o primeiro passo no sentido de evitar situações prejudiciais para a saúde

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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